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Memorex TRT 3 – TJAA – Rodada 01 
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 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 2 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 31/08 
Rodada 03 07/09 
Rodada 04 14/09 
Rodada 05 21/09 
Rodada 06 28/09 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 13 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 24 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 38 
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 45 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................ 59 
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL 
Esse tema é um dos preferidos da banca FUMARC na disciplina de Português! 
 Em questões de interpretação e compreensão textual, fique atento aos seguintes 
pontos: 
 Conjunções (cuidado com as conjunções adversativas, como “mas”, que significam 
“oposição”); 
 Preposições (cuidado com o “não”, “jamais” e “nunca”); 
 Palavras Negativas; Sinais de Pontuação (ponto final, vírgula, exclamação...). 
Em um primeiro momento, é necessário ler todo o texto e, após, fazer uma segunda 
leitura com muita atenção e encontrar o tema principal. Quanto mais delimitado o tema, 
melhor. Quanto mais limitado o tema, mais facilidade o candidato terá para responder as 
questões que versem sobre interpretação e compreensão textual. 
→ Identifique o objetivo principal do texto. Qual é a intenção autor? Qual é o objetivo 
do autor? 
DICA 02 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL 
Importante identificar quais são as informações expressas no texto e aquelas que não 
estão expressas, mas as informações escondidas, compreendidas de forma implícita. 
Ainda, a banca FUMARC pode abarcar uma linguagem conotativa (sentido figurado) no 
texto da prova. Portanto, interprete esta linguagem para a linguagem denotativa 
(sentido literal) para entender melhor o texto. 
Dentro do tema “interpretação de textos” a banca FUMARC traz o assunto “denotação e 
conotação”. 
 Portanto, lembre-se: 
 
 
 
 
 
 MACETE: 
 
 
 
 
CONOTAÇÃO é o sentido FIGURADO. 
DENOTAÇÃO é o sentido LITERAL. 
DENOTAÇÃO → DICIONÁRIO. 
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 5 
 Veja como já foi cobrado pela banca FUMARC: 
QUESTÃO FUMARC, 2018. 
As palavras estão utilizadas em sentido conotativo em: 
a) “Não lhe encostei a faca no peito cobrando algo.” 
b) “Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.” 
c) “Se eu fosse rei ou prefeito teria mandado erguer-lhe uma estátua.” 
d) “Sim, porque sobre o amor há várias frases inquietantes por aí...” 
Gabarito: A. 
Comentário: "Faca no peito" indica que "alguém está pressionando". Portanto, a 
palavra "faca" não se refere ao objeto utilizado para cortar. “Faca” não está sendo 
utilizada no seu sentido denotativo, mas no sentido conotativo (figurado). 
DICA 03 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL 
Identifique o tipo de texto, se é um texto jornalístico ou se possui um caráter literário, 
por exemplo. Se você, futuro aprovado, já conseguir identificar o tipo de texto, também 
conseguirá ter mais facilidade para identificar a linguagem utilizada pelo autor. Nos textos 
literários a linguagem denotativa praticamente não é utilizada! Geralmente, utiliza-se a 
metáfora como linguagem. 
Além disso, para interpretar e compreender de forma plena o texto, é necessário 
parafrasear o texto. Ao final de sua leitura, parafraseie o texto de forma sucinta! Faça 
um resumo mental do texto com as suas próprias palavras. Isso ajuda muito a responder 
as questões de modo correto. 
 Portanto, relembre: o tema principal do texto; o objetivo do autor e a conclusão 
do texto. 
Abaixo, mais uma questão acerca da conotação dentro de questões de interpretação e 
compreensão textual. 
QUESTÃO FUMARC, 2018. 
Há linguagem conotativa em: 
a) “Conto por meio dos personagens.” 
b) “Filho da moça que considerava irmã, mãe solteira.” 
c) “Quando ouvir uma fofoca, abra as orelhas.” 
d) “Vejam que ligação bonita saber da vida alheia tem com o ato de criar.” 
Gabarito: c. 
Comentário: Veja que não há como literalmente “abrir as orelhas”. A frase foi 
empregada no sentido conotativo. 
 
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 6 
DICA 04 
CONOTAÇÃO 
Conotação significa que a palavra está no seu sentido figurado, e não no sentido literal. 
Assim, dependendo do contexto da palavra, ela ganha um novo significado. Então, o 
sentido conotativo muda o sentido literal da palavra. 
 Ex.: a palavra “GATO”, em seu sentido conotativo, significa uma pessoa bonita. 
→ Caio Castro é um gato! 
→ Minha namorada é muito gata! 
 Veja como já foi cobrado pela banca FUMARC: 
QUESTÃO FUMARC, 2016. 
Há linguagem figurada em: 
a) “A coitada começou a explicar, aos soluços:” 
b) “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa.” 
c) “O auditório aplaudiu de pé aquela história.” 
d) “O que era então? E foi aí que veio a bomba.” 
Gabarito: d. 
DICA 05 
DENOTAÇÃO 
A denotação significa que a palavra está em seu real significado, ou seja, que está de 
acordo com seu significado presente no dicionário. Assim, não há margem para 
interpretações, pois a única interpretação possível é a da palavra literalmente. 
 Lembre-se: 
 
 
 
 Vejaos exemplos abaixo: 
→ A moça soltou os cachorros para brincarem no pátio. - DENOTAÇÃO (sentido 
literal); 
→ A moça soltou os cachorros quando percebeu que foi enganada pelo vendedor. - 
CONOTAÇÃO (“soltar os cachorros” no sentido figurado significa “brigar”). 
DICA 06 
TEXTO, CONTEXTO E INTERTEXTO 
 Texto: O texto é formado por diversas ideias que se relacionam entre si e são 
colocadas pelo autor de forma organizada. Assim, o texto passa a ter sentido e 
significado. Há a formação de uma interação comunicativa. 
DENOTAÇÃO → DICIONÁRIO. 
É o sentido original e direto da palavra. 
 
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 Contexto: Em cada frase de um texto há uma ideia que se conecta com as outras 
frases existentes, formando um contexto. Assim, o conteúdo vai sendo criado e 
transmitido ao leitor. Geralmente, se uma frase é retirada do texto, ela, de forma isolada, 
pode ter outro sentido. 
 Intertexto: Os textos possuem referências e outros autores por meio das citações. 
Isso se chama intertexto. 
DICA 07 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
O interpretar está além do texto. 
 Veja os seguintes comandos de Interpretação Textual: 
“INFERE-SE DO TEXTO...” 
“O TEXTO PERMITE DEDUZIR QUE...” 
“CONCLUI-SE DO TEXTO QUE..” 
“DEPREENDE-SE DO TEXTO ACIMA QUE...” 
“É POSSÍVEL CONCLUIR A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO QUE...” 
 
ATENÇÃO!! 
Cuidado com as EXTRAPOLAÇÕES! Não vá muito além do texto, com base em suas 
opiniões e experiências de vida. Não acrescente ideias que não estão no texto. 
 CUIDADO! 
Não dê atenção a somente um aspecto do texto! Isso se chama redução. O texto possui 
várias ideias interligadas e para entender todo o texto é necessário entende-lo observando 
todos os seus aspectos. 
 TOME NOTA! 
Há textos que possuem ideias contrárias às do candidato. Portanto, cuide para não se 
prejudicar por conta disso e marcar a alternativa errada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 8 
DICA 08 
COMPREENSÃO DE TEXTO 
A compreensão está no texto. 
 Veja alguns comandos de COMPREENSÃO TEXTUAL: 
“INFERE-SE DO TEXTO...” 
“O TEXTO INFORMA QUE...” 
“NO TEXTO...” 
“O AUTOR DO TEXTO QUIS DIZER QUE..” 
“O TEXTO INFORMA/ADUZ QUE...” 
“SEGUNDO O TEXTO...” 
 Veja o seguinte exemplo: 
“Júlio andava cabisbaixo.” É possível fazer a seguinte interpretação a partir dessa frase 
→ Júlio andava triste. Por outro lado, a compreensão desta frase é a seguinte → Júlio 
andava de cabeça baixa (pois esse é o significado de “cabisbaixo”). 
 TOME NOTA! 
Preposições importantes para compreender o texto: 
Essenciais: a, ante, após, até, com, 
contra, de, desde, em, entre, para, 
perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
Acidentais: afora, como, consoante, 
conforme, durante, exceto, fora, mediante, 
salvo, senão, visto, segundo. 
DICA 09 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - COESÃO 
A coesão textual é a articulação entre palavras, períodos e parágrafos dentro de um texto, 
a fim de que a mensagem seja transmitida de forma clara. 
 Tipos de Coesão: 
 Coesão Referencial: quando há expressões que antecipam ou retomam as ideias, 
a fim de evitar repetições. 
 Coesão Sequencial: são usadas expressões e conectivos para darem sequência aos 
assuntos, estabelecendo uma relação com uma ideia que foi anteriormente afirmada. 
 Coesão Lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos 
ou heterônimos. Aqui, há a manutenção do tema sem repetições vocabulares. 
 
 
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 9 
ATENÇÃO!! 
A coesão lexical foi cobrada pela FUMARC em um concurso de 2022, dentro de uma 
questão de interpretação de texto! 
DICA 10 
COERÊNCIA – TIPOS 
Coerência sintática: tem o condão de evitar a ambiguidade e garantir o uso adequado 
dos conectivos. Os elementos da oração precisam estar na ordem correta para entender 
a frase. 
Coerência semântica: é o desenvolvimento lógico das ideias com a construção de 
argumentos harmônicos e sem contradições. 
Coerência temática: é a relação de concordância entre o enunciado e o texto. 
Coerência pragmática: trabalha a sequência de fatos e relações de um texto, o qual 
deve obedecer à coerência pragmática. Por exemplo, se você faz uma pergunta, a 
sequência de fala esperada é uma resposta. Caso isso não ocorra, haverá uma 
incoerência pragmática. 
Coerência estilística: diz respeito à variedade linguística adequada e que deve ser 
mantida no decorrer do texto. Por exemplo, você inicia uma redação com linguagem 
culta e termina o texto com uma linguagem informal. Isso demonstra que sua redação 
possui uma incoerência estilística. 
Coerência genérica: adequação ao gênero textual. Quando a intenção é contar uma 
história, o conto ou a crônica são opções cabíveis. 
 Veja como já foi cobrado pela banca FUMARC: 
QUESTÃO FUMARC, 2015. 
“O responsável pela morte da vítima não foi o meu cliente. Ele disparou a arma, é 
certo. Entretanto, o que provocou a morte foi a hemorragia causada pela perfuração do 
projétil”. 
Analisando o texto acima, é correto o que se afrma, EXCETO em: 
a) A falta de coerência é o principal fator de textualidade que interfere nessa 
comunicação. 
b) A ausência de progressão e de continuidade compromete a produção de sentido. 
c) A forma de organizar o enunciado tenta subverter a lógica da compreensão. 
d) A situacionalidade e intencionalidade justifcam o objetivo desse enunciador. 
Gabarito: b. 
 
 
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DICA 11 
PRONOMES RELATIVOS 
Os pronomes relativos são muito importantes para interpretação e compreensão de 
textos, pois se forem utilizados de maneira inadequada trazem erros de coesão. 
→ QUE: Relaciona-se com o termo antecedente. Retoma o termo antecedente. 
→ QUEM: Refere-se à pessoa. 
→ CUJO: Representa posse. Ele vem antes do possuidor. 
→ QUAL: Relaciona-se com o termo antecedente. 
→ ONDE: Somente utilizado para indicar lugar. 
 ATENÇÃO! É INCORRETO usar a “onde” para indicar algo que não seja um lugar. 
→ QUANDO: É utilizado para se referir a tempo. 
DICA 12 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 A banca FUMARC cobra o tema “Pronomes Demonstrativos” dentro de questões de 
interpretação e compreensão textuais. Portanto, o candidato precisa dominar isso na 
disciplina de Português. 
Pronomes demonstrativos indicam o posicionamento de um ser ou objeto, em relação à 
posição que ocupam. 
ATENÇÃO aos seguintes pronomes demonstrativos (a banca FUMARC cobra!): 
ESTE/ESTA → Em um texto, “este/esta” anuncia o que será ainda anunciado. 
ESSE/ESSA → Em um texto, “esse/essa” retoma algo que foi mencionado. 
 
QUESTÃO FUMARC, 2015. 
O uso do Pronome Demonstrativo “esse” na frase: “Bagagem cultural nunca é demais. 
E, nesse caso, você nem paga o excesso.” se justifca por 
a) referir-se a algo já citado no texto. 
b) indicar algo a ser explicitado a seguir. 
c) demonstrar noção espacial. 
d) mencionar tempo futuro. 
Gabarito: a. 
 
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 11 
DICA 13 
CAUSA E CONSEQUÊNCIA 
A relação de causa e consequência é cobrada dentro do tema “interpretação de 
compreensão textuais” pela FUMARC.CAUSA 
É a origem ou motivo de algo ou alguma coisa existir ou ocorrer. 
A causa origina a consequência. 
CONSEQUÊNCIA 
É o que ocorre por razão de uma causa. 
É o RESULTADO de uma causa. 
 TOME NOTA! 
É importante dominar as conjunções para acertar uma questão de interpretação de texto 
que seja sobre uma relação de causa e consequência. 
 Ex.: “Comeu tanto que vomitou.” 
→ Causa: Comeu tanto 
→ Consequência: que vomitou 
 Ex.: “A dor era tanta que Mari chorou.” 
→ Causa: A dor era tanta 
→ Consequência: que Mari chorou 
 Veja como já foi cobrado pela Banca: 
QUESTÃO FUMARC, 2015. 
“O preconceito, muitas vezes, é tão velado que não é percebido nem pelas vítimas!” 
A relação entre as orações do período acima é de 
a) Causa e consequência. 
b) Comparação e condição. 
c) Conclusão e fim. 
d) Oposição e concessão. 
Gabarito: A. 
DICA 14 
COMPARAÇÃO E CONDIÇÃO 
 A ideia de comparação e condição também é cobrada em questões de interpretação e 
compreensão de textos. 
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 12 
 Vejamos: 
 Comparação: Geralmente, a conjunção “como” é muito usada para comparar 
elementos na oração principal. Por exemplo: Jonas dorme como um bicho-preguiça. Veja 
que na frase há uma comparação. Foi utilizada a metáfora na frase. Interpreta-se, 
portanto, que Jonas dorme muito, pois o bicho-preguiça (como o próprio nome diz) dorme 
muito. 
 Condição: Algo é imposto para que alguma coisa ocorra. Há a necessidade da 
imposição. Portanto, o “SE” indica essa condição. 
 Ex.: "Se Mariana se comportar, irá ao baile”. A imposição é “se comportar”. 
DICA 15 
FINALIDADE E CONCESSÃO 
 A ideia de finalidade e concessão também é cobrada em questões de interpretação e 
compreensão de textos. 
 Vejamos: 
 Finalidade: “a fim de que” e “para que” indicam a finalidade. 
Faça a seguinte pergunta: qual é o propósito/objetivo da ação? Deve haver uma relação 
lógica-discursiva de finalidade. 
 Ex.: Lucas foi pescar para que pudesse relaxar. Perceba que há uma relação de 
finalidade. O propósito/objetivo da pesca era relaxar. Isso faz parte da interpretação e 
compreensão textual! 
 Concessão: Na concessão há a ideia de contradição ou quebra de expectativa. 
 Ex.: "Lúcia irá ao baile, mesmo que Jonas não vá". São utilizadas as seguintes 
conjunções para expressar a ideia de concessão: mesmo que, ainda que, apesar de 
que... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 13 
INFORMÁTICA 
DICA 16 
LIBREOFFICE - BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO 
 A barra de ferramentas padrão fica localizada imediatamente abaixo do Menu e 
dispõe sobre os recursos mais utilizados na elaboração de um documento. 
 
