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15/04/2011
1
HIPOGLICEMIANTES
ORAIS
PRISCILA DE SOUZA
São medicamentos úteis para o 
controle de pacientes com 
DM tipo II
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
↓ Glicemia plasmá�ca
0070
Diabetes – origem grega
Significa literalmente a “passagem através” – comparando o
funcionamento do organismo dos pacientes a um sifão
1670
Médico Inglês Thomas Willis incorporou a palavra mellitus
(origem latina) – mel, adocicado
1815
Químico francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos
diabéticos era glicose
Diabetes Mellitus
•• DoençasDoenças metabólicasmetabólicas caracterizadascaracterizadas porpor::
• Hiperglicemia crônica
• Defeito na secreção e/ou ação da insulina
• Distúrbios no metabolismo dos carboidratos,
lipídios e proteínas
15/04/2011
2
Sintomas do Diabetes
TRÍADE CLÁSSICA DOS SINTOMAS
• POLIÚRIA
• POLIDIPSIA
• POLIFAGIA
Critério diagnóstico para o DM
Classificação Jejum 2h após 75 g de 
glicose
Casual
Glicemia normal <100 < 140
Tolerância à 
glicose
diminuída
> 100 e < 126 ≥≥≥≥140 e < 200
Diabetes ≥ ≥ ≥ ≥ 126 ≥ ≥ ≥ ≥ 200 ≥ ≥ ≥ ≥ 200 ** (com 
sintomas 
clássicos)***
** Glicemia realizada à qualquer hora do dia; *** poliúria, polidipsia e perda de 
peso não explicada
Diretrizes da Sociedade brasileira de diabetes, 2008.
DiabetesCegueira
Falência
Renal
Amputações
Espectativa de vida 
↓ 5 - 10 anos
Doença 
Cardiovascular 
- 2X -5X
Neuropatia em 
60%-70% dos pacientes
6a. causa de morte
*150 milhões de portadores da doença
2025 – 300 milhões
Diabetes pode ocasionar danos nos nervos:
Inabilidade de esvaziar satisfatoriamente a bexiga, causando freqüentes
infecções;
Dificuldade em manter ou concluir uma ereção;
Inabilidade para levantar os pés, ou
deformidades , ou úlceras nos mesmos.
NEUROPATIA
15/04/2011
3
CARDIOMIOPATIA
Aumento significativo de 120% na prevalência de casos diagnosticados de diabetes no período
de 1980 a 2005. Ressalte-se o significativo aumento na velocidade de crescimento dessa
prevalência a partir de 1990, intensificando-se a partir de 1995.
Diabetes Mellitus nos EUA:
Estimativa do total de portadores de diabetes no Brasil:
Aproximadamente 6,4 milhões de pessoas (2010)
5,2% da população total
Ministério da Saúde
portal.saude.gov.br
15/04/2011
4
• Diabetes Mellitus tipo I
• Diabetes Mellitus tipo II 
• Diabetes Mellitus gestacional
• Outros tipos específicos
Diabetes Mellitus
15/04/2011
5
Porque é tão importante manter uma concentração
constante de glicose no sangue?
Glicose
- Fornece energia para todas as células do corpo,
- Participa das vias metabólicas, 
- Além de ser precursora de outras importantes moléculas.
HIPERGLICEMIA
GLICOSURIA
PERDA DE CALORIAS
Polifagia
Perda de peso
Mobilização de gordura e proteína
POLIÚRIA
Perda de eletrólitos
Desidratação
Acidose
Hiperpnéia
COMA E MORTE
Controle da Glicemia
• Controle da glicemia
– Exercícios físicos
– Dieta
– Farmacoterapia
• Antidiabético Oral
• Insulina
Diabetes Mellitus
• Diabetes tipo I
•5 – 10% dos pacientes com diabetes
• Predisposição genética
Auto-imune (céls. β das ilhotas 
pancreáticas)
• Pouca ou nenhuma capacidade de 
secreção de insulina
• Dependem da administração exógena 
de insulina
• Descompensação metabólica: cetose
• Geralmente acomete crianças e 
adultos jovens não-obesos
15/04/2011
6
Tratamento
• Tratamento com INSULINA
• Indicado para:
– Pacientes com DM tipo 1;
– Pacientes com DM tipo 2 (sem controle adequado por
dietas e antidiabéticos orais);
– Diabetes gestacional, tratamento da cetoacidose diabética,
e controle perioperatórios de pacientes com DM1 e DM2.
