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15/04/2011 1 HIPOGLICEMIANTES ORAIS PRISCILA DE SOUZA São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II HIPOGLICEMIANTES ORAIS ↓ Glicemia plasmá�ca 0070 Diabetes – origem grega Significa literalmente a “passagem através” – comparando o funcionamento do organismo dos pacientes a um sifão 1670 Médico Inglês Thomas Willis incorporou a palavra mellitus (origem latina) – mel, adocicado 1815 Químico francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose Diabetes Mellitus •• DoençasDoenças metabólicasmetabólicas caracterizadascaracterizadas porpor:: • Hiperglicemia crônica • Defeito na secreção e/ou ação da insulina • Distúrbios no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas 15/04/2011 2 Sintomas do Diabetes TRÍADE CLÁSSICA DOS SINTOMAS • POLIÚRIA • POLIDIPSIA • POLIFAGIA Critério diagnóstico para o DM Classificação Jejum 2h após 75 g de glicose Casual Glicemia normal <100 < 140 Tolerância à glicose diminuída > 100 e < 126 ≥≥≥≥140 e < 200 Diabetes ≥ ≥ ≥ ≥ 126 ≥ ≥ ≥ ≥ 200 ≥ ≥ ≥ ≥ 200 ** (com sintomas clássicos)*** ** Glicemia realizada à qualquer hora do dia; *** poliúria, polidipsia e perda de peso não explicada Diretrizes da Sociedade brasileira de diabetes, 2008. DiabetesCegueira Falência Renal Amputações Espectativa de vida ↓ 5 - 10 anos Doença Cardiovascular - 2X -5X Neuropatia em 60%-70% dos pacientes 6a. causa de morte *150 milhões de portadores da doença 2025 – 300 milhões Diabetes pode ocasionar danos nos nervos: Inabilidade de esvaziar satisfatoriamente a bexiga, causando freqüentes infecções; Dificuldade em manter ou concluir uma ereção; Inabilidade para levantar os pés, ou deformidades , ou úlceras nos mesmos. NEUROPATIA 15/04/2011 3 CARDIOMIOPATIA Aumento significativo de 120% na prevalência de casos diagnosticados de diabetes no período de 1980 a 2005. Ressalte-se o significativo aumento na velocidade de crescimento dessa prevalência a partir de 1990, intensificando-se a partir de 1995. Diabetes Mellitus nos EUA: Estimativa do total de portadores de diabetes no Brasil: Aproximadamente 6,4 milhões de pessoas (2010) 5,2% da população total Ministério da Saúde portal.saude.gov.br 15/04/2011 4 • Diabetes Mellitus tipo I • Diabetes Mellitus tipo II • Diabetes Mellitus gestacional • Outros tipos específicos Diabetes Mellitus 15/04/2011 5 Porque é tão importante manter uma concentração constante de glicose no sangue? Glicose - Fornece energia para todas as células do corpo, - Participa das vias metabólicas, - Além de ser precursora de outras importantes moléculas. HIPERGLICEMIA GLICOSURIA PERDA DE CALORIAS Polifagia Perda de peso Mobilização de gordura e proteína POLIÚRIA Perda de eletrólitos Desidratação Acidose Hiperpnéia COMA E MORTE Controle da Glicemia • Controle da glicemia – Exercícios físicos – Dieta – Farmacoterapia • Antidiabético Oral • Insulina Diabetes Mellitus • Diabetes tipo I •5 – 10% dos pacientes com diabetes • Predisposição genética Auto-imune (céls. β das ilhotas pancreáticas) • Pouca ou nenhuma capacidade de secreção de insulina • Dependem da administração exógena de insulina • Descompensação metabólica: cetose • Geralmente acomete crianças e adultos jovens não-obesos 15/04/2011 6 Tratamento • Tratamento com INSULINA • Indicado para: – Pacientes com DM tipo 1; – Pacientes com DM tipo 2 (sem controle adequado por dietas e antidiabéticos orais); – Diabetes gestacional, tratamento da cetoacidose diabética, e controle perioperatórios de pacientes com DM1 e DM2. Insulina • A glicose é o principal estímulo da secreção de insulina • Liberação da Insulina – Há uma liberação basal constante de insulina – E uma resposta a um aumento da glicemia • A resposta é anormal no DM INSULINA • É um hormônio anabólico: – seu efeito global é conservar combustível energético, facilitando a captação e armazenamento de glicose, aminoácidos e gordura depois de uma refeição. • Agudamente, o efeito da insulina é reduzir a glicose sanguínea. Uma queda de insulina no plasma aumenta a glicemia. • Hormônio peptídico produzido pelas células β do pâncreas INSULINAINSULINA 15/04/2011 7 Insulina - estrutura Pâncreas Endócrino e Ilhotas Pancreáticas • As ilhotas secretam pelo menos 4 hormônios polipeptídeos: – A INSULINA, secretada pelas células beta – O GLUCAGON, produzido pelas células alfa – A SOMATOSTATINA, secretada pelas células D – POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO, produzido pelas células PP (funções no homem não estão totalmente esclarecidas). Insulina • Sintetizada sob a forma de Precursor (Retículo endoplasmático granuloso); • Aparelho de Golgi; • Armazenados em grânulos nas células β e serão secretados por exocitose; 15/04/2011 8 Secreção da Insulina Transportadores de glicose (GLUTs) GLUTs GLUT-1 – Captação da glicose basal e da glicose não mediada pela insulina; GLUT-2 – Importante na célula beta da ilhota – percepção de glicose; GLUT-3 – Captação não mediada pela insulina da glicose no cérebro; GLUT-4 – Captação da glicose estimulada pela insulina nos músculos e tecido adiposo. Insulina e efeitos celulares Aumento da concentração de insulina plasmática após um aumento súbito da glicose sérica. Observe um aumento inicial rápido de insulina e então um aumento tardio e continuado. 15/04/2011 9 Efeitos da Insulina • Metabolismo do carboidratos; • Metabolismo dos lipídios; • Metabolismo das proteínas; Metabolismo dos Carboidratos Captação, armazenamento e utilização (tecidos); Músculos, tecido adiposo e fígado Glicose absorvida para o sangue Liberação de insulina • Músculos: – Captação da glicose pelo músculo: • Membrana muscular em repouso é pouco permeável a insulina; • Exercícios- fibras mais permeáveis a glicose; • Após as refeições (grande liberação de insulina); Repouso após as refeições- glicose – GLICOGÊNIO Metabolismo dos Carboidratos • Fígado: – Glicogênio • Mecanismo: – Insulina inativa a fosforilase hepática; – Aumenta a captação da glicose (glicoquinase); – Aumento da atividade da glicogênio sintetase; Metabolismo dos Carboidratos 15/04/2011 10 Pâncreas INTESTINO GLICOSEGLICOSE + INSULINAINSULINA FÍGADOFÍGADO TECIDO ADIPOSO MÚSCULO Glicogênese Ativação da glicogênio sintase Inibição da lipoproteína lipase hidrólise do éster de colesterol lipólise Captação de glicose muscular e nos adipócitos Efeitos da Insulina Glucagon • Ações são opostas a insulina • Aumenta a glicemia e causa degradação de gordura e proteínas • Estimula a degradação de glicogênio e a gliconeogênese e inibe a síntese de glicogênio e oxidação da glicose. Feedback Insulina e glucagon Glicemia Alta- Insulina Glicemia Baixa- Glucagon 15/04/2011 11 • Preparações de ação ultra-rápida (injetada antes das refeições) – Lispro (lisina - prolina) – Aspart (troca do aa prolina na posição B28 pelo ác. Aspártico) • Preparação de ação rápida – Insulina regular ou simples (cristalina) – antes das refeições; • Preparação de ação intermediária – NPH (conjugada com a protamina) – Insulina lenta • Preparação de ação longa – Suspensão protamina zinco – Glargina Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina LISPRO – Ultra rápida REGULAR - Rápida Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina NPH (neutral protamine Hagedorn) - Após administração subcutânea enzimas proteolíticas degradam a protamina, permitindo