Literatura infantil aol1

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1. Pergunta 1
Leia o trecho a seguir:
“Analisando a natureza dessa literatura, neste limiar do século XXI, conclui-se que hoje não há um ideal absoluto de Literatura Infantil/Juvenil [...]. Será ‘ideal’ aquela que corresponder a uma certa necessidade do tipo de leitor a que ela se destina, em consonância com a época em que ele está vivendo... Vista em conjunto, a atual produção de Literatura destinada a crianças e jovens, entre nós, apresenta uma crescente diversidade de opções temáticas e estilísticas, sintonizadas com a multiplicidade de visões de mundo que se superpõem no emaranhado da ‘aldeia global’ em que vivemos”.
Fonte: COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. São Paulo: Manole, 2010, p. 289. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a origem da literatura Infantil, é possível afirmar que:
1. 
a literatura infantil brasileira atualmente valoriza temáticas mais sociais, tão presentes no cotidiano da criança do século XXI, possibilitando, assim, o desenvolvimento do seu senso crítico, cognitivo e afetivo.
2. 
a literatura infantil, no século XXI, preocupa-se com os valores sociais e morais que estão sendo perpetuados de tradições passadas, por meio de novas formas estilísticas dos livros literários infantis.
3. 
o ideal da literatura infantil nos dias atuais é transmitir para o público infantil a nova roupagem dos clássicos infantis, com adaptações voltadas para temas sociais, mantendo suas mesmas premissas.
4. 
as obras literárias, nos dias atuais, estão mais voltadas para a interatividade e tecnologia, trazendo novas formas artísticas e de estilo para campo literário, desvalorizando o cotidiano da criança.
5. 
a literatura infantil tem assumido na atualidade uma postura centralizadora dos contextos socioculturais, impondo por meio das novas formas de interação a maneira de interpretar o mundo que rodeia a criança.
2. Pergunta 2
Leia o trecho a seguir:
“Do ponto de vista cultural, surge a leitura como inserção do domínio da escrita nas práticas culturais do meio imediato. Apoiam-se as aprendizagens da leitura sobre as aquisições culturais de cada leitor, mais que sobre o treinamento escolar de uma técnica de decifragem. O encontro com a escrita significa remodelar o horizonte cultural de referência ao contato de outro universo cultural a que a leitura dá acesso. Assim se converte a leitura em busca assídua da extensão das referências imediatas do meio em que se vive.”
Fonte: MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2003, p. 56.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o estatuto da literatura infantil, é possível afirmar que:
1. 
muitos dos contos de fadas eram divulgados na brevidade do espaço jornalesco, objeto de leitura da maior parte da população.
2. 
havia concursos literários nas escolas recém-fundadas, motivo desse público recém-letrado ter contato com essa literatura.
3. 
os filhos do operariado, em processo de alfabetização, tinham contato com uma literatura que transmitia valores burgueses.
4. 
muitos dos textos literários divulgados nos jornais transmitiam lendas e fábulas após uma releitura romântica.
5. 
era no espaço do jornal que contos de fadas eram transmitidos por um viés lúdico, motivo de atingirem grande parte da população.
3. Pergunta 3
Há correlação entre a formação do indivíduo e a prática da leitura na mais tenra infância. A criança apresenta um vasto potencial para desenvolver precocemente habilidades e práticas de leitura por meio de motivações e estímulos. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o estatuto da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir:
I. A literatura é um modo de adquirir o hábito de leitura da criança e do jovem, e promover a construção do sujeito.
II. É importante instalar-se o hábito de leitura na criança e no adolescente, pois é por meio das obras literárias que se permite conhecer e descobrir o mundo, de maneira a perceber que a literatura é vinculada à cultura e à sua época.
III. É importante ensinar crianças e jovens a adquirirem o gosto pela leitura, mas de maneira que reconheçam que a leitura é um instrumento de aprender os códigos linguísticos.
IV. A prática da leitura possibilita o desenvolvimento precoce da imaginação, o que está atrelado ao desenvolvimento de diversas outras habilidades cognitivas.
V. A literatura deve ser trabalhada fora da contextualidade do mundo real, pois o mundo lúdico interfere na percepção do mundo real e, consequentemente, prejudica o indivíduo em seu processo formativo.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
I, II e IV.
2. 
IV e V.
3. 
