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Fisiologia Digestória

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Fisiologia Digestória 
Fonoaudiologia 22.1 
Fases do sistema digestório 
1. Fase Cefálica: preparação do alimento para ser recebido 
- Estímulos sensoriais: chegam no tronco cerebral 
- Maior fluxo do parassimpático (esse sistema controla diversas áreas do corpo humano e ações involuntárias, que 
não acontecem de forma consciente) 
- Pares cranianos: saliva, secreção gástrica e secreção pancreática. 
2. Fase Oral: cefálica + estímulos mecânicos e químicos 
Qual o papel do sistema digestório? 
• Movimentar alimentos e quebrar em partes absorvíveis 
• Digestão do bolo alimentar 
• Absorção 
• Defecação 
Lembrete: esse sistema possui uma alta vascularização e grande controle hormonal e neural. 
Movimentos do alimento 
- A movimentação do alimento depende da musculatura lisa do gasto intestinal 
Movimentos de mistura – propulsão 
Segmentação: mistura o bolo alimentar 
Peristalse: empurra o bolo alimentar 
Obs: a contração muscular é o resultado da geração de potencial de ação. 
Ordem da passagem do alimento: canal oral – faringe – canal anal 
Órgãos / Estruturas importantes 
• Fígado 
• Pâncreas 
• Vesícula Biliar 
• Esôfago 
• Boca 
• Estomago 
• Intestino Delgado 
Motilidade: contração muscular 
• Músculo Liso – principal 
• Músculo Estriado – pouco 
O trajeto do bolo alimentar será sempre da boca até os anus! 
- Esfíncteres esofágico (superior e inferior): permite a movimentação e o trajeto correto do alimento. 
O que é um esfíncter? estrutura muscular que abre e fecha fazendo o controle da passagem de substâncias diversas 
 
Tipos de Esfíncteres: 
Superior Estriado 
Inferior Liso 
Piloro Liso 
Íleo – cecal Liso 
Anal – interno Estriado 
Anal – externo Estriado 
 
Tubo Alimentar 
 
Mucosa: 
• Epitélio de revestimento 
• Lâmina própria – tecido conjuntivo frouxo 
• Muscular da mucosa – músculo liso 
Submucosa: 
• Tecido conjuntivo denso – mais resistente a tensão 
Muscular Própria: 
• Camada circular interna 
• Camada circular longitudinal externa 
Serosa 
• Mesotélio – epitélio escamoso simples 
• Tecido Conjuntivo Frouxo 
Adventícia 
• Tecido Conjuntivo nos locais onde a parede do órgão e fora das estruturas vizinhas 
 
 
 
 
Processos importantes: Digestão e Absorção 
Digestão: processo importante para a conversão do alimento em moléculas que possam ser absorvidas 
- Mecânica: dentes 
- Química: enzimas 
Absorção: processo do transporte das moléculas do lúmen do intestino para a circulação sanguínea ou linfática 
Motilidade do Trato Gastrintestinal 
- Exercida pela musculatura da parede do TGI 
• Movimentos de mistura do alimento – segmentação e de propulsão – peristalse, é determinada pela atividade 
mecânica do músculo liso. 
• Esses movimentos servem para misturar e transportar o bolo alimentar, ajuda na eliminação dos alimentos não 
absorvidos e dos metabolismos indesejáveis. 
• A contração muscular é feita pela geração dos potenciais de ação, pela despolarização das ondas lentas – via os 
canais dependentes de voltagem. Com a entrada de cálcio, este se liga a calmodulina e começa os eventos que 
resultam na contração do músculo liso. 
• Calmodulina: proteína importante 
 
Tecidos – tecido muscular 
Músculo Estriado Esquelético 
o Contração rápida e vigorosa 
o Voluntária – mastigação 
o Células multinucleadas e com núcleo periférico 
o Proteínas presentes: actina e miosina – responsáveis pela contração muscular 
Músculo Estriado Cardíaco 
o Presente no coração 
o Totalmente involuntário 
Músculo Liso 
o Encontrado nos órgãos internos e na parede dos vasos sanguíneos 
o Apresenta fibras de actina e miosina 
o Contração involuntária 
o Não estriado involuntária 
 