Insulina
• A glicose é o principal estímulo da secreção de
insulina
• Liberação da Insulina
– Há uma liberação basal constante de insulina
– E uma resposta a um aumento da glicemia
• A resposta é anormal no DM
INSULINA
• É um hormônio anabólico:
– seu efeito global é conservar combustível
energético, facilitando a captação e
armazenamento de glicose, aminoácidos e gordura
depois de uma refeição.
• Agudamente, o efeito da insulina é reduzir a glicose
sanguínea.
Uma queda de insulina no plasma aumenta a 
glicemia.
• Hormônio peptídico produzido pelas células β do pâncreas
INSULINAINSULINA
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7
Insulina - estrutura
Pâncreas Endócrino e Ilhotas Pancreáticas
• As ilhotas secretam pelo menos 4 hormônios polipeptídeos:
– A INSULINA, secretada pelas células beta
– O GLUCAGON, produzido pelas células alfa
– A SOMATOSTATINA, secretada pelas células D
– POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO, produzido pelas células PP (funções
no homem não estão totalmente esclarecidas).
Insulina
• Sintetizada sob a forma de Precursor 
(Retículo endoplasmático granuloso);
• Aparelho de Golgi;
• Armazenados em grânulos nas células β
e serão secretados por exocitose;
15/04/2011
8
Secreção da Insulina Transportadores de glicose (GLUTs)
GLUTs
GLUT-1 – Captação da glicose basal e da glicose não mediada pela insulina;
GLUT-2 – Importante na célula beta da ilhota – percepção de glicose;
GLUT-3 – Captação não mediada pela insulina da glicose no cérebro;
GLUT-4 – Captação da glicose estimulada pela insulina nos músculos e tecido 
adiposo.
Insulina e efeitos celulares
Aumento da concentração de insulina plasmática após um aumento súbito da glicose
sérica. Observe um aumento inicial rápido de insulina e então um aumento tardio e
continuado.
15/04/2011
9
Efeitos da Insulina
• Metabolismo do carboidratos;
• Metabolismo dos lipídios;
• Metabolismo das proteínas;
Metabolismo dos Carboidratos
Captação, armazenamento e utilização (tecidos);
Músculos, tecido adiposo e fígado
Glicose absorvida para o 
sangue
Liberação de insulina
• Músculos:
– Captação da glicose pelo músculo:
• Membrana muscular em repouso é pouco permeável a 
insulina;
• Exercícios- fibras mais permeáveis a glicose;
• Após as refeições (grande liberação de insulina);
Repouso após as refeições- glicose – GLICOGÊNIO
Metabolismo dos Carboidratos
• Fígado:
– Glicogênio
• Mecanismo:
– Insulina inativa a fosforilase hepática;
– Aumenta a captação da glicose (glicoquinase);
– Aumento da atividade da glicogênio sintetase;
Metabolismo dos Carboidratos
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10
Pâncreas
INTESTINO
GLICOSEGLICOSE
+
INSULINAINSULINA
FÍGADOFÍGADO
TECIDO 
ADIPOSO
MÚSCULO
Glicogênese
Ativação da glicogênio 
sintase
Inibição da lipoproteína lipase
hidrólise do éster de colesterol
lipólise
Captação 
de glicose 
muscular e 
nos adipócitos
Efeitos da Insulina Glucagon
• Ações são opostas a insulina
• Aumenta a glicemia e causa degradação de gordura e
proteínas
• Estimula a degradação de glicogênio e a
gliconeogênese e inibe a síntese de glicogênio e
oxidação da glicose.
Feedback
Insulina e glucagon
Glicemia Alta- Insulina
Glicemia Baixa- Glucagon
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11
• Preparações de ação ultra-rápida (injetada antes das refeições)
– Lispro (lisina - prolina)
– Aspart (troca do aa prolina na posição B28 pelo ác. Aspártico)
• Preparação de ação rápida
– Insulina regular ou simples (cristalina) – antes das refeições;
• Preparação de ação intermediária
– NPH (conjugada com a protamina)
– Insulina lenta
• Preparação de ação longa
– Suspensão protamina zinco
– Glargina
Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina
LISPRO – Ultra rápida
REGULAR - Rápida
Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina
NPH (neutral protamine Hagedorn)
- Após administração subcutânea enzimas proteolíticas degradam
a protamina, permitindo a absorção da insulina.
