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Levantamento de Experiencias DQIII

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	Artur Bernardo Tomás 
Anastácio Cosmé
Duarte Duarte 
Iassine Mussa Nunes
Onilda José Gabriel
Levantamento de Experiências e suas respectivas sugestões Metodológicas
Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratórios
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Artur Bernardo Tomás 
Anastácio Cosmé
Duarte Duarte 
Iassine Mussa Nunes
Onilda José Gabriel
Levantamento de Experiências e suas respectivas sugestões Metodológicas
	Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue no Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Estatística e Matemática. No âmbito da cadeira de Didáctica de Química III, no curso de Química, 3º ano, IIº Semestre.
Docente: dr. Chande J.J Paulo
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Índice
Introdução	5
1.Levantamento das Experiências no Programa do Ensino de Química da 8ª Classe6
1.2.Sugestões Metodológicos da primeira Unidade Temática	6
1.3.Sugestões metodológicas da segunda Unidade Temática	7
1.4.Sugestões metodológicas da terceira Unidade Temática	7
1.5.Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática	8
2.1. Levantamento de Experiências no Programa do Ensino de Química da 9ª classe	10
2.2. Sugestões Metodológicas da primeira Unidade Temática	11
2.3. Sugestões Metodológicas da terceira Unidade Temática	11
2.4. Sugestões Metodológicas da quarta Unidade Temática	12
2.5. Sugestões Metodológicas da quinta Unidade Temática	12
2.6. Sugestões Metodológicas da sexta Unidade Temática	13
2.7. Experiência química sobre as propriedades das substâncias iónicas (condutibilidade eléctrica em solução aquosa).	13
3.1. Levantamento de experiencias no Programa de ensino de Química da 10 classe	14
3.2. Sugestões Metodológicas da primeira Unidade Temática	15
3.3. Sugestões Metodológicas da Terceira Unidade Temática	15
3.4. Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática	15
3.5. Sugestões metodológicas da quinta Unidade Temática	15
3.6. Sugestões metodológicas da sexta Unidade Temática	15
3.7. Experiências sobre o poder adsorvente do carvão vegetal.	16
4.1. Levantamento das Experiencias no programa do ensino de química da 11ª classe	17
4.2. Sugestões metodológicas da primeira Unidade Temática	17
4.3. Experiência química sobre a cromatografia de papel em camada fina	18
5.1. Levantamento das Experiencias no programa do ensino de química da 12 classe	18
5.2. Sugestões metodológicas da primeira Unidade Temática	19
5.3. Sugestões metodológicas da segunda Unidade Temática	20
5.4. Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática	20
5.5. Sugestões metodológicas da quinta Unidade Temática	20
5.6. Experiência química sobre os factores que influenciam a velocidade da reacção (Temperatura e superfície de contacto no cozimento de feijão manteiga)	21
Conclusão	21
Referências bibliográficas	23
Introdução
O presente trabalho visa falar sobre “Levantamento de Experiências e suas respectivas Sugestões Metodológicas”, onde irão se levantar experiências pertinentes nos Programas de Ensino de Química (PEQ) do Ensino Secundário Geral.
Objectivos 
Geral 
· Conhecer Experiências dos Programas de Ensino de Química ao nível do Ensino Secundário Geral.
Específicos
· Identificar as Experiências no PEQ ao nível do Ensino Secundário Geral;
· Sugerir metodologias para a manipulação das experiências na sala de aula;
· Propor as possíveis experiências caseiras no Ensino de Química. 
A metodologia usada para a realização desse trabalho, foi através de consulta dos programas de ensino de Química e leitura de vários manuais de Química assim como de Laboratório de Química, onde os autores foram citados nas fichas bibliográficas.
A estrutura do trabalho obedece a complementaridade e amplitude lógica dos trabalhos científicos contendo: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Ficha Bibliográfica. 
1. Levantamento das Experiências no Programa do Ensino de Química da 8ª Classe 
	Trimestre
	Classe
	Conteúdo
	Unidades Temáticas
	Observação
	
