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GÊNERO MYCOBACTERIUM - MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA - VET140

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Gênero Mycobacterium 
ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA – VET140 
Etiologia e Características 
• São bastonetes gram-positivos, 
finos, medindo entre 0,2-0,6 µm. 
• São facilmente fragmentados. 
• Aeróbios; 
• Imóveis; 
• Não capsulados; 
• Parede celular rica em 
lipídeos complexos e 
ceras contendo ácidos 
micólicos. 
• BAAR (bacilos ácido-
resistentes); 
• Coloração de Ziehl-
Neelsen positivo; 
• Alguns produzem pigmentos. 
 
-Meios de cultura utilizados: 
Loewenstein-Jensen e Stonebrinks. O 
tempo de geração desse bacilo é entre 
2 e 20 horas. As micobactérias incluem 
diversas espécies, as quais variam 
desde saprofíticas ambientais e 
invasoras oportunistas até patógenos 
obrigatórios. 
-Complexo Mycobacterium tuberculosis 
– bactérias desse complexo causam 
tuberculose em humanos e vários 
animais domésticos: 
• M. tuberculosis; 
• M. bovis; 
• M. africanum. 
-Complexo Mycobacterium avium: tem 
como hospedeiro a maioria das espécies 
aviárias, exceto psitacídeos: 
• M. avium; 
• M. intracelullare; 
• M. scrofulaceum; 
• M. avium spp. paratuberculosis. 
 
-Fotocromógenos (luz): quando 
cultivadas no escuro produzem colônias 
não-pigmentadas que se tornam 
pigmentadas quando expostas à luz; 
-Escotocromógenos (produzem 
pigmentos quando cultivados no escuro 
ou sob claridade): pigmentos laranja 
amarelados. 
 
Habitat Usual 
-A parede rica em lipídeos torna as 
bactérias hidrófobas e resistentes a 
influências adversas do meio ambiente. 
Micobactérias ambientais são 
encontradas no solo, em vegetações e 
na água. Patógenos obrigatórios, 
disseminados por animais infectados, 
também podem sobreviver no meio 
ambiente por longos períodos. 
 
-Sua parede celular é rica em lipídeos 
(representa cerca de 60% do peso seco 
da bactéria), o que lhe confere certas 
propriedades patogênicas, 
imunológicas e de álcool-resistência, 
requerendo coloração especial para 
visualização em microscópio. 
 -Apresentam micosídeos de 
superfície (glicolipídeos e 
peptidoglicolipídeos): é responsável 
pela formação da cápsula que protege 
a bactéria, tornando-a capaz de 
sobreviver dentro de macrófagos. 
Determinam as características das 
colônias e suas especificidades 
sorológicas. 
 -As camadas subsuperficiais de 
ácidos micólicos de cadeia longa 
ramificada e seus ésteres, compõe o 
volume de lipídeos da parede celular. A 
respiração e fusão fagolisossômica são 
realizadas pelos sulfolipídeos e 
fosfolipídeos. 
-Micobactina: é um sideróforo das 
micobactérias. Sideróforos são 
compostos orgânicos com baixo peso 
molecular produzidos por 
microrganismos que crescem em 
condições de baixa concentração de 
ferro. 
-Não produzem exotoxinas. 
Diagnóstico Laboratorial 
-Material: descargas nasais, lavagens 
traqueobronquiais, biópsia dos 
linfonodos e leite. 
-Biópsia/ raspado fetal, válvula 
ileocecal lavada e linfonodos 
mesentéricos. 
 
Microscopia Direta 
-Com coloração de ZN, observa-se 
bastonetes finos, avermelhados e com 
fundo azul: 
 
 
-Corantes fluorescentes: auramina, 
flurocromo. 
 
Isolamento 
-Necessário ser feito em cabines de 
biossegurança. O procedimento para 
isolamento é descrito abaixo: 
 
-Condições de crescimento e 
identificação: os meios são 
Loewenstein-Jensen e Stonebrinks. 
Incubação: 
 
-Identificação: 
 
 
 
-A inoculação em cobaias e em coelhos 
foi usada no passado para diferenciar 
M. tuberculosis de M. bovis e de M. 
avium. As cobaias são altamente 
suscetíveis à infecção por M. 
tuberculosis e por M. bovis. Os coelhos 
são altamente suscetíveis a infecções 
por M. bovis e por M. avium. 
Resistência 
-São resistentes a NaOH 1N, HCl/ 30 
minutos, antimicrobianos, corantes, 
desinfetantes, desidratação e 
sobrevive ainda longos períodos no solo. 
-São eliminados por luz solar, 
ultravioleta, pasteurização e 
desinfetantes fenólicos.

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