Ação Intermediária
*A protamina é uma proteína
retirada do esperma do
salmão que retarda a absorção
da insulina pelo tecido
subcutâneo;
• Glargina
Insulina de longa duração (24 horas)
Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina
A insulina glargina é uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA-
recombinante, utilizando Escherichia coli (cepa K12) como organismo produtor.
*Após ser injetada s.c., a
solução ácida é neutralizada,
levando a formação de
micro-precipitadosdo qual
pequenas quantidades de
insulina glargina são
liberadas continuamente,,
com duração de ação
prolongada, que suporta a
administração uma vez ao
dia.
15/04/2011
12
• Objetivos do Tratamento:
– Glicemia pré-prandial < 110mg/dL
– Glicemia pós-prandial <140mg/dL
• A insulina Indivíduo normal = 0,2 a 0,5U/Kg/dia
– Secreção basal = 0,5U/h
– Após ingestão de glicose= 6U/h
• Dose média para pacientes diabéticos= 0,7 a 1,5U/Kg/dia
• Pacientes obesos = 2U/Kg/dia
Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina
IV, IM ou SC
Bombas de infusão
Inalável
(Adm após as refeições)
Canetas
É uma insulina de ação rápida, e
deve ser usada para controlar os
picos hiperglicêmicos que ocorrem
após as refeições .
Inalável
• Menor agressão ao paciente
• Ação mais rápida
• Uso concomitante com insulina 
injetável
• Custo elevado
• Não pode ser usado em fumantes
• Gravidez, Asma
• Dificuldade no controle da dose
• Uso somente em adultos
Bombas de infusão
Infundi insulina de ação ultra rápida de forma
contínua e ajustada individualmente conforme as
necessidades do diabético. Atualmente, é a forma
de tratamento que mais se aproxima de um
pâncreas normal.
*Gestação
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13
• Tratamento deve ser diferenciado de acordo
com o tipo de diabetes
– DM1
– DM2
• Múltiplas doses
• Dose única
Tratamento com Insulina
• Hipoglicemia (glicose < 45mg/dL)
– Superdosagens;
– Aumento do consumo de glicose (ex: exercício);
– Desajuste entre o pico de ação e a refeição (omissão ou
atraso na refeição);
– Redução do peso;
– Diminuição da ingestão de carboidratos;
Manifestações clínicas:
Tremores, palidez, sudorese, inquietude, alterações na
personalidade, comportamento, confusão, convulsões e
coma.
Reações adversas
Tratamento com Insulina
• Alergias:
– Raros
– Reações alérgicas locais (local da injeção)
• Resistência a Insulina
– Necessitam mais de 200U/dia sem obesidade;
– Anticorpos – contra a insulina e contra o receptor 
de insulina;
Reações adversas
Tratamento com Insulina
• LIPODISTROFIA
– Lipo-atrofia ou lipo-hipertrofia;
(Depósito subcutâneo de insulina)
– Rodízio nas áreas de aplicação da insulina;
Reações adversas
Tratamento com Insulina
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DURAÇÃO DE AÇÃO DAS PREPARAÇÕES DE INSULINADURAÇÃO DE AÇÃO DAS PREPARAÇÕES DE INSULINA Diabetes Mellitus
• Diabetes tipo II 
•90 - 95% dos pacientes com diabetes
• Níveis mais baixos de secreção de 
insulina endógena – disfunção de cél. β
•Resistência à insulina
• Associada com obesidade 
•Pacientes > 40 anos
Diabetes mellitus tipo II
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15
Diabetes Mellitus
• Diabetes mellitus gestacional
• 2 % das gestações
• Aumento dos níveis de glicose ocorre pela primeira vez na 
gravidez
• Segundo ou terceiro trimestre da gestação
• Normalização da glicemia depois do parto
• 5 a 10 anos de 30 – 40 %: desenvolvem DM tipo II
Diabetes mellitus gestacional
- Hipoglicemia pós-natal
- Morte fetal
-Complicações no parto
Outros tipos
Outros tipos de diabetes <5% de todos os casos 
diagnosticados:
A: Defeito genético nas células beta
B: Resistência à insulina determinada geneticamente
C: Doenças no pâncreas
D: Causada por defeitos hormonais
E: Causada por compostos químicos ou fármacos
F: Infecciosas (rubéola congênita, p.ex.).
