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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA – CTC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS ENGENHARIA DE ALIMENTOS QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA TURMA 2 ERROS DE TRATAMENTO E DADOS EXPERIMENTAIS ANTONIO FERNANDO HAAS RA 131669 MARIA LIGIA DE OLIVEIRA ANDRADE G. DOS SANTOS RA131674 RAYSA FREITAS DA COSTA RA 131670 THOMAS LYNKON LOTTI RA 131668 PROFESSORA: MARIETE BARBOSA MOREIRA MARINGÁ 2022 Resumo: O relato a seguir trata-se de um experimento realizado na disciplina de química experimental I, no laboratório de química, nas de pendências da Universidade Estadual de Maringá. Este experimento refere-se ao tratamento de erros em dados experimentais coletados, utilizando réguas de diferentes graduações, observando-se que a literatura corrobora com aferições e tratamentos realizados nas medições. Objetivos: Discutir a importância da análise do erro no tratamento dos dados. Identificar as possíveis causas de erro no experimento em estudo. Reconhecer a importância dos números significativos em um experimento. Introdução: De acordo com a literatura, por mais apropriado e eficaz que seja o aparelho utilizado como instrumento de medida, e por mais eficiente que seja o operador, nunca conseguimos uma exatidão ao efetuá-la. No entanto, com técnicas apropriadas podemos obter resultados aceitáveis. Ao aferirmos uma medida encontramos valores muito próximos da realidade. Essas medidas, após analisadas, são aceitas observando-se os seus algarismos significativos, os quais revelam a precisão da medida. Esses valores são expressos através de réguas que os validam. Em uma medida de um experimento, sempre devemos observar a presença de um erro para mais ou para menos de acordo com o valor encontrado. Silva (2011), ao discorrer sobre os erros em um experimento, classifica-os em sistemáticos ou aleatórios. Os erros sistemáticos são erros que podem ser eliminados e são ocasionados por instrumentos, observações, ambientais ou teóricos. Já os erros aleatórios não podem ser eliminados, mas sim minimizados, através de análise estatística. De acordo com a UFMS- Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, também há o erro grosseiro que é ocasionado pela falta de perícia do experimentador, o qual pode cometer enganos nas leituras das medidas, erros de cálculos ou mesmo desprezo de casas decimais ou técnicas não eficientes, este tipo de erro pode ser eliminado. Para a ACC - Engenharia de Medição , quando efetuamos várias medições de mesma grandeza encontramos algumas pequenas diferenças nas aferições, o que nos gera uma incerteza nos valores encontrados. Essas incertezas são um qualitativo para testar a qualidade das medições. Para tornamos as medidas quantitativas com um grau de incerteza menor, calculamos a média aritmética das medidas, sendo assim a incerteza será a menor possível. Segundo o Programa de Engenharia Biomédica da COPPE/UFRJ (2004), quando falamos das incertezas no processo de aferir medidas, os termos exatidão e precisão determinam o grau de rigor com que as medidas foram realizadas. A exatidão refere-se o quanto as medidas estão próximas do valor verdadeiro. A precisão refere-se a quão próximo as medições estão umas das outras. Materiais e métodos: A professora da disciplina de química experimental I, propôs um experimento que demostra na prática a teoria sobre erros e tratamentos de dados experimentais, para tanto foram entregues três blocos de madeira com forma e medidas diferenciadas numerados de 1 a 3, e três réguas com graduação distintas. A princípio foi medido o bloco de número 1 com as três réguas e os valores anotados em uma tabela. O mesmo procedimento foi feito para os demais blocos. Após calculou-se o volume, desvio e desvio médio para cada uma das medidas. Analisando-se estes valores podemos observar que os três objetos que foram aferidos com a régua 1 apresentaram um menor erro, portanto estão mais próximos da medida real. Objeto 1 Objeto 2 Objeto 3 Régua 1 Régua 2 Régua 3 Tabela 1 Objeto 1 Comprimento cm Largura cm Altura cm Volume cm3 Desvio D=( xi – x̅ ) Desvio médio S=| ( xi – x̅ ) | régua 1 12,00 8,50 1,70 173,40 15,90 15,90 régua 2 12,50 8,50 2,00 212,50 -23,2 23,20 régua 3 12,00 8,50 1,80 183,60 5,70 5,70 médias - - - 189,30 -1,60 44,80 Tabela 2 Objeto 2 Comprimento cm Largura cm Altura cm Volume cm3 Desvio D=( xi – x̅ ) Desvio médio S=| ( xi – x̅ ) | régua 1 8,20 7,70 1,10 69,45 5,27 5,27 régua 2 8,00 7,70 1,30 80,08 -5,36 5,36 régua 3 8,00 7,70 1,20 73,92 0,80 0,80 médias - - - 74,72 0,71 3,81 Tabela 3 Objeto 3 Comprimento cm Largura cm Altura cm Volume cm3 Desvio D=( xi – x̅ ) Desvio médio S=| ( xi – x̅ ) | régua 1 12,90 1,50 106,43 2.059,42 51,96 51,96 régua 2 12,90 1,60 107,33 2.215,30 -103,92 103,92 régua 3 12,90 1,50 106,43 2.059,42 51,96 51,96 médias - - - 2.111,38 0 69,28 Resultados e conclusão: De acordo com a UFJF -Universidade Federal de Juiz de Fora (2010), afirma que o instrumento que apresenta a menor graduação contém uma maior precisão de medida, por estar mais próxima da real medida do objeto portanto, podemos concluir que as medidas aferidas com a régua 1 apresentam maior precisão. Referências: http://wwwp.fc.unesp.br/~jhdsilva/Tipos_de_Erros_Experimentais.pdf, Texto traduzido por Prof. J. Humberto Dias da Silva, Unesp – Bauru 2011. Consultado em 22/08/22 https://accmetrologia.com.br/por-que-a-incerteza-de-medicao-e-importante/. Consultado em 02/08/22 http://www.peb.ufrj.br/cursos/ErrosIncertezas.pdf. Consultado em 03/08/2022 https://www.ufjf.br/fisica/files/2010/03/01_Pratica1.pdf consultado em 06/08/22 .
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