Características Gerais desse tecido 
o Baixa excitabilidade elétrica 
o Contração lenta 
o Alta extensibilidade – alongamento 
o Tonicidade – energia 
o Autoritmo – lento e instável 
o Insensível à eletroestimulação e sensível ao estiramento, temperatura e estímulo químico 
o Potencial de repouso 
o Onda lenta 
o Potencial de ação 
 
 
Existem dois tipos de músculos lisos: Visceral X Multi-unitário 
 
Visceral – unidade única 
o Autoritmo 
o Junções comunicantes levam a contração das fibras ao mesmo tempo 
o Encontra-se na parede de vísceras ocas e vasos sanguíneos de pequeno calibre 
o Primeira imagem 
o Apenas um único nervo para diversas células musculares iguais 
Multi-unitário 
o Fibras individuais com sua própria terminação nervosa motora 
o Encontrado nos vasos sanguíneos de médio e grande calibre, vias aéreas de grande calibre e músculos eretores 
do pelo. 
Obs: contração da célula muscular se dá pela entrada de cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da 
ausência desses íons. 
Músculo Liso 
Sarcoplasma (citoplasma das células musculares) contém filamentos finos de actina e espessos de miosina não 
organizados em sarcômeros (unidade contrátil da fibra muscular – menor porção da fibra muscular com capacidade 
de contração e distensão – esticadas). 
Miosina e Actina: cadeias proteicas responsáveis que deslizam para encurtar e alongar as fibras musculares. 
Contração do músculo liso: 
Contrações Fáscias: segundos / minutos – período curto 
▪ Esôfago / corpo e antro do estomago / intestinos 
Contrações Tônicas: minutos / horas – período longo – sequência de contração e relaxamento 
▪ Esfíncteres / porção mais funda (fúndica) do estomago 
Quando existem problemas nas contrações longas – refluxo 
Nas contrações tônicas existe a presença de esfíncteres (segura o alimento) 
Obs: no estomago também existe essas contrações tônicas na camada mais obliqua que tem o papel de misturar o 
bolo alimentar, porém tem o papel de misturar o bolo, no caso é diferente dos outros lugares onde tem a contração 
tônica que é fechar os esfíncteres. 
 
 
Mecanismo de contração do músculo liso – sequência 
a. Aumento de cálcio (Ca 2+) intracelular por conta da entrada de cálcio na célula 
b. O cálcio intracelular (dentro da célula) se liga a calmodulina – proteína 
c. O cálcio – calmodulina ativa a quinase da cadeia leve de miosina (MLCK) 
d. MLCK fosforiza as cadeias leves de miosina e aumenta a atividade de ATPase 
e. A miosina ativa irá deslizar sobre a actina e cria a tensão muscular 
Células Intersticiais de Cajal 
▪ Essas células – fibras – de cajal têm o papel de ajudar na contração e excitação da musculatura. 
▪ Elas expressam a proteína KIT – receptor tirosina quinase 
▪ Estão presentes (como rede) no plexo submucoso (sob a camada muscular) e miontérico e no interior das 
camadas musculares da muscular própria. 
▪ Desencadeiam ondas lentas 
Secreções Digestivas 
Ácinos (ácinos – saliva – lúmen – sistema ductal – cav. oral) 
▪ Os ácinos são as unidades secretória. 
▪ As células são para fora da membrana basal (ordenha os ácinos) – mioepiteliais 
▪ Talo: trasporta a saliva 
Sistema excretor: 
- Ductos intercalados 
- Ductos estriados 
Os ácinos podem ser divididos em três: 
▪ Mucosos: muco – carboidratos – claro 
▪ Serosos: enzimas – avermelhados – parótida – proteínas e defesa 
▪ Mistos: seroso + mucoso + seroso mucoso 
OBS: a glândula parótida tem somente o SEROSO 
Salivares Maiores: 
▪ Encontradas em pares (extraoral) 
▪ Maior capacidade de se organizar 
▪ Parótida, Submandibular e Sublingual 
▪ Ductos excretores longos 
▪ Lobos e lóbulos 
Salivares menores: 
▪ Submucosa da cavidade oral ou na língua 
▪ Menos organizadas 
▪ Dutos excretores curtos que se abrem diretamente na cavidade oral 
▪ Tecido conjuntivo da submusoa ou em fibras musculares da língua 
➢ Glândula labial e glândulas bucais 
➢ Glândulas Glos palatinas 
➢ Glândulas Palatinas 
➢ Glândulas Linguais – lipase lingual 
→ Anterior 
→ Posterior 
→ Posterior Mucosa 
Glândulas Maiores 
Parótida: é a maior e se localiza na região temporalda cabeça. Possui um duto excretor longo – duto de Stensen 
Submandibular: triangulo submandibular do pescoço e duto excretor longo – duto Wharton 
Sublingual: abaixo da língua – vários dutos excretores pequenos 
Secreção Salivar: 
▪ 1 – 1,5L por dia 
▪ Água e outros componentes – íons, ureia, ácido úrico, muco, IgA, lisozima, amilase salivar e lipase 
▪ A secreção pode ser salivar e Ductal – impermeável a H20 
Primária Saliva: 
▪ Produção ácino – isoplasmatico – isotônica 
Secundária Saliva: 
▪ Dutos – íons (sai e entra) 
▪ Uma saliva diferente da primária 
▪ Adição de bicabornato (HCO3 -) – Lipase Salivar 
▪ Hipotônica 
Obs: a saliva ajuda na absorção de cálcio para os dentes 
Secreção Serosa Salivar: 
▪ Alfa – amilase ou Ptialina 
→ Atua sobre o amido (glicose – açúcar) – carboidrato 
→ Quebra / hidrolise do amido pela alfa-amilase: produtos – maltose, dextrina – limite, maltotriose 
 
