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Glândulas mamárias

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Mama Feminina
Glândula mamária
Anatomia macroscópica:
15-20 lobos secretores
separados por
ligamentos suspensores
Lobos secretores:
consistem em lóbulos e
glândulas
túbulo-alveolares, que
produzem leite em
resposta à prolactina.
Ductos lactíferos: estes
ductos secretores dos
lobos são formados pela
convergência dos
lóbulos e dos ductos
intralobulares
Drenagem linfática
Plexo linfático subareolar
-> linfonodos (gânglios
linfáticos) peitorais ->
linfonodos (gânglios
linfáticos) axilares ->
troncos linfáticos
subclávios (75%)
Plexo linfático subareolar
-> linfonodos (gânglios
linfáticos) paraesternais
-> troncos linfáticos
bronchomediastinicos
(25%)
Fornecimento arterial
Artéria axilar via vários
ramos: artérias torácica
superior, toracoacromial,
torácica lateral e
subescapular
Artéria torácica interna
através das artérias
mamárias mediais
Ramos perfurantes das
segunda, terceira e
quarta artérias
intercostais
Drenagem venosa
Veias axilar, torácica
interna e segunda a
quarta intercostais
Inervação
Ramos cutâneos anterior
e lateral dos segundo a
sexto nervos intercostais
Quarto nervo intercostal
(mamilo)
glândulas mamárias
Estão dispostas na fáscia peitoral profunda, na parede anterior da
região superior do tórax, recobrindo os músculos peitoral maior,
serrátil anterior superiormente e parte do oblíquo do abdômen,
juntamente com sua aponeurose. A superfície das mamas se dispõem
em dois planos, desde a II ou III costela até a VI, no plano vertical; e
desde a borda esternal medialmente até a linha média axilar
lateralmente, no plano transversal. São separadas pelo sulco
intermamário, e inferiormente limitadas pelo sulco inframamário.
separadas deles pelo espaço retromamário ( submamário)
As glândulas mamárias são glândulas sudoríparas apócrinas
modificadas. Elas possuem uma estrutura dinâmica, o que significa
que a sua anatomia muda dependendo da idade da mulher, fase do
ciclo menstrual e status reprodutivo. As glândulas são ativas na
mulher adulta após o parto (período puerperal). Neste período, o
hormônio hipofisário conhecido como prolactina estimula a produção
de leite pela glândula, enquanto o hormônio hipotalâmico chamado
oxitocina estimula a ejeção do leite através do mamilo. Fora do
período puerperal as glândulas são menos abundantes, com a maior
parte do tecido mamário preenchida por tecido adiposo.
histologia
A glândula é composta por 15 a 20 lobos secretores, que são separados
por bandas fibrosas. Estas bandas fibrosas são chamadas de ligamentos
suspensores da mama. Os lobos contém numerosos lóbulos, que
consistem em glândulas tubuloalveolares. Os ductos secretores dos
lobos, chamados de ductos lactíferos, convergem e se abrem no
mamilo. Cada ducto lactífero se dilata em um seio lactífero antes de
se abrir no mamilo.
A anatomia dos mamilos é ajustada para auxiliar na função da mama.
Eles são cercados por uma região circular de pele pigmentada, chamada
de aréola, que se torna ainda mais pigmentada e proeminente
durante a puberdade. A aréola demonstra pequenas elevações pontuais
em sua superfície, que são produzidas pelas muitas glândulas
areolares. Estas são em sua maioria glândulas sudoríparas e sebáceas,
bem como glândulas mamárias modificadas, chamadas de glândulas de
Montgomery. Elas produzem uma secreção antimicrobiana que protege
a superfície da aréola.