a absorção da insulina. Ação Intermediária *A protamina é uma proteína retirada do esperma do salmão que retarda a absorção da insulina pelo tecido subcutâneo; • Glargina Insulina de longa duração (24 horas) Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina A insulina glargina é uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA- recombinante, utilizando Escherichia coli (cepa K12) como organismo produtor. *Após ser injetada s.c., a solução ácida é neutralizada, levando a formação de micro-precipitadosdo qual pequenas quantidades de insulina glargina são liberadas continuamente,, com duração de ação prolongada, que suporta a administração uma vez ao dia. 15/04/2011 12 • Objetivos do Tratamento: – Glicemia pré-prandial < 110mg/dL – Glicemia pós-prandial <140mg/dL • A insulina Indivíduo normal = 0,2 a 0,5U/Kg/dia – Secreção basal = 0,5U/h – Após ingestão de glicose= 6U/h • Dose média para pacientes diabéticos= 0,7 a 1,5U/Kg/dia • Pacientes obesos = 2U/Kg/dia Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina IV, IM ou SC Bombas de infusão Inalável (Adm após as refeições) Canetas É uma insulina de ação rápida, e deve ser usada para controlar os picos hiperglicêmicos que ocorrem após as refeições . Inalável • Menor agressão ao paciente • Ação mais rápida • Uso concomitante com insulina injetável • Custo elevado • Não pode ser usado em fumantes • Gravidez, Asma • Dificuldade no controle da dose • Uso somente em adultos Bombas de infusão Infundi insulina de ação ultra rápida de forma contínua e ajustada individualmente conforme as necessidades do diabético. Atualmente, é a forma de tratamento que mais se aproxima de um pâncreas normal. *Gestação 15/04/2011 13 • Tratamento deve ser diferenciado de acordo com o tipo de diabetes – DM1 – DM2 • Múltiplas doses • Dose única Tratamento com Insulina • Hipoglicemia (glicose < 45mg/dL) – Superdosagens; – Aumento do consumo de glicose (ex: exercício); – Desajuste entre o pico de ação e a refeição (omissão ou atraso na refeição); – Redução do peso; – Diminuição da ingestão de carboidratos; Manifestações clínicas: Tremores, palidez, sudorese, inquietude, alterações na personalidade, comportamento, confusão, convulsões e coma. Reações adversas Tratamento com Insulina • Alergias: – Raros – Reações alérgicas locais (local da injeção) • Resistência a Insulina – Necessitam mais de 200U/dia sem obesidade; – Anticorpos – contra a insulina e contra o receptor de insulina; Reações adversas Tratamento com Insulina • LIPODISTROFIA – Lipo-atrofia ou lipo-hipertrofia; (Depósito subcutâneo de insulina) – Rodízio nas áreas de aplicação da insulina; Reações adversas Tratamento com Insulina 15/04/2011 14 DURAÇÃO DE AÇÃO DAS PREPARAÇÕES DE INSULINADURAÇÃO DE AÇÃO DAS PREPARAÇÕES DE INSULINA Diabetes Mellitus • Diabetes tipo II •90 - 95% dos pacientes com diabetes • Níveis mais baixos de secreção de insulina endógena – disfunção de cél. β •Resistência à insulina • Associada com obesidade •Pacientes > 40 anos Diabetes mellitus tipo II 15/04/2011 15 Diabetes Mellitus • Diabetes mellitus gestacional • 2 % das gestações • Aumento dos níveis de glicose ocorre pela primeira vez na gravidez • Segundo ou terceiro trimestre da gestação • Normalização da glicemia depois do parto • 5 a 10 anos de 30 – 40 %: desenvolvem DM tipo II Diabetes mellitus gestacional - Hipoglicemia pós-natal - Morte fetal -Complicações no parto Outros tipos Outros tipos de diabetes <5% de todos os casos diagnosticados: A: Defeito genético nas células beta B: Resistência à insulina determinada geneticamente C: Doenças no pâncreas D: Causada por defeitos hormonais E: Causada por compostos químicos