Buscar

ANÁLISE-DE-PREÇOS-E-MERCADOS-DIAGRAMADA


Prévia do material em texto

Análise de Preços 
e Mercados 
 
 02 
 
 
1. Definições e Conceitos 4 
Produto/Serviço 4 
Qualidade Percebida 5 
Lealdade do Cliente 5 
Praça 5 
Preço 6 
Formação de Preço 7 
Métodos de Formação de Preço 8 
 
2. Marketing e Formação de Preço 10 
Formação de Preços 13 
Concorrência e Valor 13 
Custos 14 
Métodos de Formação de Preços 15 
 
3. Bolsa De Valores e B3 17 
Bolsa de Valores no Brasil 17 
B3 ou Bovespa 19 
 
4. Análise de Preço 23 
Análise Técnica 23 
Preço de Ações 24 
Gráfico de Ações 24 
 
5. Referências Bibliográficas 30 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
 
1. Definições e Conceitos 
 
 
Fonte: Anda1 
 
Produto/Serviço 
 
ote que os serviços exibem ca-
racterísticas como: 
 Intangibilidade que torna o 
serviço abstrato solicitando, 
desse modo, um tratamento 
especial; 
 Inseparabilidade conside-
rando que não se pode produ-
zir ou armazenar serviços 
como se fosse com os bens, por 
isso é indispensável uma com- 
 
 
 
1 Retirado em http:// anda.jor.br 
petência de prestação de ser-
viço antecipada; 
 Heterogeneidade que é à inco-
erência de se conservar cons-
tante qualidade, considerando 
que o serviço é realizado pelo 
ser humano que possui natu-
reza instável e por fim; 
 Simultaneidade visto que a 
produção e o consumo aconte-
cem ao mesmo tempo, tor-
nando desse modo, o contato 
com a clientela o fator basilar 
de qualquer esforço mercado-
lógico. 
 
N 
 
 
5 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
 
Qualidade Percebida 
 
Note que a qualidade perce-
bida é estimada sendo um fator in-
tangível, onde o cliente faz seu cál-
culo do produto ou serviço desejado, 
analisando seus pontos qualitativos, 
e se esses pontos são sempre ressal-
tados pelas empresas, diante da con-
corrência tão acirrada hoje em dia 
em qualquer segmento de mercado. 
 
A qualidade deve ser vista como 
o potencial intrínseco aos atri-
butos do produto ou serviço de 
prover satisfação, ressaltando 
que a qualidade percebida, en-
tão, é dependente da função de 
utilidade para o cliente em rela-
ção ao nível de qualidade ou de-
sempenho fornecido (ANDER-
SON; FORNELL, 1994 apud 
MILAN; TREZ, 2005, p.4). 
 
Ainda, veremos que: 
 
O valor percebido pelo consu-
midor ocorre quando este iden-
tifica os diferenciais que a em-
presa oferece agregados ao 
preço. Para Kotler e Armstrong 
(2007), o valor percebido é a 
identificação que o cliente faz 
das diferenças entre todos os 
benefícios e custos de uma ofer-
ta ao mercado em relação às 
ofertas dos concorrentes. No 
mercado atual as empresas que 
investem em diferenciais pra 
seus consumidores, criam um 
importante impulsionador para 
conquistar sua lealdade (PRA-
DO, et al. 2011). 
 
Lealdade do Cliente 
 
A retenção de clientes é a base 
de um bom negócio, levando em 
conta, principalmente a sua fideliza-
ção, entretanto esta só acontece 
quando o cliente alcança que suas 
preferências sejam acolhidas de for-
ma efetiva. 
 
Lealdade é um compromisso 
profundamente arraigado, as-
sociado à repetição de compras 
ou a continuar dando a prefe-
rência a um produto ou serviço 
ao longo do tempo, mesmo que 
influências situacionais e esfor-
ços dos concorrentes tenham 
potencial para provocar um 
comportamento de troca. A em-
presa que consegue demonstrar 
aos clientes que ele é primordial 
consegue conquistá-lo e obtém 
a sua lealdade, esse esforço na 
retenção de clientes é um inves-
timento que irá garantir au-
mento das vendas (PRADO, et 
al. 2011). 
 
Praça 
 
O que chamamos de praça ou 
distribuição de um produto no mer-
cado é o ajuntamento de agentes por 
onde o produto escorre, desde o ven-
dedor inicial chegando até o consu-
midor final. 
Note que, canal de distribui-
ção ainda é conhecido como praça, 
podendo ser apresentado como uma 
 
 
 
6 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
 
rede colegiada de órgãos e institui-
ções, que em conjunto, adimplem as 
atividades imprescindíveis para dis-
ponibilizar o produto ou emprego 
dos vendedores aos usufrutuários fi-
nais de forma mais conveniente. 
 
A promoção consiste em uma 
ferramenta de comunicação, 
sendo uma composição de ins-
trumentos como: venda pes-
soal, propaganda, promoção de 
venda, relações públicas e mar-
keting direto, que a empresa 
utiliza com o propósito de atin-
gir seus objetivos de marketing. 
Para Kotler e Armstrong (2005, 
p. 48), a promoção envolve as 
atividades que comunicam os 
pontos fortes do produto ou 
serviço prestado e convencem 
os clientes-alvo a comprá-lo 
(PRADO, et al. 2011). 
 
