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Grupo II – Damping-off Profa. Solange Maria Bonaldo UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Curso de Agronomia “Learn from yesterday, live for today, hope for tomorrow. The important thing is not to stop questioning.” ALBERT EINSTEIN Classificação de doenças de plantas Critério: espécie vegetal caráter prático; menor interesse acadêmico (patógenos distintos quanto ao modo ação, sintomas causados, grupos taxonômicos, métodos controle); 2) Critério: patógeno 2 Classificação de doenças de plantas 3) Critério: alterações na fisiologia do hospedeiro CLASSIFICAÇÃO McNew modo ação semelhante dos diferentes patógenos sobre um mesmo processo vital; características semelhantes quanto às diversas fases do Ciclo Relações Patógeno-Hospedeiro; medidas controle muito próximas; permite ordenação dos agentes causais: agressividade, parasitismo, especificidade. 3 Qual é a doença e o patógeno? Qual é a doença e o patógeno? Grupo II – Damping-off Figura 1. Grupos de doenças, definidos de acordo com o processo fisiológico da planta interferido pelo patógeno. CARACTERIZAÇÃO Grupo II – Damping-off Órgão Vegetal Atacado: Tecido vegetais jovens; IMPORTÂNCIA Ocorre no primeiro estádio de desenvolvimento da planta; Redução do estande; Favorecidos por água livre no solo; Penetração direta ou ferimentos; Pouco específicos; Classificado por: - Damping-off de pré-emergência. - Damping-off de pós-emergência. Grupo II – Damping-off 9 Grupo II – Damping-off SINTOMATOLOGIA Damping-off de pré-emergência Tecidos escuros; Manchas encharcadas; Damping-off de pós-emergência Lesões deprimidas no colmo (coloração escura); Fendilhamento ou constrição do caule; Enfraquecimento do caulíco leva ao tombamento; Presença de raízes escurecidas e em processo de apodrecimento. Grupo II – Damping-off ETIOLOGIA PATÓGENOS Fungos Bactérias Facultativos: sobrevivência em restos culturais e solo (Clamidósporos, escleródios, oósporos). Parasitismo: patógenos mais agressivos Amplamente distribuídos Grupo II – Damping-off ETIOLOGIA (Fungos) Destacam-se: Phytophthora spp., Rhizoctonia solani, Pythium spp., Colletotrichum spp., Phoma spp., Fusarium spp., Cercospora spp. e Botrytis spp. Pythium spp. Estrutura assexuada: Esporângio (lobulado a globoso); Zóosporos Estrutura sexuada: Anterídeo; Oogônio; Oósporo. Grupo II – Damping-off ETIOLOGIA (Bactéria) São responsáveis por problemas em canteiros de mudas ou na implantação de culturas, principalmente quando veiculado pelas sementes. Destacam-se: Xanthomonas e Pseudomonas. Grupo II – Damping-off Grupo II – Damping-off Figura 2. Ciclo de damping-off do feijoeiro causada por Pythium sp. Grupo II – Damping-off Figura 3. Murcha das folhas e lesões deprimidas no colo de plântulas de algodão. Grupo II – Damping-off Figura 4. Tombamento após a emergência em plântulas de algodão. Grupo II – Damping-off Figura 5. Sintomas de damping-off em plântulas de soja Grupo II – Damping-off Figura 6. Redução do estande de soja causada por damping-off. Grupo II – Damping-off Figura 7. Sintomas de damping-off em plântulas de feijão. Grupo II – Damping-off CONTROLE Escolha de locais isentos dos patógenos; Evitar a entrada do patógeno; Tratamento do solo em pequenas áreas (químico, físico, solarização); Tratamento químico sementes; Irrigação controlada (evitar encharcamento). - Colocar 100 sementes de feijão e milho em câmara úmida por 7 dias; - Avaliar diariamente a incidência de patógenos; - Fotografar, identificar os fitopatógenos e quantificar a incidência por gênero. PARA CASA... Prazo: Postar no AVA até 23h55min do dia 08/09/2021
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