ou fármacos F: Infecciosas (rubéola congênita, p.ex.). G: Formas incomuns de diabetes imuno-mediadas (síndrome do "Homem Rígido", anticorpos anti-insulina e outros) H: Outras síndromes genéticas algumas vezes associadas com diabetes (síndrome de Down, p.ex.) Antidiabéticos Orais DM2 (3 anormalidades básicas que contribuem para a hiperglicemia) – Resistência a insulina – Produção hepática excessiva de glicose – Diminuição da secreção da insulina 15/04/2011 16 Liberação basal de insulina LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ORAIS Retardam a absorção de carboidratos Reduz Hiperglicemia Estimulam a secreção alterada de insulina Reduzem a resistência periférica à insulina Reduzem a produção excessiva de glicose no fígado 64 DINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM2 Dieta + Exercícios Monoterapia Insulina DIAGNÓSTICO DO DM2 Combinações INSULINOTERAPIA PLENA 15/04/2011 17 Antidiabéticos Orais Antidiabéticos orais para o tratamento do DM tipo 2 Hipoglicemiantes Orais Sulfoniluréias Repaglinida Nateglinida Estimulação das células beta e aumento da insulinemia Sensibilizadores de insulina Metformina Tiazolidinodionas Ação periférica; melhoram a ação insulínica e a captação de glicose Anti-hiperglicemiantes Acarbose Ação de bloqueio da absorção intestinal de carboidratos, reduzindo a glicemia SULFONILURÉIAS • Primeira geração: • Tolbutamida • Acetoxamida • Tolazamida • Clorpropamida • Segunda geração: (100 x mais potentes) • Gliburida (glibenclamida) • Glipizida • Glicazida • Glimepirida São indicadas para pacientes com diabetes tipo II que não conseguem manter controle adequado da glicemia com a dieta • Absorção rápida e completa • São metabolizados pelo fígado • Excretados na urina As células beta pancreáticas devem estar presentes • Mecanismos de Ação: – Liberação de insulina pelas células beta do pâncreas (efeito predominante); – Outros efeitos: inibição da liberação da glicose pelo fígado, potencialização da atividade insulínica, aumento da sensibilidade à insulina; SULFONILURÉIAS SULFONILURÉIAS Farmacocinética • Absorção TGI: administração via oral • Presença de alimento reduz absorção Sulfoniluréias com meia-vida curta podem ser mais efetivas quando administradas 30 min. antes das refeições. Fármaco Adm T ½ (h) Ligação à proteínas plasmáticas Duração (h) Eliminação PrimeiraPrimeira geraçãogeração Tolbutamida Oral 3-5 > 90 % 6 -12 95 %, Renal Tolazamida Oral 7 > 90 % 12-14 90 %, Renal Clorpropamida Oral 24-48 > 90 % > 60 90 %, Renal Segunda geraçãoSegunda geração Glipizida Oral 3-7 > 90 % 24 90 %, Renal Gliburida Oral 10-16 > 90 % 24 50 %, Renal Glimepirida Oral 5-9 > 99 % 24 99 %, Renal 15/04/2011 18 • Mecanismo de ação: SULFONILURÉIAS Sulfoniluréias (bloqueio do canal) -Sulfoniluréia ligam-se: -Subunidade SUR1 -Bloqueio do canal de K+ -Aumento da secreção de insulina • Efeitos adversos: • Hipoglicemia (4% dos pacientes) • Agentes de ação mais longa e pacientes idosos (comprometimento da função renal e hepática) • Glibenclamida – 20-30% dos pacientes (reduz glucagon) • Glimepirida – 2 - 4% dos pacientes • Sulfonamidas, clofibrato, salicilatos e etanol: aumento do efeito • Nauseas, vômitos, anemia colestática e agranulocitose • 10-15%: rubor induzido por álcool SULFONILURÉIAS SULFONILURÉIAS – MECANISMO DE SECREÇÃO DE INSULINA SULFONILURÉIAS despolarização GLICOSE AMINOÁCIDOS fecha (ATP) (ADP) Ca++ (Ca++ ) PROINSULINA M ET A B O LI SM O K+ K+ Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998. Insulina MEGLITINIDAS • Repaglinida e Nateglinida • Administrados por via oral • Níveis sanguíneos máximos em 1 h • Uso pré-prandial • Mec. de ação: ligam-se em três