G: Formas incomuns de diabetes imuno-mediadas
(síndrome do "Homem Rígido", anticorpos anti-insulina e
outros)
H: Outras síndromes genéticas algumas vezes associadas
com diabetes (síndrome de Down, p.ex.)
Antidiabéticos Orais
DM2 (3 anormalidades básicas que contribuem
para a hiperglicemia)
– Resistência a insulina
– Produção hepática excessiva de glicose
– Diminuição da secreção da insulina
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Liberação basal de insulina
LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ORAIS
Retardam a absorção de 
carboidratos
Reduz Hiperglicemia
Estimulam a secreção 
alterada de insulina
Reduzem a resistência 
periférica à insulina
Reduzem a produção 
excessiva de glicose no 
fígado
64
DINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM2
Dieta + Exercícios
Monoterapia
Insulina
DIAGNÓSTICO DO DM2
Combinações
INSULINOTERAPIA PLENA
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Antidiabéticos Orais
Antidiabéticos orais para o tratamento do DM tipo 2
Hipoglicemiantes Orais Sulfoniluréias
Repaglinida
Nateglinida
Estimulação das células
beta e aumento da 
insulinemia
Sensibilizadores de insulina Metformina
Tiazolidinodionas
Ação periférica; melhoram 
a ação insulínica e a 
captação de glicose
Anti-hiperglicemiantes Acarbose Ação de bloqueio da 
absorção intestinal de
carboidratos, reduzindo a 
glicemia
SULFONILURÉIAS
• Primeira geração:
• Tolbutamida
• Acetoxamida
• Tolazamida
• Clorpropamida
• Segunda geração: (100 x mais potentes)
• Gliburida (glibenclamida)
• Glipizida
• Glicazida
• Glimepirida
São indicadas para pacientes com diabetes tipo II que não conseguem manter 
controle adequado da glicemia com a dieta
• Absorção rápida e completa
• São metabolizados pelo fígado
• Excretados na urina
As células beta pancreáticas devem estar presentes
• Mecanismos de Ação:
– Liberação de insulina pelas células beta do pâncreas (efeito
predominante);
– Outros efeitos: inibição da liberação da glicose pelo fígado,
potencialização da atividade insulínica, aumento da
sensibilidade à insulina;
SULFONILURÉIAS SULFONILURÉIAS
Farmacocinética
• Absorção TGI: administração via oral
• Presença de alimento reduz absorção
Sulfoniluréias com meia-vida curta podem ser mais efetivas quando
administradas 30 min. antes das refeições.
Fármaco Adm T ½ (h) Ligação à 
proteínas
plasmáticas
Duração (h) Eliminação
PrimeiraPrimeira geraçãogeração
Tolbutamida Oral 3-5 > 90 % 6 -12 95 %, Renal
Tolazamida Oral 7 > 90 % 12-14 90 %, Renal
Clorpropamida Oral 24-48 > 90 % > 60 90 %, Renal
Segunda geraçãoSegunda geração
Glipizida Oral 3-7 > 90 % 24 90 %, Renal
Gliburida Oral 10-16 > 90 % 24 50 %, Renal
Glimepirida Oral 5-9 > 99 % 24 99 %, Renal
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18
• Mecanismo de ação:
SULFONILURÉIAS
Sulfoniluréias
(bloqueio do canal)
-Sulfoniluréia ligam-se:
-Subunidade SUR1
-Bloqueio do canal de K+
-Aumento da secreção de 
insulina
• Efeitos adversos:
• Hipoglicemia (4% dos pacientes)
• Agentes de ação mais longa e pacientes idosos
(comprometimento da função renal e hepática)
• Glibenclamida – 20-30% dos pacientes (reduz glucagon)
• Glimepirida – 2 - 4% dos pacientes
• Sulfonamidas, clofibrato, salicilatos e etanol: aumento
do efeito
• Nauseas, vômitos, anemia colestática e agranulocitose
• 10-15%: rubor induzido por álcool
SULFONILURÉIAS
SULFONILURÉIAS – MECANISMO DE 
SECREÇÃO DE INSULINA
SULFONILURÉIAS despolarização
GLICOSE
AMINOÁCIDOS
fecha
(ATP)
(ADP)
Ca++
(Ca++ )
PROINSULINA
M
ET
A
B
O
LI
SM
O
K+
K+
Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th 
ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Feinglos MN, 
Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998.