1º Trimestre
	
8ª
	-Experiências de demonstração sobre as transformações das substâncias.
	1ª Unidade Temática: introdução ao estudo de Química
	
	
	
	-Experiências químicas sobre a separação dos componentes de uma mistura e propriedades específicas das substâncias.
	2ª Unidade Temática: substancias e misturas
	
	2º
Trimestre 
	
	- Experiências químicas sobre a manifestação de fenómenos físicos e químicos.
	3ª Unidade Temática: estrutura da matéria e reacções químicas (continuação)
	
	
	
	- Experiência química sobre a Preparação de soluções.
	4ª Unidade temática: água 
	
	3º Trimestre 
	
	- Experiências químicas sobre obtenção, identificação e verificação das propriedades de Hidrogénio.
- Experiências químicas sobre a obtenção, verificação das propriedades do oxigénio;
-experiências químicas sobre a oxidação de metais e factores que intervêm. 
- Experiência química sobre factores que intervêm na combustão das substâncias;
	4ª Unidade Temática: agua (continuação)
	
1.2. Sugestões Metodológicos da primeira Unidade Temática 
O professor pode mencionar exemplos práticos da aplicação dessa ciência no dia-a-dia como, por exemplo, em casa (preparação e conservação dos alimentos, higiene individual e colectiva, e.t.c); na medicina (o uso de medicamentos), na agricultura (aplicação de adubos e pesticidas), na indústria (fabrico de medicamentos, de adubos, transformação de produtos alimentares, bebidas purificação de agua, fabrico de óleos, sabões e detergentes), desta forma é possível relacionar a química com outras ciências. 
O professor ainda, apresenta aos alunos um conjunto de amostras de substâncias para explicar que o objecto do estudo da química é as substâncias e suas transformações. Seguidamente, apresenta as regras básicas de higiene e segurança no laboratório ou outro local durante a realização de experiencias químicas. Pode concluir realizando experiencias de demonstração de transformações das substancias onde se pode observa as manifestações das reacções químicas tais como: mudança de cor, libertação de um gás de energia, efervescência, que ajuda o aluno a despertar o interesse pela disciplina de química. 
1.3. Sugestões metodológicas da segunda Unidade Temática
 Nesta unidade recomenda-se a realização de experiencias química sobre a separação dos componentes de uma mistura e propriedades específicas das substâncias.
A evaporação é tratada como um processo natural e espontâneo, por exemplo, a evaporação da água dos rios, lagoas, mares. Ao falar da cristalização o professor deve frisar apenas a formação de cristais que ocorre após a evaporação deve usar como exemplo, o processo de obtenção de sal da cozinha a partir da água do mar. Como exemplo da separação magnética, refere-se a separação da mistura entre área ou enxofre com a limalha de ferro e como exemplo da destilação simples, a preparação de aguardente e a obtenção da água destilada.
1.4. Sugestões metodológicas da terceira Unidade Temática 
Sobre as moléculas pode-se explicar que o cheiro que se sente do perfume, do peixe a fritar ou do frango a assar e de outras substâncias, deve-se à difusão das suas moléculas no ar. A partir de uma experiência química é possível observar o fenómeno de difusão e o movimento das moléculas. Nesta experiência pode se utilizar um copo de Becker ou uma garrafa plástica cheia de água, em cujas paredes encontra-se em suspensão um pedaço de algodão contendo pequenos cristais de Permanganato de potássio ou um corante (tinta de caneta) de forma que ao ficar submersa pode-se observar a difusão desta substância em água.
Concluída a experiência, estabelece-se um diálogo com os alunos de forma que as opiniões permitam concluir que as substâncias são formadas por moléculas em contínuo movimento e que interagem entre si. A seguir pode se definir e classificar as moléculas em monoatómicas (He, Ar e Kr), diatómicas (Cl2, H2, N2 e O2) e poliatómicas (O3, P4 e S8).
Reacções químicas
Nesta unidade recomenda-se a realização de experiências químicas sobre manifestação de um fenómeno físico e de um fenómenoquímico (reacção química).
