Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE UNIGRANRIO Nayara Paraizo 1010396 4 5 Nova Iguaçu, 2022 2 ATIVIDADE 1 – UNIDADE 5 O poder escolhido é o Poder de Competência. Este poder origina-se da atribuição de perícia, habilidade e conhecimento ao agente influenciador (SOMECH; DRACH-ZAHAVY, 2002). Este poder está relacionado a experiência e conhecimento do colaborador, e nesse sentido, a empresa também tende a ganhar com atividades técnicas e atividades dedicadas. Os líderes com tal poder buscam equipes colaborativas e empreendedoras capazes de criar, coletar, organizar, transferir e compartilhar informações e conhecimentos estratégicos que podem servir para a tomada de decisões (DE ANGELIS, 2010). Concorda-se que quando os superiores utilizam de uma estratégia branda e racional (usada com mais frequência) possui relação positiva ao desempenho quando comparado à utilização de uma estratégia dura, ou seja, há impacto no comprometimento, na confiança e na resistência do empregado em novas estratégias e ações. Considerando um exemplo de aplicação prática no trabalho público, conforme Pereira (1996), o exercício do especialista em cargos generalistas tem reduzido exercício do poder através da base do conhecimento. Algumas características das organizações públicas (que organizações privadas também compartilham) como a burocracia, o paternalismo, autoritarismo centralizado, a descontinuidade, entre outras, interferem no modo como as pessoas atuam nessas organizações. Por sua vez, dada a aplicação da gestão do conhecimento na administração pública, houve um crescimento ou incentivo para o desenvolvimento de líderes que buscam melhorar os processos de trabalho de forma empreendedora e colaborativa, que visão a inovação e atendimento ao mercado dado as mudanças rápidas do mercado. Por fim, em relação as táticas de influência aplicadas no setor exemplificado, percebe-se a tática de coalizão, no qual busca-se conseguir o apoio de outras pessoas na organização por meio da construção de alianças para dar respaldo ao pedido. Ademais, percebe-se também a influência da legitimidade, uma vez que se baseia na solicitação da autoridade da posição exercida ou no fato de que ela está de acordo com as políticas ou regras da organização. Isso se deve ao fator de que a competência está ligada às funções atribuídas às capacidades técnicas e conhecimento, cujas pessoas possuem possibilidade igualitária de competição. 3 ATIVIDADE 2 – UNIDADE 6 A comunicação organizacional é um processo de gestão operacional no qual as informações sobre políticas, procedimentos e ações em várias áreas organizacionais são transmitidas (García-Carbonell et al., 2016). É um sistema complexo, formado por pessoas, processos, fluxos, redes, barreiras, meios, instrumentos e níveis de comunicação. Considerando a proposta de duas estratégias que um gestor (emissor) pode fazer uso para verificar a eficácia da comunicação para os funcionários (receptores) e envolve interação, escolhi: • Reunião semanal, envolve os gestores de área, gerentes e toda a liderança da empresa. Nestas reuniões ocorrem a apresentação de novos projetos, programas e são divulgados posicionamentos da companhia. Bem como são avaliadas as situações dos projetos atuais e debatidos ações de emergência, problemas, soluções e boas práticas • Comunicação de caráter informacional, por exemplo os painéis e banners expostos na organização. Nesta situação, as ferramentas não permitem um processo de interação, ou seja, não se configuram efetivamente como um canal de diálogo, mas sim como canais de informação. Nesta situação prevalece o fluxo descendente da comunicação, com as informações se originando nos altos escalões diretivos e sendo transmitida aos funcionários por meio de canais clássicos, como boletins ou jornais de empresa. Outro meio de comunicação relevante para a execução das tarefas de rotina é o WhatsApp. Kunsch (2018) relata que as mídias sociais devem ser percebidas pelas organizações como um importante elo entre os indivíduos, é um processo social básico, um fenômeno de interesse de todos e não apenas para transmissão de informações. ATIVIDADE 3 – UNIDADE 7 Considerando a conceituação de Robbins e as características que capturam a essência da cultura (inovação, atenção a detalhes, orientação a resultados, foco na pessoa, entre outros), bem como “a cultura organizacional serve para definir as fronteiras de uma organização – cria distinção entre uma organização e as outras, ajudando a definir sua da missão e seu papel em relação ao meio ambiente” (MOTTA, 4 2022), os valores devem sim influenciar o comportamento dos seus colaboradores. Porém, é necessário