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Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Prática Médica II - Endocrinologia 1 Inicialmente utilizava-se insulina bovina e suí- na (muitas impurezas reações imunológi- cas); Insulina humana sequenciada regular (rápi- da) e NPH (intermediária); Busca por insulinas que simulassem a secreção endógena da insulina insulinas análogas. 1996: insulina lispro (Humalog®) 1999: insulina asparte (Novorapid®) 2001: insulina glargina (Lantus®) 2005: insulina detemir (Levemir®) 2006: insulina em pó inalada (Exubera®) – 2007 - SAIU 2009: insulina glulisina (Apidra®) 2012: insulina degludeca (Tresiba®) 2017: insulina glargina (Basaglar®) 2019: insulina humana inalável em pó (Afrezza®) 2020: insulina asparte (Fiasp®) Futuro: insulina basal semanal (Icodec) Insulina rápida; Baixo custo; Início de ação: entre 30min-1h após aplicação; Pico: varia entre 1-3h; Duração do efeito: de 3-5h; Deve ser aplicada de 20-30min antes da refei- ção; aplicada isoladamente ou em conjunto com a insulina NPH. Utiliza-se 2,3 e até 4x/dia. Asparte, Lispro, Glulisina, Fast Aspartate, Ina- lada; Sem diferença significativa de início de ação, de pico e de duração entre elas; Indicadas no controle da glicemia pós-prandial e na correção de episódios/períodos hipergli- cêmicos; Vantagens sobre a Insulina Regular: melhor controle glicêmico e maior flexibilidade no ho- rário de aplicação, menor risco de hipoglice- mia, menor ganho de peso; Usados preferencialmente em SICI – nesta situação, o uso de análogos de ação rápida é superior à insulina Regular, por possibilitarem redução de hiperglicemia pós prandial e hipo- glicemia noturna. Lispro, Aspart e Glulisina são aprovadas para uso com SICI. Nova formulação de insulina Aspart (Fiasp®) o Adição de nicotinamida (vitamina B3) ab- sorção, início da ação e pico de ação mais rápidos; o Chamada de “Aspart de ação mais rápida” (Faster acting Aspart). o Em comparação com a Aspart original: início de ação 5min antes, pico 11min mais cedo e, nos primeiros 15min, maior quantidade de insulina disponibilizada na circulação. o Pode ser aplicada imediatamente antes das refeições ou até 20min após seu início. o Controle da hiperglicemia pós-prandial supe- rior com Fiasp® em comparação à original. Afrezza® Aprovada para adultos com DM1 e DM2; Aplicada antes das refeições, como alternativa à Regular e aos análogos de ação rápida; Inalação de 4-8U início de ação rápido, tempo de concentração máxima plasmática de 8-15min e duração de ação de 180-240min. NPH; Utiliza-se 2,3 e até 4x/dia; Aplicações mais fracionadas são especialmente úteis em crianças com maior risco de hipogli- cemia e hipoglicemias noturnas; No esquema basal-bolus, pode ser usada pela manhã e à noite e, preferencialmente, a dose noturna de NPH deve ser deslocada para o mais tarde possível, na hora de dormir; Desvantagens: amplas variações diárias inte- rindividuais e intraindividuais e a duração dos picos. pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Prática Médica II - Endocrinologia 2 Baixo custo; Absorção variável e maior número de hipogli- cemias. Atuam suprimindo a gliconeogênese hepática e cetogênese para evitar que os níveis de glicose subam durante o estado de jejum em pacien- tes com deficiência de insulina; Análogos basais disponíveis são Glargina (U100 e U300), Detemir, Degludeca, que apre- sentam diferentes modos e tempos de ação; Quando comparados à NPH, exibem efeito insulínico mais previsível, com menor variação glicêmica de um dia para outro e possibilita- rem redução na ocorrência de episódios de hi- poglicemia, sobretudo hipoglicemia noturna. Insulina Glargina Originalmente disponível em 100 unidades/mℓ (U100), como a maioria das insulinas; Duração de ação: até 24h; Lenta; Administrada 1x/dia aproximadamente no mesmo horário todos os dias; Taxa de absorção mais consistente; Ausência de pico de ação; Pode ser administrada no café da manhã, no jantar ou na hora de deitar; Quando comparada à NPH, propiciou controle glicêmico superior ou igual, associado a menor risco de hipoglicemias noturnas; Ao substituir NPH pela Glargina: empregar dose total cerca de 20% menor para evitar hi- poglicemia. Depois disso, a dose deve ser ajus- tada individualmente. Glargina U300; Ultralenta; o Maior meia-vida permite uma única aplica- ção/dia, com variação de 2-3h para mais ou para menos em relação ao horário habitual. o Perfis farmacocinéticos e farmacodinâmicos mais planos e duração de ação mais dura- doura (36h) devido à liberação mais gradual e prolongada do depósito subcutâneo mais compacto. As duas propiciaram similares controles glicê- micos (à custa de uma dose de Glargina