Na abordagem do tema reacção química e suas manifestações, como a libertação de gases, mudança de cor e aspecto, formação de um precipitado, alteração de energia (p.e. na combustão), alteração do cheiro, entre outros, o professor pode conduzir os alunos a consolidarem os conhecimentos sobre o fenómeno químico dando exemplos de fenómenos comuns do quotidiano, por exemplo, a combustão de papel, carvão ou lenha, processo de fermentação, corrosão de metais, apodrecimento do ovo e outros alimentos
1.5. Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática
Neste nível, o conceito de solubilidade deve-se cingir apenas à capacidade do solvente dissolver o soluto. O professor pede aos alunos para mencionarem exemplos de substâncias solúveis e insolúveis em água.
Com base nos exemplos da vida quotidiana, faz-se a classificação das soluções quanto à concentração em: diluída e concentrada, insaturada, saturada e supersaturada. A aula prática deve também incluir a preparação destas soluções pelos alunos
Reacção redox
A reacção redox já foi introduzida aquando do tratamento dos tipos de reacções química como sendo aquela que ocorre com o ganho ou perda de Oxigénio. Assim, a perda de Oxigénio deve ser definida como redução e o seu ganho, como oxidação. Os processos de oxidação e redução ocorrem em simultâneo, e o seu conjunto, denomina-se reacção redox. A seguir, o professor pode ilustrar os dois processos, com base no exemplo da reacção do Óxido de cobre (II) com o Hidrogénio.
Oxigénio
O conceito de catalisador é associado aos métodos de obtenção laboratorial do Oxigénio a partir da decomposição catalítica do Peróxido de hidrogénio. O catalisador pode ser definido como substância que altera a rapidez de uma reacção química. Pode destacar como exemplos o fermento (usado no fabrico do pão, bolos e outros) e batata-doce ou açúcar (na produção de “maheu”).
Óxidos e Combustão
A partir de exemplos do quotidiano, como enferrujamento de metais, digestão dos alimentos, queima de papel e outros são analisados os conceitos de oxidação lenta e oxidação rápida (combustão) os quais se diferenciam na velocidade em que ocorrem.
Na combustão, o Oxigénio é tratado como comburente (substância que alimenta a combustão), o qual reage com o combustível libertando óxidos dos elementos que constituem o combustível, calor com luz ou chama e até som. Pode-se referir ao aspecto da chama do gás de cozinha que é azul e o da vela que é amarela para mostrar a diferença entre elas que esta relacionada com a quantidade de oxigénio em contacto com o combustível. Para terminar são discutidos os efeitos prejudiciais das queimadas descontroladas e a forma de evitá-las e de combatê-las.
Na abordagem do tema sobre o calor liberto ou absorvido numa reacção química, é necessário discutir o valor energético dos alimentos necessários para a manutenção da vida bem como as consequências que podem advir de uma má nutrição. Esta é uma forma de interdisciplinaridade com a Biologia. Nas reacções exotérmicas poder-se-á falar da importância destas para a vida como, por exemplo, a utilidade do calor liberto na combustão do carvão para engomar a roupa (no ferro a carvão), cozer alimentos, aquecer o ambiente, ferver água, etc.
1.6. Experiência Química sobre a separação dos componentes de uma mistura e propriedades específicas das substâncias (Decantação de água e areia). 
Objectivo
· Descrever a separação de água e areia por meio da separação, decantação;
Procedimentos
· Primeiramente, leva-se o jarro de vidro, introduz-se a 300 g areia e em seguida 1L de água e observa-se uma mistura heterogénea (duas fases).
· Após 20 a 30 minuto observar-se que a areia se depositará no fundo do jaro (por causa da densidade), Por exemplo, a areia que está em suspensão na água vai, lentamente, se depositando no fundo do recipiente (processo chamado sedimentação); no final, a água pode ser separada ou por inclinação cuidadosa do recipiente (processo de decantação). Após esse acto despeja-se a água em um copo. Com isso observar-se-á uma separação da mistura por meio da decantação. 
 Aparelhos 
· 2 Copo de vidro 
· 1 Jarro de vidro 
Substâncias usadas
· 2,5 L de Agua 
· 300g de areia 
Conclusão 
Observa-se que a areia por ser mais densa que a água posiciona-se no fundo do copo.
2.1. Levantamento de Experiências no Programa do Ensino de Química da 9ª classe 
	Trimestre
	Classe
	Conteúdo
	Unidades temáticas
	Observação 
	