Preço 
 
Logo, o preço é a quantidade 
de dinheiro que os clientes possuem 
para pagar ao adquirir um produto 
ou serviço, e ainda o quanto esse 
produto vale para o consumidor, isto 
é, o quanto o consumidor acredita 
que precisa daquele produto, ainda 
devemos levar em conta um impor-
tante aspecto na determinação da 
informação de mercado e na lucrati-
vidade da empresa. 
Logo, o preço é um dos deter-
minantes para a escalação dos pro-
dutos pelos negociantes. É uma das 
informações chave para alcançarem 
o volume de vendas ambicionado e 
por implicação, tem grande choque 
nos lucros do empreendimento ten-
do papel fundamental na agudeza da 
qualidade do produto pelos consu-
mistas. 
 
A satisfação do cliente é uma 
das formas pela qual as empre-
sas se mantêm no mercado, por 
isso a arte de criar empatia com 
o cliente é uma virtude, que 
deve ser cultivada pelas empre-
sas, sendo um forte diferencial 
num mercado que se encontra 
tão competitivo. A satisfação do 
cliente depende do que ele per-
cebe, em relação ao desempe-
nho do produto em comparação 
com suas expectativas. Se este 
desempenho não corresponder 
às expectativas, o comprador fi-
cará insatisfeito. Se correspon-
der às expectativas, ele ficará 
satisfeito. Se exceder às expec-
tativas, ele fica altamente satis-
feito ou encantado (PRADO, et 
al. 2011). 
 
As precisões e desejos dos cli-
entes são termos com definições di-
ferentes, onde a precisão é o básico 
que um cliente necessita e os desejos 
é um sonho cobiçado de cada cliente. 
Assim, as necessidades do cli-
ente são circunstâncias de determi-
nada privação apreendida, e expres-
são das próprias ideias e emoções, 
sendo acatados por elementos basi-
lares de sobrevivência, já as vonta-
des são a maneira que as precisões 
do consumidor assumem, quando 
 
 
7 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
 
são acomodadas pela a cultura e in-
dividualidade de cada um. 
 
A partir do conhecimento e do 
relacionamento com o cliente é 
possível desenvolver um relaci-
onamento de longo prazo, as 
empresas podem utilizar o pós-
venda como uma parte impor-
tante para firmar o relaciona-
mento, e saber que este pós-
venda é tão necessário quanto à 
própria venda. Em uma visão 
direcionada para o relaciona-
mento, o valor que o cliente 
percebe é criado por ele durante 
todo o processo de relaciona-
mento, parcialmente nas inte-
rações entre ele e o fornecedor 
ou provedor do serviço. Existe 
aqui claramente uma mudança 
do foco, dos produtos para os 
processos de criação de valor. 
Sendo que o marketing tem 
função de facilitador destes 
processos de consumo e utiliza-
ção pelos clientes durante todas 
as etapas do relacionamento 
(GRÖNROOS, 2003 apud OLI-
VEIRA, 2009, p.31). As empre-
sas devem integrar o cliente no 
seu processo de desenvolvi-
mento e estratégias, garantindo 
que os desejos destes sejam 
atendidos (PRADO, et al. 2011). 
 
Levando em consideração a 
análise de concorrente se consegue 
uma definição como: É através de 
uma apreciação que se pode ter uma 
ciência certa das probabilidades de 
competição, sendo que do mesmo 
modo, ela ajuda a detectar as áreas-
problema, que estabelecem provi-
dências imprescindíveis, por parte 
da empresa. Conforme os autores, 
“em mercados bastante competiti-
vos, manter um olho nos concorren-
tes e tentar antecipar seus próximosmovimentos é fundamental” (PAL-
MER, 2006 apud FERNANDES, 
p.8,2010). 
 
Formação de Preço 
 
Então, a formação do preço é o 
procedimento pelo qual se alcança o 
preço apropriado para o mercado 
que se aspira atingir, onde o estabe-
lecimento do preço é um dos aspec-
tos decisivos para as empresas se 
distribuírem ao mercado. 
A formação de preço de negó-
cio é uma implicação direta das con-
dições de processo e oferta. A de-
manda por um produto expressa a 
abundância do produto que as cor-
porações podem vender para cada 
coeficiente de preço, ou quantidade 
que os indivíduos aceitam deprecar 
(comprar) àquele coeficiente de 
preço. 
 
A oferta está ligada, de um lado 
com as condições técnicas e os 
custos de produção de um bem 
ou serviço e, de outro, com a re-
ceita a qual depende das condi-
ções da demanda (MENDES, 
2004 apud FERNANDES, p.3, 
2010). Para Fernandes (2010) é 
de suma importância à tomada 
de decisão na formação do pre-
ço de venda sendo que a melhor 
decisão de preço é aquela que 
contribui para a eficácia empre-
sarial, sem esquecer o foco 
 
 
8 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
 
principal que é a satisfação das 
necessidades dos clientes 
(PRADO, et al. 2011). 
 