diferentes sítios de ligação no canal de K+ aumentando efluxo de potássio através dos canais de K+ aumentam a liberação de insulina. • Metabolização hepática e renal (10%) – repaglinida • Metabolização hepática – nateglinida • Efeitos adversos: Hipoglicemia 15/04/2011 19 • Ação = aumento da secreção de insulina pelas células beta pancreáticas; • Ação glicose-dependente • É administrada em esquema relacionado a refeição; “uma refeição, uma dose – sem refeição, sem dose” • Início de ação mais rápido (10 min) – controle da hiperglicemia pós-prandial • Tempo de ação mais curto – impedindo a hipoglicemia entre as refeições; Hipoglicemiantes Orais Repaglinida • Estimula a secreção pós-prandial da insulina • Inicío de ação mais rápido (4 min) • Duração mais curta (2 horas) • Menor poder hipoglicemiante • Indicado para pacientes com diabetes de início recente com glicemia levemente alterada. HipoglicemiantesOrais Nateglinida BIGUANIDAS • Metformina: • Usada isoladamente ou em combinação com sulfoniluréias • Absorção no intestino delgado • Não liga-se à proteínas plasmáticas • T1/2 de cerca de 2 hs • Excretado pelo rim (90% inalterado) Metformina Mecanismo de Ação: – Não atua diretamente nas células beta pancreáticas; – Supressão da gliconeogênese (75% de sua ação); – ↓da produção de glicose pelo fígado; – ↓da absorção de glicose (gastrointestinal); – Estimulação anaeróbia nos tecidos periféricos; – ↑ a remoção de glicose sanguínea; – ↓do glucagon; – Aumento no transporte da glicose (aumenta GLUT 4); – Efeito anorético (redução do peso); 15/04/2011 20 • Indicações: – Não deve ser utIlizado por gestantes, nefropatas, hepatopatas, e pacientes com risco cardiovascular evidente; – Indicado para pacientes com DM2 com IMC aumentado ou obesos; – Meia-vida de 12 horas (duas tomadas diárias); – Deve ser administrada durante ou após as refeições; Metformina Efeitos Colaterais: – Acidose metabólica, – Náuseas, – Anorexia, – Diarréia, – Vômito Metformina TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) • Roziglitazona (Avandia) e Pioglitazona (Actos) • Troglitazona – hepatotoxicidade • Usados para o tratamento do diabetes tipo II em combinação com insulina ou outras classes de hipoglicemiantes orais • Mecanismo: agonistas do receptor γ ativado por proliferação peroxissomal (PPAR γ) : • Farmacocinética • Adm 1 x ao dia: absorvidos em 2hs • Efeito máximo observado de 6 – 12 semanas • Metabolizadas no fígado: • Rosiglitazona: CYP2C8 • Pioglitazona: CYP3A4 e CYP2C8 • Interações medicamentosas clinicamente significativas - não descritas TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) 15/04/2011 21 • Informe SNVS/Anvisa/Nuvig/Gfarm nº 03 , de 29 de setembro de 2010 • A Anvisa divulga esse Informe aos profissionais da saúde: cancelamento do registro do Avandia® (rosiglitazona), medicamento da mesma classe farmacológica do Actos® (pioglitazona). • Hipertrofia cardíaca, aumento do colesterol e triglicérides, toxicidade cardiovascular • 5 x mais casos de insuficiência cardíaca com rosiglitazona se comparado com pioglitazona • Pioglitazona: periodicamente será avaliado sua relação benefício/risco, adequando seu texto de bula. • http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) • Precausões com a pioglitazona: • Não deve ser prescrita: • Pacientes que apresentam insuficiência cardíaca • Doença hepática ativa ou aumento de níveis de transaminase sérica (TGP > 2,5 vezes o limite da normalidade). TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) • Aumenta a ação da insulina, promovendo a utilização da glicose nos tecido periféricos – Metabolismo oxidativo da glicose no músculo; – Supressão da