▪ Lipase Salivar 
→ Quebra o triglicerídeo em cadeias longas e médias 
→ Importante para o neonato, pois é a única forma de quebrar a gordura do leite materno, visto que, a criança 
não tem a lipase pancreática formada por completo. 
→ Quando a lipase salivar quebra a gordura do leite materno, gera energia – ATP – e o neonato só tem essa 
enzima pronta ainda. 
→ Secretada pela glândula lingual serosa – Von Ebner 
→ Atua em Ph baixo e permanece ativa no estomago e duodeno 
Secreção Salivar Importante! 
▪ Gustação: solubiliza os alimentos e estimula as papilas gustativas 
▪ Fonação: umidifica a cavidade oral e facilita a fonação 
▪ Ação Tamponante: resulta do ph básico – alcalino – da saliva e protege a mucosa oral contra alimentos ácidos, 
além de proteger os dentes contra produtos ácidos da fermentação bacteriana dos restos alimentares 
▪ Limpeza: a saliva remove restos de alimentos que se alojam entre os dentes 
▪ Proteção: muco secretado protege a mucosa oral e gengival da agressão mecânica das partículas de alimentos 
▪ Ação Bactericida: a saliva secreta a lisozima – enzima lisa da parede de bactérias – proteína ligadora de 
imunoglobulina A – ativa contra vírus e bactérias 
▪ Ação Bacteriostática: Lactoferrina – subst. Quelante de ferro e impede o crescimento de bactérias dependentes 
de ferro 
▪ Ação Protetora dentes: proteínas ricas em prolina interagem com cálcio e hidroxiapatita e participa da 
manutenção da integridade dos dentes 
 