Métodos de Formação de 
Preço 
 
Ainda os principais procedi-
mentos de formação de preço viven-
tes são: Preços com base na cotação 
plena, com base no custo de modifi-
cação, com base no custo marginal, 
ainda a base na taxa de retorno esta-
belecida sobre o capital investido, e 
por fim, base no custo-padrão e bom 
emprego de markups. 
Para este estudo foi analisado o 
preço com base no custo pleno, 
onde segundo Dominik (2008) 
neste método os preços são es-
tabelecidos com base nos custos 
plenos, que são os custos totais 
de produção, acrescidos das 
despesas de vendas, de admi-
nistração e da margem de lucro 
desejado. É realizado a partir 
do método de custeio de absor-
ção, ou seja, é necessário que se 
faça o rateio para descobrir os 
gastos fixos unitários, princi-
palmente quando se tratar de 
uma empresa que vende mais 
de um produto ou serviço 
(PRADO, et al. 2011). 
 
 
 
Fonte: http://eaglelucratividade.com 
 
 
 
 
 
 
 10 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
2. Marketing e Formação de Preço 
 
 
Fonte: Inonni2 
 
ote que o marketing pode-se 
ser definido como é um pro-
cesso social através dos quais pes-
soas e grupos de pessoas alcançam 
aquilo de que precisam e desejam 
através da criação, oferta e permuta 
de serviços e produtos. 
Logo, o marketing submerge 
em diversas atividades de análise, 
planejamento, agenciamento e con-
trole e o seu alvo é a realização de 
trocas espontâneas de valores e seu 
desígnio é alcançar os objetivos or-
ganizacionais. 
Assim, o marketing funda-
menta-se na oferta da organização 
em termos de precisões e aspirações 
 
2 Retirado em http://inonni.blogs 
dos mercados-alvo, necessitando ser 
orientado sempre para o público 
alvo. Além do mais, faz utilização de 
um conjunto de instrumentos: o for-
mado de marketing, que será minu-
denciado adiante. 
 
Outros aspectos que deverão 
ser considerados em relação ao 
marketing são aqueles referen-
tes à segmentação de mercado. 
De acordo com Kotler e Arms-
trong (2003), entende-se por 
segmentação de mercado o pro-
cesso de dividir um mercado 
em grupos de compradores po-
tenciais com necessidades, de-
sejos, percepções de valores ou 
comportamentos de compra se-
melhantes. A análise do públi-
co-alvo implica em avaliar a 
N 
 
 11 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
atratividade de cada segmento 
de mercado e selecionar um ou 
mais segmentos para entrar. 
Uma empresa pode ter como 
alvo segmentos em que ela pode 
gerar valor superior para o cli-
ente e manter esse valor ao lon-
go do tempo. Em se dispondo 
de recursos limitados, pode 
preferir atender apenas um ou 
poucos segmentos especiais. 
Essa estratégia limita as ven-
das, mas pode ser muito lucra-
tiva. Uma empresa também 
pode optar por atender muitos 
segmentos relacionados, pois, 
talvez, aqueles com diferentes 
tipos de clientes possuam os 
mesmos desejos básicos. Já 
uma grande empresa pode pre-
ferir oferecer uma gama com-
pleta de produtos para atender 
todos os segmentos de mercado 
(OLIVEIRA, et al. 201 
 
 
Fonte: https://es.slideshare.net/antonioterronbarroso/las-cuatro-ps-del-marke-
ting-final-12602428 
 
Observe que o processo de 
marketing decorre das necessidades 
do consumidor às competências e 
aos desígnios da empresa. Nesse 
contexto, a empresa decompõe o 
mercado total em pequenos segmen-
tos e, depois, indica aqueles que po-
dem melhor atendê-los. Para indivi- 
 
 12 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
dualizar a oferta e a disposição de 
marketing em segmentos alvos esco-
lhidos, a empresa desenvolve um 
mix de estratégia de mercado. 
O mix de marketing sendo é 
marcado como “o conjunto de ferra-
mentas que a empresa utiliza para 
atingir seus alvos de marketing no 
mercado alvo.” O mix incide sobre 
produto, promoção, praça e preço. 
Vale ressaltar que o preço inte-
rage com os outros componentes do 
composto de marketing e a tática de 
preços necessita ser parte estratégi-
ca do produto para desenvolver um 
programa de marketing consistente 
e competente. O quadro abaixo mos-
tra cada componente do mix de mar-
keting. 
 
Mix de marketing 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Serrano 
(2006). 
 
Então, veja que o produto 
pode ser visto como um conjunto de 
bens e serviços que a empresa pro-
porciona para o mercado alvo. In-
cluem ainda marcas, recipientes, 
serviços aos compradores e outras 
características. A praça submerge 
uma série de trabalhos da organiza-
ção que revolvem o produto disponí-
vel aos consumidores. 
Já a promoção trabalha com as 
atividades que informam os pontos 
fortes do produto e persuadem os 
clientes-alvo a comprá-lo. O preço é 
a estima (valor) que os compradores 
estão dispostos a pagar por aquele 
produto. Entretanto, o preço não po-
de ser visto apenas um componente 
independente da estratégia de mar-
keting. Em vista disso, o preço ne-
cessita ser um elemento integrante 
da estratégia. 
 