gliconeogênese no fígado; – Sua ação é atribuída ao estímulo a uma nova classe de receptores nucleares: Receptores ativados pelo proliferador de peroxissomo (PPARγ) TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) GLITAZONAS FÍGADOFÍGADO Diminui produção hepática de glicose TECIDO ADIPOSO MÚSCULO Aumento do transporte da glicose Diminui a resistência à insulina •Aumento da transdução de sinal da insulina •Aumento da expressão dos genes que controlam o metabolismo dos carboidratos e lipídios Ligação ao PPARγ 15/04/2011 22 – Indicações: • DM2 não controlados • Obesos ou não – Dose única – Efeito benéfico: redução do risco cardiovascular; (Síndrome metabólica) – Efeito colateral: aumento do peso e retenção hídrica TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) Inibidores da alfa-glicosidase • ACARBOSE E MIGLITOL• ACARBOSE E MIGLITOL • Inibidores competitivos das α-glicosidases intestinais • Reduzem a digestão e absorção do amido e dissacarídeos • Reduzem glicemia pós-prandial (diabetes tipo I e II) • Redução dos níveis de glicose 30 – 50 % menores se comparado com outros anti-diabéticos orais Farmacocinética: • Absorção intestinal: <2% na forma original absorção de metabólitos • Eliminação: 35% excreção renal (metabólitos) e 50% nas fezes • Meia-vida de eliminação: 40 h Glicose Glicose Sacarose Glicose Frutose α-glicosidases Maltose Dextrose Glicose Acarbose Miglitol - Inibidores da alfa-glicosidase *Retardam a digestão dos carboidratos ingeridos na dieta; Não aumentam a secreção de insulina; Utilizado como complemento da dieta. Anti-Hiperglicemiantes Ascarbose Anti-Hiperglicemiantes Ascarbose • Indicação: – DM2 recém diagnosticados,; – ou em associação com outros antidiabéticos (DM2 de longa duração); 15/04/2011 23 Inibidores da alfa-glicosidase Efeitos adversos: Hipoglicemia Perda do controle da glicose sanguínea Disfunção renal Sintomas intestinais :Dor abdominal, Diarréia e Flatulência Interações Medicamentosas: Tiazídicos e outros Diuréticos, Corticosteróides, Fenotiazinas, Produtos Tiroidianos Estrogênicos, Anticoncepcionais Orais Fenitoína, Ácido Nicotínico Simpatomiméticos, Bloqueadores dos canais de cálcio; Contra-indicações, reações adversas e efeitos tóxicos dos antidiabéticos orais Sulfoniluréias Biguanidas Acarbose Gravidez Lactação Insuficiência renal e hepática Gravidez Lactação Insuficiência hepática Úlceras GI ativas Gravidez Lactação Transtornos de absorção Hipoglicemia, náuseas, vômitos, reações alérgicas (cutâneas) Anorexia, náuseas, diarréia Transtornos GI, flatulência, diarréia Alterações hematológicas e hepáticas Acidose lática ↑ enzimas hepá\cas 15/04/2011 24 15/04/2011 25 Aumenta os níveis de incretinas ativas; Aumenta a liberação de insulina e suprime a secreção de glucagon de forma dependente da glicose; Melhora o controle da glicose, com reduções na glicose apenas quando necessário; JANUVIA propicia ≥80% de inibição da DPP-4 durante um período de 24 horas A meia-vida de JANUVIA é de 12 horas SITAGLIPTINA JANUVIA é indicado Em pacientes com diabetes melito tipo 2: - Como monoterapia; - Como adjuvante à dieta e à prática de exercícios para melhorar o controle glicêmico; - Em combinação com os seguintes agentes, quando a dieta e a prática de exercícios, mais a terapia, não fornecem controle glicêmico adequado: Metformina (também indicado como terapia inicial em combinação com metformina) Agonista de PPARγ (p.ex., tiazolidinediona ou glitazona; também indicado como terapia inicial em combinação com um agonista de PPARγ) Sulfonilureia Sulfonilureia + metformina Insulina (com ou sem metformina) 15/04/2011 26
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