 
 
 Vejamos a função e os atalhos destas ferramentas: 
 
Novo (CTRL + N) 
Através dessa ferramenta é possível 
abrir uma nova janela com um novo 
documento em branco. Na seta para 
baixo existe um menu para selecionar 
formatos de documentos. 
 
Abrir (CTRL + O) 
Abrir documento já existente. Através 
da seta é possível abrir documentos 
recentes. 
 
Salvar (CTRL + S) 
Salva documento aberto. Caso seja a 
primeira vez abre o menu Salvar 
Como (CTRL + SHIFT + S). 
 
Exportar diretamente como PDF Salva documento como PDF. 
 
Imprimir (CTRL + P) Abrir o menu de impressão. 
 
Visualizar impressão (CTRL + 
SHIFT + O) 
Modo Visualização de impressão. 
 
Recortar (CTRL+X) 
Copiar (CTRL+C) 
Colar (CTRL+V) 
Ferramentas para recortar, copiar ou 
colar texto selecionado. 
 
Clonar Formatação 
Copia a formatação de trecho de texto 
selecionado para ser colada a outro 
trecho. 
Clicando duas vezes o pincel de 
formatação permanecerá ativado até 
que seja encerrado através da tecla 
Esc. 
 
Desfazer (CTRL+Z) e 
Refazer (CTRL+Y) 
Desfazem/refazem a última ação do 
usuário. 
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 14 
 
Localizar e substituir 
(CTRL + H) 
Localizar e substituir palavras no 
documento. 
 
Ortografia e 
Gramática (F7) 
Verificação ortográfica e gramatical no 
documento. 
 
Alternar marcas de 
formatação (CTRL + 
 F10) 
Exibe todos os caracteres não 
imprimíveis em um documento, 
como espaços e quebras de parágrafo. 
Atenção pois é frequente a cobrança 
em provas. 
 
Inserir Tabela 
(CTRL + F12) 
Inserir tabelas no documento. Pela 
seta é possível escolher de forma 
rápida o número de colunas e linhas 
da tabela. 
 
Figura Inserir Figura/Imagem no documento. 
 
Gráfico Inserir gráfico. 
 
Caixa de texto Inserir caixa de texto no documento. 
 
Inserir Quebra de 
Página (CTRL + Enter) 
Obriga o próximo conteúdo de texto 
a começar na página seguinte. 
 
Inserir campo 
Inserir campos específicos como data, 
hora, autor etc. 
 
Caractere especial Inserir caracteres especiais. 
 
Hyperlink 
(CTRL + K) 
Inserir hyperlink. 
 
Inserir nota de rodapé Inserir nota de rodapé 
 
Inserir nota de fim Inserir nota de fim 
 
Indicador 
Inserir marcação de indicador (como 
favorito, útil para marcação posterior 
de referência). 
 
Referência 
Inserir referência a outro elemento do 
documento. 
 
Comentário Inserir comentário. 
 
Inserir Linha 
Inserir um linha desenhada pelo 
usuário 
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 15 
 
Formas Básicas Inserir forma básica. 
 
Mostrar Funções de Desenho 
Habilita diversos objetos de desenho 
como retângulos, estrelas, círculos etc. 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2016. 
Opção da barra de ferramentas “Padrão” do LibreOffice Writer 5.2, versão português, 
que permite inserir uma nota de rodapé: 
a) 
b) 
c) 
d) 
Gabarito: D. 
Comentário: Note que, o ícone presente na alternativa está desatualizado, mas a ideia 
aqui é trazer a forma de cobrança pela Banca FUMARC, vai que essa questão cai com 
os ícones atualizados em sua prova, um ponto garantido, né?! 
DICA 17 
DA FORMATAÇÃO - EFEITOS DO TEXTO E ALINHAMENTO DE PARÁGRAFOS. 
Os efeitos do texto e as opções de alinhamento de parágrafos se encontram na barra de 
formatação, sendo importantes recursos de formatação dos documentos. São bastante 
cobrados em provas, principalmente quanto a seus comandos de atalho. 
Efeitos de texto Alinhamento de Parágrafos 
 
Atalhos para aplicação de efeitos: 
 
Negrito (CTRL + B) 
 
Alinhamento de parágrafos à: 
Esquerda (CTRL + L) 
Centro (CTRL + E) 
Direita (CTRL + R) 
Justificado (CTRL + J) 
Itálico (CTRL + I) 
 
Sublinhado (CTRL + U) 
 
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 16 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2016. 
Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do LibreOffice Writer 5.2, 
versão português: 
I – “Ctrl+N” aplica a formatação “Negrito” ao texto selecionado. 
II – “Ctrl+U” aplica a formatação “Sublinhado” ao texto selecionado. 
III – “Ctrl+I” aplica a formatação “Itálico” ao texto selecionado. 
Estão CORRETAS as afirmativas: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
Gabarito: Letra c.Comentário: Note que a afirmativa I está errada, uma vez que o mencionado atalho 
serve para a formatação Negrito no Microsoft Word e não no LibreOffice Writer. No mais, 
as demais afirmativas estão corretas. 
 Existem ainda outros efeitos de texto que são: 
 tachado; 
 sobrescrito (CTRL + SHIFT + P); 
 subscrito (CTRL + SHIFT + B); e 
 Limpar Formatação Direta (esse efeito remove toda a função de um texto sem sua 
exclusão, seu atalho é CTRL + M). Estão representados na barra pelos seguintes 
símbolos: 
 
DICA 18 
DO MENU INSERIR 
O Menu/Guia Inserir está presente nos chamados itens do Menu, permitindo a inserção de 
diferentes elementos no documento. Através dele é possível inserir por exemplo quebra 
de página, figura, gráfico, forma caracteres especiais etc. 
Na imagem a seguir é possível visualizar todas as possibilidades fornecidas pelo menu 
Inserir e, redobre sua atenção, uma vez que a banca costuma cobrar este tema tentando 
fazer pegadinhas com itens presentes em outras guias. 
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 17 
 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2021. 
São exemplos das opções disponíveis no menu “Inserir” do LibreOffice Writer 7.1.6, 
versão português, EXCETO: 
a) 
b) 
c) 
d) 
Gabarito: Letra d. 
Comentário: Isso porquanto, a “Tabela” não se encontra no menu Inserir. Na verdade, 
para inserir uma tabela, basta clicar diretamente na guia Tabela, ou ainda clicar no 
símbolo de Tabela que se encontra na barra de ferramentas, já apresentada em dica 
anterior. 
 
 
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DICA 19 
DA GUIA FORMATAR E SEUS RECURSOS 
Na guia formatar encontram-se todos os recursos possíveis de formatação. Incluindo 
aqueles que estão expostos na Barra de Formatação. 
 A figura abaixo mostra os itens presentes nesta guia: 
 
Atenção principalmente com o item “Caractere”, uma vez que este é um item muito 
completo que possui, dentro de uma mesma janela, todos os recursos para ajustes de 
fonte, efeitos, estilo, tamanho da fonte etc. 
DICA 20 
DOS ATALHOS NO LIBREOFFICE WRITER 
Para facilitar a digitação, o LibreOffice Writer possui diversos atalhos (comandos) que 
encurtam e facilitam a realização de tarefas no documento. Alguns desses atalhos 
inclusive já foram tratados em outras dicas. 
 A banca FUMARC costuma cobrar muito estes atalhos e é por isso que trazemos a 
seguinte tabela com os principais atalhos do Writer com grande chance de cobrança: 
Ctrl+A Selecionar tudo 
Ctrl + J Justificar 
Ctrl+Hífen Hifens personalizados; hifenização definida pelo usuário 
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 19 
Ctrl+D Sublinhado duplo 
Ctrl+E Centralizado 
Ctrl+H Localizar e substituir 
Ctrl+Shift+P Sobrescrito 
Ctrl+L Alinha à esquerda 
Ctrl+R Alinhar à direita 
Ctrl+Shift+B Subscrito 
Ctrl+Y Refaz a última ação 
Ctrl +Z Desfaz a última ação 
Ctrl+Shift+Espaço 
Espaços incondicionais. Esses espaços não serão usados para 
hifenização nem serão expandidos se o texto estiver 
justificado 
Shift+Enter Quebra de linha sem mudança de parágrafo 
Ctrl+Enter Quebra manual de página 
Ctrl+Shift+Enter Quebra de coluna em textos com várias colunas 
Ctrl+Del+Shift Exclui o texto até o fim da frase 
Ctrl+Shift+Backspace Exclui o texto até o início da frase 
CTRL + [ Diminuir o tamanho de fonte 
CTRL + ] Aumentar o tamanho da fonte 
 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou recentemente isso em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2021. 
Considere o texto abaixo com a palavra “LibreOffice” selecionada em um documento do 
LibreOffice Writer 7.1.6, versão português: 
 
 
A alternativa CORRETA que corresponde ao atalho de teclado para aumentar o tamanho 
da fonte da palavra selecionada é 
a) Ctrl + / 
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 20 
b) Ctrl + ] 
c) Ctrl + = 
d) Ctrl + ↑ 
Gabarito: B. 
Comentário: Isso porquanto, o atalho Ctrl + ] aumenta o tamanho da fonte, ao passo 
que o atalho Ctrl + [ diminui. 
 DICA 21 
LIBREOFFICE CALC - BARRA DE FÓRMULAS 
A barra de fórmulas é uma importante ferramenta do programa LibreOffice Calc e possui 
como fundamentos indicar a célula ativa ou o intervalo selecionado, bem como 
oferece tecla de atalho para a inserção de funções. 
Na barra de fórmulas ainda é possível encontrar o Assistente de Funções, que expõe e 
explica todas as funções existentes. 
 
 
 DICA 22 
DA FORMATAÇÃO CONDICIONAL 
O recurso Formatação Condicional, fica localizado dentro do menu Formatar do LibreOffice 
Calc, sendo um importante recurso de estilo que analisa os valores dentro das células, 
buscando uma regra de formatação. 
Destaca-se que a formatação condicional realiza uma análise da célula e aplica o 
estilo definido pelo usuário para determinado conteúdo. 
Um exemplo da utilização da formatação condicional é mostrar números positivos de uma 
cor e negativos de outra. 
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 21 
 
 É possível utilizar a formatação condicional tanto para células como para intervalos. 
Para isso é necessário apenas selecionar as células, clicar em Formatação Condicional e 
definir as regras de formatação. 
 DICA 23 
DO ITEM “DETETIVE” 
 O item Detetive fica dentro do menu Ferramentas no LibreOffice Calc e oferece como 
principais recursos: 
 Rastrear Precedentes (Shift + F9): que possui como função mostrar o 
relacionamento entre a célula atual que contém a fórmula e as células usadas na 
fórmula. 
 Rastrear Dependentes (Shift + F5): que tem como função desenhar setas 
rastreadoras que unem a célula ativa às fórmulas que utilizam os valores da célula 
ativa. 
 Remover Todos os Rastros: Remove todas as setas rastreadoras da planilha. 
 Remover Precedentes: Exclui um nível de setas de rastreamento que foram 
inseridas com o comando Rastrear precedentes. 
 Remover dependentes: Exclui um nível de setas rastreadoras criadas com 
Rastrear dependentes. 
 
 
 
 
 
 
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 22 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2022. 
O LibreOffice Calc 7.1.6, versão português, possui no menu “Ferramentas” a opção 
“Detetive”, que permite o rastreamento das dependências entre células. 
Todas as afirmativas abaixo sobre as opções disponíveis no menu “Detetive” estão 
correras, EXCETO: 
a) A opção “Rastrear dependentes” disponível no ícone desenha setas 
rastreadoras que unem a célula ativa às fórmulas que utilizam os valores dessa célula. 
b) A opção “Rastrear precedentes” disponível no ícone mostra o 
relacionamento entre a célula atual que contém a fórmula e as células usadas na 
fórmula. 
c) A opção “Remover precedentes” disponível no ícone remove o conteúdo das 
células que fazem parte dafórmula. 
d) A opção “Remover todos os rastros” disponível no ícone remove todas as 
setas rastreadoras da planilha. 
Gabarito: C. 
Comentário: Isso porque, Remover Precedentes, na verdade, exclui um nível de setas 
de rastreamento que foram inseridas com o comando Rastrear precedentes. 
 DICA 24 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO LIBREOFFICE CALC 
Uma função, segundo o próprio LibreOffice Calc, é um cálculo predefinido inserido em uma 
célula para ajudá-lo a analisar ou manipular dados. Tudo o que você precisa fazer é 
adicionar os argumentos e o cálculo é feito automaticamente. Listaremos a seguir algumas 
funções sempre cobradas em provas. 
 A função SOMASE é uma das mais conhecidas do LibreOffice Calc, essa função é 
utilizada para somar valores de um intervalo quando procurar por um valor determinado. 
A soma é realizada mediante condição. 
 Já a função SOMASES totaliza os valores das células num intervalo que verifica os 
critérios nos vários intervalos. 
 Prosseguindo, a função TAN, retorna a tangente do ângulo (em radianos). 
 Por sua vez, a função SEN calcula o seno de um número. 
 A função CONT.NÚM, conta quantos números existem na lista de argumentos. 
 A função CONTAR.VAZIO conta as células em branco dentro de um intervalo 
especificado. 
 A função CONT.VALORES conta quantos valores estão na lista de argumentos. 
 