 
 
 13 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
Formação de Preços 
 
Perante a grande competitivi-
dade do mercado, os empreendi-
mentos necessitam definir suas es-
tratégias de vendas antes de desen-
volver um valor e fazer uma averi-
guação acerca do mercado que ope-
ram e do ambiente em que estão 
plantadas. Estabelecer o preço de 
forma apropriado tornou-se uma 
necessidade. 
 
A formação de preços está rela-
cionada diretamente com as in-
formações de custo e delas de-
pende. Para que o sistema de 
formação de preços seja desen-
volvido, as informações devem 
ser precisas e estarem disponí-
veis em tempo hábil, para que 
as variáveis de ordem econô-
mica sejam corretamente consi-
deradas e as decisões sejam de 
boa qualidade. Nesta perspec-
tiva, Kotler (2000) define preço 
como o valor de troca de um 
bem ou serviço. A partir desta 
definição, pode-se dizer que a 
sustentação da estratégia de po-
sicionamento, o alcance dos ob-
jetivos financeiros propostos e 
o ajuste a oferta à realidade de 
mercado são os principais obje-
tivos da formação de preço. São 
três os pilares considerados pa-
ra a formação de preços: con-
corrência, elo de valor com o 
consumidor e custos (OLIVEI-
RA, et al. 2011). 
 
Concorrência e Valor 
 
Note que uma das estratégias 
de cotação de preços fundamentada 
na concorrência é o valor de mer-
cado pelo qual o empreendimento, 
diversas vezes, dirige seus preços, 
sem considerar muito os seus pró-
prios custos ou a demanda. Logo, o 
empreendimento pode cobrar mais, 
aquém ou o mesmo que seus princi-
pais antagonistas. 
Quando existe complexidade 
em se analisar a elasticidade de de-
manda, os empreendimentos con-
fiam que o preço de mercado simula 
o bom senso coletivoe terá uma res-
posta justa. Assim, o valor é deter-
minado como a razão entre o que o 
comprador recebe e o que ele pro-
porciona, porquanto o cliente gran-
jeia benefícios e admite custos. En-
tre as benfeitorias, estão as funcio-
nais e os emocionais. 
 
Entre os custos, estão os mone-
tários, de tempo, de energia e os 
psicológicos. Sendo assim, o va-
lor total para o cliente é enten-
dido como o conjunto de bene-
fícios que os clientes esperam 
de um determinado produto ou 
serviço. Já o custo total para o 
cliente é o conjunto de custos 
em que os consumidores espe-
ram incorrer para avaliar, ob-
ter, utilizar e descartar um pro-
duto ou serviço. Para as empre-
sas que possuem um planeja-
mento estruturado e metas de 
longo prazo, a fixação de preço 
baseada no valor tem se tor-
nado um método eficiente. Esse 
método leva em consideração o 
valor percebido pelo cliente em 
relação ao produto, fundamen-
 
 14 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
tando-se na percepção dos con-
sumidores em relação ao valor 
do produto e não aos custos do 
vendedor. (DOMINGUES, 
2000). Conforme essa defini-
ção, a satisfação fica entendida 
como a função de desempenho 
e expectativas percebidos. O cli-
ente ficará insatisfeito caso o 
desempenho não alcance as ex-
pectativas; se forem alcança-
das, o cliente ficará satisfeito; e, 
se for além das expectativas, o 
cliente ficará altamente satis-
feito (OLIVEIRA, et al. 2011). 
 
Custos 
 
A administração dos custos 
pode ser compreendida como o con-
junto de caminhos e recursos técni-
cos, metodológicos e funcionais que 
o empreendimento emprega para 
coletar informações, a fim de gerar 
dados úteis para o desempenho total 
da empresa e de seus campos funci-
onais. 
Os pesquisadores da área ain-
da reportam que o agenciamento de 
custos tem como alvo minimizar os 
custos das intervenções de cada ati-
vidade, a fim de averiguar os agentes 
das variações sucedidas nos custos, 
analisá-las e exibir medidas correti-
vas. Logo a seguir, serão abordados 
determinados termos técnicos que 
são utilizados para discussão sobre o 
método de formação dos custos e 
preços, conforme grandes autores 
da área. 
 Os gastos ou dispêndios con-
sistem no valor financeiro que 
a entidade gasta para a obten-
ção de um serviço ou produto 
qualquer. Alguns gastos po-
dem ser temporariamente 
mensurados como investi-
mentos e, à medida que forem 
consumidos, receberão a clas-
sificação de custos ou despe-
sas. Ex.: aquisição de máqui-
nas, equipamentos, veículos, 
móveis, ferramentas etc. 
 Os investimentos são os gastos 
ativados em função de sua vida 
útil ou de vantagens aplicáveis 
a futuros períodos. Ex.: com-
pra de matéria prima, aquisi-
ção de máquinas etc. 
 Os custos são gastos referentes 
a bens ou serviços utilizados 
na fabricação de outros bens 
ou serviços. Ex.: gastos com 
matérias-primas, embalagens, 
mão-de-obra fabril, aluguéis 
(OLIVEIRA, et al. 2011). 
 