1º Trimestre
	
 
9ª
	-Experiência química sobre as propriedades dos óxidos metálicos
-Experiência: Acção das soluções ácidas e básicas sobre os indicadores naturais
	1ª Unidade Temática: classes principais dos compostos inorgânicos
	
	2º Trimestre
	
	-Experiência química sobre as propriedades das substâncias iónicas (condutibilidade eléctrica em
solução aquosa);
-Experiência química sobre as propriedades das substâncias metálicas (condução de calor e corrente eléctrica).
	3ª Unidade Temática: Ligação Química 
	
	
	
	-Experiência de obtenção laboratorial do Cloro; 
-Experiência química sobre a identificação dos iões halogenetos (Cloreto, Brometo, Iodeto).
	 4ª Unidade Temática: cloro e os elementos do VII grupo principal 
	
	3º
Trimestre
	
	-Experiência química: sobre a identificação do ião sulfato.
- Experiência química sobre a identificação do ião sufureto 
-Experiência química sobre factores que influenciam a velocidade da reacção química.
	5ª Unidade Tematica: Enxofre e os elementos do VI Grupo Principal 
	
	
	
	-Experiência química sobre propriedades químicas do Amoníaco e sua identificação.
	6ª Unidade Temática: Nitrogénio e os elementos do V grupo Principal
	