 
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 23 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2022. 
Analise as seguintes afirmativas sobre as funções disponíveis no LibreOffice Calc 7.1.6, 
versão português: 
I – A função SOMASE(Intervalo; Critérios; Intervalos de soma) totaliza os argumentos 
que obedecem a uma condição. 
II – A função CONT.NÚM( Valor 1; Valor 2; ...) conta o número de células em branco 
dentro de um intervalo especificado. 
III – A função SEN(Número) retorna um valor específico quando uma condição SE não é 
verdadeira. 
Está CORRETO apenas o que se afirma em: 
a) I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II e III. 
Gabarito: A. 
Comentário: Isso porquanto, a função SOMASE, de fato totaliza os argumentos que 
obedecem a uma condição. Note que o item II está errado, pois a função que conta o 
número de células em branco dentro de um intervalo especificado é a CONTAR.VAZIO. 
No mais, o item III está errado, pois a função SEM calcula o seno de um número. 
 DICA 25 
REFERÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA 
O que são as referências? São elementos pelos quais se pode realizar operações 
matemáticas com conteúdos presentes em outras células. 
Adicionando o sinal = no início da célula, o Calc automaticamente entenderá que 
naquela célula haverá uma fórmula ou função. 
A referência pode ser absoluta, que é aquela em que a fórmula copiada deve manter fixa 
a referência de determinada célula. A referência absoluta é identificada pelo cifrão ($) que 
fica ao lado esquerdo da referência de coluna ou linha. 
Já uma referência relativa, é aquela que indica ao Calc como encontrar outra célula a 
partir da célula que contém a fórmula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 24 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 26 
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
A aptidão das normas constitucionais de produzirem efeitos é denominada eficácia 
jurídica, a qual é conferida conforme a classificação das normas segundo a sua 
aplicabilidade. 
1ª Teoria – Americana (século XIX): existem dois tipos de normas: as normas 
constitucionais auto executórias e as normas constitucionais não auto executáveis. 
Crítica: algumas normas constitucionais não seriam dotadas de imperatividade e 
inexistência de análise do papel das normas pragmáticas. 
2ª Teoria – Italiana (século XX): reconhecimento às normas pragmáticas de 
juridicidade, entendendo-as como jurídico constitucionais. 
Doutrina Brasileira: Para José Afonso da Silva todas as normas constitucionais são 
dotadas de aplicabilidade/eficácia. 
DICA 27 
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA, CONTIDA E LIMITADA 
 
EFICÁCIA PLENA 
Possui todos os elementos 
para a produção de efeitos 
jurídicos diretos e 
imediatos, ex. art. 1º, 44 e 
46, CF. 
Eficácia: 100% 
 
Eficácia plena = 
direta + imediata + integral 
 
EFICÁCIA CONTIDA 
Possui todos os elementos, 
mas seu âmbito de eficácia 
é restringido/contido pelo 
legislador ordinário, ex. art. 
37, I, CF. 
Eficácia: 100% - lei 
 
Eficácia contida = 
direta + imediata + não 
integral 
 
EFICÁCIA LIMITADA 
Não possui todos os 
elementos. Necessita da 
atuação do legislador 
ordinário para que produza 
seus efeitos e aumentar seu 
âmbito de eficácia. 
Eficácia: % + lei = 100% 
 
Eficácia limitada = 
indireta + mediata + 
reduzida + diferida 
 
 
 
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 25 
DICA 28 
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
As normas de eficácia limitada se subdividem em: 
 Normas de princípio programático: Direcionam a atuação do Estado instituindo 
programas de governo. 
São normas que estabelece os princípios e diretrizes que serão cumpridos pelo Estado 
observando seus fins sociais, estabelecendo programas de ação futura. 
Vinculam programas de governo, sendo dirigidas aos próprios governantes. 
→ STF: normas programáticas, sobretudo de temas relacionados à saúde e educação, 
possuem aplicabilidade direta e imediata, à luz da teoria do mínimo existencial atrelado à 
dignidade da pessoa humana. 
 Normas de princípio institutivo: Ordenam ao legislador a organização ou 
instituição de órgãos, instituições ou regulamentos. 
DICA 29 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA 
 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
 Soberania; 
 Cidadania; 
 Dignidade da pessoa humana; 
 Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 Pluralismo político. 
FIQUE ATENTO! 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos da Constituição Federal. 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
QUESTÃO FUMARC, 2022. 
Nos termos da Constituição Federal de 1988, são princípios fundamentais, EXCETO: 
Alternativas 
a) Dignidade da pessoa humana 
b) Erradicação da pobreza e da marginalização e redução das desigualdades sociais e 
regionais 
c) Independência nacional 
d) Pluripartidarismo político. 
Gabarito: Letra d 
Mnemônico: 
SO-CI-DI-VA-PLU 
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 26 
 INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES 
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário. 
DICA 30 
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL 
 A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
 Independência nacional; 
 Prevalência dos direitos humanos; 
 Autodeterminação dos povos; 
 Não-intervenção; 
 Igualdade entre os Estados; 
 Defesa da paz; 
 Solução pacífica dos conflitos; 
 Repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 Cooperação entre os povos para o progressoda humanidade; 
 Concessão de asilo político. 
FIQUE ATENTO! 
A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural 
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
FUMARC, 2016. 
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios, EXCETO: 
Alternativas 
a) Igualdade entre os Estados 
b) Independência nacional 
c) Não intervenção 
d) Pluralismo político 
Gabarito: Letra d 
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 27 
DICA 31 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
No artigo 5º da CF/88, encontram-se 05 (cinco) direitos fundamentais, a saber: direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 
 É importante decorar esses direitos, pois já foi tema de cobrança em muitas 
provas!!! 
O entendimento é de que esses direitos são estendidos à todos que se encontrem em 
território nacional, e não somente aos brasileiros e estrangeiros residentes no país. 
Não somente as pessoas físicas encontram-se tuteladas, as pessoas jurídicas e o 
próprio Estado encontram-se sob a égide desses direitos. 
DICA 32 
DIREITO À VIDA 
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina. 
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada, 
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos excepcionais. 
Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez 
quando não há outra forma de salvar a vida da gestante. 
Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por médico 
nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu representante 
legal quando a gestante dor menor de 18 (dezoito) anos. 
Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de uma 
criança com grave deformidade genética. 
DICA 33 
IGUALDADE/ISONOMIA 
O principal dispositivo constitucional sobre o direito de liberdade é o art. 5º, inciso I, da 
CF, que assim dispõe: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos 
termos desta Constituição”. 
O objetivo deste dispositivo não é somente garantir a igualdade formal, mas 
principalmente a igualdade material ou substancial. 
A igualdade formal busca tratar todos os indivíduos da mesma maneira, garantindo-se 
os mesmos direitos e deveres. Contudo, a igualdade material busca o mesmo 
tratamento igualitário, com a observação de que todos devem ser tratados de maneira 
igual, na medida das suas desigualdades. 
Nesse sentido, a própria Constituição em algumas situações já materializa a igualdade 
material ou substancial, como no art. 5º, inciso L, da CF: “às presidiárias serão 
asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de 
amamentação”. 
Com base também no princípio da igualdade material é que se legitima as chamadas 
ações afirmativas, que representam medidas de compensação para grupos com 
realidade histórica de marginalização ou discriminação. São exemplos de ações 
afirmativas: Cotas raciais, PROUNI e a lei maria da penha. 
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 28 
JURISPRUDÊNCIA 
A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham, 
direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF. 
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735). 
DICA 34 
PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE 
O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam 
disciplinadas por LEI FORMAL, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no 
artigo 59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de 
obediência à lei em SENTIDO AMPLO. 
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade 
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo 
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do 
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça. 
 A reserva legal pode ser classificada em: 
 Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação. 
 Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies 
infralegais para regulamentação da norma constitucional. 
O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá, 
exceto em benefício do réu. 
DICA 35 
PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE 
O direito fundamental à legalidade surge como garantia ao indivíduo frente a 
qualquer forma de poder autoritário ou antidemocrático. Encontra fundamento no 
art. 5º, inciso II, da CF, que possui a seguinte redação: “ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Esse princípio tem aplicação tanto para o indivíduo quanto para o Estado, contudo 
apresenta significados diferentes. 
Para o indivíduo, o princípio da legalidade significa que ele não será obrigado a fazer 
ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei. Em outras palavras, o indivíduo 
apenas fará ou não fará algo se tiver uma lei obrigando ou desobrigando a fazer tal coisa. 
Em relação ao Estado, o princípio da legalidade apresenta outro significado, na medida 
em que a Administração Pública poderá fazer apenas o que a lei permitir. A 
doutrina chama esse princípio de legalidade estrita. 
Dessa forma, a Administração Pública deve atuar nos limites da lei, não sendo legítimo 
atuar em situações não reguladas em lei. 
 DICA 36 
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE 
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX) 
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo VEDADO 
o anonimato. 
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 29 
A vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a terceiros 
ao exercer a livre manifestação do pensamento. 
A livre manifestação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso de 
ódio, inclusive a incitação ao racismo. 
 DICA 37 
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA 
 Nos termos da Constituição (art. 5º), é assegurado: 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação 
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
O Brasil é um país leigo, laico ou não confessional, o que significa a separação oficial 
entre o Estado e a religião. Assim, o Estado não permite a interferência de correntes 
religiosas em assuntos estatais. 
JURISPRUDÊNCIA 
 A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e 
bibliotecas públicas estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à 
liberdade religiosa consagrada pela Constituição da República de 1988. STF. 
Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info 1012). 
 É constitucional a obrigatoriedade de imunizaçãopor meio de vacina que, 
registrada em órgão de vigilância sanitária, (i) tenha sido incluída no Programa 
Nacional de Imunizações ou (ii) tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou 
(iii) seja objeto de determinação da União, estado, Distrito Federal ou município, com 
base em consenso médico-científico. Em tais casos, não se caracteriza violação à 
liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis, 
nem tampouco ao poder familiar. STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. 
Roberto Barroso, julgado em 16 e 17/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 1103) 
(Info 1003). 
 É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade 
religiosa, permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz 
africana. STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. 
Min. Edson Fachin, julgado em 28/3/2019 (Info 935). 
 CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina 
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). 
[...] O STF julgou improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas 
escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim 
ser vinculado a religiões específicas. A partir da conjugação do binômio Laicidade 
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 30 
do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o 
cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade 
de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante 
requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser 
permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno 
exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários 
normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os 
princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente 
credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer 
ônus para o Poder Público. Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe 
que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas 
ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se 
garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário.ADI 
4439/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, 
julgado em 27/9/2017 (Info 879). 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 “[...] nos termos do artigo 5.o, VIII, da Constituição Federal é possível a 
realização de etapas de concurso público em datas e horários distintos dos 
previstos em edital, por candidato que invoca escusa de consciência por motivo de 
crença religiosa, desde que presentes a razoabilidade da alteração, a 
preservação da igualdade entre todos os candidatos e que não acarrete ônus 
desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira 
fundamentada” (RE 611.874, j. 26.11.2020). 
DICA 38 
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE 
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX) 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. 
 Esquematizando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE RESPOSTA 
Aplica-se a pessoas físicas e pessoas jurídicas.
É proporcional ao agravo.
Pode ser acumulado com indenização por dano 
material, moral ou à imagem.
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 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
FUMARC, 2018. 
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, também 
chamada de “Constituição Cidadã”, elenca no Capítulo I, do Título II, os direitos e 
deveres individuais e coletivos. 
Das opções abaixo, assinale a que é INVERÍDICA. 
Alternativas 
a) A propriedade atenderá a sua função social 
b) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas dependem de 
autorização do poder público 
c) É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por 
dano material, moral ou à imagem 
d) É garantido o direito de propriedade. 
Gabarito: Letra d. 
Comentário: Note-se que aqui, apesar da alternativa correta não tratar sobre direito 
de resposta, era necessário que você soubesse sobre o assunto, uma vez que era uma 
das alternativas! 
 
DICA 39 
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E COMUNICAÇÕES 
 A Constituição Federal dispõe que: 
 “É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e 
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e 
na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual 
penal.” 
A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: correspondências, comunicações 
telegráficas, comunicações de dados e comunicações telefônicas. 
O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das 
comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei. 
ATENÇÃO! 
A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a comunicações 
telefônicas. 
O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações 
telefônicas, NÃO significa que as outras inviolabilidades são ABSOLUTAS, pois não 
existem direitos fundamentais absolutos. 
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A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas 
podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art. 
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF). 
DICA 40 
DIREITO DE REUNIÃO 
As condições para o exercício do direito de reunião são as seguintes: 
 Locais abertos ao público; 
 Finalidade pacífica; 
 Não pode frustrar reunião já convocada para o mesmo local; 
 Ausência de armas; 
 Prévia comunicação às autoridades competentes. 
ATENÇÃO! 
 Não confundir prévio AVISO com prévia AUTORIZAÇÃO!! 
Sobre o requisito do AVISO, o STF, através do Recurso Especial n° 806339/SE, cujo 
Relator foi o Ministro Marco Aurélio, já entendeu que tal aviso seja cumprido, não há 
nenhum tipo de forma pré estabelecida, bastando apenas que chegue o conhecimento 
da reunião ao Poder Público. A saber: “A exigência constitucional de aviso prévio 
relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação 
que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma 
pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”. STF. Plenário. RE 
806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 
14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003). 
Um grande exemplo desse aviso (sem nenhuma forma em si), com base no entendimento 
firmado pelo STF, seria uma reunião agendada e amplamente divulgada através das redes 
sociais, as quais, a maioria da sociedade tem acesso. Assim, dada a alta veiculação, 
obviamente, o Poder Público teria conhecimento. 
 E AGORA? O QUE EU RESPONDO SE A BANCA COBRAR O TEMA? 
Sobre isso, redobre a atenção! Caso a Banca cobre a literalidade da Constituição, precisa 
apenas que haja o aviso prévio (sem especificar de que maneira). Entretanto, caso a 
banca cobre o recente entendimento jurisprudencial, o aviso nãoprecisa ser 
necessariamente formal, bastando apenas que, de alguma forma, chegue ao 
conhecimento do Poder Público. 
 
 
 
 
 
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 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou o tema de direito à reunião em provas: 
 FUMARC, 2018. 
Considerando que um grupo de cidadãos tenha a intenção de se reunir em uma praça com a 
finalidade de promover uma manifestação cultural, é CORRETO afirmar que 
Alternativas 
a) a reunião poderia ser reprimida por autoridades se for solicitada pela maioria dos 
habitantes da cidade. 
b) a reunião é direito desses cidadãos e não depende de autorização de qualquer autoridade. 
c) a reunião não seria lícita se a referida manifestação cultural contiver críticas ou 
mensagens de protesto contra autoridade eleita. 
d) cidadãos armados poderiam participar da referida reunião. 
Gabarito: Letra b. 
DICA 41 
DIREITO À PRIVACIDADE (INC. X) 
É inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas 
literárias ou audiovisuais, sendo igual desnecessária autorização de pessoas retratadas 
como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas). 
O direito à privacidade abarca, ainda, a inviolabilidade do sigilo de dados (art. 5º, inc. 
XII), conforme se extrai da leitura desse dispositivo, é inviolável o sigilo da 
correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, para fins de investigação criminal 
ou instrução processual penal. 
ATENÇÃO! 
O Tribunal de Contas da União (TCU) e os Tribunais de Contas dos Estados (TCE’s) 
NÃO PODEM DETERMINAR a quebra do sigilo bancário. 
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) podem quebrar o sigilo bancário ou fiscal 
dos investigados. 
O sigilo das comunicações telefônicas somente pode ser quebrado pelo poder 
judiciário, trata-se da chamada “reserva de jurisdição”. 
DICA 42 
INVIOLABILIDADE DA CASA 
Segundo o inciso XI, do artigo 5º, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito 
ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial. 
Dá leitura do dispositivo extraímos que nos casos de flagrante delito, desastre e para 
prestar socorro, o agente pode entrar em qualquer horário na residência. Já quando se 
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tratar de determinação judicial, o agente somente poderá entrar na residência durante o 
dia. 
 Entende-se como “casa”: 
 Qualquer compartimento habitado; 
 Qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; 
 Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão 
ou atividade pessoal. 
Destaca-se que a doutrina ainda considera a boleia do caminhão como equiparado à casa! 
 E o quarto de hotel? É considerado “casa”? Vejamos o que a Jurisprudência diz 
sobre: 
JURISPRUDÊNCIA 
Info 715, STF: (...) O quarto de hotel constitui espaço privado que, segundo 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, é qualificado juridicamente como 
“casa” (desde que ocupado) para fins de tutela constitucional da inviolabilidade 
domiciliar. No entanto, o STJ fez uma interessante ressalva. O STJ afirmou que, embora 
o quarto de hotel regularmente ocupado seja, juridicamente, qualificado como “casa” 
para fins de tutela constitucional da inviolabilidade domiciliar (art. 5º, XI), a exigência, 
em termos de standard probatório, para que policiais ingressem em um quarto de hotel 
sem mandado judicial não pode ser igual às fundadas razões exigidas para o ingresso 
em uma residência propriamente dita, a não ser que se trate (o quarto de hotel) de um 
local de moradia permanente do suspeito. Isso porque é diferente invadir uma casa 
habitada permanentemente pelo suspeito e até por várias pessoas (crianças e idosos, 
inclusive) e um quarto de hotel que, como no caso, é aparentemente utilizado não como 
uma morada permanente, mas para outros fins, inclusive, ao que tudo indica, o 
comércio de drogas (...) (STJ. 6ª Turma. HC 659527-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, 
julgado em 19/10/2021). 
Vejamos como a Banca FUMARC exigiu o conhecimento desse tema em prova, o qual, 
inclusive, possui grande probabilidade de estar na sua prova de Técnico do TRT – 3! 
 Portanto, fique atento: 
FUMARC, 2021. 
Em virtude do crime que cometeu onze meses atrás no Estado do XZ, “Beta” estava 
morando num quarto de hotel. A autoridade policial, avisada do local do seu 
esconderijo, invadiu o quarto e efetuou a prisão de “Beta” durante o dia, conforme 
prevê a Constituição Federal, porque 
Alternativas 
a) “Beta” encontrava-se em flagrante delito e, assim, a polícia podia ingressar no 
quarto, mesmo sem autorização judicial para efetuar a prisão. 
b) a polícia tem poder suficiente para ingressar e efetuar a prisão no interior de quarto 
de hotel, por não se enquadrar no conceito constitucional de “casa”, portanto, 
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 35 
inviolável. 
c) dada a prática de crime, podia ingressar no local, mesmo sem autorização judicial 
para efetuar a prisão. 
d) estava amparada por determinação judicial fundamentada, que permitia seu ingresso 
na casa para efetuar a prisão. 
Gabarito: Letra d. Note-se que a Banca exigiu do candidato o conhecimento a respeito 
do conceito de casa e sua proteção constitucional. 
DICA 43 
INVIOLABILIDADE DA CASA 
 Sistematizando: 
 