ter atenção para que as disfunções (criar padrões, resistência a mudança, ausência de coesão, entre outros) não atrapalhem os benefícios da cultura construída pela organização. Destaca-se que os seres humanos são diferentes e possuem sua individualidade, que vai além da capacidade de executar tarefas, está nas atitudes, na motivação, na inspiração e consequentemente há influência no comportamento. Nesse sentido, quando os funcionários são valorizados e respeitados, se sentem mais envolvidos e são mais compromissados com a organização, porque se sentem parte da empresa (SOUZA, 2016). Consequentemente, conforme o autor supracitado, é primordial o gestor valorizar o seu empregado, enfatizando que ele faz parte do crescimento e do sucesso da organização. Nesse sentido, os valores individuais alinham-se aos valores organizacionais. Quanto maior essa equiparação, maior será o comprometimento, a responsabilidade, a confiança, o respeito e a sinergia de todos os colaboradores da organização. Quando tal situação não acontece ou não compatíveis aos comportamentos esperados, é interessante incluir estratégias para modificar os valores de forma a atingir os objetivos de crescimento pessoal/profissional e que a organização mantenha sua sustentabilidade econômica. ATIVIDADE 4 – UNIDADE 8 O mercado está em constantes mudanças, especialmente com novas tecnologias, sendo necessário se adaptar para atender as novas demandas e melhorar a gestão da organização para atender a este cenário competitivo, (VERČIČ; ŠPOLJARIĆ, 2020), aberto, multicultural, exposto a diferentes políticas e situações econômicas diversas. A exemplo da pandemia de COVID-19 que gerou diversas mudanças de comportamento e a necessidade de intervenção dos Governos para minimizar a 5 propagação da doença por meio de restrições de mobilidade e novas regras impostas aos setores produtivos (OCDE, 2020), demonstra fortemente a importância de mudanças. Nesta situação, a pandemia pegou prestadores de serviços e setores industriais, em geral, totalmente despreparados, agravando os desafios de gestão (CARNEVALE; HATAK, 2020), competitividade e sustentabilidade financeira. Continuando com o exemplo da pandemia, as mudanças relacionadas ao distanciamento social ocasionaram um aumento significativo do uso da internet para o trabalho remoto, uso de tecnologias educacionais, telemedicina, interação social, conferências, vendas on-line, entre outros. Outra frente de mercado com constante atualização e tecnologia de ponta é a indústria automotiva, por exemplo, crescimento das tecnologias em baterias, células de combustível e hidrogênio, tecnologia para veículos autônomos, simulação computacional e segurança veicular para veículos inteligentes; destaca-se também a necessidade de descarbonização do setor de transportes e novas combustíveis para emissão zero carbono (DWIVEDI et al., 2020). Voltando-se para as pessoas, habilidades soft skills e novas formas de interaçãoe comunicação. Portanto, deve atentar aos eventos que marcam mudanças significativas e transformações no mercado, sendo necessário constante vigilância das situações externas que afetam as ações internas da organização. 6 Referências DE ANGELIS, C.T. A importância do poder especialista para o empreendedorismo na Administração Pública. Revista Gestão & Tecnologia, v. 10, n. 1, p. 1-14, 2010. DWIVEDI, Y. K.; HUGHES, D. L.; COOMBS, C.; CONSTANTIOU, I. et al. Impact of COVID-19 pandemic on information management research and practice: Transforming education, work and life. International Journal of Information Management, v.102211, 2020. GARCÍA-CARBONELL, N.; MARTIN-ALCAZAR, F.; SANCHEZ-GARDEY, G. The views of Spanish HR managers on the role of internal communication in translating HR strategies into HRM systems. European Management Journal, v.34, n.3, p.269- 281, 2016. KUNSCH, M. M. K. A comunicação estratégica nas organizações contemporâneas. Media & Jornalismo, v.18, n.33, p.13-24, 2018. MOTTA, S. Cultura Organizacional. 1º Edição, Afya, 2022. PEREIRA, L.C.B. Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, v. 47, n. 1, p. 07-40, 1996. 7 SOMECH, A.; DRACH-ZAHAVY, A. Relative power and influence strategy: the effects on agent/target organizational power on superiors' choices of influence strategies. Journal of Organizational Behavior, v.23, n.2, p.167-179, Mar. 2002. SOUZA, H. P. R. T. A importância de valorizar os colaboradores no ambiente organizacional. In: XII Congresso nacional de Excelência em Gestão. 2016. VERČIČ, A. T.; ŠPOLJARIĆ, A. Managing internal communication: How the choice of channels affects internal communication satisfaction. Public Relations Review, 101926, 2020. 8 9 10