Com relação à forma de men-
suração, os custos podem ser classi-
ficados em: 
 Custos diretos: são custos que 
identificam o produto com 
suas próprias características, 
sendo mensuráveis de manei-
ra objetiva. Ex: salários de 
operários, aço para fabricar 
chapas, etc.; 
 Custos indiretos: são custos 
que onde não há possibilidade 
de medições objetivas indivi- 
 
 
 
 15 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
duais e apropriação direta. Ex: 
seguros e aluguéis de fábrica, 
supervisão de diversas linhas 
de produção etc. As despesas 
são utilizadas para obtenção 
de receitas e equivalem ao bem 
ou serviço adquirido direto ou 
indiretamente. Ex.: salários de 
vendedores, gastos com funci-
onários administrativos etc. 
Ex: material de escritório, gas-
tos com propaganda, telefone 
etc. (oliveira, et al. 2011). 
 
Métodos de Formação de Pre-
ços 
 
Uma vez determinado o sis-
tema de acumulação de gastos a ser 
empregado pelo empreendimento, 
passasse à escalação de técnicas de 
desenvolvimento de preços. São três 
os basilares métodos de desenvolvi-
mento de preço: 
 Com base no custo pleno: 
constitui-se no somatório dos 
gastos diretos e do rateio dos 
gastos fixos, acrescido do 
acréscimo do lucro percentual 
desejado; 
 Com base no custo de transfor-
mação: desconsidera o custo 
de material direto e concentra-
se nos custos de transforma-
ção; e 
 Com base na taxa de retorno 
exigido sobre o capital inves-
tido: formado, além dos custos 
básicos, pelo acréscimo da 
 
 
taxa de lucro desejável sobre o 
capital investido (oliveira, et 
al. 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
3. Bolsa De Valores e B3 
 
 
Fonte: Inonni3 
 
ote que a Bolsa de Valores é um 
ambiente de mercado onde se 
agrupam as compras e vendas de 
ações, além de títulos que são dispo-
nibilizados por empreendimentos 
de capital aberto. Logo, as ações são 
pequenas frações que as empresas 
alocam a venda, em permuta de um 
investimento em suas atividades. 
Assim, os investidores, denomina-
dos acionistas, passam a ser titulares 
da parte que contraem. Para isso é 
que serve a Bolsa de Valores, ambi-
ente onde essas comercializações 
acontecem. 
 
3 Retirado em http://inonni.blogs 
Bolsa de Valores no Brasil 
 
Também existe a Bolsa de Va-
lores no Brasileira é presentemente 
chamada de B3 e está presente na ci-
dade de São Paulo o nome mais po-
pular é BM&FBOVESPA, conexão de 
Bolsa de Mercadorias e Futuros 
(BM&F), junto a Bolsa de Valores de 
São Paulo (Bovespa). A Bovespa tem 
um indicador de desempenho deno-
minado por Ibovespa, que avalia o 
volume adjunto das empresas que 
têm o maior volume de negócios da 
Bolsa. 
N 
 
 18 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
Na Bolsa de Valores as ações 
são comercializadas por empre-
sas como forma de arrecadarem 
fundos para investimento pró-
prio. Isso acontece no chamado 
Mercado Primário, ou seja, on-
de se originam as ações de uma 
empresa. Depois de "vendidas" 
as ações são negociáveis, por 
isso, quem adquiriu uma ação e 
está tiver aumentado seu valor 
de cotação, é possível fazer uma 
"revenda" a outros investidores 
que estiverem interessados, na 
Bolsa. A relação entre investi-
dores somente é possível por 
meio de corretoras de valores, 
que possuem autorização e re-
gistro na Bolsa, e divulgam as 
ofertas de ações, como também 
títulos ou fundos. Além de 
ações, a Bolsa também comerci-
aliza outros investimentos, co-
mo os de renda fixa, mercado-
rias (Commodities) e Títulos 
(DIÁRIO FINANCEIRO). 
 
Assim os principais alvos de 
uma Bolsa são de conservar um am-
biente de reunião apropriado para 
compradores e vendedores, afora de 
manter a segurança e cristalinidade 
às ações transacionadas. 
 
 
Fonte: http://trovoacademy.com 
 
 
 19 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
B3 ou Bovespa 
 
Note que o nome B3 da Bolsa 
de Valores do Brasil, atualmente a 
5ª maior bolsa em valores de mer-
cado ações do mundo. Originalmen-
te fundada em meados 1890 como 
Bolsa Livre, sobre ela adveio diver-
sas reformulações no decorrer do 
tempo até alcançar à sua forma 
atual. A mais recente modificação 
aconteceu em março de 2017, com a 
síntese entre a BM&F Bovespa e a 
Cetip, dando ascendência à B3. 
 
A bolsa é o ambiente digital on-
de ocorrem as negociações de 
ações e outros ativos financei-
ros, como moedas estrangeiras 
e commodities. Portanto, é na 
B3 que investidores emitem or-
dens de compra e venda, acom-
panham índices de mercado e 
gerenciam seus ativos financei-
ros (B3, 2020). 
 