2.2. Sugestões Metodológicas da primeira Unidade Temática 
As propriedades químicas dos ácidos e das bases devem ser leccionadas com base em experiências químicas, sempre que possível. Deste modo, o limão e o vinagre podem servir de exemplo para mostrar algumas substâncias com carácter ácido. O sabão, solução de cinza, omo e outros podem igualmente servir como exemplo de substâncias com carácter básico. O professor deve sublinhar que substâncias químicas não se provam e nem se tocam com as mãos desprotegidas. Reforça que os ácidos e bases são substâncias corrosivas, por isso, deve ter muito cuidado na manipulação destas substâncias.
Em relação a acção das bases e ácidos sobre os indicadores, o professor orienta os alunos para deitarem em dez tubos de ensaio normais algumas gotas de soluções ácidas (como o vinagre, limão, HCl, HNO3, etc.) e soluções básicas (como solução de sabão, solução de
«Omo», «Javel», NaOH, KOH, água de cinza, etc.) e, em seguida, adiciona em cada tubo um indicador natural, por exemplo, a solução de flores de buganvília, solução de beterraba, solução de beijo da mulata, e outros, deixando os alunos descreverem as alterações que observam. A partir desta experiência, o professor pede aos alunos para definirem o conceito de indicadores.
Nesta unidade serão realizadas as experiências sobre as propriedades químicas dos óxidos metálicos (reacção de óxido metálico com água) e sobre acção das soluções ácidas e básicas sobre os indicadores naturais;
2.3. Sugestões Metodológicas da terceira Unidade Temática 
Observação das propriedades das substâncias metálicas, iónicas e covalente.
Para comprovar a condutibilidade eléctrica das substâncias metálicas e iónicas pode-se proceder da seguinte maneira:
· Prepare soluções diluídas com carácter ácido (HCl ou vinagre), básico (NaOH, solução de sabão) e salino (NaCl);
· Com ajuda de uma fita-cola junte duas pilhas (pólos de sinais contrários) de 1,5 V cada e ligue um fio condutor na extremidade de cada pilha (como mostra a figura);
· Na extremidade de um dos fios coloque uma lâmpada de 3 V;
· Encoste a extremidade do fio ligado à lâmpada com a do fio ligado à pilha. Anotam-se as observações.
· Mergulhe os fios numa solução diluída de sal e anote as observações;
· Repita o mesmo procedimento com as soluções ácidas e básica.2.4. Sugestões Metodológicas da quarta Unidade Temática 
Para este nível, as reacções para obtenção do cloro devem ser as mais simples:
MnO2(s) + 4HCl(aq) ____ MnCl2(aq) + 2H2O + Cl2(g)
KClO3(s) + 6HCl(aq) ____ KCl + 3H2O + 3Cl2(g)
Deve dar-se destaque as reacções características do Cloro em particular e dos halogéneos em geral com os metais e com o Hidrogénio.
Nesta unidade serão realizadas as experiências de obtenção laboratorial do Cloro e de a identificação dos iões halogenetos (Cloreto, Brometo, Iodeto). A primeira experiência deve ser feita pelo professor.
2.5. Sugestões Metodológicas da quinta Unidade Temática
Relativamente aos métodos de obtenção do Enxofre é preciso explicar que os métodos industriais utilizados são de Frasch, Calcaroni (aplicados na extracção do Enxofre do seu jazigo) e a partir de compostos que contêm este elemento na sua composição como a pirite (FeS2). Salientar que o método Calcaroni é de baixo rendimento onde se desperdiça cerca de 1/3 de Enxofre na combustão, dai o método de Frasch ser o mais rentável. 
Nesta unidade serão realizadas as experiências químicas sobre a identificação do ião sulfato; do ião sulfureto; sobre os factores que influenciam a velocidade da reacção química.
2.6. Sugestões Metodológicas da sexta Unidade Temática 
O método de obtenção do Nitrogénio que se propõe é a liquefacção do ar seguida de uma destilação fraccionada. Em relação a reacção do Nitrogénio com Hidrogénio e Oxigénio deve-se referir que estas ocorrem a altas temperaturas devido a sua fraca reactividade. 
Para a obtenção industrial do Ácido nítrico recomenda-se o processo de Ostwald.
Ao estudar a obtenção industrial do Amoníaco, deve ser destacado o interesse económico, evidenciando-se as condições que favorecem a sua produção. Esta explicação deve ser acompanhada de representações gráficas.
Nesta unidade será realizada a experiência química sobre a obtenção do amoníaco e identificação do ião amónio.
2.7. Experiência química sobre as propriedades das substâncias iónicas (condutibilidade eléctrica em solução aquosa). 
Materiais 
· Lampada
· Uma ficha eléctrica 
· Um bocal 
· Copo
· Sal
· Agua 
· Uma tomada
· Uma colher 
Procedimentos
· Coloca-se a lâmpada sobre o bocal;
· Leva-se o fio de um pólo do bocal e conecta-se no fio da ficha eléctrica;
· Testa-se a lâmpada numa tomada eléctrica;
· Em seguida realiza-se a experiência, levando um copo com água;
· Testa-se se a lâmpada acende sem a presença dos iões Na+ e Cl- ;
· Adiciona-se uma colher de NaCl no copo com água agitando;
· Colocamos os fios separados do bocal da lâmpada no copo com água adicionada ao NaCl;
Conclusão 
Observa-se a corrente eléctrica ou a condutibilidade da corrente eléctrica através da dissociação de NaCl.
3.1. Levantamento de experiências no Programa de Ensino de Química da 10ª classe
	Trimestre
	Classe
	Conteúdo
	Unidades temáticas
	Observação
	1º Trimestre
	10ª 
	-Experiência química sobre o poder adsorvente do carvão vegetal; 
	1ª Unidade Temática: carbono e os elementos do IV grupo A
	
	
	
	-Experiência química sobre a obtenção laboratorial e identificação do dióxido de carbono.
	