A pele que recobre a papila mamária e a aréola apresenta uma superfície
enrugada, contendo glândulas sudoríparas e sebáceas – estas são
organizadas em pequenas elevações, os tubérculos areolares. As
glândulas sebáceas que se abrem nesses tubérculos são um tipo
especializado de glândulas que atuam facilitando a apreensão da papila
mamária pelo recém-nascido e atuando como um lubrificante
protetor.
vascularização das mamas
mamilo - papila mamária
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tecido-adiposo
aréola
glandulas areolares
prega inframamária - A prega (ou dobra) inframamária é uma crista
de tecido adiposo na parte inferior da mama.
fáscia mamária profunda
músculo peitoral maior - músculo serrátil
lobo mamário - formado por vários lóbulos mamários e ductos
ducto lactífero
seio lactífero
ligamento suspensor da mama
Parênquima
É a célula específica de um órgão, nesse caso, a glândula mamária –
composta por 15-20 lobos. Os lobos são formados por uma rede de
tecido glandular constituída por ductos ramificados e lóbulos
secretores,citados posteriormente. Sendo assim, o conjunto de lobos
pode ser chamado de corpo da mama.
Estroma
Representa a sustentação e fixação de um órgão ou glândula, o tecido
conjuntivo. Na mama envolve cada lóbulo, lobo e o corpo mamário
como um todo. O envolvimento dos lóbulos é feito por um tecido
conjuntivo denso e rico em fibras colágenas, enquanto o tecido
conjuntivo intralobular tem textura frouxa, por esse motivo ocorre
uma rápida expansão do tecido secretor durante a gravidez.
A fixação da mama à derme da pele sobrejacente ocorre por meio dos
ligamentos suspensores da mama (de Cooper). Esses ligamentos são
lâminas fibrosas de tecido conjuntivo que se estendem da camada da
fáscia profunda dos músculos da parede anterior do tórax até a derme.
Tais estruturas costumam ser bem desenvolvidas na parte superior da
mama, o que confere sustentação aos lobos e lóbulos da glândula
mamária, mantendo um formato não ptótico.
estroma - tecido adiposo
O aumento das mamas durante a gestação é explicado, pois, durante a
gravidez os hormônios estrógeno e progesterona elevam
significamente sua quantidade, sendo secretados tanto pelos ovários
como pela placenta. Consequentemente, haverá o aumento do
número e extensão dos ductos mamários, bem como o
desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas.
O estágio de lactação inicia, verdadeiramente, alguns dias após o
parto, quando ocorre um processo de alterações hormonais:
constata-se uma redução dos estrógenos e da progesterona e o
aumento na atuação da prolactina; havendo, posteriormente,
estímulos para liberação de oxitocina. Mediante tais alterações, pode
ser observado a distensão dos alvéolos pelo acúmulo de leite,
achatando as células presentes, bem como o acúmulo de grânulos
proteicos e formação de vacúolos lipídicos. O estímulo
prolactina-oxitocina-succção promoverá a contração mamária,
expelindo as secreções alveolares do sistema de ductos mamários.
Durante os períodos gestacionais finais ocorre um aumento na
produção de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite.
Entretanto, após o nascimento, o nível de prolactina retorna ao seu
estado basal, sendo seu pico aumentado até 20 vezes pelo estímulo do
mamilo realizado pelo bebê. Porém, a liberação do leite depende da
estimulação hormonal de oxitocina que, ao mesmo tempo, depende do
estímulo de sucção produzido pelo recém-nascido. Isto é, a produção e
liberação do leite dependem das necessidades individuais de cada
recém-nascido, não sendo relacionada com o tamanho mamário, já
que o tecido apenas responderá a esses estímulos
feedback negativo
TRH-PRF
O TRH é um hormônio liberador de tirotrofina sintético, com potente
atividade estimuladora da liberação de prolactina e TSH.
Os estímulos sensoriais são levados ao hipotálamo, onde se sintetiza
PRF (Fator de Liberação de Prolactina) e se secreta a dopamina,
principal fator de inibição da prolactina, conhecido também como PIF
(Fator Inibidor da Prolactina). DOPAMINA-PIF
composição do leite materno:
a composição depende de diversos fatores como, por exemplo, a dieta da
mãe e a idade. Sabe-se que o leite apresenta significativo teor
calórico, sendo 650 a 750 Kcal por litro, entrando cerca de 50 g de
gordura, 100 g de lactose (derivada da conversão da glicose materna)
e 2 a 3 g de fosfato de cálcio, todos os dias no leite, água, caseína,
lactalbumina e outras proteínas.

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