 
Regulação da secreção salivar: 
Parassimpática Estímulo 
▪ Maior síntese e secreção de amilase salivar e mucinas 
▪ Ricas em H2O 
▪ Mais eficaz 
▪ Maior Fluxo sanguíneo para as glândulas 
▪ Células Mioepiteliais 
Simpática Estímulo 
▪ Menos eficaz 
▪ Como ocorre a constrição dos vasos sanguíneos, existe o menos fluxo de sangue nas glândulas salivares 
▪ Rica em enzimas 
Efeito comum: contração das células mioepiteliais 
Regulação das funções do TGI 
▪ Parácrina – ao lado 
▪ Autocrina – nela mesma 
▪ Endócrina – sangue 
Sistema Nervoso Autônomo – Extrinsico 
▪ Realiza sinapse nos plexos – fibras neurais 
▪ Nervo Vago – parassimpático inerva o TGI até o colon transverso 
▪ Nervo Pélvico: inervam o TGI do colon transverso até o anus 
▪ As fibras aferentes conduzem as informações sensoriais de mecanorreceptores e quimiorreceptores do TGI para 
a medula cefálica e sacral 
▪ As fibras eferentes conduzem as informações da medula cefalossacral para o sistema gastrointestinal 
Nervos parassimpáticos: estimulam a motilidade e secreção no TGI 
Nervos simpáticos: inibem a motilidade e a secreção no TGI 
Nervos do SNA 
Fibras Eferentes Simpáticas pré-sinápticas: 
▪ São curtas 
▪ Emergem na medula tóraco-lombar 
▪ Realizam sinapses nos gânglios simpáticos celíaco, mesentéricos superior e inferior e hipogástricos superior e 
inferior 
Fibras pós-sinápticas: 
▪ Mais longas 
▪ Gânglios simpáticos celíacos, mesentéricos superior e inferior e hipogástricos inferior e superior 
O neurotransmissor simpático das fibras pós-sinápticas eferentes é a noradrenalina e a estimulação simpática para o 
SGI geralmente causa a diminuição da motilidade e das secreções glandulares. 
Regulação NeuroHormonal: 
Estímulos mecânicos e químicos podem estimular a motilidade no TGI 
Neurônios motores excitatórios no TGI liberam Acetilcolina – Ach e a subst. P – taquicinina – contração do músculo 
liso. 
Neurônios motores inibitórios liberam o Peptídeo Vasoativo Intestinal (VIP) ou óxido nítrico (NO): essas subst. 
causam o relaxamento do músculo liso. 
Acetilcolina e Substância P (taquicinina): contração do musculo liso 
Peptídeo Vasoativo Intestinal (VIP) e óxido Nítrico: relaxamento do músculo liso 
Sistema Nervoso Entérico: 
▪ Rede nervosa de 108 neurônios 
▪ Funciona de forma autônoma mesmo na ausência de sistema nervoso autônomo 
▪ Controla a motilidade e liberação das secreções digestivas 
▪ Recebe informação sensorial a partir de receptores da mucosa: mecano / osmo / quimio receptores 
▪ Envia a informação motora para a musculatura lisa, células endócrinas e exócrinas 
▪ Plexo Submucoso de Meissner e Auebach 
Plexo Submucoso de Meissner 
→ Localiza na submucosa 
→ Epitélio de Revestimento (células da musculatura lisa) e tecido conjuntivo 
→ Intestino grosso e delgado 
→ Função: estimular a secreção e absorção intestinal local 
→ Contração local do músculo submucoso – dobramento da mucosa gastrointestinal 
→ Camada mais interna 
Plexo Mioentérico de Auebach 
→ Musculatura Propriamente Dita 
→ Região mais muscular – contração muscular do intestino 
→ Aumento de contração tônica ou tônus da parede intestinal 
→ Aumento na intensidade e ritmo das contrações rítmicas 
→ Aumento na velocidade de condução das ondas excitatórias – movimento mais rápido de ondas peristálticas 
→ Camada mais externa – entre a camada circular e submucosa 
→ Composição do bolo alimentar 
→ Controle da atividade muscular do intestino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plexo 
Submucoso 
Plexo 
Mioentérico 
Neurotransmissores secretados por neurônios entéricos: 
▪ Acetilcolina – Ach: 
Contração do músculo liso da parede do TGI 
Aumento das secreções salivares, gástricas e pancreáticas 
▪ Norepinefrina – Ne 
Relaxamento do músculo liso da parede do TGI 
Inibição da contração dos esfíncteres – via alfa-receptores 
Inibição da secreção de muco na saliva 
▪ Polipeptídio Vasoativo Intestinal – VIP 
Relaxamento dos esfíncteres – especialmente o esofagiano inferior 
Aumento das secreções do ID e pancreáticas 
▪ Polipeptídio Liberador de Gastrina – GRP / Bombesina 
Aumento da secreção de Gastrina – hormônio 
Tipos de Movimentação do TGI 
Contrações Peristálticas: 
▪ Responsáveis pela movimentação do bolo alimentar para frente 
▪ Onda de relaxamento do músculo liso se move para frente do bolo alimentar 
▪ Ondas de contração do músculo liso atras do bolo alimentar empurrando através do TGI 
Contração de Segmentação ou Mistura 
▪ Responsáveis pela mistura do conteúdo do bolo alimentar 
▪ Contração e relaxamento 
▪ Duas direções 
▪ Se torna mais líquido e se espalha de forma difusa com o tempo 
Secreção Esofágica: 
O muco tem o papel na lubrificação do bolo alimentar durante a deglutição 
Glândulas Mucosas – Secreção de muco – lubrificação para a deglutição e proteção da parede do esôfago (alimentos 
e refluxo gastresofágico) 
Estômago 
▪ Epitélio superficial 
▪ Favéolas – invaginação da parede do estomago (células da mucosa) 
▪ Glândulas Gástricas 
Istmo – células tronco / Colo – células parietais (secretam o ácido gástrico) e mucosa / Base 
▪ Muscular da mucosa 
▪ Submucosa 
▪ Muscular própria 
▪ Corpo = fundo 
▪ Diferentes tipos de glândulas em diferentes tipos de regiões no estomago 
 
