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INCONTINÊNCIA URINÁRIA 01.Conhecer a incontinência urinária na pessoa idosa (quadro clínico, etiologia, fatores de risco); → Envelhecimento do sistema urinário: - Redução da contratilidade e da capacidade da bexiga; - Declínio da habilidade de retardar a micção; - Aumento do volume residual; - Aparecimento de contrações vesicais não inibidas do detrusor; - Declínio na taxa de filtração glomerular. ● Jovens têm ⅔ do volume urinário excretado durante o dia e ⅓ a noite; idosos excretam metade durante o dia e metade à noite. Isso porque há um aumento da secreção de vasopressina e do hormônio natriurético. → Fatores de risco: - Próprias da bexiga: desarranjo no equilíbrio entre os músculos controlados pela ação simpática e parassimpática. - Extravesicais: atrofia cerebral (temporária ou definitiva). - Mulher: redução da vascularização; atrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina; hipoestrogenismo. - Homem: aumento da próstata. → O que é Incontinência urinária? - Queixa de qualquer perda involuntária de urina. ● Sempre patológica. → Epidemiologia: - 3º problema mais comum entre pessoas com mais de 60 anos (atrás apenas de cardiopatias e câncer). - Prevalência: 28 a 41% em mulheres; 17 a 27% em homens (no mundo); 57% dos idosos institucionalizados (no Brasil). ● A crença de que a incontinência é normal durante o envelhecimento, faz com que muitas pessoas idosas não procurem assistência médica; isso torna difícil o processo de determinação da prevalência real da IU. → Classificação: - Noctúria: levantar-se mais de uma vez por noite para urinar, produção de urina maior que 0,9ml/min, produção de urina noturna superior a 33% da urina diurna. - Transitória: delirium, infecção do trato urinário, uretrite e vaginite atróficas, restrição de mobilidade, aumento do débito urinário, medicamentos, impactação fecal, distúrbio psíquico. *Diuramidi* - Estabelecida: hiperatividade ou hipoatividade detrusora, flacidez do músculo pélvico, alteração na pressão uretral, obstrução da saída vesical, distúrbio funcional. → Tipos: - Incontinência urinária de esforço (IUE): perda involuntária de urina precedida por urgência (desejo súbito de urinar). - Incontinência urinária de urgência (IUU): perda involuntária de pequenas quantidades de urina durante situações que aumentam a pressão abdominal (tosse, riso, movimentos corporais) - perda involuntária de urina precedida por urgência (desejo súbito de urinar). - Incontinência urinária de transbordamento (IUT): perda involuntária de urina associada à hiperdistensão da bexiga. - Incontinência urinária funcional (IUF): incapacidade de chegar ao toalete a tempo (limitações físicas e ambientais, trastornos psíquicos, déficit cognitivo). - Incontinência urinária mista (IUM): IUE + IUU (esforço + urgência). 02. Entender a iatrogenia; → O que é? - Dano inculpável, no corpo ou na saúde do paciente, consequente de aplicação terapêutica, isenta de responsabilidade profissional. - É qualquer atitude do médico. ● Ex: um tratamento tecnicamente correto, mas que gerou um dano ao paciente. - Os efeitos não são necessariamente ruins. → Fontes de iatrogenia: - Interações medicamentosas, efeitos adversos de medicamentos, utilização indiscriminada de antibióticos (que leva a resistência bacteriana), quimioterapias e radioterapias (queda capilar, anemia, náuseas), infecções. →Erro médico: conduta ou omissão do profissional é a causadora direta de dano ao paciente. → Iatrogenia medicamentosa: h�ps://www.editoraunijui.com.br/pr oduto/amostra/2261#:~:text=A%20i atrogenia%20medicamentosa%20t rata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es %2C%20assim%20como%20neglig% C3%AAncias%20na 03. Entender as repercussões na vida social da pessoa idosa com incontinência urinária. → Repercussões emocionais: vergonha, medo, constrangimento, preocupação, tristeza, mal estar, incômodo, nervosismo. →Repercussões nas relações: deixam de realizar visitas a colegas e amigos e de sair para as atividades de lazer e as que faziam rotineiramente. → Repercussões financeiras: ausência no serviço. Dificuldade financeira. ● É uma das principais causas para a institucionalização. Referências: Incontinência urinária: uma breve revisão da literatura Urinary incontinence INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS incontinência urinária em pacientes geriátricos: abordagem diagnóstica em aps Incontinência urinária no idoso https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2261#:~:text=A%20iatrogenia%20medicamentosa%20trata%2Dse,dica%C3%A7%C3%B5es%2C%20assim%20como%20neglig%C3%AAncias%20na https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/05/883713/iu-final_rev.pdf https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/05/883713/iu-final_rev.pdf https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/05/883713/iu-final_rev.pdf http://www.telessaude.mt.gov.br/Arquivo/Download/2088 http://www.telessaude.mt.gov.br/Arquivo/Download/2088 https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/Incontinencia.pdf https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/Incontinencia.pdf https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/Incontinencia.pdf https://www.scielo.br/j/acb/a/JqVGTGKvG7Xp6JPfMqnvJ6q/?lang=pt
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