Veja que a Bolsa de Valores de 
São Paulo foi uma das basilares bol-
sas de valores brasileiras. Desde o 
seu nascimento, a Bolsa Livre, ad-
veio por transformações até ser no-
meada como Bovespa em 1935. En-
tretanto existia somente uma bolsa 
de valores no Brasil.Em 2000, ela deixou de ser 
uma bolsa particular de São Paulo e 
fez uma integração com as outras 
nove bolsas de valores ativas no até 
então momento, de diferentes esta-
dos. Contudo em 2008 a Bovespa se 
ligou com a BM&F, segundo vere-
mos a seguir. 
 
Cabe ressaltar que atualmente a 
Bovespa dá nome ao principal 
índice de desempenho da B3: o 
Ibovespa. Ele mede a perfor-
mance das ações a partir de 
uma seleção de 65 ações de 61 
companhias com maior volume 
de negociações na bolsa. Conse-
quentemente, funciona como 
um termômetro do mercado de 
ações no Brasil, e seus números 
são acompanhados diariamente 
pelos investidores (B3, 2020). 
 
Assim, a então BM&FBovespa 
foi outra modificação proeminente 
na história da bolsa de valores brasi-
leira. Sendo fruto de uma junção 
ocasionada em 2008 entre a Bo-
vespa e a BM&F, a Bolsa de Merca-
dorias e Futuros. 
 
Durante seu período de atua-
ção, a BM&FBovespa foi a prin-
cipal bolsa de valores do Brasil, 
sendo considerada o mercado 
mais importante de ativos e de-
rivativos do país. Mas, em 2017, 
a BM&FBovespa realizou uma 
nova fusão, dessa vez com a Ce-
tip, formando a B3 (B3, 2020). 
 
Ainda é importante relem-
brarmos da Cetip é a sigla para Cen-
tral de Custódia e de Liquidação Fi-
nanceira de Títulos, é uma sociedade 
civil sem fins lucrativos que propor-
ciona soluções para custódia, bem 
como registro de operações e ainda 
pagamento de ativos no mercado de 
 
 20 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
títulos públicos ou privados. Bem 
como papéis CDB, LCA e LCI são de-
terminados ativos que passam por 
ela. 
 
Além disso, é a Cetip que realiza 
o cálculo do CDI (Certificado de 
Depósito Interbancário), que 
hoje é um dos principais indica-
dores de mercado. Conforme 
mencionamos antes, em março 
de 2017 a Cetip realizou a fusão 
com a BM&FBovespa, dando 
origem à atual B3. B3 é sigla 
para Brasil, Bolsa, Balcão. Co-
mo você agora já sabe, trata-se 
da Bolsa de Valores do Brasil 
desde 2017. Atualmente, é su-
pervisionada pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) e se 
configura como uma sociedade 
de capital aberto (B3, 2020). 
 
Vale indicar que a B3 possui 
endereços físicos, entretanto funci-
ona através de um ambiente digital. 
Isto é, todas as negociações ocorri-
das entre os investidores são realiza-
das virtualmente, através de um sis-
tema denominado home broker. 
 
 
Fonte: http://blog.rico.com.vc 
 
 21 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
O Índice Bovespa mede o de-
sempenho da B3. Mas é impor-
tante ter em mente que a B3 
não é formada apenas pelas 
ações que integram o Ibovespa. 
Na verdade, o índice funciona 
como uma carteira teórica for-
mada pelas principais ações de 
companhias com maior volume 
de negociação na B3. Nele, são 
integradas 65 ações que servem 
como parâmetro para a bolsa 
como um todo. Já a lista é atua-
lizada a cada 4 meses ((B3, 
2020). 
 
Entretanto a B3 é formada 
presentemente por ações de cerca de 
400 empreendimentos nos seguin-
tes setores: 
 Bens Industriais; 
 Consumo Cíclico; 
 Consumo não cíclico; 
 Financeiro; 
 Materiais Básicos; 
 Petróleo, Gás e Biocombustí-
veis; 
 Saúde 
 Tecnologia da Informação; 
 Telecomunicações; 
 Utilidade Pública; 
 Outros. 
 
Além do mais, ativos de renda 
fixa, assim como derivativos e ou-
tros ativos de renda variável ainda 
são negociados na B3. 
 
22 
 
 
 
 23 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
4. Análise de Preço 
 
 
Fonte: 4 oito4 
 
Análise Técnica 
 
Vejamos que a Análise 
Técnica, ainda conhecida como 
Análise Gráfica, é o instrumento 
mais poderoso e diligente para se 
ganhar dinheiro com as ocasiões de 
Day-trade e curto prazo. Sendo o 
ideal para distinguir qual o cenário 
mais admissível de acontecer com o 
preço das ações. Isso pois, ele se 
fundamenta no coração e na alma de 
algum mercado, seja o de agronegó-
cios, até mesmo de carros usados ou 
 