 
Células mucosas da superfície gástrica: 
Glândulas apicais com glicoproteínas – mucinas 
Mucinas se combinam com água na superfície gástrica formando o gel protetorGlândulas Gástricas: 
▪ Células do colo – Neck: estimulam o nervo vago e acetilcolina e aumentam a secreção de muco solúvel pelas 
células do colo. 
Secreção Gástrica – Muco: 
▪ Glicoproteína altamente hidrofílica – não tem medo de água - que se forma gels 
▪ Muco Insolúvel: camada fina e insolúvel na água. 
Forma um gel firmemente aderido na superfície gastrointestinal. 
É a barreira mucosa contra o ácido clorídrico. 
Camada revestida de tecido epitelial 
Retém o bicarbonato - HC03- que são excretados pelas células superficiais das glândulas gástricas. 
Forma a barreira mucosa gástrica, que protege mecânica e quimicamente a superfície interna do estomago 
contra o HCl e a pepsina – enzima que só reage em meio ácido. 
 
▪ Muco Solúvel: viscoso e se mistura com a secreção luminal 
Lubrifica o bolo alimentar – Lúmen – Favéolas 
Secreção das células mucosas das Favéolas e glândulas 
A parte solúvel se mistura com o bolo alimentar 
É responsável pela lubrificação do bolo alimentar durante a movimentação do estomago 
Regulação da Secreção de muco: 
Estímulo Parassimpático: estímulo para liberar o muco -acetilcolina 
Serotonina, Prostaglandina E e F: estímulo para a secreção do muco 
Neurotransmissores noradrenalina e adrenalina não influenciam a função das células mucosas 
Secreção Gástrica: 
Bicarbonato: 
▪ Será secretado pelas células superficiais da mucosa gástrica 
▪ Retido na camada do muco insolúvel da barreira mucosa gástrica, o que irá tamponar o HCl e protege a mucosa 
gástrica. 
▪ Barreira mucosa gástrica. 
Pepsinogênio: 
▪ Produzido pelas células pépticas ou principais 
▪ Será secretado no lúmen gástrico – pepsina – enzima ativa 
Pepsina: 
▪ Início da digestão proteica no estomago 
▪ A pepsina é uma endopeptidase que origina mais tarde os oligopeptídeos de tamanhos diferentes. 
▪ Esses oligopeptídeos estimulam a secreção pelas células I do duodeno secretoras de colecistocinina – CCK, que 
estimulará as células principais 
▪ HCl da luz – célula parietal produz HCl – quebra/ativa a enzima para quebrar a proteína 
 
 
Lipase Gástrica: 
▪ Secretada em pequenas quantidades 
▪ Mais eficaz no meio básico – alcalino – ou seja, no estomago não é tão eficaz pois é ácido 
▪ Precisa da presença de Ca ++ 
▪ Não ataca ácidos clorídricos de cadeia longa, porém de cadeia média e curta funciona. 
▪ Leite, gema de ovo e gorduras com ácidos graxos de cadeia pequena 
Células Principais: 
Diversos receptores importantes: 
▪ Receptores tipo M, muscarínicos – acetilcolina 
▪ Receptores para gastrina 
▪ Receptores para colecistocinina 
A ativação desses receptores eleva o nível de IP3 e de Ca2+ dentro da célula (intracelular) 
Além de: 
▪ Secretar pepsinogênio 
Regulação da secreção de pepsinogênio: 
▪ Agonistas, agindo sobre as células principais, estimulam a secreção do pepsinogênio 
Receptores das células principais: 
→ Para secretina 
→ Para VIP 
→ Receptores beta 2 – adrenérgicos 
→ Receptores EP2 para PGE2 – prostaglandina tipo E2 
A ligação desses agonistas aos receptores específicos das células principais ativa o adenilato ciclase – secreção de 
pepsinogênio 
Secreção de HCl estimula o pepsinogênio 
1. Acetilcolina é o principal estimulador da secreção de pepsinogênio – assim o nervo vago, estimulando as células 
parietais a secretam o HCl e estimula também a secreção de pepsinogênio 
2. Reflexos locais ou intramurais – parte uterina também estimulam a liberação de acetilcolina 
 