U300 20% maior) e frequências de hipoglicemias. Em um estudo mais recente, melhora do con- trole glicêmico com a troca da Glargina pela Glargina U300 apenas foi observada em paci- entes com HbA1c > 7,5%. Insulina Detemir Duração de ação: até 23h; Lenta; Pode ser administrada 1-2x/dia; Perfil farmacocinético mais reprodutível de que a Glargina e NPH; Classe A para gestantes; Risco reduzido de hipoglicemia noturna com- parada à NPH; Não é inferior à Glargina em termos de contro- le glicêmico e ocorrência de hipoglicemias; Ao realizar a troca de outras insulinas basais pela Detemir: estar ciente de que maior quan- tidade de insulina pode ser necessária para se alcançar o mesmo controle glicêmico. Detemir, em comparação com outras insulinas basais, induz menor ganho de peso, tanto em adultos quanto no grupo pediátrico, por meca- nismo ainda não bem definido. Insulina Degludeca Análogo de ação ultralonga forma multi- hexâmeros solúveis após administração subcu- tânea se dissociam lentamente processo lento e liberação estável de monômeros na cir- culação, prolongando a ação por até 42h; Maior flexibilidade no horário de aplicação ha- bitual (3h para mais ou para menos); Diferentemente da Glargina e da Detemir, ela pode ser misturada com insulinas de ação rá- pida/ultrarrápida na mesma solução; Em pacientes com DM2, quando comparada à Glargina, Degludeca resultou em menor ocor- rência de hipoglicemia noturna, o que não foi observado quando comparada com a Glargina U300. Frequência de hiperglicemia com cetose significativamente menor, potencialmente ofe- recendo benefício específico para pacientes propensos à CAD. Sem pico pronunciado Atividade prolongada Aumento de peso menor Menor variabilidade Menor hipoglicemia pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar pc Destacar Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Prática Médica II - Endocrinologia 3 Componente basal e prandial; Utilizada em pacientes nos quais a adesão ao tratamento é um problema; Desvantagens: contêm quantidades fixas de insulina basal e prandial (bolus), ganho de pe- so, hipoglicemia, controle glicêmico ruim; Insulinas NPH e Regular, na proporção de 70/30 (Humulin® 70N/30R); Insulina Lispro bifásica (Humalog Mix®), que consiste na associação da Lispro com a Lispro protamina neutra, nas proporções de 25/75 e 50/50; Em geral, ambas as insulinas bifásicas são administradas em 2 aplicações diárias um pou- co antes do café da manhã e do jantar. Ao diagnóstico: o Insulinopenia mais propensos a evoluir pa- ra o quadro de cetoacidose diabética; o CAD – aumento de corpos cetônicos, acidose metabólica, hiperglicemia, distúrbios hidroe- letrolíticos diminuição acentuada da insuli- nemia e do subsequenteaumento de subs- tâncias contrarreguladoras (catecolaminas, glucagon, cortisol e GH). Por um curto período após o diagnóstico do DM1 costuma-se precisar de doses menores de insulina (ou mesmo nenhuma insulina), quan- do o pâncreas ainda possui alguma reserva de insulina endógena (período de “lua de mel”). No entanto, em pouco tempo este subgrupo de pacientes precisará retornar às doses ple- nas, pois a destruição das ilhotas pancreáticas se completa. Aplicação de insulina em paciente com DM1 deve mimetizar a secreção fisiológica de insuli- na, com objetivo de atingir metas de controle glicêmico estabelecidas para faixa etária. o Insulina basal – início de ação mais lento; tempo terapêutico mais demorado; usada pa- ra manter a glicemia em níveis normais du- rante todo o dia. o Insulina prandial – inicio de ação curto; efeito terapêutico mais rápido; usada para corrigir a hiperglicemia das refeições. Estratégias utilizadas: o Terapia basal-bólus, instituída precocemente, com múltiplas doses de insulina (MDI) ou sis- tema de infusão continua de insulina (SICI). o 50% de componente basal, ao longo de todo dia. o 50% de componente prandial, em resposta às refeições. Lourdes Laryssa Melo da Costa Lôbo – Turma 09 UPE Garanhuns – Prática Médica II - Endocrinologia 4 o Insulinas prandiais de preferência: análogos de rápida ou ultrarrápida ação, com MDI ou SICI. Dose: o Pode ser estimada a partir do peso corporal, podendo variar de 0,3U/kg/dia a 1U/kg/dia. o Doses maiores podem ser necessárias duran- te puberdade, gestação ou infecções. Componente prandial pode ser dividido em 3-4 bolus pré-prandiais por dia. o Insulina humana regular – aplicação 30min antes da refeição. o Análogos de ação rápida – aplicação20 min antes da refeição. o Análogos de ação ultrarrápida – aplicação imediatamente antes da refeição. Análogos de insulina: lispro, aspart, glulisina, glargina, detemir e degludeca.
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