Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 OSTEOPOROSE - Doença esquelética sistêmica caracterizada por um comprometimento da resistência óssea que predispõe a um risco aumentado de fraturas por baixo impacto - A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos - Atinge ambos os sexos, mas com predominância no sexo feminino, e a sua prevalência aumenta com a idade - Estudo brasileiro evidenciou que, a partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura decorrente da osteoporose ao longo da vida FATORES DE RISCO: > 60 anos Fratura de algum osso depois dos 50 anos Estar ficando mais baixo Histórico familiar Quedas frequentes Tratamento com glicocorticoides Artrite reumatoide Diabetes Hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo Doenças digestivas Terapia contra CA de mama ou próstata Níveis baixos de testosterona Menopausa precoce, menstruação estereotipada Ovários removidos Abaixo do peso Você está tomando sol suficiente Realiza pouca atividade física Está evitando laticínio Consume muito álcool É fumante MODIFICÁVEIS: Álcool Tabagismo Baixo índice de massa corpórea Má nutrição Deficiência de vitamina D Desordens alimentares Sedentarismo Baixa ingestão de cálcio Quedas frequentes NÃO MODIFICÁVEIS: Idade Sexo feminino NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 Raça História familiar de osteoporose Menopausa precoce não tratada ou hipogonadismo masculino História de quedas História familiar de fratura de quadril Osteoporose secundária Baixo índice de massa corpórea (<18,5kg/m²) FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS PARA QUEDAS E FRATURAS: FATORES INTRÍNSECOS: Idade avançada Baixo índice de massa corpórea Comorbidades Doenças musculoesqueléticas Deficiência cognitiva Distúrbios da marcha e equilíbrio Deficiência sensorial Hipotensão postural Quedas anteriores Medicamentos benzoadizepínicos, sedativos, hipnóticos, anti-hipertensivos, antiarrítmicos, diuréticos, anticonvulsivantes FATORES EXTRÍNSECOS: Tapetes soltos Piso escorregadio Piso irregular Iluminação insuficiente Cabos elétricos Cadeiras e poltronas sem apoio Objetos espalhados no chão ORGANIZAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO: ATIVAÇÃO: REABSORÇÃO: REVERSÃO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 FORMAÇÃO: VITAMINA D: - É sintetizada na pele, a partir da exposição solar - Modula a absorção intestinal e excreção renal de cálcio e fósforo - Controla a mineralização da matriz óssea, regulando a captação de cálcio e fósforo pelo tecido ósseo DIAGNÓSTICO: - A osteoporose pode ser diagnosticada em mulheres na pós-menopausa e homens acima de 50 anos quando há um risco elevado para fratura Densidade mineral óssea Escore T ≤ - 2,5 em coluna ou quadril Ocorrência de fratura por fragilidade em quadril Osteopenia com fratura por fragilidade vertebral, úmero proximal, rádio distal e pelve NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 Risco elevado de fratura calculado por FRAX CATEGORIAS PARA O DIAGNÓSTICO SEGUNDO A OMS: Normal ≥ -1,0 Osteopenia entre -1,0 e -2,4 Osteoporose ≤ -2,5 Osteoporose severa ou estabelecida ≤ 2,5, associado a fratura(s) por fragilidade OSTEOPOROSE PRIMÁRIA: - Quando a perda óssea se associa aos efeitos da menopausa ou do envelhecimento OSTEOPOROSE SECUNDÁRIA: - Quando doenças específicas ou a utilização de medicamentos tem efeito deletério ao tecido ósseo EXAMES LABORATORIAIS: MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA: - Telopeptídeo C-terminal de colágeno do tipo 1 (urinário – CTX - A concentração dos marcadores de remodelação óssea é utilizada na predição do risco de fratura e como método de monitoramento da resposta terapêutica - CTX alto indica reabsorção óssea aumentada INDICAÇÃO DE DENSITOMETRIA ÓSSEA: Mulheres ≥ 65 anos e homens ≥ 70 anos Mulheres na pós-menopausa ou na transição menopausal e homens acima de 50 anos, com fatores de risco Adultos com antecedente de fratura por fragilidade, condição clínica ou uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea Indivíduos para os quais são consideradas intervenções farmacológicas para osteoporose NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitoramento de sua eficácia Indivíduos que não estejam sob tratamento, porém