III e IV.
4. 
I, III e V.
5. 
II e III.
4. Pergunta 4
Na sua origem, muito do texto literário abordava um viés de transmissão de valores, mas sem considerar que a criança constituía uma etapa importante da vida, com necessidades diferenciadas. Posteriormente, com a descoberta do conceito de infância, passou-se a abordar toda uma série de elementos a serem analisados no texto, e como a criança interage com este.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado, ordene as etapas a seguir de acordo com a sequência em que se dá a origem da literatura infantil:
( ) A leitura, para a criança, bem mais que um meio de evasão ou de socialização, é um meio de representação do real. 
( ) Por esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade de impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de comportamento e dos conflitos vividos (ideologia) no universo.
( ) Para a criança, o processo psíquico de identificação (a interação de subjetividade que nos lança para dentro dos livros) é ainda mais forte.
( ) Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real, sob a forma do jogo e da ficção. 
( ) Daí a necessidade de o escritor ter consciência plena do seu mistério. Os papéis propostos pelos personagens são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
4, 3, 1, 5, 2.
2. 
2, 4, 3, 5, 1.
3. 
1, 5, 2, 3, 4.
4. 
3, 5, 3, 1, 2.
5. 
5, 3, 4, 1, 2.
5. Pergunta 5
Leia o trecho a seguir:
“Para a criança, a interação de subjetividade que nos lança para dentro dos livros é ainda mais forte [...]. Os papéis propostos pelos personagens são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real. Por esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade de impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de comportamento e dos conflitos vividos (ideologia) no universo. A leitura, para a criança, bem mais que um meio de evasão ou de socialização, é um meio de representação do real. Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real, sob a forma do jogo e da ficção.”
Fonte: YUNES, E.; PONDÉ, G. Leitura e leituras da literatura infantil. São Paulo: FTD, 1996, p. 41. (Adaptado).
Alguns autores alegam que o leitor seria a sexta categoria da narrativa (precedido por narrador, personagem, ação, tempo e espaço). Considerando o conteúdo estudado sobre a origem da literatura infantil, é possível dizer que essa afirmação apresenta certa lógica, porque:
1. 
a obra literária realiza um diálogo entre o leitor e o texto.
2. 
o escritor promove uma situação ambígua entre texto e leitor.
3. 
a obra literária está descontextualizada em relação ao leitor.
4. 
o escritor estabelece uma relação paradidática entre leitor e texto.
5. 
o escritor produz de modo a formar seu leitor de acordo com seu estilo.
6. Pergunta 6
Leia o trecho a seguir:
 “As obras de Monteiro Lobato são de estilo único, a exemplos de narrativas como A Menina do Narizinho Arrebitado e Emília no País da Gramática. Nessas narrativas aventurescas encaixam-se situações, personagens e celebridades que nasceram da invenção de Lobato ou vivem na memória dos tempos (na História, na Lenda, na Literatura ou no Mito). E aí está a maior originalidade de Monteiro Lobato: redescobrir realidades estáticas, cristalizadas pelamemória cultural, e dar-lhes nova vida, em meio às “reinações” do pessoalzinho que vive no Sítio do Pica-Pau Amarelo”.
Fonte: COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. São Paulo: Manole, 2010, p. 89.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, é possível afirmar que:
1. 
Lobato apresenta concepção de literatura para além do caráter nacionalista, valorizando a vivência da criança a partir do meio sociocultural.
2. 
Lobato possui personagens que se limitavam a proporcionar o encantamento da população juvenil, visando seu entretenimento.
3. 
Lobato ficcionaliza as propostas pedagógicas em moda à época, diluindo a ideologia dos valores pátrios em meios às obras de ficção.
4. 
Lobato resgata clássicos infantis com o propósito de contextualizar a literatura brasileira com a mundial, copiando os cânones.
5. 
Lobato apresenta o lado lúdico da literatura sem problematizar a realidade, criando um marco para se aproveitar a literatura de entretenimento.
7. Pergunta 7
Os processos de produção textual, bem como a percepção de textos produzidos para o desenvolvimento da criança e do jovem, passaram por transformações significativas nos últimos tempos. O que acontecerá no século XXI dependerá, até certo ponto, da relação simbiótica entre os livros para criança e as escolas. O modo como os livros são tratados na educação está diretamente ligado aos livros produzidos e comercializados.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Os escritores da atualidade devem buscar novas maneiras de interagir com o novo tipo de leitor infantil.