Ácido Clorídrico 
▪ Secretado pelas células parietais ou oxintica 
▪ Células parietais: sistema túbulo-vesicular e canalículos intracelulares contínuos à luz da glândula 
▪ O HCl é formado nas projeções em dedo de luva destes canículos – conduzidos através dos canalículos para a 
porção apical da célula 
▪ Após estímulo, o sistema túbulo-vesicular se funde com a membrana do canalículo intracelular. A anidrase 
carbônica e a H+, K+ - ATPase estão localizadas nos microvilos que se projetam na luz dos canalículos 
▪ Cl: difusão facilitada 
▪ H+: ativa via bom sódio potássio 
 
 
 
 
Secreção de HCl pela célula parietal: 
▪ O H+ é transportado para a luz por transporte ativo via bomba H+ / K+ 
▪ Cl é secretado para a luz por difusão facilitada 
▪ H+ se origina da dissociação do H2CO3 – 
▪ Cl- é obtido do sangue em troca do HC0 3 
 
▪ A água dentro da célula parietal se dissocia em H+ e OH- 
▪ O H+ é secretado ativamente no canalículo em troca pelo K+, catalizado pela H+-K+ ATPase. 
▪ Os íons potássio são transportados para dentro da célula na membrana basolateral. 
▪ O Na+ é reabsorvido do lúmen do canalículo para dentro das células pela Na+-K+ ATPase localizada na MBL. 
▪ Com a saída de H+ para fora das células, o OH- se acumula no citoplasma e forma o bicarbonato (HCO3-) a partir 
do CO2, durante o metabolismo celular ou quando ele vem do sangue. 
▪ Esta reação é catalisada pela anidrase carbônica. O HCO3- é então, transportado para o meio extracelular em 
troca pelos íons Cl-(entram na célula); são secretados através dos canais de cloro nos canalículos. 
▪ A água passa para os canalículos por osmose. 
▪ Então, a secreção final dos canalículos contém água, HCl na concentração de 150-160 mEq/L, cloreto de potássio 
na concentração de 15 mEq/L e uma pequena quantidade de cloreto de sódio. 
Controle da secreção de HCl pela célula parietal: 
Estimula: Acetilcolina, Gastrina e Histamina 
Inibe: Somatostatina 
Gastrina: 
▪ Estimula a secreção de HCl 
▪ Produzida pelas células G da região pilórica 
▪ Liberada em resposta a ACH e GRP 
Regulação NeuroHormonal da secreção de HCl: 
Estímulo Vagal Estimula a liberação do PLG – Peptídeo Liberador de Gastrina – a partir dos neurônios 
pós-sinápticos 
PLG Estimula a secreção de gastrina a partir das células G presentes no antro 
Gastrina Secretadas pelas células G se liga ao seu receptor na célula parietal e estimula a 
secreção de HCl 
Células D Antrais Liberam a somatostatina que inibe a secreção de gastrina 
Acetilcolina Liberadas pelas fibras pós-ganglionares estimula a secreção de Histamina pelas células 
enterocromafins – ECL 
Histamina Secretadas se liga ao receptor H2 das células parietais e potencializa o efeito da 
acetilcolina e gastrina na liberação do HCl 
 
Fator Intrínseco – secreção gástrica 
▪ Apenas em Humanos 
▪ Produzidos pelas células parietais 
▪ Glicoproteína necessária para a absorção de vitamina B12 no íleo 
▪ Vitamina B12: se liga a uma proteína HC e se torna resistente à acidez do estomago. 
▪ Após a atuação de enzimas pancreáticas sobre o complexo, a vitamina B12 fica livre e se liga ao fator intrico no 
ID 
▪ Fator Intrínseco: se liga a vitamina B12 e permite e sua absorção pelo epitélio intestinal – íleo terminal 
▪ Vitamina B12 é importante para a eritropoiese – formação de hemácias 
 
