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Estudo Dirigido - Processos Discretos da Produção Questão 1 a) Movimento de corte: É o movimento realizado entre peça e aresta, produzindo uma única retirada de cavaco. b) Movimento de avanço: Ocorre entre a peça e a aresta de corte, causando retirada contínua do cavaco. c) Movimento efetivo de corte: Resultante dos movimentos anteriores, ocorridos ao mesmo tempo. Questão 2 Questão 3 a) Profundidade ou largura de usinagem: é a relação de profundidade e penetração da ferramenta em relação a peça. b) Penetração de trabalho: é a grandeza que correlaciona a penetração da ferramenta peça com relação a peça medida no plano de trabalho e perpendicular a direção do avanço a penetração do trabalho tem importância predominante no fresamento e retificação plana. c) Ângulo de posição da ferramenta: ângulo entre o plano de corte e o plano de trabalho, medido no plano de referência sendo sempre positivo. d) Largura de corte: é a largura calculada da seção transversal de corte a ser retirada, medida na superfície em usinagem principal, na direção perpendicular à direção de Corte. Para ferramentas de corte com aresta retilínea e sem raio de ponta, tem-se: b =ap/senχr. e) Espessura de corte: é a espessura calculada da seção transversal de corte a ser retirada, medida normalmente à superfície em usinagem principal e segundo a direção perpendicular à direção de corte, tem-se: h=f.senχr. Questão 4 a) Cunha de corte: Cunha formada pelas superfícies de saída e de folga da ferramenta. b) Superfície de saída: superfície sobre a qual o cavaco é formado e sobre a qual o cavaco escoa durante a sua saída da região de trabalho de usinagem. c) Superfície principal de folga: são as superfícies da ferramenta que se defrontam com as superfícies em usinagem (peça). d) Superfície secundária de folga: são as superfícies da ferramenta que se defrontam com as superfícies em usinagem (peça). e) Ponta de corte: região da cunha cortante formada pela intersecção das arestas principal e secundária de corte f) Plano de referência da ferramenta: é o plano que passa pelo ponto de corte e é perpendicular à direção de corte. g) Plano de corte da ferramenta: é o plano que passa pelo ponto de corte escolhido, é tangente á aresta de corte nesse ponto e é perpendicular ao plano de referência da ferramenta. h) Plano ortogonal da ferramenta: é o plano que passa pelo ponto de corte escolhido e é perpendicular aos planos de referência e de corte da ferramenta. Questão 5 a) Ângulo de posição da aresta secundária da ferramenta: ângulo entre o plano de corte secundário da ferramenta e o plano admitido de trabalho, medido no plano de referência da ferramenta, é sempre positivo e indica a posição da aresta secundária de corte. b) Ângulo de ponta da ferramenta: ângulo entre o plano principal de corte e o secundário de corte, medido no plano de referência da ferramenta. c) Ângulo de saída da ferramenta: ângulo entre a superfície de saída da ferramenta e o plano de referência da ferramenta. d) Ângulo de cunha da ferramenta: ângulo entre as superfícies de folga Aα e de saída Aγ da ferramenta. e) Ângulo de folga da ferramenta: ângulo entre a superfície de folga Aα e o plano de corte da ferramenta. Questão 6 Questão 7 Os principais tipos cavacos obtidos na usinagem são os Cavacos Contínuos que são obtidos na usinagem de materiais dúcteis, onde o material é tracionado e sofre ruptura no ponto A, na ponta da ferramenta. Um campo de tensões de compressão atua sobre o plano de cisalhamento primário e a propagação da trinca é interrompida, o que faz com que o cavaco seja contínuo. Cavacos Parcialmente Contínuos que representam uma classe intermediária entre os cavacos contínuos e os descontínuos. Cavacos Descontínuos se formam em materiais frágeis (ferro fundido e latão, por exemplo), que não podem suportar as deformações cisalhantes elevadas, impostas pelo processo de usinagem, sem fraturarem e os Cavacos Segmentados que são caracterizados por grandes deformações continuadas em estreitas bandas entre segmentos com muito pouca, ou quase nenhuma deformação no interior destes segmentos. Questão 8 Para facilitar a quebra de cavaco num processo de usinagem pode-se variar a velocidade de avanço por meio de comandos no programa de máquinas CNC, ou utilizar o método hidráulico que consiste na injeção de fluido de corte a alta pressão na superfície de saída da ferramenta, no sentido contrário ao da saída do cavaco. Questão 9 Durante o processo de usinagem, se desenvolve uma grande quantidade de calor em função da energia gerada, pelo atrito entre a ferramenta e a peça, pelo atrito entre a ferramenta e o cavaco e pela deformação do cavaco. As temperaturas atingidas provocam alterações nas propriedades físicas e mecânicas, as quais aceleram os desgastes. Estes, por sua vez, propiciam maiores atritos que geram mais calor, elevando mais uma vez as temperaturas e assim se define um círculo vicioso que vai limitar o uso da ferramenta de corte. Para solução pode-se utilizar fluidos com ação lubrificante, em geral, que reduzem o calor na região usinada e os fluidos refrigerantes extraem grande parte da temperatura envolvida no processo. Questão 10 Vários fatores influenciam na pressão específica de corte, como o tipo de processo de usinagem, características da ferramenta, tipo de material da peça e os parâmetros de corte. Um exemplo é a velocidade de corte, pois quanto maior ela for, menor é a pressão específica de corte. Questão 11 Evolução dos materiais utilizados para fabricação de ferramenta na usinagem: · Aço ferramenta (1868), Aço rápido (1900), Metal duro (1926), Cerâmicas (1938), Nitreto de boro cúbico (anos 50), Diamante mono e policristalino (anos 70). · Características: Resistência à abrasão, Resistência à oxidação, Resistência à flexão e tenacidade, Resistência a quente, Resistência à compressão, Dureza · Aplicações: Proteção do material de base da ferramenta, redução de atrito na interface cavaco/ferramenta, aumento da dureza na interface cavaco/ferramenta, condução rápida de calor para longe da região de corte, e isolamento térmico do material de base da ferramenta. Questão 12 Revestimentos Tribológicos: Garantir características de tenacidade em seu núcleo e elevada dureza na superfície, além de estabilidade, inércia química e resistência ao desgaste. · TiN – apresenta boa relação custo-benefício como principal aspecto positivo. É indicado em casos em que peças de diferentes materiais são usinadas pela mesma ferramenta. · TiAlN – indicado para usinagem de materiais abrasivos, como o ferro fundido e as ligas Al-Si. Sua elevada resistência ao calor torna-o adequado para a usinagem a seco. A sua resistência ao desgaste se deve ao fato de que, durante a usinagem, ocorre uma reação de oxidação na superfície do revestimento, dando origem à alumina; · TiCN – apresenta bons resultados na usinagem de aços, não propagam trincas em direção ao substrato, desenvolvendo-as ao longo de suas multicamadas. Características: o baixo coeficiente de atrito e elevada dureza. Espera-se com esta combinação poder diminuir sensivelmente a taxa de desgaste. Questão 13 / Questão 14
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