4 Retirado em http://4oito.com.br 
o de ações: baseado na a lei da oferta 
e procura. 
 
Se uma ação vale R$ 10,00, é 
porque um comprador encon-
trou um vendedor nesse preço. 
Ou seja, o preço de uma ação é 
simplesmente reflexo da intera-
ção entre os compradores e 
vendedores. Se em determina-
do dia houver muito mais com-
pradores do que vendedores, a 
demanda por aquela ação au-
menta, a oferta diminui e a ten-
dência é que os preços subam. 
Por outro lado, se o número de 
pessoas querendo vender aque-
la ação aumenta e o número de 
pessoas querendo comprá-la 
T 
 
 24 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
diminui, os preços tendem a 
cair. Aliado a isso, a análise 
técnica sabe que o mercado de 
ações é formado por seres 
humanos, e que os seres huma-
nos têm por natureza seguir al-
guns padrões de comportamen-
to e se comportar de acordo 
com tendências. Assim, a análi-
se técnica tenta identificar pa-
drões e tendências no compor-
tamento dos compradores e 
vendedores para entender qual 
o cenário mais provável para o 
futuro próximo, utilizando es-
tudos baseados em probabilida-
de estatística (TORO, 2015). 
 
Deste modo, a análise técnica 
procura examinar a interação entre 
a força dos negociantes e vendedo-
res para classificar qual o lado mais 
forte e do mesmo modo tomarmos 
nossas decisões. Assim, consegui-
mos ter celeridade para nós dispu-
sermos ao lado do cenário de maior 
possibilidade e, mais extraordinário 
do que isso, ter capacidade de reação 
para trabalhar com mudanças de 
cenário. 
 
Preço de Ações 
 
Note que como já vimos ante-
riormente o preço da ação é formado 
meramente pela influência mútua 
entre os compradores e os vendedo-
res das ações. Isso fica simples de 
compreender quando entendemos 
os capítulos 1 e 2, onde podemos ver 
de um lado os clientes e do outro os 
vendedores, que despacham as suas 
ofertas dando ascendência aos pre-
ços. 
 
Portanto, no fim das contas o 
que forma o preço das ações de 
uma empresa na bolsa não é a 
situação do país, os aspectos 
macroeconômicos ou as notí-
cias, mas sim de que maneira os 
compradores e vendedores in-
terpretam esses fatos na hora 
de tomarem suas decisões. E é 
nesse ponto que entra a análise 
técnica, já que os preços são 
definidos pela briga entre os 
compradores e vendedores. En-
tão, a ideia é focar a nossa aná-
lise em algo simples e objetivo 
(TORO, 2015). 
 
Na análise técnica, é como se 
ficássemos apreciando para uma 
guerra entre negociantes e vendedo-
res, tentando notar qual é o lado 
mais forte, com o pensamento de 
nos alinharmos a ele para jazermos 
sempre ao lado da possibilidade 
mais atraente. Com a prerrogativa 
de que, se o lado mais fraco surgir a 
reagir, possamos ter capacidade de 
reação para nos alinharmos a esse 
novo panorama. 
 
Gráfico de Ações 
 
Assim, o gráfico das cotações 
de ações elucida a passagem dos 
preços de uma ação no decorrer do 
tempo. 
 
 
 25 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
Veja um exemplo prático é 
analise das ações da loja de departa-
mentos Magazine Luiza que nos 
últimos anos teve muitas mudanças 
de cenário. 
 
 
Fonte: https://br.tradingview.com/symbols/BMFBOVESPA-MGLU3/ 
 
 
Fonte: https://br.tradingview.com/symbols/BMFBOVESPA-MGLU3/ 
 
 
 26 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
Os preços são representados no 
eixo vertical do gráfico, en-
quanto o tempo é visto pelo eixo 
horizontal. Com isso, podemos 
identificar qual o lado mais 
forte e as tendências para o pre-
ço de uma ação. O gráfico das 
cotações de ações ilustra a 
movimentação dos preços da 
ação ao longo do tempo. Os pre-
ços são representados no eixo 
vertical do gráfico, enquanto o 
tempo é visto pelo eixo horizo-
ntal. Nele inserimos os estudos 
para identificarmos qual o lado 
mais forte e as tendências para 
o preço das ações (TORO, 
2015). 
 
Eles podem simular minutos, 
horas, dias, semanas, ou até prazos 
mais longos como meses ou até 
anos. Isso estará sujeitode acordo 
com o período empregado no gráfi-
co. Em algumas ferramentas, você 
pode ajustar o gráfico de ações de 
acordo com as suas necessidades, 
adequando os candles conforme as 
suas necessidades. Os candles têm 
por alvo registrar o máximo de da-
dos sobre os preços, da maneira 
mais simples e intuitiva possível. 
 
Com isso, eles permitem identi-
ficar o lado mais forte dentro 
dessa guerra entre comprado-
res e vendedores. Existem dois 
tipos de candle: Os candles de 
alta e de baixa. No Candle de 
Alta, o preço de fechamento (úl-
timo negócio que ocorreu na-
quele dia) superou o preço de 
abertura do mercado (primeiro 
negócio que ocorreu naquele 
dia). Exemplo: Quando o mer-
cado abriu, a ação trocou de 
mãos pela primeira vez no pre-
ço de R$ 10,00 e fez seu último 
negócio no preço de R$ 11,00. 
Nesse caso tivemos um candle 
de alta. No candle de alta, que 
você pode ver dentro do gráfico 
do Toro Radar (e mais abaixo 
também), o preço de abertura 
do mercado fica na base do 
retângulo e o preço de fecha-
mento no topo do retângulo. Já 
no Candle de Baixa é o contrá-
rio. Quando o mercado abriu, a 
ação trocou de mãos pela pri-
meira vez no preço de R$ 11,00 
por exemplo, e fez seu último 
negócio no preço de R$ 10,00 
(TORO, 2015). 
 