Das exceções apresentadas, ressalta-se a determinação judicial, que somente 
poderá ser cumprida durante o dia. As outras exceções podem ocorrer durante o dia 
ou a noite. 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
FUMARC, 2018 
Acerca do ingresso de agentes públicos em residências particulares, 
é CORRETO afirmar: 
Alternativas 
a) É permitida, podendo penetrar na residência sem consentimento do morador o 
servidor público no exercício das funções de polícia administrativa 
b) É permitido o ingresso, podendo penetrar na residência qualquer servidor público 
Sistematizando
REGRA A casa é inviolável
EXCEÇÃO:
→ Consentimento do morador;
→ Flagrante delito;
→ Desastre;
→ Prestar socorro;
→ Determinação Judicial
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 36 
sem consentimento do morador, desde que seja durante o dia 
c) É permitido o ingresso, podendo penetrar na residência sem consentimento do 
morador apenas o servidor público no exercício das funções de segurança 
d) É vedada a entrada na residência sem consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial. 
Gabarito: Letra d. 
 OBS.: A título de curiosidade, lembre-se que na nova Lei de Abuso de Autoridade 
(Lei n° 13.689/19), estabelece que responderá por abuso caso realize mandado de busca 
e apreensão domiciliar após as 21h ou antes das 5h! 
DICA 44 
LIBERDADE PROFISSIONAL 
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. 
É inconstitucional a previsão de cancelamento automático de registro em conselho 
profissional por inadimplência da anuidade. Antes, em acatamento ao princípio do 
processo legal,deve haver a oitiva do associado. 
A inexistência de lei regulamentadora NÃO IMPEDE o exercício da profissão. 
ATENÇÃO! 
Bacharel em Direito que exerce o cargo de assessor de desembargador NÃO pode 
exercer a advocacia. 
DICA 45 
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO 
 Esse é um direito muito importante, estando positivado nos incisos: 
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar; 
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de 
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o 
trânsito em julgado; 
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm 
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. 
 
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 37 
 Vejamos como a Banca FUMARC cobrou isso recentemente em provas: 
FUMARC, 2018. 
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, também 
chamada de “Constituição Cidadã”, elenca no Capítulo I, do Título II, os direitos e 
deveres individuais e coletivos. 
Das opções abaixo, assinale a que é INVERÍDICA. 
Alternativas 
a) A propriedade atenderá a sua função social. 
b) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas dependem de 
autorização do poder público. 
c) É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por 
dano material, moral ou à imagem. 
d) É garantido o direito de propriedade. 
Gabarito: Letra b. Isso porquanto, a associação e cooperativa independem de 
autorização, e é vedada a interferência estatal em seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 38 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 46 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS 
SUPREMACIA DO 
INTERESSE 
PÚBLICO 
O interesse público prevalece em 
detrimento dos interesses particular, por 
exemplo, a desapropriação. 
INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
Voltado à atuação do administrador, posto 
que este deve exercer suas funções sempre 
buscando garantir o interesse público, não 
devendo desistir dos feitos ou dispor de 
suas prerrogativas. 
DICA 47 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 L egalidade 
 I impessoalidade 
 M oralidade “L I M P E” 
 P ublicidade 
 E ficiência 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
 Veja como a banca FUMARC cobrou esse assunto: 
QUESTÃO FUMARC, 2016. 
São princípios que regem a Administração Pública previstos expressamente na 
Constituição, EXCETO: 
a) Razoabilidade; 
b) Moralidade; 
c) Legalidade; 
d) Eficiência. 
Gabarito: Letra a. 
Comentário: Os princípios da Administração Pública previstos expressamente na 
Constituição Federal são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência. 
 
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 39 
DICA 48 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
 Fique atento! 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
DICA 49 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
 Possui 03 acepções, vejamos: 
 Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO 
por desvio de finalidade. 
 Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do 
interesse público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica 
prevista em lei para o ato administrativo. 
 Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Público como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se de proibição 
expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
 § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção 
pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
 
 
 
 
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 40 
 Veja como a banca FUMARC cobrou esse assunto: 
QUESTÃO FUMARC, 2018. 
O princípio da impessoalidade proíbe que o servidor. 
a) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições 
iguais; 
b) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros através de suas funções; 
c) receba vantagens, ainda que previstas em lei; 
d) seja promovido conforme a legislação. 
Gabarito: Letra b. 
Comentário: O princípio da impessoalidade busca dar um tratamento igualitário para 
todos sem prejuízo ou benefício, além de vedar a promoção pessoal do agente público. 
DICA 50 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever 
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37, 
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; 
perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. 
DICA 51 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Trata-se do dever de transparência na atuação pública. 
 Possui dupla acepção: 
 Requisito de eficácia dos atos administrativos; 
 Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos 
administrados. 
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da 
intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do 
Estado e da Sociedade. 
DICA 52 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, 
passou-se do modelo de administração burocrática para o deadministração gerencial. 
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos 
com a racionalidade dos gastos públicos. 
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 41 
 Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e 
benefício dos gastos públicos. 
 Veja como a banca FUMARC cobrou esse assunto: 
QUESTÃO FUMARC, 2018. 
Sobre os princípios da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que: 
a) a aplicação do devido processo legal às atividades de gestão torna não recepcionadas 
pela Constituição vigente normas que autorizem aplicação de penalidade sem prévia 
oportunidade de defesa; 
b) a aplicação do princípio da autotutela para reconhecer a nulidade de ato ilícito 
encontra limite na prescrição da pretensão da Administração Pública; 
c) o princípio da eficiência fundamenta na práxis administrativa a prática de ato em 
inobservância dos elementos vinculados; 
d) o princípio da impessoalidade torna inconstitucional norma legal que relativize a 
exigência de concurso público como meio de acesso a cargo ou função pública. 
Gabarito: Letra c. 
Comentário: O princípio da eficiência remonta a ideia de que o agente público deve 
conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com a racionalidade 
dos gastos públicos. Entretanto, isso não autoriza o descumprimento de elementos 
vinculados, como é o caso da competência, finalidade e forma dos atos administrativos, 
uma vez que estes são decorrentes da legalidade administrativa. 
DICA 53 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) 
executa o rumo adotado. 
 Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por 
meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
 Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 54 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de 
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o 
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Judiciário, o Executivo e o Legislativo. 
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 42 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
 Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de 
Economia Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua 
atuação. 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais 
entes administrativos. 
DICA 55 
CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma 
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada. 
 Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios) 
pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade 
administrativa, sem interferência de outra entidade. 
 Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência, 
dentro da mesma pessoa jurídica. 
Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos 
seus superiores. 
 Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas as 
funções do ente político, sem divisão com órgãos menores. 
 Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve 
repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar. 
 Ex.: concessão, permissão ou autorização para execução de um serviço público 
para empresas particulares, através de contratos, precedidos de licitação. 
DICA 56 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: 
independentes, autônomos, superiores e subalternos. 
 
 
 
 
 
 
Os órgãos podem ser: 
- Independentes 
- Autônomos 
- Superiores 
- Subalternos 
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 43 
DICA 57 
ÓRGÃOS INDEPENDENTES 
Os órgãos independentes são os originários da Constituição de 1988 e 
representativos dos poderes do Estado, de modo que não possuem qualquer 
subordinação hierárquica ou funcional. 
Também são chamados de órgãos primários do Estado, pois exercem as funções 
outorgadas diretamente pela Constituição Federal. 
 Ex.: Chefias do Executivo - Presidência da República. 
DICA 58 
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS 
Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração. 
Encontram-se localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e estão 
diretamente subordinados aos seus chefes. 
Tem ampla autonomia administrativa e financeira. 
Exercem funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das 
atividades que estão dentro de sua esfera de competência. 
 Ex.: Ministérios e secretarias de Estado. 
DICA 59 
ÓRGÃOS SUPERIORES 
Os órgãos superiores possuem poder de direção, controle, decisão e comando de 
assuntos relacionados com a sua competência específica. 
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais elevada. 
Não gozam de autonomia administrativa nem financeira. 
Sua atuação funcional se restringe ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua 
área de competência. 
Exemplo: Gabinetes, Divisões, Coordenadorias e Departamentos. 
DICA 60 
ÓRGÃOS SUBALTERNOS 
Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com 
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução. 
São destinados à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos, 
cumprimento de decisões, dentre outras atribuições. 
 Ex.: Delegacia 
 
 
 
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 44 
DICA BÔNUS 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS 
 
 
 
 
 Os órgãos não possuem: 
 Personalidade jurídica 
Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos praticados pelos órgãos será a 
pessoa jurídica que realizou a desconcentração. 
 Patrimônio próprio 
Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a qual ele pertence. 
 Capacidade processual 
Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, de modo que não podem 
figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda processual. No entanto, os 
órgãos independentes e os autônomos têm capacidade processual para tutelar as suas 
prerrogativas institucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãosnão possuem 
- Personalidade jurídica 
- Patrimônio próprio 
- Capacidade processual 
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 45 
DIREITO DO TRABALHO 
DICA 61 
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 Fontes materiais: Representam o momento que antecede o surgimento da norma 
jurídica. É influência por fatores históricos, políticos, sociais e econômicos. 
 Fontes formais: Representam a norma jurídica materializada e constituída, são 
divididas em: 
 AUTÔNOMA – Aquelas criadas pelas próprias partes envolvidas. 
 Ex. Contrato de Trabalho, Normas Coletivas, Regulamento Empresarial... 
 HETERÔNOMAS – Aquelas criadas com a participação de um terceiro em geral o 
ESTADO. 
 Ex.: Lei em sentido amplo, sentença normativa, decisão judicial. 
 Fontes Integradoras: São fontes que irão auxiliar o interprete na aplicação do 
caso concreto. 
 Ex.: Doutrina, jurisprudência, analogia, equidade, costumes, direito comparado, 
princípios gerais do direito. 
ATENÇÃO!! 
 São fontes subsidiárias: 
 O direito comum é fonte subsidiária ao direito do trabalho; 
 A Negociação Coletiva – Art. 611-A e art. 611-B da CLT; 
Ao verificar uma norma coletiva somente poderá analisar os seus aspectos formais. 
E os tribunais, ao editarem súmulas e OJ não poderão acrescentar ou suprimir direitos 
não contidos em lei. 
DICA 62 
RELAÇÃO DE TRABALHO 
Aplicação da norma mais favorável: Dispõe que será aplicada a norma mais 
favorável ao trabalhador independentemente da posição que ocupe na escala hierárquica. 
 OBS.: A ausência de contrapartidas (vantagens) não invalida o negócio 
Jurídico. 
Caso haja ação judicial visando anulação de clausulas das normas coletivas o sindicato que 
participou da negociação deve participar como litisconsórcio necessário. 
Condição mais benéfica: As vantagens concedidas ao trabalhador por força de 
contrato ou regulamento empresarial aderem ao contrato de trabalho com força de lei e 
não podem ser suprimidas sob pena de violação ao direito adquirido. 
 
