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RESUMO - RPMO

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quantidade moderada, que molha as roupas, sendo um liquido 
com cheio e aspecto peculiares (cheio de agua sanitária); 
perda de liquido —> momento de perda, quantidade, aspecto, 
odor, coloração; 
quando houver corioamnionite —> secreção vaginal fétida, 
febre, taquicardia materna e fetal; 
no exame fisico: avaliar temperatura axilar e pulso materno, 
AU, DU, BCF, inspeção de vulva (saída de liquido pela rima 
vulvar); exame especular (saída de liquido amniótico pelo 
orifício cervival — claro, com ou sem grumos ou esverdeado-
mecânico—) 
manobras para facilitar a visualização da saída de liquido pelo 
exame especular —> compressão do fundo do útero, solicitar 
tosse ou manobra de valsava ou manobra de tarnier (elevação 
da apresentação fetal); 
—> colocar um forro vaginal e pedir para pcte deambular um 
pouco e avaliar o forro algum tempo depois; 
—> AU menor do que o esperado; 
 laboratorial 
DEFINIÇÃO 
a rotura prematura de membranas ovulares (RPMO) ou 
amniorrexis prematura, é a rotura espontânea das membranas 
coriônica e amnióticas antes do início do trabalho de parto, 
independente da idade gestacional; 
pré termo —> RPMT; 
termo —> RPMO 
período de latência —> intervalo entra a rotura espontânea e o 
inicio do trabalho de parto, e o período de latência é 
inversamente proporcional à IG da RPMO; 
ETIOLOGIA 
vários são os fatores causais relacionados à RPMO, sendo 
eles de três principais grupos: aumento da pressão intrauterina; 
fraqueza do colo e das membranas; processo infeccioso e/ou 
inflamatório; 
entende-se o antecedente de RPMT como um fator de risco de 
recorrência de 7% ; 
outros fatores de risco associados incluem colo curto, 
sangramentos de segundo e terceiro trimestres, baixo nível 
socioeconômico, tabagismo, reduzido índice de massa corpórea 
(IMC), deficiências nutricionais, uso de drogas ilícitas e gestação 
múltiplas (similares aos associados com trabalho de parto 
prematuro); 
FISIOPATOLOGIA 
ocorre pela influencia dos diversos fatores descritos 
anteriormente, o processo infeccioso parece ser um dos mais 
importantes, levando o processo inflamatório, com aumento do 
apontoes, produção de proteases e colagenoses, que alteram a 
estrutura tecidual da membrana, fragilizando-a e, dessa forma, 
perimitindo a sua rotura; 
atualmente, têm sido muito estudados fatores genéticos e sua 
combinação com fenótipos clínicos; 
DIAGNÓSTICO 
—> a queixa clinica deve ser sempre valorizada, em 80-90% 
das vezes, o diagnostico é clinico; 
 Clinico 
queixa habitual: perda de liquido por via vaginal de forma abrupta 
que depois pode se tornar intermitente, geralmente indolor, em 
 
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES


COMPLICAÇÕES 
 fetais e neonatais 
 maternas 
—> 3 pricnipais causas de morte neonatal associada a RPMT 
são prematuridade, sepse e hipoplasia pulmonar; 
—> maior mortalidade neonatal se associa à presença de LA 
reduzido (menos de 50mm3) em gestações entre 26-32sem; 
CONDUTA 
idade gestacional, a apresentação e a avaliação das condições 
fetais devem ser inicialmente determinadas nos casos de RPM 
para orientar a conduta; 
parece haver mais risco de infecção intra-amniótica após RPM 
entre mulheres obesas, o que exigirá especial atenção no 
acompanhamento clínico em caso de se optar por conduta 
conservadora; 
temperatura e a frequência cardíaca maternas devem ser 
aferidos a cada quatro a seis horas nos casos que não serão 
interrompidos imediatamente;
recomendações para exames laboratoriais incluem: 
• pesquisar infecção do trato urinário (urina 1 e urocultura); 
• colher cultura anovaginal para pesquisa de estreptococo do 
grupo B (EGB), se pré-termo; 
• contagem e diferencial de leucócitos maternos; 
• lembrar que pode haver aumento da contagem em resposta 
do uso de corticoide; 
qualquer idade gestacional, pacientes com evidência de in- 
fecção intraútero (febre, leucocitose e/ou queda do estado 
geral, presença de secreção purulenta pelo colo uterino, de 
odor fétido) ou que apresentem comprometimento do bem-
estar fetal devem ter a gravidez interrompida, deve-se evitar 
operação cesariana nessas condições, sempre que possível; 
importante acompanhar os batimentos cardíacos fetais (BCFs) 
com cardiotocografia para identificar sinais de infecção 
intraútero, que incluem taquicardia, redução da variabilidade da 
frequência cardíaca fetal e/ou outros achados de condição 
não tranquilizadora; 
na conduta expectante, apesar de nao haver consenso, 
geralmente recomenda-se avaliação clinica materna e fetal 
(freq. cardiaca, temperatura e BCF pelo menos 4x/dia), 
hemograma completo, PCR e VHS a cada 2 dias e exames de 
vitalidade fetal diárias se fato viável; 
antes de 34 semanas, recomenda-se conduta expectante, 
acompanhada de orientações sobre o risco de corioamnionite, 
associada ao uso de corticoide para reduzir problemas 
respiratórios neonatais; 
também para as gestações com RPMPT entre 34 e 37 
semanas, sugere-se administrar corticosteroides; 
quando a idade gestacional é muito precoce, abaixo de 24 
semanas, com elevada mortalidade e grave morbidade nos 
recém-nascidos sobreviventes, deve-se individualizar a 
conduta após expor riscos e ouvir as expectativas e desejos 
da gestante —> sua história médica e obstétrica, assim como 
o risco de corioamnionite e achados do ultrassom, tendo como 
base a literatura mais atual, deve orientar os profissionais 
de saúde e a família a decidir sobre a conduta expectante ou 
não; 
 