nos quais a identificação de perda de massa óssea possa determinar a indicação do tratamento - Avaliar se entre L1,L2,L3,L4 se tem variação maior que 1,0 - T Score pós menopausa e idosos - Z Score demais fases da vida - BMD - massa óssea somente para acompanhamento TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: - Cálcio em média 1500mg/dia VITAMINA D: - A vitamina D é crítica para a saúde óssea, pois facilita a absorção intestinal de cálcio, modula a secreção de paratormônio (PTH), estimula a mineralização óssea e atua na remodelação óssea - A síntese cutânea representa a principal fonte da VD para a maioria dos indivíduos. Na dieta, pode ser encontrada sob as formas de ergocalciferol (vitamina D2) ou colecalciferol (vitamina D3) Deficiência < 20ng/ml Adequado para a população geral < 65 anos 20-30 ng/ml NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 Ideal para população de risco 30- 60ng/ml Risco de intoxicação >100ng/ml RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE VITAMINAS D: FONTES ALIMENTARES DA VD: RISCO DE QUEDA: PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES EM SEGURANÇA AMBIENTAL – CASA SEGURA: TRATAMENTO: FRAX: - Probabilidade de fraturas em 10 anos - Importante ressaltar que a realização do FRAX® deve ser indicada em pacientes virgens de tratamento NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 TERAPIA HORMONAL E SERMS: - A diminuição da produção do estrogênio, consequente à falência ovariana fisiológica ou induzida, determina aumento da reabsorção óssea que não é compensada por aumento equivalente da formação SERMs Os SERMs formam um grupo de moléculas com estruturas distintas e capacidade de ligação ao receptor estrogênico raloxifeno (evista): 60mg dia em qualquer horário, independente das refeições. agonista sobre osso e metabolismo lipídico e antagonista sobre tecido uterino e mama CI: trombose e DAC CUIDADOS: pós menopausa, varizes, acamado Indicado: pós menopausa recente, risco de ca mama, sem risco de fratura quadril - AS DIRETRIZES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE TH NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE SÃO DIVERGENTES BIFOSFONATOS ORAIS ENDOVENOSOS: - anti reabsortivos: São análogos estáveis do pirofosfato endógeno que se ligam à hidroxiapatita óssea e inibem a atividade dos osteoclastos CI: ulcera peptica e esofago, acamados, hipocalcemia, TFG <35, def vit D, procedimentos dentários Indicado pós menopausa associado com teriparatide - Para reduzir as complicações gástricas e esofágicas, assim como para aumentar a biodisponibilidade dos BF orais, recomenda-se que sejam administrados com um copo cheio d’água, em jejum matinal, e pelo menos 30 minutos antes de uma refeição ou de outros medicamentos (para o ibandronato, aguardar 60 minutos). Deve-se orientar a evitar o decúbito por pelo menos 30 minutos SUS Alendronato FATORES DE RISCO PARA OSTEONECROSE DE MANDÍBULA (ONM): RECOMENDAÇÕES SOBRE O USO PROLONGADO DE BIFOSFONATOS: DENOSUMABE: - Anticorpo monoclonal - ligação RANK L, impede a ativação dos osteoclastos NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 - A osteoprotegerina é um receptor atrativo que impede a união do RANK-L ao RANK e inibe a formação, função e sobrevidados osteoclastos - O Denosumabe age como se fosse a OPG, ou seja, diminui e interrompe a reabsorção óssea TERIPARATIDA: - Teriparatida é um composto recombinante sintético formado pela sequência dos primeiros 34 aminoácidos que compõem a cadeia do hormônio da paratireoide (fragmento 1-34 N- terminal do PTH) - Estimula a formação óssea e leva a um incremento da densidade mineral óssea (DMO) - 20mcg/dia SC - Indicado: múltiplas fraturas, T score <-3,0 na coluna, resposta inadequada ao bisfosfonatos ROMOSOZUMABE: - O romosozumabe é um anticorpo monoclonal IgG2, trata-se de um potente agente anabólico que promove intenso ganho de massa óssea e reduz significativamente o risco de novas fraturas - A ativação da sinalização Wnt/β-catenina favorece a formação, maturação e sobrevivência de osteoblastos e osteócitos, além de inibir a osteoclastogênese, por aumentar a relação das proteínas OPG/RANKL sintetizadas por osteócitos e osteoblasto NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9
Compartilhar