	
	2º Trimestre
	
	-Experiência química sobre a obtenção e identificação do Etino;
-Experiência sobre a combustão do Benzeno. 
	3ª Unidade Temática: Hidrocarbonetos 
	
	3º Trimestre 
	
	-experiencia química sobre a obtenção do álcool, verificação da volatilidade do álcool e poder dissolvente
	4ª Unidade Temática: Álcoois e Fenóis 
	
	
	
	-Experiências químicas sobre a identificação dos aldeídos e cetonas (Reactivos de Fehling e de Tollens).
	5ª Unidade Temática: Aldeidos e Cetonas 
	
	
	
	-Experiências químicas da acção de vinagre sobre a Casca de Ovo e sobre palha-de-aço; 
-Experiência química sobre a formação de esteres (esterificação); 
-Experiência sobre a produção de sabão 
	6ª Unidade Temática: ácidos Monocarboxilicos e Esteres 
	
3.2. Sugestões Metodológicas da primeira Unidade Temática
Nesta unidade, recomenda-se a realização de experiências químicas sobre o poder adsorvente do carvão vegetal e obtenção laboratorial e identificação do dióxido de carbono.
3.3. Sugestões Metodológicas da Terceira Unidade Temática 
Nesta unidade recomenda-se a realização das experiências químicas sobre a obtenção e identificação do etino e sobre a combustão do Benzeno
3.4. Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática
Ao tratar de fermentação alcoólica, o professor orienta a participação dos alunos levando-os a relacionar os conhecimentos empíricos (produção caseira do álcool) com os conhecimentos científicos, informando que as substâncias utilizadas neste processo são ricas em açúcares. Relacionando com a disciplina de Biologia, o professor explica que a fermentação ocorre sob acção de uma enzima produzida por um microrganismo e que Pasteur chamou a este processo de fermentação devido a libertação do gás carbónico e pelo facto de a reacção ser exotérmica, a mistura adquire um aspecto de fervura.
3.5. Sugestões metodológicas da quinta Unidade Temática
Para diferenciar os Aldeídos das Cetonas recorre-se às propriedades redutoras reveladas pelos Aldeídos e ausentes nas Cetonas na reacção destes com os reactivos de Fehling e de Tollens. O professor pode explicar que o reactivo de Tollens é preparado a partir de uma solução de Amoníaco e Nitrato de prata e o reactivo de Fehling é preparado misturando-se uma solução aquosa de Sulfato de cobre (CuSO4) com uma solução aquosa de hidróxido de sódio e sal de Tartarato de sódio e potássio.
Nesta unidade recomenda-se a realização da experiência química sobre a identificação dos aldeídos e cetonas (reactivos de Fehling e de Tollens).
3.6. Sugestões metodológicas da sexta Unidade Temática 
Os Ésteres são largamente usados na produção de flavorizantes ou aromatizantes (substâncias naturais ou sintéticas que adicionadas a um alimento ou medicamento lhes confere um sabor característico), na produção de refrescos, doces, pastilhas, xaropes. Exemplos: Acetato de etila, proporciona o sabor a menta; Etanoanato de octila, proporciona o sabor a laranja.
Nesta unidade, recomenda-se a realização das seguintes experiências:
· Produção de vinagre
· Acção de vinagre sobre a casca de ovo e sobre a palha-de-aço
· Sobre a formação de ésteres (esterificação)
· Sobre a produção de sabão (saponificação)
3.7. Experiências sobre o poder adsorvente do carvão vegetal. 
Objectivo 
· Comprovar o poder adsorvente do carvão vegetal
Material 
· Copos de Becker (250ml)
· Papel de filtro
· Funil
· Almofariz
Substâncias
· Sumo, refresco ou água corada
· Carvão de madeira
· Carvão activado
Procedimento
· Prepara-se a água corada misturando cerca de 0,5 L de água e algumas gotas de um corante de cozinha ou use uma bebida colorida;
· No almofariz, tritura-se cerca de duas colheres (use uma espátula para medir) de cada tipo de carvão (de madeira e activado) de forma que a granulação seja mais ou menos idêntica). 
Use luvas para evitar sujar as mãos 
· Num copo, coloca-se uma colher cheia de carvão de madeira e no outro a mesma quantidade de carvão activado;
· Em cada copo adiciona-se o mesmo volume de água corada. Agite e deixe em repouso. Aguarde o tempo necessário até observar alguma alteração;
· No fim filtra-se as duas soluções para separar o carvão da água.
Anote as observações, analise os resultados e anote as conclusões
4.1. Levantamento das Experiências no Programa do Ensino de Química da 11ª classe
	Trimestre
	Classe
	Conteúdo
	Unidades temáticas
	Observação 
	1º Trimestre 
	11ª
	-Experiência química sobre os métodos de separação de misturas: Cromatografia de papel, Destilação, Separação magnética /Ex: Mistura de Fe e S)
	1ª Unidade Temática:
Conceitos Fundamentais
	