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS OVULARES
quando a opção é pela conduta expectante, deve-se: 
• hospitalizar a paciente; 
• realizar avaliação de infecção ovular; 
• realizar avaliação do bem-estar fetal; 
• solicitar ecografia para avaliação da idade gestacional, 
apresentação fetal e quantidade de líquido amniótico; 
• administrar corticosteroides de 24 semanas a 34 semanas 
(deve-se individualizar o caso para uso até 35 semanas e 
seis dias) —> Betametasona (12 mg, IM, duas doses, com 
intervalo de 24 horas, com início dos benefícios alcançados 
após 24 horas da primeira dose e melhor efeito a partir de 
24 horas após a segunda dose, até sete dias da 
administração) ou dexametasona (6 mg, IM, 12/12 horas, 
quatro doses). 
• usar tocólise apenas por 48 horas, durante o período de 
administração do corticoide e se contrações e/ou a paciente 
necessitar de transferência para local com suporte neonatal 
adequado; 
• utilizar sulfato de magnésio para neuroproteção fetal até 32 
semanas de gestação; 
• realizar profilaxia para infecção pelo EGB na ausência de 
indicação para interrupção imediata e se não há resultado 
recente negativo de cultura para EGB —> profilaxia para 
EGB: penicilina cristalina, 5 milhões de U, EV, dose de ataque; 
2,5 milhões de U, EV, de quatro em quatro horas,até o parto/
resultado de cultura/término do tratamento ou ampicilina 2 g, 
EV, dose de ataque; 1 g, de quatro em quatro horas, até o 
parto/resultado de cultura/término do tratamento ou 
Cefazolina 2 g, EV, dose de ataque 1 g, EV, de oito em oito 
horas até o parto/resultado de cultura/ término do 
tratamento; 
CORIOAMNIONITE 
são sinais sugestivos de infecção: 
• hipertermia acima de 37,8’C 
• leucocitose materna ascendente; 
• sensibilidade ou dor à mobilização/palpação uterina; 
• contrações uterinas irregulares — útero irritável; 
• taquicardia materna e/ou fetal; 
• odor fétido no LA — indica infecção manifesta; 
• corrimento esverdeado oi purulento pelo orifício externo do 
colo — indica infecção manifesta; 
• curva térmica é o melhor preditor de infecção materna 
(leucograma não é um bom preditor de corioamnionite); 
segundo as normas do Ministério da Saúde, a confirmação 
do diagnóstico de corioamnionite seria necessária, além da 
presença de febre e de pelo menos mais dois dos seguintes 
sinais: útero doloroso, secreção vaginal com odor 
desagradável, taquicardia materna ou fetal e leucocitose (mais 
de 15.000), em todo caso, na suspeição diagnóstica de 
corioamnionite, procede-se à interrupção da gravidez (se 
possível, com indução) e à instituiçãoimediata de 
antibioticoterapia; 
são dois os esquemas antibióticos mais usados: 
—> esquema 1: clindamicina 900 mg, IV, de oito em oito 
horas (ou 600 mg, IV, de seis em seis horas); gentamicina 1,5 
mg/kg, IV, de oito em oito horas (ou 3,5 a 5 mg/kg, em dose 
única diária); 
—> esquema 2: ampicilina 2 g, IV, de seis em seis horas; 
gentamicina 1,5 mg/kg, IV, de oito em oito horas (ou 3,5 a 5 
mg/kg, em dose única diária); metronidazol 500 mg, IV, de 
oito em oito horas;
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