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 46 
 As mudanças, alterações ou revogações do regulamento empresarial somente afetam 
aos novos contratados (SÚMULA 51 TST). Na coexistência de mais de um regulamento a 
opção por um deles importará em renúncia às vantagens previstas na outra (SÚMULA 51 
TST): 
SÚMULA 51 TST 
NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. 
ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial n° 163 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas 
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração 
do regulamento. (ex-Súmula n° 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973). 
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado 
por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ n° 
163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999). As vantagens concedidas em norma coletiva 
somente terão validade pelo prazo máximo de dois anos, sendo vedada a ultratividade. 
É nula a clausula que prevê o prazo superior a dois anos naquilo que ultrapassar este 
prazo. 
DICA 63 
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 In dubio pro operário: Caso seja possível mais de uma interpretação da norma ao 
caso concreto será aplicada a norma que mais favorece o trabalhador. 
 Continuidade da relação de emprego: O contrato de trabalho em regra tem duração 
indeterminada somente sendo permitida a contratação por tempo determinado nos casos 
previstos em lei. 
 Irrenunciabilidade do direito: Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo 
empregado; exceção: 611 -A da CLT. 
 Irredutibilidade salarial: O salário não pode ser reduzido salvo mediante norma 
coletiva. 
 OBS: Quando uma norma coletiva prevê redução de salário durante a sua vigência os 
empregados não podem ser dispensados sem justa causa. 
DICA 64 
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 PREVALÊNCIA DA AUTONOMIA DA VONTADE 
Negociação individual - Hipersuficiente se ele tiver diploma de nível superior e mais 
que o dobro do limite do RGPS, só vai negociar os direitos contidos no Art. 611-A CLT. 
Negociação Coletiva – Art. 611–A CLT. 
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 47 
 PRIMAZIA DA REALIDADE 
Prevalecerá a realidade dos fatos sobre os documentos. 
 INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA 
O contrato de trabalho somente poderá ser alterado sob os seguintes requisitos: 
• Mutuo ACORDO – Consensualidade; 
• Ausência de Prejuízo para os empregados ainda que de forma indireta. 
 O empregador poderá fazer pequenas alterações unilaterais decorrentes do Jus 
variandi, uma dessas alterações é a Reversão. 
 Ao fazer a reversão o empregador poderá suprimir a gratificação de função 
independente de tempo recebido e da existência de justo motivo. 
 Mantido o empregado na função comissionada o valor da gratificação não pode ser 
reduzido. 
DICA 65 
HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 As fontes de Direito do Trabalho são: 
 Constituição; 
 Emendas à Constituição; 
 Lei complementar e lei ordinária; 
 Decretos; 
 Portarias, instruções normativas e outros atos do Poder Executivo (em regra 
não seriam fontes formais, mas em muitos casos a esses instrumentos se atribui tal 
natureza de maneira expressa); 
 Tratados e convenções internacionais; 
 Sentenças normativas e sentenças arbitrais em dissídios coletivos; 
 Usos e costumes; 
 Convenção coletiva; 
 Acordos coletivos; 
 Regulamento empresarial (apenas alguns doutrinadores consideram essa uma fonte 
formal do Direito do Trabalho, mas não é o posicionamento majoritário); 
 Jurisprudência (em regra, não seriam fontes formais, sendo que o art. 8º da CLT 
confere à jurisprudência natureza de fonte normativa supletiva. Apenas quando se 
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 48 
tratarem de súmulas vinculantes é que se está diante de fontes formais do Direito do 
Trabalho); 
 Princípios (existe grande controvérsia acerca da natureza dos princípios, mas grande 
parte da doutrina tem entendido se tratarem de fontes formais do Direito). 
DICA 66 
HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
A doutrina, a equidade, a analogia e as cláusulas do contrato de trabalho não constituem 
fontes do Direito do Trabalho, quanto a esta última, existe entendimento em sentido 
contrário, mas não é majoritário. 
O critério geral de hierarquia das normas jurídicas considera que uma norma encontra seu 
fundamento de validade em outra hierarquicamente superior, sendo a constituição a lei 
suprema da hierarquia acima descrita. 
 Contudo, no Direito do Trabalho existe um critério próprio de hierarquia 
normativa, tendo em vista as especificidades do ramo, que se delineia a partir de dois 
eixos principais: 
 Não há que se falar em hierarquia de diplomas normativos, mas apenas hierarquia de 
normas jurídicas; 
 O critério que configura a pirâmide jurídica do Direito do Trabalho não é tão rígido 
como o do direito comum. 
No Direito do Trabalho, em virtude do princípio da proteção, opera-se segundo a norma 
mais favorável, de forma que a pirâmide hierárquica é construída de maneira variável, 
localizando-se em seu vértice a norma que mais se aproxime do objetivo de reequilíbrio 
das relações sociais, a norma mais favorável ao trabalhador,não sendo, portanto, 
necessariamente a Constituição Federal, a depender do tema em questão. 
DICA 67 
HIERARQUIA DAS FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
Na falta de lei específica que regule a matéria objeto do conflito, o aplicador deverá 
utilizar-se das fontes integrativas do direito, na forma prevista pelo art. 8° da CLT. 
Além disso, o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que 
não for incompatível com os princípios fundamentais deste. 
 Ex.: Código de Processo Civil, Código Penal, Código de Defesa do Consumidor. 
DICA 68 
PRAZO MÁXIMO DE VIGÊNCIA DOS ACORDOS E DAS CONVENÇÕES COLETIVAS 
É de dois anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções 
coletivas, sendo que as vantagens contidas em tais instrumentos não se incorporam ao 
contrato de trabalho de forma definitiva. Ler Súmula n° 277 e decisão liminar proferida 
nos autos da ADPF n° 323 do STF. 
 
 
 
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 49 
DICA 69 
DA APLICAÇÃO DA NORMA 
O local da prestação dos serviços é que define a norma a ser aplicada à relação de 
emprego, ou seja, segue-se o princípio da lex loci executione contracti (lei do lugar da 
execução do contrato). 
No caso de trabalhador contratado no Brasil para laborar no exterior em atividades de 
engenharia, projetos e obras, montagens, gerenciamento e congêneres, a Lei no 
7.064/82, garante os direitos previstos pela legislação nacional, salvo se a legislação 
estrangeira for mais benéfica para o empregado. 
DICA 70 
RELAÇÃO DE TRABALHO 
 Conceito básico de trabalho: conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o 
homem exerce para atingir determinado fim. 
Assim a relação de trabalho se trata de um vínculo jurídico pelo qual uma pessoa 
natural executa uma obra ou um serviço para alguém e recebe um pagamento por isso. 
Para a sociologia do trabalho está associado à ideia de realidade material e relações 
sociais. Ou seja, uma relação de trabalho é uma prestação de serviço laboral, que pode 
ser firmado através de um contrato ou não. Nesse sentido, a atividade também pode 
ser remunerada ou voluntária, mas sempre haverá um contratante e um contratado. 
Esse termo na sociologia está associado à ideia de realidade material e relações sociais. 
DICA 71 
RELAÇÃO DE EMPREGO 
Como já vimos a Relação de Trabalho é um gênero, e a Relação de Emprego é uma 
espécie. 
MEMORIZE: 
Toda Relação de Emprego é uma Relação de Trabalho, mas nem toda Relação de 
Trabalho é uma Relação de Emprego. 
A relação de emprego, ou o vínculo empregatício, é um fato jurídico que se configura 
quando alguém (empregado ou empregada) presta serviço a uma outra pessoa, física 
ou jurídica (empregador ou empregadora), de forma subordinada, pessoal, não eventual 
e onerosa. 
 Requisitos da Relação de Emprego: 
 Pessoalidade: um dos sujeitos (o empregado) tem o dever jurídico de prestar os 
serviços em favor de outrem pessoalmente. 
 Natureza não eventual do serviço: ele deverá ser necessário à atividade normal do 
empregador. 
 Onerosidade: Remuneração do trabalho a ser executado pelo empregado. 
 Subordinação: o empregado sujeita-se ao poder diretivo do empregador. 
 
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 50 
DICA 72 
DIREITO DO TRABALHO SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO – DO EMPREGADO 
– ART. 3º, DA CLT 
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 Lembre-se: 
 
 
 
 
 
 
 Veja como isto estaria sendo cobrado pela banca FUMARC: 
QUESTÃO FUMARC, 2017. 
São elementos inerentes à relação de emprego, EXCETO: 
a) Pessoalidade. 
b) Subordinação. 
c) Exclusividade. 
d) Não-eventualidade. 
Gabarito: Letra c 
Comentário: A banca deseja que você marque a alternativa que não é um elemento da 
relação de emprego. No caso, a exclusividade não é um dos requisitos para que esteja 
ali caracterizada a relação de emprego. 
DICA 73 
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO E PESSOALIDADE OU PESSOA 
FÍSICA - NÃO EVENTUALIDADE 
A relação de emprego é intuitu personae somente no que diz respeito ao empregado, 
que não pode ser substituído por outra pessoa na prestação de serviço, sob pena de 
descaracterizar essa espécie de relação. 
A não eventualidade significa que a execução dos serviços do obreiro deve estar inserida 
no âmbito de uma atividade permanente desenvolvida pela empresa, seja ela fim ou 
meio. Em outras palavras, o trabalho do obreiro não pode estar relacionado a um evento 
ocasional. 
E veja que interessante: Recentemente o TST reconheceu o vínculo empregatício de um 
motorista com a UBER, justamente por entender que há a presença dos elementos que 
caracterizam a relação de emprego. 
 Vejamos: 
PESSOA FÍSICA; 
NÃO EVENTUALIDADE; 
SUBORDINAÇÃO; 
ONEROSIDADE. 
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 51 
3ª Turma reconhece vínculo de emprego entre motorista e Uber 
Para a maioria do colegiado, trata-se de prestação de trabalho por pessoa humana, com 
pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e subordinação. 
Elementos da relação de trabalho. 
Nesse sentido, o ministro assinalou que a relação empregatícia ocorre quando estão 
reunidos seus cinco elementos fático-jurídicos constitutivos: prestação de trabalho por 
pessoa física a outrem, com pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e sob 
subordinação. Todos eles, a seu ver, estão fortemente comprovados no caso. 
DICA 74 
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - ONEROSIDADE 
Por onerosidade entende-se que a prestação de serviços deve possuir, como 
correspondente, o pagamento de salário por parte do empregador, inclusive nas 
ocasiões em que o empregado estiver a sua disposição, aguardando ordens. Em outras 
palavras, onerosidade significa que a relação de emprego envolve retribuição, que é o 
salário. 
DICA 75 
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - SUBORDINAÇÃO 
A subordinação representa o fenômeno por meio do qual o trabalhador desloca o comando 
de sua atividade laboral para o empregador, submetendo-se às suas ordens de 
serviço. A teoria sobre a natureza jurídica da subordinação mais aceita pela doutrina é a 
que considera como decorrente de um contrato, ou seja, subordinação jurídica. Nos 
últimos anos, todavia, tem ganhado corpo a teoria da subordinação estrutural-
reticular. 
DICA 76 
SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO - EMPREGADOR – ART. 2° CLT 
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
 
 
ATENÇÃO!! 
Equipara-se ao empregador o profissional liberal, as entidades de beneficência e as 
demais se fins lucrativos que contratem trabalhadores como empregados. 
Para os fins de relação de emprego não haverá distinção em relação aos empregados 
nem em relação ao trabalho técnico manual ou intelectual. 
 
 
ALTERIDADE; 
PESSOALIDADE; 
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 52 
DICA 77 
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO TRABALHADOR 
 Os Direitos Constitucionais dos Trabalhadores estão presentes no artigo 7º da 
Constituição Federal. Leitura obrigatória! 
Traz a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa 
causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenizaçãocompensatória, dentre 
outros direitos. 
Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário. 
Fundo de garantia do tempo de serviço. 
Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes 
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim. 
Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. 
Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. 
Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável. 
Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria. 
Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 
Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa. 
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. 
Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos 
da lei. 
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
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 53 
revezamento, salvo negociação coletiva. 
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. 
Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à 
do normal. 
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal. 
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias. 
Licença-paternidade, nos termos fixados em lei. 
Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei. 
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei. 
Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança. 
Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei. 
Aposentadoria. 
Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de 
idade em creches e pré-escolas. 
Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. 
Proteção em face da automação, na forma da lei. 
Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. 
Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a 
extinção do contrato de trabalho. 
Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão 
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 54 
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência. 
Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos. 
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos. 
Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
DICA 78 
GRUPO ECONÔMICO - CONCEITO 
Grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas atuam de forma 
coordenada, com objetivos comuns, ou desde que exista uma relação de subordinação 
entre elas. 
Veja de forma mais detalhada os requisitos para a formação de grupo econômico. Tal 
conceito está assentado no artigo 2º e seus parágrafos 2º e 3º, da Consolidação das 
Leis do Trabalho. Nela, grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas 
atuam de forma coordenada, com objetivos comuns. Ou desde que exista uma relação de 
subordinação entre elas (quando uma empresa tem controle sobre as demais). 
ATENÇÃO!! 
 Confira-se a redação do: 
“Art. 2º – (...) 
§ 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração 
de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem 
grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da 
relação de emprego.” 
DICA 79 
GRUPO ECONÔMICO - REPERCUSSÃO 
Apenas a relação de sócios entre empresas distintas não é suficiente para a configuração 
de grupo econômico, devendo haver uma hierarquia entre elas ou objetivos afins. Esse 
entendimento foi, inclusive, confirmado pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho – em 
recente decisão judicial. 
“§ 3° Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, 
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva 
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” 
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 55 
Sendo assim, veja de forma mais detalhada os requisitos para a formação deste tipo de 
arranjo. 
DICA 80 
GRUPO ECONÔMICO – IMPLICAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO 
Conclui-se, portanto, que a caracterização do grupo econômico busca evitar o 
dissimulado propósito de desvirtuar a aplicação dos preceitos trabalhistas, através da 
constituição de pessoas jurídicas distintas. 
Assim, considerando as implicações que o instituto pode trazer, é recomendável que as 
empresas coligadas se posicionem de forma a afastar ou atrair a configuração do 
mesmo, evitando, com isso, eventuais demandas judiciais. 
DICA 81 
GRUPO ECONÔMICO – ENTENDIMENTO PACIFICO 
Do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST: 
A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já pacificou o tema no sentido de 
que o simples fato da existência de sócios em comum não é capaz de configurar grupo 
econômico, e que a coordenação entre as empresas, sem relação hierárquica, também 
não caracteriza o referido grupo, restando afastada a responsabilização solidária. 
SÚMULA Nº 129, do TST 
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO: A prestação de serviços a mais de 
uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não 
caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em 
contrário. 
DICA 82 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES 
A sucessão trabalhista – ou sucessão de empregadores – é prevista nos artigos 10 e 
448, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), consistindo na assunção de obrigações 
trabalhistas em virtude da transferência de titularidade da empresa ou de 
estabelecimento empresarial. 
 Vejamos o que diz a CLT: 
“Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos 
adquiridos por seus empregados.” 
 
“Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.” 
DICA 83 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - ESPÉCIES DE SUCESSÃO TRABALHISTA 
 São previstas três espécies de sucessão trabalhista: 
 Substituição do antigo empregador por outra pessoa física ou jurídica; 
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 Alteração na estrutura da pessoa jurídica que contratou empregados (e.v. fusão, 
incorporação, cisão); 
 Alienação ou transferência de parte significativa do estabelecimento empresarial de 
modo a afetar os contratos de trabalho. 
DICA 84 
SUCESSÃO NA PRIVATIZAÇÃO 
Acontecendo a privatização de empresa pública, o sucessor (neste caso, a empresa 
privada) é responsável pelos débitos trabalhistas do sucedido (Estado), pois a 
convalidação das contratações sem o devido concurso público, conforme a Súmula 430 do 
TST. 
SÚMULA 430, DO TST 
“ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO 
PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA 
DO VÍCIO – Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15-02-2012Convalidam-se os 
efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, 
quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a 
existir após a sua privatização.” 
DICA 85 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - REQUISITOS DA SUCESSÃO TRABALHISTA 
 Via de regra, para que fique caracterizada a sucessão trabalhista são necessários dois 
requisitos: 
 Alteração da pessoa jurídica ou da titularidade do estabelecimento empresarial; 
 Continuidade na prestação de serviços pelos empregados. 
DICA 86 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - CLÁUSULA DE NÃO-RESPONSABILIZAÇÃO 
No contrato de trespasse, ou em qualquer outro negócio jurídico que possa fragilizar as 
garantias dos contratos de trabalho, é irrelevante a existência de cláusulas estipulando 
que a empresa sucessora não responderá por débitos trabalhistas até a data da 
transferência. 
No entanto, é válida a cláusula no sentido de preservar o direito da empresa sucessora de 
exigir ressarcimento, da empresa sucedida, de eventuais desembolsos que tiver quanto a 
obrigações trabalhistas não honrada até a data da transferência. 
DICA 87 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES – RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO 
TRABALHISTA 
 A reforma trabalhista – Lei 13.467/2017 – disciplinou a responsabilidade da empresa 
sucessora, inserindo o art. 448-A na CLT: 
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos 
arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à 
época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de 
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 57 
responsabilidade do sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). 
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora 
quando ficar comprovada fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017). 
 De acordo com o dispositivo da CLT: 
 A empresa sucessora fica responsável por todas as obrigações trabalhistas inclusive 
sobre aquelas anteriores à sucessão; 
 A empresa sucedida fica responsável, de forma solidária com a empresa sucessora, por 
obrigações trabalhistas anteriores e posteriores à sucessão, cause reste configurada 
fraude a direitos trabalhistas. 
DICA 88 
CONTRATO DE TRABALHO - CONCEITO 
Contrato de trabalho é o pacto, expresso ou tácito, verbal ou escrito, por prazo 
determinado ou indeterminado, por meio do qual o empregado, pessoa física, 
compromete-se a prestar serviços não eventuais e subordinados e o empregador a 
pagar a retribuição convencionada ou imposta. 
 Cuidado para não confundir trabalho ilícito com o trabalho proibido 
Quanto ao objeto do contrato de trabalho, não confunda trabalho ilícito com trabalho 
proibido. O trabalho ilícito é caracterizado pela TIPIFICAÇÃO DE CRIME OU 
CONTRAVENÇÃO PENAL na realização da atividade laboral, sendo um exemplo muito 
clássico da doutrina quando o empregado trabalha como apontador do jogo do bicho (OJ 
n. 199 da SBDI – 1 do TST), o trabalho proibido, por sua vez, acontece quando a atividade 
de trabalho é desenvolvida sem que haja a observância das normas legais, como, por 
exemplo, o trabalho noturno do menor de 18 anos. 
 OJ Nº 199 da SBDI – 1 DO TST 
“JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO 
(título alterado e inserido dispositivo) – DEJT divulgado em 16, 17 e 18-11-2010 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à 
prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de 
validade para a formação do ato jurídico.” 
O trabalho ilícito gera nulidade ex tunc, enquanto que o trabalho proibido gera nulidade 
ex nunc. 
DICA 89 
COMENTÁRIOS SOBRE A SÚMULA 212 DO TST 
 Vejamos o que esta súmula legisla: 
SÚMULA 212, TST 
“O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de 
serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação 
de emprego constitui presunção favorável ao empregado". 
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 58 
O princípio da continuidade pode ser verificado na Súmula 212 do Tribunal Superior do 
Trabalho. Pela jurisprudência do TST, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, 
quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador. Assim, o 
princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
DICA 90 
DIREITO GARANTIDO: ALTERAÇÃO DE CONTRATO 
 Está no artigo 443, CLT: 
Art. 443 da CLT - o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou 
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, 
ou para prestação de trabalho intermitente. 
O artigo seguinte expressa que “as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de 
livre estipulação das partes interessadas”. Ou seja, as cláusulas podem ser redigidas em 
comum acordo entre patrão e empregado. 
Além disso, também determina que as relações devem ser promovidas sem que haja 
violação das disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos aplicáveis ao 
profissional e às decisões das autoridades competentes. Em relação às mudanças que 
podem ser feitas no contrato de trabalho, o artigo 468 da CLT estabelece que só é licita a 
alteração por mútuo consentimento, e que não resulte, direta ou indiretamente, prejuízos 
ao empregado. Caso haja descumprimento do dispositivo, a cláusula pode ser anulada. 
DICA BÔNUS 
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO E CONTRATO DE TERCEIRIZAÇÃO 
Para a SDI-1 do TST, o contrato de representação comercial não se confunde com o de 
terceirização. E foi com esta base de entendimento que o TST decidiu não reconhecer 
vínculo de emprego entre consultora de vendas e telefônica. A Subseção I Especializada 
em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou 
terminantemente o recurso de uma consultora de vendas que pretendia o reconhecimento 
do vínculo de emprego diretamente com a TIM Celular. 
As provas do processo confirmaram que não houve desvirtuamento do contrato de 
representação comercial firmado entre a telefônica e a empresa que havia contratado a 
trabalhadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 59 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
DICA 91 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL DAS VARAS 
A competência funcional das Varas do Trabalho passou a ser exercida monocraticamente 
pelo juiz titular, sendo que a antiga denominação era Juiz Presidente da Juntade 
Conciliação e Julgamento ou, simplesmente, juiz togado. Atualmente, além do juiz titular, 
há o juiz substituto, que tem a atribuição de substituir ou auxiliar o titular. 
 A competência funcional das Varas do Trabalho está prevista no art. 652 da CLT: 
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: 
a) conciliar e julgar: 
I – os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; 
II – os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de 
rescisão do contrato individual de trabalho; 
III – os dissídios resultantes de contratos de empreitada em que o empreiteiro seja 
operário ou artífice; 
IV – os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho; 
V – as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão 
Gestor de Mão de Obra – OGMO decorrentes da relação de trabalho; 
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; 
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões; 
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência. 
e)Suprimida pelo Decreto-lei nº 6.353, de 20.3.1944. 
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da 
Justiça do Trabalho. 
Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de 
salário e aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da 
Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que a 
reclamação também versar sobre outros assuntos. 
DICA 92 
JUÍZES DO TRABALHO 
O juiz do trabalho deve ser aprovado em concurso de provas e títulos, ingressando como 
juiz substituto, designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do 
Trabalho. Passados 2 anos no exercício, ele irá tornar-se vitalício no cargo. 
Art. 112 da CF/88: "A Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas 
não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-La aos juízes de direito, com recurso para o 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho". 
Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por Lei, os Juízes de Direito poderão ser 
investidos da jurisdição trabalhista. Das sentenças que proferirem caberá recurso 
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 60 
ordinário para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho (art. 112 da CF/1988 e art. 668 
da CLT). 
E como surge uma nova vara trabalhista? Há requisitos? 
Há o requisito da frequência de reclamações trabalhistas em cada órgão já existente 
exceda, seguidamente, a 1500 reclamações trabalhistas por ano. 
 O órgão de base da estrutura do Poder Judiciário é o próprio juiz, que fica lotado nas 
denominadas Varas do Trabalho. Note-se que a indicação do juiz enquanto órgão da 
estrutura judiciária brasileira é da CF/88, que em seu art. 111 expressamente assim 
determina. 
E como as varas do trabalho são criadas? 
A criação de Varas do Trabalho é feita por intermédio de lei federal específica, conforme 
fala o art. 112 da CF, sendo a iniciativa do TST, depois da sugestão do TRT envolvido, 
observada ainda a efetiva demanda judicial e a população do lugar. Muito embora a 
criação da Vara do Trabalho nasça de uma lei específica, o ato que define a jurisdição 
daquela unidade pode ser do TRT correspondente, conforme fala o art. 28 da Lei n. 
10.770/2003. 
DICA 93 
JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO 
A carreira do Juiz do Trabalho encontra-se na Lei Orgânica da Magistratura Nacional 
(Loman), que determinou que a única forma de provimento para o cargo de Juiz do 
Trabalho é a aprovação prévia em concurso público de provas e títulos. Estes concursos 
tem muitas fases, sendo comumente as 4 primeiras eliminatórias, formadas por uma 
prova objetiva; uma avaliação subjetiva; uma avaliação prática, conhecida como prova de 
sentença; uma fase oral; e uma quinta fase, de caráter meramente classificatório, com 
uma prova de títulos. 
DICA 94 
JUIZ TITULAR DE VARA DO TRABALHO – PROMOÇÃO POR MERECIMENTO 
As promoções para o cargo de juiz titular seguem o critério alternado de merecimento e 
antiguidade. No merecimento, é avaliada a produtividade e presteza no exercício da 
jurisdição, além é claro da frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos 
de aperfeiçoamento, conforme normatizado no art. 93, II, c, da CF. 
 Vamos ver como isso pode ser cobrado em questão: 
QUESTÃO. 
A respeito da carreira da magistratura, é correto afirmar que 
a) o tribunal, na promoção por antigüidade, somente poderá recusar o juiz mais antigo 
pelo voto fundamentado da metade de seus membros. 
b) o cargo inicial, provido mediante concurso público, será o de juiz de primeira 
instância. 
c) a promoção de entrância, para entrância, será feita uma vez por antigüidade e duas 
por merecimento e assim sucessivamente. 
d) é obrigatória a promoção de juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco 
alternadas em lista de merecimento. 
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 61 
e) a promoção por merecimento pressupõe, dentre outros requisitos, pelo menos três 
anos de exercício na respectiva entrância. 
Gabarito: Alternativa d. 
Comentário: Art. 93 da CF/88:” Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal 
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e 
merecimento, atendidas as seguintes normas: 
a)é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco 
alternadas em lista de merecimento;” 
DICA 95 
VARAS DO TRABALHO- CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
Como já vimos, as varas são a primeira instância trabalhista, ou seja, ela é competente 
para julgar conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho. Tais controvérsias 
chegam à Vara na forma de Reclamação Trabalhista. A Vara é composta por um Juiz do 
Trabalho titular e um Juiz do Trabalho substituto. 
A decisão por meio da qual o Juiz do Trabalho resolve a controvérsia chama-se “sentença” 
e contra ela as partes podem interpor recurso. 
Segundo dados recentes do TST, há no Brasil um total de 1.587 Varas do Trabalho. 
DICA 96 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
Faz parte da organização da Justiça do Trabalho. O TST (Tribunal Superior do Trabalho), 
tem 27 ministros, a sua nomeação é feita pelo Presidente da República e necessário que 
haja a devida aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, por meio de uma 
sabatina. Esses ministros devem ter mais de 35 e menos de 70 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 Destes 27 Ministros, um quinto das vagas será reservado aos membros da 
Advocacia e do Ministério Público, o que é o “quinto constitucional”. 
 IMPORTANTE: no TST são julgados o Recurso de revista, o Recurso Ordinário e 
os embargos ao TST. 
 
Órgãos que funcionam junto ao TST: 
 Escola Nacional de Formação e 
Aperfeiçoamento de 
Magistrados do Trabalho 
Conselho Superior da 
Justiça do Trabalho 
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DICA 97 
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO 
Também faz parte da Justiça do Trabalho, deve ter no mínimo 7 juízes, estes juízes 
devem ser nomeados, devendo ainda estes possuir mais de 35 anos e menos de 70 anos. 
Assim como os ministros do TST, a sua nomeação deverá ser feita pelo Presidente da 
República e por fim, não há necessidade de sabatina para a aprovação, diferente neste 
ponto dos Ministros do TST. 
 A propósito, você sabia que São Paulo é o únicoestado a ter dois TRT’s? Isto mesmo: 
 TRT 2ª Região (Sede em São Paulo/SP) 
 TRT 15ª Região (Sede em Campinas/SP) 
 Há TRT em todos os Estado brasileiros? 
Não, não há TRT no Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. 
 Para não esquecer os estados onde não tem TRT, Lembre-se de TARA. 
T Tocantins 
A Amapá 
R Roraima 
A Acre 
 A Jurisdição nesses lugares que não tem TRT são feitas da seguinte forma: 
 Tocantins (submete-se à jurisdição do TRT da 10ª Região no Distrito Federal, sede 
em Brasília/DF) 
 Acre (submete-se à jurisdição do TRT da 14ª Região em Rondônia, sede em Porto 
Velho/RO) 
 Roraima (submete-se à jurisdição do TRT da 11ª Região no Amazonas, sede em 
Manaus/AM) 
 Amapá (submete-se à jurisdição do TRT da 8ª Região no Pará, sede em Belém/PA) 
 IMPORTANTE: 
Na composição dos TRTs também deve ser observado o quinto constitucional de 
membros oriundos do Ministério Público do Trabalho e da OAB, com os demais juízes 
nomeados mediante promoção de magistrados do trabalho vinculados às Varas, 
alternadamente, por tempo de antiguidade e mérito, sendo o número de magistrados 
variável, havendo um número mínimo 7 juízes, devendo ser atendido o critério da 
necessidade de desmembramento em Turmas em função do movimento processual. 
 
 
 
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 63 
DICA 98 
COMO O TRT FUNCIONA 
Compete ao Tribunal Regional do Trabalho, deve originariamente, processar e julgar as 
ações de sua competência originária, como por exemplo os dissídios coletivos, mandados 
de segurança e ações rescisórias, já no grau recursal, o TRT julga os recursos das 
decisões de Varas do Trabalho. 
→ A EC nº 45/2004, que acrescentou o § 1º ao art. 115 da CF/88, que os Tribunais 
Regionais do Trabalho deverão instalar a Justiça Itinerante, com a realização de 
audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da 
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
 IMPORTANTE: 
Os juízes dos TRTs, chamados de “Desembargadores do Trabalho”, segundo a Resolução 
CSJT n. 104/2012, e estes são nomeados pelo Presidente da República. 
 Vamos ver como isso pode ser cobrado em questão: 
QUESTÃO INÉDITA. 
O Tribunal Regional do Trabalho é de suma importância no funcionamento da justiça 
trabalhista. Neste campo, é correto afirmar que: 
a) O TRT possui competência para julgar, além de ações e dissídios, também causas de 
cunho criminal. 
b) Compete privativamente ao TRT o julgamento do conflito de competência que 
envolva os juízes do trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista na 
mesma região. Quando o conflito for suscitado entre o próprio TRT e juiz do trabalho a 
ele subordinado, a competência para julgamento será do TST. 
c) Em grau recursal, o TRT tem plena competência para julgar os recursos das decisões 
de Varas do Trabalho. 
d) O TRT é vedado de julgar ações rescisórias. 
Gabarito: Alternativa c. 
Comentário: Muito cuidado com a letra B (incorreta). 
 
SÚMULA 420 DO TST: 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE 
IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO Não se configura conflito de 
competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele 
vinculada. 
 
 
 
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 64 
DICA 99 
ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
Os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho são prestados por servidores e órgãos de 
auxílio. No Capítulo VI da CLT (arts. 710 a 721) podemos olhar os serviços auxiliares da 
Justiça do Trabalho. 
Nos termos do art. 710 da CLT, as secretarias são dirigidas pelo Diretor de Secretaria. 
 IMPORTANTE: 
A Justiça do Trabalho, no 1º grau de jurisdição, está ligada às Varas do Trabalho as 
chamadas Secretarias, e não cartórios, o que a diferencia da Justiça Comum, e os Oficiais 
de Justiça avaliadores. 
DICA 100 
FUNÇÃO DA SECRETARIA – VARA 
 Cada Vara terá uma secretaria. Segundo o art. 711 da CLT, é de competência das 
secretarias as seguintes atribuições: 
→ o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e 
outros papéis que lhe forem encaminhados, 
→ a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis; 
→ o registro das decisões; 
→ a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos 
respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; 
→ a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria; 
→ a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; 
→ o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da 
secretaria; 
→ a realização das penhoras e demais diligências processuais; 
→ o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da 
Junta, para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos. 
Logo, a secretaria será formada pelos servidores públicos que forem admitidos por 
intermédio de concurso público, seguindo o normatizado na CF/88. 
Não há previsão legal quanto ao número de servidores em cada Secretaria, será um 
dever do TRT, administrativamente, mensurar a necessidade do serviço e a distribuição 
dos servidores, dentro de seu quadro de pessoal. 
 