4.2. Sugestões metodológicas da primeira Unidade Temática
Através de exemplos, o professor pode explicar os métodos de separação de misturas, como filtração, destilação (vinho ou sumos de frutas fermentadas e outras), a decantação, a cristalização, a cromatografia de papel e de camada fina, dissolução fraccionada, sedimentação, levigação,liquefacção fraccionada.
Nesta unidade recomenda-se a realização de experiências químicas sobre métodos de separação de mistura, nomeadamente cromatografia de papel, destilação e separação Magnética.
4.3. Experiência química sobre a cromatografia de papel em camada fina
Objectivo
· Observar as cores existentes nas três diferentes tintas de caneta
Materiais e reagentes 
· Álcool a 99%
· Papel branco A4
· Canetas (azul, vermelha e preta)
· Copo tipo béquer 
Montagem e esquematização
· Copo transparente 
Procedimentos 
Leva-se as três canetas de tintas diferentes e marca-se ou pressiona-se no papel A4 de modo que fique bem visível, em seguida introduz-se o álcool no copo transparente e por último coloca-se o papel A4. 
Conclusão 
Observa-se um espectro, ou seja, variais cores visíveis em cada marcação nas três diferentes tintas.
5.1. Levantamento das Experiências no Programa do Ensino de Química da 12ª classe
	Trimestre
	Classe
	Conteúdo
	Unidade temática
	Observação 
	1º Trimestre 
	12ª
	-Experiência química sobre os factores que influenciam a velocidade da reacção (Temperatura e superfície de contacto)
	1ªUnidade Temática: Cinética Química
	
	
	
	-Experiências químicas sobre factores que influenciam o estado do equilíbrio químico: Concentração e temperatura
	2ª Unidade Temática: Equilíbrio Químico
	
	2º Trimestre 
	
	-Experiência química sobre a titulação ácido-base (HCl e NaOH)
	3ª Unidade Temática: Equilíbrio Químico em Solução Aquosa (continuação
	
	
	
	-Experiencia química sobre a montagem de algumas células galvânicas e medição da f.e.m. ou fazer acender lâmpadas simples.
-Experiencia química sobre a electrólise de água e a electrólise de uma solução de Cloreto de sódio.
	4ª Unidade Temática: Reacções Redox e Electroquímica
	
	
	
	-Experiências químicas sobre esterificação (reacções entre vários álcoois com vários ácidos carboxílicos).
 
-Experiência sobre saponificação (produção do sabão comum).
	5ª Unidade Temática: Química Orgânica (continuação)
	