 
Fonte: 
https://www.tororadar.com.br/analis
e-tecnica-de-acoes 
 
Note que no mercado essas 
linhas são denominadas “Sombras”. 
Ou seja, o topo da sombra superior 
simula o preço máximo contraído 
naquele dia, por outro lado, o fundo 
da sombra inferior simula o mínimo. 
 
Tanto no candle de alta como 
no de baixa. Então vamos ob-
servar esse candle de alta: va-
 
 27 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
mos imaginar que, quando o 
mercado abriu, uma ação esta-
va cotada em R$ 10,00, fez uma 
mínima em R$ 9,50, depois 
chegou à máxima em R$ 11,50 e 
fechou em R$ 11,00 (TORO, 
2015). 
 
 
Fonte: 
https://www.tororadar.com.br/analis
e-tecnica-de-acoes 
 
Dessa forma, no candle de al-
ta, a máxima jazerá na sombra su-
perior e/ou na mínima na sombra 
inferior. Logo, vamos arquitetar que 
uma ação acendeu o mercado em R$ 
16,00, fez a máxima no preço de R$ 
16,50, ínfima em R$ 15,00 e fechan-
do no preço de R$ 15,50. 
 
 
 
 
Fonte: 
https://www.tororadar.com.br/analis
e-tecnica-de-acoes 
 
Ao longo dos pregões veremos, 
por meio do gráfico do Toro Radar, 
os candles sendo aperfeiçoados em 
tempo real, isto é, ao longo o dia ele 
vai sendo indicado à medida que os 
preços vão brandindo, até que o dia 
finaliza e aquele candle fica registra-
do para, no dia posterior, iniciar um 
novo candle. É por cima desse gráfi-
co que nós vamos realizar as análises 
técnicas das ações. 
 
 
 
 
 
 
 28 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
Por fim, por causa da oscilação 
do mercado, cada candle aparentar 
uma maneira diferente, contendo 
elementos importantes sobre a 
“guerra” entre negociantes e vende-
dores. 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
no estudo do aluno de assuntos que 
não poderão ser abordados na após-
tila em questão: 
 
AnaliseGrafica.pdf 
ESTRATÉGIAS DE VALOR E DE 
CRESCIMENTO EM AÇÕES NA 
BOVESPA 
Índice-de-forca-relativa/ 
Bandas bollinger - Rafi-Modulo-2-
v1.pdf 
Livro 
TOP_analise_investimentos.pdf 
FGV - o PODER DE PREVISÃO DA 
ANÁLISE TÉCNICA 
 
O B3 oferece um curso gratui-
to para aprender trabalhar com sua 
plataforma: 
 
http://www.b3.com.br/pt_br/b3/e
ducacao/cursos/online/ 
 
29 
 
 29 
30 
 
 
ANÁLISE DE PREÇOS E MERCADOS 
30 
5. Referências Bibliográficas 
 
B3. História da B3. 2020. Retirado em: 
http: 
//www.b3.com.br/pt_br 
 
BARBOSA, Marisa Zeferino; MARGA-
RIDO, Mario Antonio; JUNIOR, Sebastião 
Nogueira. Análise da elasticidade de trans-
missão de preços no mercado brasileiro de 
algodão. Nova Economia, v. 12, n. 2, 2002. 
Diário financeiro. O que é bolsa de valores. 
N/T. Retirado: 
https://www.dicionariofinan-
ceiro.com/bolsa-de-valores/ 
 
NUNES, Maurício S.; DA COSTA JR, New-
ton CA; MEURER, Roberto. A relação en-
tre o mercado de ações e as variáveis ma-
croeconômicas: uma análise econométrica 
para o Brasil. Revista Brasileira de Econo-
mia, v. 59, n. 4, p. 585-607, 2005. 
 
OLIVEIRA, Paulo Roberto; et al. Forma-
ção de Preço e Abrangência de Mercado: 
um Estudo de Caso da Marca Café do Dia. 
VIII SEGeT – Simpósio de Excelência em 
Gestão e Tecnologia, 2011 
 
PRADO, José Willer. Pesquisa de Mercado 
e Formação de Preço: um Estudo de Caso 
Referente Ao Serviço de Internet em uma 
Empresa que Atua no Município de Bam-
buí – Mg. Conference: VIII SEGeT – Sim-
pósio de Excelência em Gestão e Tecnolo-
gia, Volume: 8, 2011. 
 
TORO. Analise técnica de ações. 2015. Re-
tirado em: 
https://www.torora-
dar.com.br/hubfs/eBooks/Ebook-analise-
tecnica.pdf 
 
 
 03
1