 
 
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DICA 101 
HONORÁRIOS PERICIAIS 
O STF decidiu recentemente que são inconstitucionais dispositivos da reforma 
trabalhista, que fixam o pagamento de honorários periciais e sucumbenciais pela parte 
derrotada, mesmo que ela seja beneficiária da justiça gratuita. Este entendimento está 
presente na ação de controle de constitucionalidade ADIn 5.766. 
DICA 102 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
 O benefício da justiça gratuita está previsto no art. 790, §§ 3° e 4°, da CLT. 
Art. 790, CLT. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no 
Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos 
obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. ( ... ) 
§ 3° É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho 
de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça 
gratuita, inclusive quanto a trasladas e instrumentos, àqueles que perceberem salário 
igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do 
Regime Geral de Previdência Social. 
§ 4° O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência 
de recursos para o pagamento das custas do processo." 
DICA 103 
IMPUGNANDO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
Uma vez deferido o pedido da justiça gratuita, a parte contrária pode fornecer a 
impugnação na contestação (se a justiça gratuita for requerida na petição inicial), na 
réplica (se a justiça gratuita for requerida na contestação), nas contrarrazões (se a justiça 
gratuita for requerida no recurso) e no prazo de 15 dias (se a justiça gratuita for 
requerida em petição avulsa). A impugnação será feita nos próprios autos, sem que haja a 
suspensão do processo em si. 
 Vamos ver como isso pode ser cobrado em questão: 
QUESTÃO. 
O juiz indeferiu, no dia 20/04/21 a justiça gratuita de cliente XYW com base no 
argumento de que ele apresentou apenas uma declaração de hipossuficiência econômica 
firmada pelo XYW. Com base em entendimento atual do TST, o juiz agiu de forma certa 
ou errada? 
Gabarito: A atitude do juiz foi errônea. 
Comentário: Veja o que uma súmulado TST diz: Súmula 463 do TST: 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação 
Jurisprudencial nº 304 da SBDI-I, com alterações decorrentes do CPC de 2015) 
I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à 
pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela 
parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos 
para esse fim (art. 105 do CPC de 2015); 
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a 
demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo 
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DICA 104 
EXCEÇÕES À JUSTIÇA GRATUITA 
O beneficiário da Justiça Gratuita tem suas prerrogativas. Mas há situações que a justiça 
gratuita não tem alcance. As multas processuais são um exemplo clássico deste não 
alcance, o que pode ser visto no art. 98, § 4° do CPC. 
 ATENTE-SE: 
Na Justiça gratuita, o beneficiário tem o direito de precisar adiantar as despesas, todavia 
se no final o beneficiário for vencido será responsável por elas. Logo, não pense na justiça 
gratuita como uma isenção total. 
DICA 105 
DISTRIBUIDORES 
Nos lugares onde existir mais de uma Vara do Trabalho e nos Tribunais onde houver 
mais de uma Turma, devemos ter um distribuidor. Serão da competência deste 
distribuidor a distribuição do feito rigorosamente por ordem de entrada e o fornecimento 
de informações sobre os processos distribuídos (arts. 713 a 715 da CLT). 
Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT, dentre os funcionários das Varas 
do Trabalho e do TRT, ficando subordinados diretamente a ele (art. 715 da CLT). 
 Vamos ver como isso pode ser cobrado em questão: 
QUESTÃO, 2006. 
Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor. 
Os distribuidores são designados pelo Presidente do 
a) Tribunal Superior do Trabalho dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do 
Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade. 
b) Tribunal Regional do Trabalho dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do 
Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente 
subordinados ao mesmo Presidente. 
c) Tribunal Superior do Trabalho apenas dentre os funcionários do Tribunal Regional do 
Trabalho, existente na mesma localidade. 
d) Tribunal Regional do Trabalho apenas dentre os funcionários das Varas do Trabalho, 
existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente. 
e) Tribunal Regional do Trabalho apenas dentre os funcionários dos Tribunal Regional do 
Trabalho, existente na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo 
Presidente. 
Gabarito: b. 
Comentário: Art. 715 da CLT: Os distribuidores são designados pelo Presidente do 
Tribunal Regional dentre os funcionários das Juntas e do Tribunal Regional, existentes 
na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. 
 
 
 
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 67 
DICA 106 
PRERROGATIVAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 
Lembrando sempre que o Ministério Público tem autonomia e independência da 
instituição. Além disso, são princípios do MP a unidade, a indivisibilidade e a 
independência funcional, princípios estes normatizados no art. 127, § 1° da CF/88. 
 Segundo o art. 18 da LC 75/1993, são prerrogativas deste ente: 
Art. 18 da LC 75/1993 (...) 
I - institucionais: 
a) sentar-se no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou 
presidentes dos órgãos judiciários perante os quais oficiem; 
b) usar vestes talares; 
e) ter ingresso e trânsitos livres, em razão de serviço, em qualquer recinto público ou 
privado, respeitada a garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio; 
d) a prioridade em qualquer serviço de transporte ou comunicação, público ou privado, 
no território nacional, quando em serviço de caráter urgente; 
e) o porte de arma, independentemente de autorização; 
f) carteira de identidade especial, de acordo com modelo aprovado pelo Procurador-
Geral da República e por ele expedida, nela se consignando as prerrogativas constantes 
do inciso I, alíneas 'c', 'd' e 'e' do inciso II, alíneas 'd', 'e' e 'f', deste artigo; 
II - processuais: 
a) do Procurador-Geral da República, ser processado e julgado, nos crimes comuns, 
pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade; 
b) do membro do Ministério Público da União que oficie perante tribunais, ser 
processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelo Superior Tribunal 
de Justiça; 
c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira 
instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos 
Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão 
de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação 
àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade; 
e) ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado-Maior, com direito à 
privacidade e à disposição do tribunal competente para o julgamento, quando sujeito a 
prisão antes da decisão final; e a dependência separada no estabelecimento em que 
tiver de ser cumprida a pena; 
f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste 
artigo; 
g) ser ouvido, como testemunhas, em dia, hora e Local previamente ajustados com o 
magistrado ou a autoridade competente; 
h) receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo e grau de 
jurisdição nos feitos em que tiver que oficiar. 
Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício de prática de 
infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou 
militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que 
designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato". 
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 68 
DICA 107 
O MPT NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 
O Ministério Público do Trabalho tem a atribuição de exigir dos empregadores um meio 
ambiente de trabalho adequado na gestão de pessoas, EPI’s e processos de prevenção dos 
riscos de acidentes e doenças decorrentes de trabalho perigoso, penoso e insalubre. Caso 
haja doenças ocupacionais, como por exemplo a Lesão por Esforço Repetitivo o MPT 
possui legitimidade para proposição de ação civil pública, com intuito de conceder tutela 
específica para adoção de medidas de controle destas doenças ocupacionais e, também, a 
readaptação ergonômica das instalações da empresa, quando necessária. 
DICA 108 
VEDAÇÕES AOS AGENTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
Os membros do Ministério Público possuem algumas vedações que são elencadas no art. 
128, § 5°, II, da CF/88. No que tange ao Ministério Público da União, as proibições são 
impostas, também, pelo art. 237 da Lei Complementar 75/1993. 
 De acordo com a Constituição Federal, em seu já citado dispositivo, constituem-se 
proibições aos agentes do Ministério Público: 
Art. 128. (...) 
§ 5° (...) 
II – as seguintes vedações: 
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou 
custas processuais; 
b) exercer a advocacia; 
c) participar de sociedadecomercial, na forma da lei; 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de 
magistério; 
e) exercer atividade político-partidária; 
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, 
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. 
 IMPORTANTE: 
Lembre-se que o Ministério Público do Trabalho (MPT) integra o Ministério Público da 
União (MPU), possuindo todas as garantias e prerrogativas e estando submetido às 
vedações que disciplinam a instituição Ministério Público. 
→ O Ministério Público da União alcança o Ministério Público Federal, o Ministério Público 
Militar, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Distrito Federal e 
Territórios. Fazem parte do Ministério Público do Trabalho: 
o Procurador-Geral do Trabalho 
o Colégio de Procuradores do Trabalho 
o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho 
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 69 
a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho 
a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho 
os Procuradores Regionais do Trabalho 
os Subprocuradores--Gerais do Trabalho 
os Procuradores do Trabalho. 
DICA 109 
INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
O Ministério Público do Trabalho pode sim intervir, como um fiscal da lei, tendo assim 
uma função importante nas sessões realizadas nos Tribunais Regionais do Trabalho e 
Tribunal Superior do Trabalho, como também produzindo os pareceres, desde que haja o 
interesse público evidente na situação. 
 Uma informação importante para quem estuda este assunto é que o instrumento de 
atuação judicial do Ministério Público do Trabalho de maior importância é a ação civil 
pública, usada na proteção dos interesses metaindividuais no campo trabalhista. 
 Veja: Não é que as outros instrumentos não são importantes, mas a Ação Civil 
Pública é a mais comum e que na hora do estudo não pode ser deixada de lado. Há 
também outras formas de participação do MPT, como por exemplo a ação rescisória, o 
dissídio coletivo de greve, a ação anulatória de cláusula convencional, o mandado de 
segurança (remédio constitucional a ser melhor trabalhado em dicas posteriores) entre 
outros. 
DICA 110 
PRINCÍPIO DO JUS POSTULANDI 
O jus postulandi é uma das bases do Processo do Trabalho, pois traz a possibilidade das 
partes (empregado e empregador) de postularem de forma pessoal na Justiça do Trabalho 
e acompanharem as suas reclamações até o final, sem necessidade da presença de um 
advogado. Ressaltando sempre que o jus postulandi não é mais admitido no âmbito do 
TST, havendo a necessidade da figura do advogado. 
SÚMULA 425 DO TST: 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do 
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a 
ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST. 
 
 
 
 
 
Jus postulandi = Um dos grandes fundamentos dos princípios da simplicidade e 
informalidade. 
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 70 
 Vamos ver como isso pode ser cobrado em questão: 
QUESTÃO, 2019. 
Previsto no artigo 791 da Consolidação das Leis do Trabalho, o princípio 
_____________ confere a empregados e empregadores litigar na Justiça do Trabalho 
sem assistência de advogado. Assinale a alternativa que preenche corretamente a 
lacuna. 
a) da oralidade 
b) do jus postulandi 
c) da informalidade 
d) da conciliação 
Gabarito: Letra b 
Comentário: Art. 791 da CLT: Os empregados e os empregadores poderão reclamar 
pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o 
final. 
DICA 111 
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO 
Este princípio, que é próprio do processo do trabalho em si, tem sido utilizado também no 
processo civil e no processo penal. Interessante que para muitos doutrinadores este 
princípio é o único princípio comum do processo do trabalho em todo o mundo, já que não 
é interesse de qualquer Estado que o conflito trabalhista, que essencialmente tem grandes 
repercussões sociais, perdure por muito tempo. 
O juiz é obrigado a homologar acordo trabalhista? Não, pois a Súmula 418 do TST 
normatiza que o ato de homologar é FACULDADE do Juiz. 
 IMPORTANTE: O CPC também estimula a adoção da conciliação. 
DICA 112 
PRINCÍPIO DA ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAIS 
O princípio da economia processual está ligado implicitamente ao art. 796, alínea a, da 
CLT, segundo o qual a nulidade não pode ser pronunciada quando for possível suprir-se a 
falta ou repetir-se o ato. Este princípio está intimamente ligado também ao princípio da 
celeridade processual, segundo o qual o processo deve ser o mais rápido (célere) possível. 
Caso o réu compareça de maneira irregular sendo representado por preposto não 
portador da carta de preposição, o juiz deve, com fulcro no art. 76 do CPC 41, 
subsidiariamente aplicado ao processo do trabalho (CLT, art. 769; CPC, art. 15), 
suspender o processo e determinar um prazo razoável para seja sanado este vício e caso 
o réu não cumpra a determinação judicial, este será considerado revel. 
DICA 113 
PRINCÍPIO DO PROTECIONISMO PROCESSUAL 
Basicamente, é um princípio muito típico do direito processual do trabalho, que traz uma 
espécie de protecionismo temperado, mitigado ou relativizado ao trabalhador. Como uma 
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forma de exemplificar este protecionismo, é a proteção que o Código de Defesa do 
Consumidor traz ao consumidor, pois este é vulnerável, do ponto de vista técnico. 
 Exemplos: 
→ Possibilidade de reclamação trabalhista verbal (art. 840 da CLT); 
→ Exigência de depósito recursal somente ao empregador no caso de interposição de 
recurso (art. 899 da CLT). 
DICA 114 
PRINCÍPIO IN DUBIO PRO MISERO OU PRO OPERARIO 
O princípio in dubio pro misero consiste na possibilidade de o juiz, em caso de dúvida 
razoável, interpretar a prova em benefício do empregado, geralmente autor da ação 
trabalhista. Este princípio visa, quando houverem duas interpretações no mesmo caso, 
dar a melhor interpretação para o empregado. 
 CUIDADO: 
O princípio in dubio pro operário não autoriza a conclusão de que na Justiça do Trabalho 
o empregado preferencialmente sai ganhando. 
DICA 115 
PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE 
O princípio da imediatidade ou da imediação significa que o juiz da causa está obrigado 
ao contato direto com as partes e a prova testemunhal ou pericial, com a própria coisa 
litigiosa ou com terceiros, para que possa obter os elementos necessários ao 
esclarecimento dos fatos alegados pelas partes, e, em consequência, decidir 
fundamentadamente o processo. A sua base legal no direito processual do trabalho está 
no art. 820 da CLT, pois segundo ele as partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou 
presidente, podendo inquirir elas novamente, por seu intermédio, a requerimento das 
partes, seus representantes ou advogados. O princípio da imediatidade é aplicável, com 
maior ênfase, no direito processual do trabalho, pois há neste campo de direito uma larga 
incidência da prova oral. 
DICA 116 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL 
É um princípio que está intimamente ligado ao princípio da dignidade da pessoa humana e 
a um dos objetivos fundamentais da República, consubstanciado no art. 3º, I, da CF, qual 
seja, o de “construir uma sociedade livre, justa e solidária”. Ele também é chamado deprincípio da probidade ou da lealdade, o princípio da boa-fé processual, que era tratado 
como dever das partes não proceder com má fé, está agora consignado expressamente no 
art. 5º do CPC (“Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se 
de acordo com a boa fé") e reproduzido nos arts. 79, 80 e 81 do CPC. 
DICA 117 
PRINCÍPIO DA NON REFORMATIO IN PEJUS 
Normatiza que o Tribunal, no julgamento de um recurso, não pode proferir decisão que 
agrave a situação do recorrente. Logo, caso este rol de pedidos do reclamante for julgado 
parcialmente procedente e somente a reclamada recorrer, não pode o Tribunal julgar 
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 72 
procedente todo o rol de pedidos do reclamante, pois estaria a agravar a situação 
processual da reclamada. 
DICA 118 
PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO 
 No que diz respeito ao processo do trabalho, o princípio da concentração está explícito 
nos arts. 849 e 852-C da CLT: 
Art. 849: A audiência de julgamento será contínua; mas se não for possível, por motivo 
de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua 
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. 
Art. 852-C: As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em 
audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser 
convocado para atuar simultaneamente com o titular. 
Em outras palavras: Ele orienta a prática de atos em uma mesma oportunidade, como é o 
caso da determinação de que as audiências no processo do trabalho sejam unas, para que 
nela sejam realizados todos os atos processuais necessários para a solução da demanda, 
exceto em casos total impossibilidade. 
DICA 119 
PRINCÍPIO INQUISITIVO OU DO IMPULSO OFICIAL 
O princípio inquisitivo está normatizado no art. 2º do CPC, que afirma: “O processo 
começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções 
previstas em lei”. 
 Já no direito processual do trabalho, o art. 765 da CLT estabelece que “os Juízos e 
Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo 
andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao 
esclarecimento delas”. 
Além do mais, existem algumas hipóteses que operacionalizam o princípio inquisitivo no 
direito processual do trabalho, como por exemplo na reclamação trabalhista instaurada 
pelo juiz do trabalho em virtude de expediente (processo administrativo) oriundo da 
Superintendência Regional do Trabalho (CLT, art. 39) e a execução promovida ex officio 
(art. 878 da CLT). 
DICA 120 
TRIBUNAL PLENO DO TST 
 Vamos ver estas competências, segundo o art. 75 do RITST: 
I – eleger, por escrutínio secreto, o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior 
do Trabalho, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, os 7 (sete) Ministros para 
integrar o Órgão Especial, o Diretor, o Vice-Diretor e os membros do Conselho 
Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do 
Trabalho (ENAMAT), o diretor e os membros do Centro de Formação e Aperfeiçoamento 
de Assessores e Servidores do Tribunal Superior do Trabalho (CEFAST); os Ministros 
membros do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e respectivos suplentes, 
os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministro Ouvidor e seu 
substituto; 
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 73 
II – dar posse aos membros eleitos para os cargos de direção do Tribunal Superior do 
Trabalho, aos Ministros nomeados para o Tribunal, aos membros da direção e do 
Conselho Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados 
do Trabalho (ENAMAT) e do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Assessores e 
Servidores do Tribunal Superior do Trabalho (CEFAST); 
III – escolher os integrantes das listas para provimento das vagas de Ministro do 
Tribunal; 
IV – deliberar sobre prorrogação do prazo para a posse no cargo de Ministro do Tribunal 
Superior do Trabalho e o início do exercício; V – determinar a disponibilidade ou a 
aposentadoria de Ministro do Tribunal; 
VI – opinar sobre propostas de alterações da legislação trabalhista, inclusive processual, 
quando entender que deve manifestar-se oficialmente; 
VII – estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, 
pelo voto de pelo menos 2/3 (dois terços) de seus membros, caso a mesma matéria já 
tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no mínimo, 2/3 (dois terços) 
das turmas, em pelo menos 10 (dez) sessões diferentes em cada uma delas, podendo, 
ainda, por maioria de 2/3 (dois terços) de seus membros, restringir os efeitos daquela 
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de sua publicação no Diário 
Oficial; VIII – julgar os incidentes de assunção de competência e os incidentes de 
recursos repetitivos, afetados ao órgão; 
IX – decidir sobre a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do 
Poder Público, quando aprovada a arguição pelas Seções Especializadas ou Turmas; 
X – aprovar e emendar o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho; 
XI – processar e julgar as reclamações destinadas à preservação de sua competência e 
à garantia da autoridade de suas decisões e à observância obrigatória de tese jurídica 
firmada em decisão com eficácia de precedente judicial de cumprimento obrigatório, por 
ele proferida. 
DICA BÔNUS 
SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS COLETIVOS – SDC 
 São competências da Seção Especializada em Dissídios Coletivos – SDC: 
 Originariamente: 
 julgar os dissídios coletivos de natureza econômica e jurídica, de sua competência, ou 
rever suas próprias sentenças normativas, nos casos previstos em lei; 
 homologar as conciliações firmadas nos dissídios coletivos; 
 julgar as ações anulatórias de acordos e convenções coletivas; 
 julgar as ações rescisórias propostas contra suas sentenças normativas; 
 julgar os agravos internos contra decisões não definitivas, proferidas pelo Presidente do 
Tribunal, ou por qualquer dos Ministros integrantes da Seção Especializada em Dissídios 
Coletivos; 
 julgar os conflitos de competência entre Tribunais Regionais do Trabalho em processos 
de dissídio coletivo; 
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 74 
 processar e julgar as tutelas provisórias antecedentes ou incidentes nos processos de 
dissídio coletivo; 
 processar e julgar as ações em matéria de greve, quando o conflito exceder a 
jurisdição de Tribunal Regional do Trabalho; 
 processar e julgar as reclamações destinadas à preservação de sua competência e à 
garantia da autoridade de suas decisões; 
 Em última instância, julgar: 
 os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho em dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica; 
 os recursos ordinários interpostos contra decisões proferidas pelos Tribunais Regionais 
do Trabalho em ações rescisórias, reclamações e mandados de segurança pertinentes a 
dissídios coletivos e em ações anulatórias de acordos e convenções coletivas; 
 os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida em 
processo de dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a decisão 
embargada estiver em consonância com precedente normativo do Tribunal Superior do 
Trabalho ou com súmula de sua jurisprudência predominante; 
 os agravos de instrumento interpostoscontra decisão denegatória de recurso ordinário 
nos processos de sua competência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 75 
LEGISLAÇÃO 
DICA 121 
LEI Nº 8.112/1990: AGENTE PÚBLICO 
Agente público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra 
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na 
administração pública direta ou indireta; 
 