II. ( ) Os livros ainda são um dos veículos impressos mais utilizados pelos leitores,mas têm sido substituídos por mídias digitais, o que leva à necessidade do desenvolvimento de novas estéticas para a literatura infantil.
III. ( ) A escola deve priorizar o uso do livro impresso, de maneira paralela ao avanço da tecnologia, que possibilita o acesso a livros também pela internet.
IV. ( ) A forma de comercialização dos livros influencia no processo educacional da literatura infantil.
V. ( ) Os livros impressos são predominantes na educação, motivo pelo qual os avanços tecnológicos se mantiveram à parte da produção literária, mesmo no século XXI.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
V, V, F, V, F.
2. 
F, F, V, V, V.
3. 
F, V, V, F, F.
4. 
F, V, F, V, F.
5. 
V, F, F, F, V
8. Pergunta 8
No surgimento da literatura infantil brasileira em meados do século XIX, obras precursoras (adaptações, traduções ou originais) representavam em suas histórias conceitos educacionais baseados em valores morais, sociais e culturais, com o intuito de moldar a formação da criança. Os autores dessa época seguiram os quatros pilares do sistema educativo; dentre esses, pode-se citar o que valorizava as obras clássicas de autores consagrados do passado, como modelos da cultura a ser compreendida e reproduzida.
Muito da produção literária direcionada para o público infantil tomava como base os clássicos universais, de modo a seguir os mesmos padrões da literatura “não infantil”. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, pode-se afirmar isso porque:
1. 
essas produções literárias buscavam adaptar obras clássicas.
2. 
almejava-se transmitir uma série de moralismos e religiosidade.
3. 
a produção ficcional dessa época visava mais fomentar o nacionalismo.
4. 
os textos produzidos eram reflexos de um apreço pelo intelectualismo.
5. 
várias dessas produções buscavam o modernismo cultural.
9. Pergunta 9
Leia o trecho a seguir:
 
“Uma leitura lúdica e desconjuntada de finalidades pedagógicas pode ser um importante mecanismo para os alunos aprenderem a gostar de ler e interpretar os diferentes discursos literários. O texto literário pode ser uma atividade lúdica quando dirigido à ficção e à poesia.”
Fonte: ZILBERMAN, R.; MAGALHÃES, R. C. Literatura infantil: autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982, p. 12.
Há toda uma crítica sobre as práticas escolares que usam a literatura apenas para o desenvolvimento de leituras superficiais. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a função da literatura infantil, é possível afirmar que:
1. 
há um constante uso dos elementos paradidáticos do texto literário em sala de aula.
2. 
o texto limita-se a obras pré-determinadas, sem utilizar autores desconhecidos.
3. 
o texto literário é utilizado majoritariamente como arcabouço para estudo da gramática.
4. 
há carência de projetos que façam bom uso do potencial do texto literário.
5. 
há carência de professores capacitados para trabalhar adequadamente o texto.
10. Pergunta 10
Na busca por desvendar novas práticas sociais que têm se instaurado a partir da democratização do saber promovida pela Internet e suas tecnologias, encontramos a valorização da leitura, uma vez que o acesso aos materiais digitais se realiza, a princípio, por meio dessa habilidade linguística, sendo também, uma das mais exigidas pelos diversos segmentos sociais, em especial o acadêmico. Buscamos, assim, compreender como os alunos vêm significando a leitura de gêneros digitais no contexto escola. 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir:
I. No contexto atual, paulatinamente se consolida a experiência da leitura por meio de dispositivos móveis digitais, sobretudo diante da tradição de séculos da leitura em papel.
II. Um leitor de textos digitais também utiliza seus conhecimentos prévios para fazer a busca sobre assuntos de obras a serem lidas.
III. Deve-se fomentar a interação com o texto infantil na contemporaneidade, valorizando as habilidades de leitura do leitor contemporâneo, principalmente pelo recurso às novas tecnologias.
IV. A transmissão de contos de fadas por meio digital afasta o aluno de seu contexto formativo, de maneira que sua relação com seu folclore e cultura se dispersa.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
I, II e III.
2. 
I e IV.
3. 
II e IV.
4. 
I, II e IV.
5. 
II e III.