TRABALHO CIRROSE HEPÁTICA (1)

Prévia do material em texto

Cirrose Hepática
Voltada ao Cuidado Integral à Saúde do Homem
1
Universidade Estácio de Sá
Acadêmicos do Curso de Enfermagem – Campus de Resende
PARTICIPANTES:
Anabella Sampaio – 201908170956
Gabriele Carvalho Godinho Diogo - 201702248054
Graziele Aparecida Carvalho Silva - 201903258618
Robert Silva Do Carmo - 2019086904891
Natália Graziele Martins - 201903229464 
Sthefany Carvalho de Medeiros - 201808416261
Israel Anthony Ferreira do Nascimento - 201708182012
	PROFESSORA: Fátima
CONCEITO
Cirrose é a distorção disseminada da estrutura interna do fígado que ocorre quando uma grande quantidade de tecido hepático normal é permanentemente substituída por tecido cicatricial não funcional. O tecido cicatricial se desenvolve quando o fígado é danificado repetida ou continuamente. A cirrose já foi considerada irreversível, mas evidências recentes sugerem que, em alguns casos, ela é reversível.
Ela é uma doença crônica que rompe a estrutura e a função do fígado.
PRINCIPAIS CAUSAS (ETIOLOGIAS)
Consumo excessivo de álcool;
Infecções (hepatites virais);
Alterações Metabólicas e/ou Nutricionais;
Autoimunidade;
Medicamentos;
Parasitoses, entre outros;
TIPOS
Cirrose Alcoólica - causada pelo alcoolismo crônico; é a mais frequente.
Cirrose Pós-Necrótica (ou pós-hepatite) - causada principalmente pelos vírus B e C.
Cirrose Biliar (primária e secundária) - a primeira de origem autoimune e a segunda por obstrução das vias biliares (cálculos, tumores, estenoses).
Pigmentar - por acúmulo de hemossiderina (pigmento derivado do metabolismo da hemoglobina.
Doença de Wilson - por acúmulo de cobre.
Deficiência da alfa-1-anti-tripsina - por defeito genético.
Criptogênica - quando não se consegue determinar a sua causa.
Alcoólico
Pós-Necrótico
Biliar
Pigmentar
Doença de Wilson
Alfa-1-anti-tripsina
Criptogênico
	TIPOS DE CIRROSE HEPÁTICA
SINAIS E SINTOMAS
Inicialmente, os pacientes podem sentir cansaço e fraqueza e sofrer perda de peso. Em estágios posteriores, podem desenvolver icterícia (amarelamento da pele), sangramento gastrointestinal, ascite ou barriga d’agua (inchaço abdominal) e confusão mental.
São áreas de dor:
No aparelho gastrointestinal: fezes escuras de sangue digerido, líquido no abdômen, náusea, retenção de líquido, sangramento, vômito com sangue ou quantidades excessivas de gases
Corpo inteiro: fadiga, perda de apetite ou produção hormonal reduzida;;
Na pele: pele e olhos amarelado; telangiectasia ou aranhas vasculares; púrpura;
No peso: ganho de peso ou perda de peso;
Também são comuns:  Baqueteamento digital; epistaxe inexplicada; aumento das veias ao redor do umbigo, coceira, confusão mental, crescimento das mamas, fraqueza muscular, edemas, lesões, eritema palmar, sangramento, sensibilidade, tremor das mãos semelhante ao bater de asas, urina escura ou veias inchadas na parte inferior do esôfago;
TRATAMENTO
O tratamento é variado de acordo com a causa, por exemplo, pode ser feito a suspensão do medicamento ou álcool. É importante também manter uma dieta adequada, que tenha suplementação de vitaminas, por que devido o comprometimento do fígado, pode apresentar dificuldade para digerir as gorduras corretamente. Dependendo dos sintomas apresentados, o hepatologista pode receitar também medicamento, como diuréticos, anti-hipertensivos, ou até mesmo cremes, caso haja coceira na pele, tudo para melhorar a qualidade de vida da pessoa. Já nos casos mais graves, com muitas lesões no fígado, o único tratamento é o transplante.
Cuidados da Atenção Básica
O acompanhamento será feito desde seu diagnóstico, olhando para ele como um todo, traçando planos e envolvendo sua família em todos os momentos, seja com informações, apoio emocional e cuidados paliativos. Com esta equipe bem forma um dos principais objetivos é trazer o alívio das dores, e dar a este paciente a melhor qualidade de vida enquanto se trata.