Insulina
MEGLITINIDAS
• Repaglinida e Nateglinida
• Administrados por via oral
• Níveis sanguíneos máximos em 1 h
• Uso pré-prandial
• Mec. de ação: ligam-se em três diferentes sítios de ligação no 
canal de K+ aumentando efluxo de potássio através dos 
canais de K+ aumentam a liberação de insulina.
• Metabolização hepática e renal (10%) – repaglinida
• Metabolização hepática – nateglinida
• Efeitos adversos: Hipoglicemia
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• Ação = aumento da secreção de insulina pelas células
beta pancreáticas;
• Ação glicose-dependente
• É administrada em esquema relacionado a refeição;
“uma refeição, uma dose – sem refeição, sem dose”
• Início de ação mais rápido (10 min) – controle da
hiperglicemia pós-prandial
• Tempo de ação mais curto – impedindo a hipoglicemia
entre as refeições;
Hipoglicemiantes Orais
Repaglinida
• Estimula a secreção pós-prandial da insulina
• Inicío de ação mais rápido (4 min)
• Duração mais curta (2 horas)
• Menor poder hipoglicemiante
• Indicado para pacientes com diabetes de início
recente com glicemia levemente alterada.
HipoglicemiantesOrais
Nateglinida
BIGUANIDAS
• Metformina:
• Usada isoladamente ou em combinação com sulfoniluréias
• Absorção no intestino delgado
• Não liga-se à proteínas plasmáticas
• T1/2 de cerca de 2 hs
• Excretado pelo rim (90% inalterado)
Metformina
Mecanismo de Ação:
– Não atua diretamente nas células beta pancreáticas;
– Supressão da gliconeogênese (75% de sua ação);
– ↓da produção de glicose pelo fígado;
– ↓da absorção de glicose (gastrointestinal);
– Estimulação anaeróbia nos tecidos periféricos;
– ↑ a remoção de glicose sanguínea;
– ↓do glucagon;
– Aumento no transporte da glicose (aumenta GLUT 4);
– Efeito anorético (redução do peso);
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20
• Indicações:
– Não deve ser utIlizado por gestantes, nefropatas,
hepatopatas, e pacientes com risco cardiovascular evidente;
– Indicado para pacientes com DM2 com IMC aumentado ou
obesos;
– Meia-vida de 12 horas (duas tomadas diárias);
– Deve ser administrada durante ou após as refeições;
Metformina
Efeitos Colaterais:
– Acidose metabólica,
– Náuseas, 
– Anorexia, 
– Diarréia,
– Vômito
Metformina
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas)
• Roziglitazona (Avandia) e Pioglitazona (Actos)
• Troglitazona – hepatotoxicidade
• Usados para o tratamento do diabetes tipo II em combinação com 
insulina ou outras classes de hipoglicemiantes orais
• Mecanismo: agonistas do receptor γ ativado por proliferação 
peroxissomal (PPAR γ) :
• Farmacocinética
• Adm 1 x ao dia: absorvidos em 2hs 
• Efeito máximo observado de 6 – 12 semanas
• Metabolizadas no fígado:
• Rosiglitazona: CYP2C8
• Pioglitazona: CYP3A4 e CYP2C8
• Interações medicamentosas clinicamente significativas - não 
descritas
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas)
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21
• Informe SNVS/Anvisa/Nuvig/Gfarm nº 03 , de 29 de setembro de 
2010
• A Anvisa divulga esse Informe aos profissionais da saúde: cancelamento
do registro do Avandia® (rosiglitazona), medicamento da mesma classe
farmacológica do Actos® (pioglitazona).
• Hipertrofia cardíaca, aumento do colesterol e triglicérides, toxicidade
cardiovascular
• 5 x mais casos de insuficiência cardíaca com rosiglitazona se comparado
com pioglitazona
• Pioglitazona: periodicamente será avaliado sua relação benefício/risco,
adequando seu texto de bula.
• http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas)
• Precausões com a pioglitazona:
• Não deve ser prescrita:
• Pacientes que apresentam insuficiência cardíaca
• Doença hepática ativa ou aumento de níveis de
transaminase sérica (TGP > 2,5 vezes o limite da
normalidade).
