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Avaliação de pesquisa 01 - Cultura Luso-brasileira

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Cultura Luso-brasileira - CT
Aluno (a): 
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Avaliação de Pesquisa 01
NOTA:
INSTRUÇÕES:
Esta Avaliação de pesquisa contém 06 questões, totalizando 10 (dez) pontos.
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 RISOCLEIDE MATIAS DE AMORIM SILVA 26 09 2022 
Observação: 
Todas as questões possuem um gabarito que poderá ser consultado no livro disponbilizado para servir como referêncial. Não serão aceitas respostas iguais aos do gabarito!
Boa atividade!!!
1) O dístico “ordem e progresso” escrito em nossa bandeira tem origem no slogan positivista que influencia a Primeira República. Explique.
 Considerada como lema nacional brasileiro, a frase foi inserida no dia 19 de novembro de 1889, quatro dias após a proclamação da República do Brasil. A origem da frase vem de uma corrente filosófica popular na época, chamada positivismo. Ao auxiliar no processo daproclamação, acabou por ser homenageada na bandeira brasileira. O lema “Ordem e Progresso” foi uma adaptação da frase: “O Amor por princípio e a Ordem por base. O Progresso por fim”, escrita pelo principal teórico e representante da corrente, o francês Auguste Comte. Esta adaptação veio do filósofo brasileiro Raimundo Teixeira Mendes, que reafirmava as ideias de Comte sobre o domínio das ciências pelo homem. Em sua essência política, o significado na época foi propor a evolução da sociedade de forma organizada.Posteriormente acabou por assumir um caráter de busca pela fraternidade e evolução da nação.
2) A publicação de O Guarani, de José de Alencar, em 1857, busca no índio a representação do homem brasileiro, ainda que ao modelo de uma sociedade europeia e idealizada. Desenvolva essa afirmação.
 A publicação do romance Guarani3, de José de Alencar, marca o início de uma tentativa de reconhecimento pela literatura. Essa obra coloca em evidência a necessidade do debate sobre nossa origem. Numa espécie de nacionalismo levado ao entendimento do público leitor da época, a obra busca a adequação do homem brasileiro a uma ordem institucional que precisa reconhecê-lo com vistas a superar um estado adverso de coisas. Como e onde reconhecê-lo é o grande problema. Identificar o homem brasileiro nos entrecruzamentos raciais que se confirmam com a colonização torna-se tarefa difícil. Não é, portanto, o negro, tornando prisioneiro em sua terra e vendido como escravo, subjugado à condição de uma sub-raça que nos representa como ideal de povo.
 José de Alencar, em O Guarani, apresenta-se de modo a conciliar os interesses da elite ao processo de afirmação de cultura postiça, decalcada do modelo do bom sauvage encontrado na obra do filósofo francês Jean-Jacques Rousseau. O índio Peri, personagem que nomeia a narrativa, representa a vassalagem servil de um amor cortês medieval trazido para o Brasil e ambientado no período da colonização. José de Alencar habilmente destaca a figura do nobre português D.
 Antônio de Mariz corja de maus elementos, mercenários que gravitam em torno da família. Peri também destoa dos demais selvagens, por seus gestos de nobreza, querendo parecer nas palavras de D. Antônio de Mariz- mais um civilizado cavaleiro que selvagem ambientado à natureza brasileira.
3) A vinda da família real para o Brasil interfere diretamente na vida cultural da colônia. Por quê?
 A vida cultural brasileira é incrementada, o que viabiliza o prenúncio de uma atividade artística e literária que se consolida mais tarde com o Romantismo. Com o impacto causado pelo deslocamento da família real para Brasil, se vive um momento de transição nas letras. Não obstante, com grande dose de entusiasmo na atividade cultural se configura com século XIX. Esta é, portanto, a Época das Luzes brasileira, quando a literatura pontifica e para qual surge o público consumidor. Na Prática, há um tipo de entendimento da parte dos intelectuais sobre o papel ideológico representado pela corte no Rio de Janeiro. Do lado português, a metrópole, equiparada à colônia com a abertura dos pontos, preserva um sentido de desigualdade. De certo modo, no Brasil, há um entusiasmo, que contamina a produção literária, baseado nas promessas e esperanças contidas na vinda da família real.
4) Tomás Antônio Gonzaga, no poema “Marília de Dirceu”, adapta à paisagem brasileira a concepção de um mundo ideal. De que forma?.
 A paisagem mineira é idealizada nos moldes de uma simplicidade que remete à Antiguidade através de um locus amoenus que vê na existência humana um estado de perfeição adequado à natureza.
5) O sebastianismo manteve-se por longo tempo presente na memória afetiva do povo português. Além disso, a literatura serve para confirmar o lugar do mito, como no caso do livro Mensagem, de Fernando Pessoa, no qual o poema “D. Sebastião, rei de Portugal” nos oferece uma leitura específica sobre o tema. Discorra sobre o assunto.
 O corpo insepulto do rei transcende e transforma-se em mito. D. Sebastião agora vive em uma ilha encoberto por uma névoa espessa e sua nau deve voltar, singrando as águas do porto e trazendo de volta o sonho de grandeza e opulência. O mito tem grande repercussão popular, constituindo o imaginário de um povo que passa a ver no fracasso de Alcácer Quibir a idolatria a D. Sebastião como grande herói. O trono vago passa ás mãos do cardeal D. Henrique. Velho e doente, O cardeal-rei morre em Janeiro de 1580, Desse modo, Felipe II, da Espanha, na condição de herdeiro legitímo, comanda um exército que entra em Portugal, assumindo o trono e dando início ao que se denominou domínio espanhol.
6) A colonização portuguesa no Brasil enfrenta o problema da adaptação entre culturas e interesses diferentes. De um lado, a cultura europeia, representada pela escassez e pela repressão; de outro, a do selvagem, representada pela abundância e pela liberdade. Dito isso, discorra sobre o que representou o encontro entre colonos, índios e religiosos no Brasil.
	Os colonos não tinha nenhum tipo de apego ao que não seja lucro decorrente da exploração da terra e da escravidão do índio; enquanto os jesuítas e seu ideal de evangelização, instâncias do poder econômico e religioso em disputa.
Pode se afirmar que, tanto a sanha devastadora e predatória dos colonos quanto o interno religioso e evangelizador dos jesuítas têm por objetivo apagar por completo os resíduos de uma cultura local, impedindo a manifestação dos ciclos da vida do índio na terra e impondo novas regras, o que culmina no embotamento de uma em de outra. 
	
Avaliação de Pesquisa 01: Cultura Luso-brasileira - CT

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