As metas são traçadas de duas maneiras diferente, cuidados paliativos específicos, e os cuidados paliativos terminais, que visam trazer uma menor diminuição das necessidades do paciente, física, emocional e espiritual e consolo de sua família.
Campanhas de Prevenção
A campanha Julho Amarelo.
O “Julho Amarelo” é sinalizado em atenção à luta contra as Hepatites Virais e visa reforçar as iniciativas de vigilância, prevenção e controle da doença em todo o país. Escolhido como mês de referência, já que o dia 28 é marcado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.
O objetivo é estimular o diagnóstico e o acompanhamento adequado das hepatites. Entre outras ações, há um número de telefone (0800 882 8222) em que os brasileiros podem tirar dúvidas, inclusive sobre onde realizar testes que detectam a hepatite, disponíveis na rede pública. "Se o resultado der positivo, o paciente será encaminhado por um serviço público de saúde para iniciar o tratamento.
Atualmente, há uma meta global de eliminar a hepatite C como um problema de saúde pública até 2030. O Brasil se comprometeu com esse objetivo. Nós, enquanto cidadãos, devemos exigir uma política pública melhor e que o saneamento básico atinja o maior número de pessoas, porque todos precisam ter dignidade de vida. Ainda não conseguimos curar, mas podemos tratar e até tirar o indivíduo da fila do transplante. Sem contar que é possível frear o processo de fibrose no fígado e regenerá-lo.
Prevalência dos Casos de Cirrose Hepática no Brasil
A cirrose hepática é considerada a principal doença crônica do fígado, sendo responsável em 1997 no Brasil por 39.889 internações hospitalares e por uma mortalidade de 12,6 por 100 mil habitantes (Straus et al., 1998)
No Brasil, desde o ano de 2006, quando foi publicada pelo Ministério da Saúde a Portaria nº 1.160, o escore de MELD-PELD (Model for End-stage Liver Disease – Pediatric End-stage Liver Disease) passou a ser utilizado como estimador de prognóstico recomendado para a indicação ao transplante hepático no Sistema Único de Saúde. Posteriormente, a Portaria MS nº 1.160/2006 foi revogada pela portaria nº. 2.600, de 21 de outubro de 2009, também do Ministério da Saúde, que reformulou o regulamento técnico do sistema nacional de transplantes e manteve a recomendação de uso dos escores MELD-PELD para esse fim.
PNAISH e a Prevalência dos Casos de Cirrose Hepática no Sexo Masculino
Na PNAISH, a cirrose é classificada em Outras Causas de Mortalidade. Dentre as doenças do aparelho digestivo, por exemplo, pode-se destacar as Doenças do Fígado que, em 2005, foram responsáveis por 70% das causas de morte de homens de 25-59 anos. Destas, 46% deve-se a Doença Alcoólica, 36% a Fibrose e Cirrose e 18% a Outras Doenças do Fígado. 
PNAISH e a Prevalência dos Casos de Cirrose Hepática no Sexo Masculino
A partir do artigo “A prevalência de casos de fibrose e cirrose hepática na população brasileira no período entre 2014 a 2018”, constata-se que em relação ao número de mortes em todos os anos e regiões foi maior no sexo masculino, devido os hábitos dos homens e a procura médica. Na maioria das vezes mostrou-se que o sexo masculino tinha uma incidência relativamente maior em relação a mulher, cerca de 2x ou até 3x maior em comparação ao sexo feminino.
Questões
Existe limite seguro para o consumo de álcool?
Como acabar com a gordura no fígado?
A gordura no fígado pode levar a um transplante?
BIBLIOGRAFIA
http://www.heleno.com.br/cirrosecompl.htm
https://pt.slideshare.net/fernandamarinho5209/cirrose-heptica-46141264
https://www.esadi.com.br/aparelho-digestivo/doenca/cirrose-hepatica/
https://pt.slideshare.net/anapaulaferreirasilva5/apresentao-cirrose-hepatica
https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#137
https://sbhepatologia.org.br/wp-content/uploads/2019/12/linha-de-cuidado-cirrrose-para-site.pdf
file:///C:/Users/jrfra/Downloads/admin,+bjd+324.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_saude_homem.pdf
OBRIGADA!