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas)
• Aumenta a ação da insulina, promovendo a utilização da
glicose nos tecido periféricos
– Metabolismo oxidativo da glicose no músculo;
– Supressão da gliconeogênese no fígado;
– Sua ação é atribuída ao estímulo a uma nova classe de
receptores nucleares: Receptores ativados pelo
proliferador de peroxissomo (PPARγ)
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas)
GLITAZONAS
FÍGADOFÍGADO
Diminui produção 
hepática de glicose
TECIDO 
ADIPOSO
MÚSCULO
Aumento do transporte da glicose
Diminui a resistência à insulina
•Aumento da transdução de sinal
da insulina
•Aumento da expressão dos genes
que controlam o metabolismo dos
carboidratos e lipídios
Ligação ao PPARγ
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– Indicações:
• DM2 não controlados
• Obesos ou não
– Dose única
– Efeito benéfico: redução do risco cardiovascular;
(Síndrome metabólica)
– Efeito colateral: aumento do peso e retenção
hídrica
TIAZOLIDINEDIONAS (glitazonas) Inibidores da alfa-glicosidase
• ACARBOSE E MIGLITOL• ACARBOSE E MIGLITOL
• Inibidores competitivos das α-glicosidases intestinais
• Reduzem a digestão e absorção do amido e dissacarídeos
• Reduzem glicemia pós-prandial (diabetes tipo I e II)
• Redução dos níveis de glicose 30 – 50 % menores se comparado com 
outros anti-diabéticos orais
Farmacocinética:
• Absorção intestinal: <2% na forma original absorção de metabólitos
• Eliminação: 35% excreção renal (metabólitos) e 50% nas fezes 
• Meia-vida de eliminação: 40 h
Glicose
Glicose
Sacarose
Glicose
Frutose
α-glicosidases
Maltose
Dextrose
Glicose
Acarbose
Miglitol
-
Inibidores da alfa-glicosidase
*Retardam a digestão dos carboidratos ingeridos na dieta;
Não aumentam a secreção de insulina;
Utilizado como complemento da dieta.
Anti-Hiperglicemiantes
Ascarbose
Anti-Hiperglicemiantes
Ascarbose
• Indicação:
– DM2 recém diagnosticados,;
– ou em associação com outros antidiabéticos (DM2
de longa duração);
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23
Inibidores da alfa-glicosidase
Efeitos adversos:
Hipoglicemia 
Perda do controle da glicose sanguínea
Disfunção renal
Sintomas intestinais :Dor abdominal, Diarréia e Flatulência 
Interações Medicamentosas:
Tiazídicos e outros Diuréticos, Corticosteróides, 
Fenotiazinas, Produtos Tiroidianos
Estrogênicos, Anticoncepcionais Orais
Fenitoína, Ácido Nicotínico
Simpatomiméticos,
Bloqueadores dos canais de cálcio;
Contra-indicações, reações adversas e efeitos tóxicos dos 
antidiabéticos orais
Sulfoniluréias Biguanidas Acarbose
Gravidez
Lactação
Insuficiência renal e 
hepática
Gravidez
Lactação
Insuficiência hepática
Úlceras GI ativas
Gravidez
Lactação
Transtornos de absorção
Hipoglicemia, náuseas, 
vômitos, reações alérgicas 
(cutâneas)
Anorexia, náuseas, 
diarréia
Transtornos GI, 
flatulência, diarréia
Alterações hematológicas
e hepáticas
Acidose lática ↑ enzimas hepá\cas
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Aumenta os níveis de incretinas ativas;
Aumenta a liberação de insulina e suprime a secreção de glucagon
de forma dependente da glicose;
Melhora o controle da glicose, com reduções na glicose apenas
quando necessário;
JANUVIA propicia ≥80% de inibição da DPP-4 durante um período
de 24 horas
A meia-vida de JANUVIA é de 12 horas
SITAGLIPTINA
JANUVIA é indicado
Em pacientes com diabetes melito tipo 2:
- Como monoterapia;
- Como adjuvante à dieta e à prática de exercícios para melhorar o
controle glicêmico;
- Em combinação com os seguintes agentes, quando a dieta e a
prática de exercícios, mais a terapia, não fornecem controle
glicêmico adequado:
Metformina (também indicado como terapia inicial em
combinação com metformina)
Agonista de PPARγ (p.ex., tiazolidinediona ou glitazona;
também indicado como terapia inicial em combinação com um
agonista de PPARγ)
Sulfonilureia
Sulfonilureia + metformina
Insulina (com ou sem metformina)
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