5.2. Sugestões metodológicas da primeira Unidade Temática
Assim, ao fazer referência ao efeito da Temperatura sobre a velocidade, poderá recorrer ao exemplo do leite gelado que leva mais tempo para se estragar do que o leite à temperatura ambiente: quanto maior for a temperatura, maior será a velocidade de uma reacção. Isto se passa também com os processos industriais, pois ao elevar a temperatura, tira-se o máximo rendimento do produto. Sobre a superfície de contacto, pode se dar o exemplo da ferrugem que se forma na reacção entre ferro, água e oxigénio. Quando o ferro é adequadamente revestido com tinta, se impede o seu contacto com água e oxigénio, isto é, reduz-se a zero a superfície de contacto do ferro com os outros reagentes. Um outro exemplo que pode ser dado, para se referir à superfície de contacto é do prego de ferro que nas mesmas condições de humidade e temperatura e exposição ao oxigénio do ar leva mais tempo a enferrujar que a palha-de-aço.
A experiência sobre a decomposição da água oxigenada pode ser utilizada, pelo professor para tratar o conteúdo sobre o efeito do catalisador na velocidade da reacção. Deste modo, na ausência de luz e de impurezas, essa reacção é bastante lenta. Após a adição de MnO2 sólido, a reacção decorre com maior velocidade. No entanto, o MnO2 como catalisador não é consumido durante o processo. 
5.3. Sugestões metodológicas da segunda Unidade Temática 
Sobre o efeito da concentração sobre a velocidade, o professor pode questionar aos alunos porque é que ao abanar carvão em brasa que está no fogão, aquele fica mais incandescente? A partir deste exemplo conduzir o raciocínio dos alunos a concluir que ao abanar o carvão em brasa aumenta-se a concentração de O2 que é o reagente na combustão. Quanto maior for a concentração dos reagentes, maior será a velocidade de uma reacção química.
5.4. Sugestões metodológicas da quarta Unidade Temática
Na titulação, determina-se a quantidade de um composto, em gramas, em 1ml de solução, aplicando a fórmula T = NE/100 (onde T é o título da solução, N é a normalidade da solução e E é o equivalente da substância). Através da solução titulada de álcali (base solúvel em Água) é possível determinar a normalidade da solução de ácido, e, vice-versa. Para a titulação de soluções é cómodo utilizar as soluções normais aplicando para os cálculos a fórmula Na.Va = Nb.Vb (onde N é a normalidade da solução, V é o volume da solução, a é a substância acídica e b a substância alcalina ou básica).
Nesta unidade, recomenda-se a realização de experiências químicas sobre a titulação ácido-base de HCl e NaOH.
5.5. Sugestões metodológicas da quinta Unidade Temática 
Com base nos conhecimentos sobre a célula galvânica, o professor explica a estrutura e o funcionamento da pilha de Daniell, pilha seca (de Leclanché) incluindo pilha alcalina (um melhoramento da pilha de Leclanché), da bateria de Chumbo, célula de Mercúrio (ideal para relógios de pulso e aparelhos de surdez), e bateria de Níquel/Cádmio (como a usada nos telemóveis, brinquedos, etc). As pilhas devem ser classificadas em reversíveis (recarregáveis, como a dos telemóveis) e irreversíveis (irecarregável, como a de Leclanché). Aqui, o professor pode fazer a dissecação duma pilha e duma bateria velha para estudar as partes constituintes.
Nesta subunidade o professor deve fazer montagens de algumas células galvânicas possíveis no seu meio escolar e medir a f.e.m. ou fazer acender lâmpadas simples.
5.6. Experiência química sobre os factores que influenciam a velocidade da reacção (Temperatura e superfície de contacto no cozimento de feijão manteiga)
Objectivo
· Verificar os factores que influenciam a velocidade de reacção 
Procedimentos 
Coloca-se carvão no fogão e depois o feijão manteiga na panela com água em seguida bota-se no fogão com carvão em brasa.
Observação 
Observa-se que, na medida que a temperatura de água irá aumentar a superfície de contacto irá se manifestar e facilitará o cozimento 
Conclusão
O presente trabalho visou falar sobre “Levantamento das experiências nos programas de ensino de química a nível do ensino secundário geral”, não só, mais também, abordou-se matérias como: as possíveis experiências com uso de materiais de fácil acesso. É de salientar que, as experiências propostas dentro do trabalho em cada classe têm um intuito de aproximar o aluno com a realidade segundo os aspectos teóricos tratados na sala de aula.
Referências Bibliográficas
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MACHADO, Andréa H. et all. Pressupostos Gerais e Objectivos da Proposta Curricular de Química – projecto de reformulação curricular e de capacitação de professores do ensino médio da rede estadual de Minas Gerais . s.d. Minas Gerais, Brasil.
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Moçambique, 2007.
Programas Definitivos de Química do 2º Ciclo, MINED/DINESG, Maputo, Moçambique, 1997.

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