Condição Médica: 
Anemia Perniciosa: uma doença autoimune onde o próprio organismo produz anticorpos contra as células parietais 
ou contra o fator intrínseco – sem formação de hemácias. 
Ausência de fator intrínseco: não há absorção da vitamina B12 no íleo, diminuição da eritropoiese – diminuição de 
hemácias no sangue periférico. 
Vitamina B12: fígado de boi, salmão, sardinha, cordeiro, ovos, cogumelos, carne boi, frango e atum fresco. 
Absorção de substâncias pelo Estomago: 
▪ Água 
▪ Íons 
▪ Ácidos graxos de cadeia curta 
▪ Drogas mais ácidas e as fracamente básicas 
Ex: ácido salicílico, aspirina, tiopental, secobarbital e antiprinina que não se dissociam no suco gástrico são 
absorvidas. 
Obs: aspirina + leite: quebra a acidez 
Lesão na mucosa gástrica: úlcera – morte celular – infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) bactéria 
Lipase Lingual e Gástrica: 
▪ Papel importante da digestão em neonatos uma vez que o LEITE é a principal fonte de energia; 
▪ Importantes quando da presença de uma insuficiência pancreática – FibroseCística – no caso da fibrose cística o 
muco bloqueia os canais pancreáticos - ou outras doenças pancreáticas 
▪ Lipases Lingual e Gástrica podem degradar triglicerídeos com ácidos graxos de cadeias curtas e médias em 
pacientes com doenças pancreáticas apesar da ausência completa ou quase total da lipase pancreática 
Aspirina e Omeprazol: 
 
Aspirina: tem o papel de bloquear a secreção de bicarbonato pelas células e por conta disso não é aconselhável 
tomar aspirina por longos períodos. 
Para que serve a aspirina? 
o alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, 
dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite; 
O alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes. 
 
 
Omeprazol: esse fármaco impede a secreção de H+, pois se liga na bomba H+/K+ ATPase 
Para que serve o omeprazol? 
▪ Úlcera gástrica – estomago 
▪ Úlcera duodenais – intestino 
▪ Refluxo gastroesofágico – retorno do suco gástrico do estomago para o esôfago 
▪ Dispepsia – azia, arroto 
Células Enteroendocrinas: 
- Células secretoras de neurotransmissores – histamina e serotonina 
- Células secretoras de hormônios – célula G secreta gastrina, célula D 
Potencial de repouso da membrana do músculo liso: 
Um eletrodo inserido no músculo liso registra despolarizações – ondas lentas ou ritmo elétrico basal (BER) 
OBS: as ondas lentas não são potenciais de ação 
 
Onda Lenta: responsáveis pelo aparecimento de potenciais em ponta 
▪ Possuem frequências especificas para cada região do trato gastrointestinal – determinadas pelas células de cajal 
– marca – passo 
▪ Não causam contração muscular 
Valor de potencial de repouso do músculo liso do TGI (40 – 58mv) menor eu os dos músculos esqueléticos (50 – 
60mv) 
Potencial de repouso: potencial de equilíbrio do K+, Cl-, Ca 2+ 
O Potencial Elétrico de Repouso da Membrana do Músculo Liso Visceral não é estável. Sofre oscilações ou 
despolarizações subliminares, Ondas Lentas provavelmente determinadas pelo bombeamento de Na+ K+ 
 
 
 
Atividade Elétrica no músculo liso visceral: 
▪ Quando a despolarização das ondas lentas excede o liminar elétrico da fibra, há indução de potenciais de ação 
na crista das ondas lentas, de curta duração, 10-20 ms, chamadas de ondas em ponta ou em espicula. 
Ondas em ponta: 
▪ Potenciais de ação – contração muscular 
▪ Gerados nos picos das ondas lentas 
▪ Promovem a entrada de íons cálcio gerando contração muscular 
▪ 10 – 20 minisegundos 
▪ Surgem quando as ondas lentas atingem o limiar elétrico (> 40 Mv) 
▪ São deflagados pela grande entrada de Ca 2+ nas células através de canais de voltagem independentes 
 
 
Contração da musculatura viceral fásica: 
▪ Depende do nível de cálcio iônico intracelular

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