 
 
 
 
 
DICA 122 
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO 
 Os agentes públicos se classificam em: 
 Agentes políticos: titulares dos cargos estruturais à organização política do 
Estado. São agentes políticos: Chefes dos Poderes executivos, Senadores, Deputados, 
Vereadores, membros da Magistratura e do Ministério Público. 
 Servidores públicos: 
→ Em sentido amplo: pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades 
da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos 
cofres públicos. 
→ Estatutários ou servidor público em sentido estrito: titulares de cargo público 
efetivo e em comissão, com regime jurídico estatutário, integrantes da Administração 
Direta, autarquias e fundações públicas com personalidade jurídica de Direito Público. 
→ Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não 
possuem estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a 
requisitos do cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se no 
regime geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção das 
funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração Indireta, os 
empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou processo seletivo; 
→ Temporários: exercem função sem vinculação a cargo ou emprego público e são 
submetidos a regime jurídico especial a ser disciplinado em lei de cada unidade da 
federação. 
→ Militares: pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas (Exército, 
Marinha e Aeronáutica), e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares 
dos Estados, Distrito Federal e Territórios, com vínculo estatutário sujeito a regime 
jurídico próprio, mediante remuneração paga pelo Governo. 
Agentes 
públicos 
Todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por 
eleição, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, 
cargo, emprego ou função na administração 
pública. 
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 76 
→ Particulares em colaboração com o poder público: exercem função pública, 
entretanto, não deixam de ser particulares. São os requisitados, que exercem munus 
público e são os recrutados para o serviço militar obrigatório; os jurados e os que 
trabalham nos cartórios eleitorais; os concessionários e os permissionários de serviços 
públicos; 
DICA 123 
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO 
 Uma segunda classificação pode ser encontrada, embora menos usual: 
 Agentes administrativos: aqueles que estão sujeitos a uma hierarquia constitucional, 
independente de a administração pública ser direta ou indireta. Os servidores públicos e 
empregados públicos em geral são exemplos de agentes administrativos; 
 Agentes delegados: recebem um encargo estatal com a finalidade de prestação de 
prestação de determinado serviço. Como exemplo de agentes delegados temos os 
leiloeiros e os concessionários; 
Agentes honoríficos: aqueles requisitados para temporariamente desempenharem 
uma função pública. Os mesários e os jurados são exemplos desse tipo de agente; 
 Agentes credenciados: são os que recebem a incumbência da administração para 
representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
remuneração do poder público credenciante. São exemplos de agentes credenciados os 
professores substitutos e os médicos credenciados. 
DICA 124 
LEI Nº 8.112/1990: PROVIMENTO X INVESTIDURA 
 Provimento: é o ato pelo qual se atribui um titular ao cargo público. 
O provimento do cargo público se dá, originariamente, com a NOMEAÇÃO, contudo, pode 
se dar de forma derivada; 
 No geral, são formas de PROVIMENTO vigentes: 
 Investidura: ato unilateral da Administração decorrente da POSSE, pela toma o 
servidor já nomeado, lugar ou assento na Administração, ocupando efetivamente o cargo; 
 ESQUEMATIZANDO: 
 
 
 
 
Nomeação Promoção Readaptação 
Reversão Aproveitamento Reintegração 
Recondução 
PROVIMENTO: NOMEAÇÃO 
 
INVESTIDURA: POSSE 
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 77 
DICA 125 
LEI Nº 8.112/1990: PROVIMENTO ORIGINÁRIO 
O provimento originário se dá por meio da NOMEAÇÃO, sendo esta a única forma de 
ingresso primário no cargo público existente no ordenamento jurídico atual. Pode ser em 
caráter efetivo ou em comissão; 
Em caráter efetivo, a nomeação se dará após aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego; 
No cargo em comissão, não é precedido de concurso público, sendo um ato 
discricionário da autoridade competente. São declaradas em lei de livre nomeação e 
exoneração, não necessitando de motivação para sua efetivação; 
A nomeação é ato unilateral da administração pública e o nomeado apenas terá 
vínculo com a administração pública com a posse, que deve ocorrer no prazo de trinta 
dias da nomeação. 
DICA 126 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
Reversão é forma de provimento derivado, constante no art. 25 da Lei 8.112/1990, 
consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado; 
 Existem duas modalidades de reversão no Estatuto dos Servidores da União: 
 reversão de ofício: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os 
motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente; 
 reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente 
e, daí, solicitou a reversão de sua aposentadoria; 
Na reversão a pedido, ou seja, no interesse da administração, o servidor que se 
aposentou voluntariamente faz o pedido para retornar à ativa, e depende dos 
seguintes requisitos: o servidor deve solicitar a reversão, a aposentadoria tenha sido 
voluntária, o servidor era estável quando estava na atividade, a aposentadoria tenha 
ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, desde que haja cargo vago e o 
servidor tenha menos de 70 anos de idade. 
No caso de reversão de ofício a decisão da administração é vinculada, já na reversão a 
pedido a decisão é discricionária, ou seja, a administração pode ou não conceder 
a reversão ao servidor público; 
DICA 127 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O aproveitamento é forma de provimento derivado com previsão na Constituição 
Federal (art. 41, §3º) e na Lei 8.112/1990 (arts. 30 a 32); 
O art. 41, §3º da CF/88 estabelece que uma vez extinto o cargo ou declarada a sua 
desnecessidade, o servidor estável que o ocupava o cargo ficará em disponibilidade, 
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo; 
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O aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estavaem disponibilidade, 
devendo ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado; 
Sabe-se que para o servidor estável, se for extinto seu cargo público, ele não 
poderá ser demitido, com isso a Constituição lhe assegura o direito à disponibilidade, 
isto é, o direito a ficar sem exercer suas funções temporariamente, mantendo-se o 
vínculo com a Administração e assegurando-lhe o direito a receber remuneração 
proporcional ao tempo de serviço, até que seja adequadamente aproveitado em outro 
cargo; 
DICA 128 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 
 Reintegração é forma de provimento derivado, constando no art. 41, §2º, da 
Constituição Federal, e no art. 28 da Lei 8.112/1990, e ocorrerá quando for invalidada a 
demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor público estável; 
Daí o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua 
transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito; 
 Já no caso o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até o seu 
aproveitamento (Lei 8.112/1990, art. 28, §1º); 
Além disso, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, 
posto em disponibilidade; 
DICA 129 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, 
existem duas hipóteses em que ocorre a recondução, ambas aplicáveis apenas ao servidor 
estável; 
 Pela inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, em que o servidor 
estável obtém aprovação, por meio de concurso público, para outro cargo, no entanto, 
quando em exercício no novo cargo, o servidor não consegue aprovação no estágio 
probatório, motivo pelo qual não mais poderá permanecer neste cargo; 
 Pela reintegração do anterior ocupante do cargo, ou seja, invalidada por sentença 
judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da 
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço; 
DICA 130 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 Posse é a investidura no cargo público, e posse ocorre unicamente no caso da 
nomeação; 
É a partir da posse que se firma o vínculo funcional com a Administração, momento em 
que o nomeado passará a servidor público. Assim, antes da posse, o candidato nomeado 
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não é servidor público nem possui vínculo jurídico funcional, condição que só ocorrerá no 
ato da posse; 
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as 
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, 
que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os 
atos de ofício previstos em lei; 
 O prazo para tomar posse é de 30 dias, improrrogáveis, contados da publicação 
do ato de provimento (nomeação); 
 O provimento se dá com a nomeação, e a investidura se dá com a posse (prono 
inpo); 
 A posse pode ser realizada mediante procuração específica; 
DICA 131 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 
 O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou função de 
confiança; 
 O prazo para o início do exercício do servidor empossado é de 15 dias, 
improrrogáveis, contados da data da posse, uma vez que já foi formalizado o vínculo 
jurídico com a Administração, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será 
ele exonerado; 
 A jornada de trabalho dos servidores será fixada em razão das atribuições pertinentes 
aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e 
observados os limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente; 
 Admite-se, porém, que leis especiais estabeleçam jornadas de trabalhos diferentes, 
como ocorre, por exemplo, no regime de plantonistas; 
DICA 132 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O estágio probatório representa o período de tempo em que a capacidade do 
servidor será avaliada para o exercício do cargo; 
Dispõe o art. 20 da Lei 8.112 que, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo 
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e 
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os 
seguintes fatores: 
 a) assiduidade; 
 b) disciplina; 
 c) capacidade de iniciativa; 
 d) produtividade; 
 e) responsabilidade; 
Estágio probatório e o ganho de Estabilidade são coisas distintas. O estágio probatório é 
um período em que o servidor será avaliado quanto à aptidão para desempenhar 
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determinado cargo, enquanto a estabilidade é obtida, uma única vez, pelo servidor 
público dentro de um mesmo ente federado, ou seja, o servidor torna-se estável no 
serviço público dentro de um ente federado, e não em um cargo determinado; 
O estágio probatório tem duração de 36 meses, e caso não seja aprovado no estágio, o 
servidor será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado; 
DICA 133 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 A vacância corresponde às hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo, 
tornando-o passível de preenchimento por outra pessoa; 
 São hipóteses de vacância: exoneração, demissão, promoção, readaptação, 
aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento; 
 No caso da exoneração, da demissão e do falecimento, ocorre o rompimento 
definitivo do vínculo do servidor com a Administração. Já na promoção, readaptação, 
aposentadoria e posse em outro cargo inacumulável, ocorre a alteração do vínculo 
ou faz-se surgir um novo; 
 Exoneração é a forma de vacância em que ocorre a dissolução do vínculo jurídico, 
sem caráter punitivo, que encerra a relação funcional do servidor com a Administração, a 
pedido ou de ofício; 
 Exoneração do servidor efetivo a pedido é quando o próprio servidor solicita a sua 
exoneração, de ofício é quando a iniciativa decorre da própria Administração; 
DICA 134 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
A Lei 8.112/1990 apresenta duas hipóteses de deslocamento: a remoção e a 
redistribuição. Elas não são formas de provimento nem de vacância, pois representam 
apenas a troca do local de lotação do servidor; 
Remoção é o deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de pessoal (Lei 
8.112/1990, art. 36), ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer 
modificação em seu vínculo funcional, podendo ocorrer com ou sem mudança de sede; 
 Existem 3 modalidades de remoção: de ofício (no interesse da Administração), a 
pedido (a critério da Administração) e a pedido (para outra localidade, 
independentemente do interesse da Administração); 
 No caso da remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que, 
em alguns casos, poderá independer da vontade do servidor; 
 Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção, 
podendo o poder público concedê-la ou não; 
 Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, que 
deverá ser sempre para outra localidade, isto é, com mudança de sede; 
 
 
 
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DICA 135 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 A redistribuição, de acordo com o art. 37 da Lei 8.112/1990, é o deslocamento de 
cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, 
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; 
 Não se trata também de provimento nem de vacância, mas tão somente de 
deslocamento de cargo para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; 
 A diferença entre a remoção e a redistribuição é que, naquela, ocorre o 
deslocamento do servidor, mantendo-se o quantitativo previsto do quadro de pessoal 
inalterado; 
 E na redistribuição, ocorre o deslocamento do cargo, ou seja, o quadro de pessoal sofre 
modificações; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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