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Universidade da Amazônia Coligada: Unama (Polo Alcindo Cacela, Belém/PA) Curso de Nutrição – Modalidade EAD/ Discente: Danielly Laurentino Damasio/ Matrícula: 04067484 Ano 2022/ 2º Semestre/ Módulo A ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – AOL 5 Apresentado como requisito avaliativo para aprovação na disciplina Nutrição e Atenção à Saúde. . Belém/PA Outubro/2022 1. Enunciado Conteúdo do exercício • Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo desta atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudado nesta disciplina. Aqui, você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposto para a solução de problemas. Você está preparado(a)? Vamos iniciar a Atividade Contextualizada da disciplina. Agora, teremos uma oportunidade diferenciada de estudo, reflexão e construção de conhecimento dos temas abordados em nossa disciplina. Aqui, você irá desenvolver e apresentar sua opinião no que diz respeito à disciplina. Além disso, para concluir esta atividade, é necessário que você leia textos, artigos científicos e/ou publicados em revistas e demais informações que vão lhe auxiliar em seus argumentos e possíveis questionamentos. Por isso, atenha-se ao tema proposto e busque utilizar termos técnicos com clareza, para a compreensão do texto. Lembre-se de que, durante o estudo de nossa disciplina, você agregou informações de extrema importância para sua vida acadêmica e/ou profissional. Baseado(a) nesses conhecimentos adquiridos e em suas pesquisas, elabore sua resposta autoral e evite utilizar textos integrais, tanto dos materiais de estudo, quanto dos disponíveis na internet. Não se esqueça de inserir as devidas referências utilizadas na sua produção. Dito isso, vamos em frente! 1. Para começar, leia o texto a seguir: Alberto, de 51 anos, é um cadeirante que se dirigiu pela primeira vez à unidade básica de saúde em seu bairro. Ao chegar lá, ele se deparou com escadas na entrada. Assim, dois seguranças do local o ajudaram a entrar na recepção. Ao finalizar seu atendimento médico, Alberto quis ir ao sanitário, mas desistiu de usá-lo ao perceber que a abertura da porta era estreita e que não havia barras de proteção. Para sair, precisou novamente da ajuda dos seguranças e sentiu-se um tanto constrangido de ter que chamar a atenção dos usuários na recepção, além de depender do auxílio de outros. 2. Analisando a situação detalhada acima, e diante do contexto exposto ao longo de nossa disciplina, elabore o seu texto dissertativo-argumentativo e responda aos seguintes questionamentos com base nessa situação hipotética: • Quais são as necessidades de intervenção? Cite pelo menos duas. • A partir dos seus conhecimentos acerca dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e do acesso à saúde como um direito de todos(as), preconizado pela Lei Orgânica de Saúde nº 8.080/90, proponha ao menos duas intervenções para as necessidades de Alberto e de outras pessoas com deficiências físicas. Pense em, no mínimo, duas alternativas que vão desde a atuação dos profissionais locais até as instâncias governamentais, visando a equidade na assistência em saúde. 3. Importante: Faça uso da pesquisa, buscando sites oficiais e de instituições de pesquisa reconhecidas. Não se esqueça de que sua dissertação deverá conter até 30 (trinta) linhas. Caso tenha alguma dúvida, envie uma mensagem para a tutoria. Contamos com a sua participação. Bons estudos! 2. Dissertação “Alberto, de 51 anos, é um cadeirante que se dirigiu pela primeira vez à unidade básica de saúde em seu bairro. Ao chegar lá, ele se deparou com escadas na entrada. Assim, dois seguranças do local o ajudaram a entrar na recepção. Ao finalizar seu atendimento médico, Alberto quis ir ao sanitário, mas desistiu de usá-lo ao perceber que a abertura da porta era estreita e que não havia barras de proteção. Para sair, precisou novamente da ajuda dos seguranças e sentiu-se um tanto constrangido de ter que chamar a atenção dos usuários na recepção, além de depender do auxílio de outros.” Conforme se pode observar o caso em tela, demonstra uma problemática recorrente ainda em nossa atualidade, que é a eliminação das barreiras arquitetônicas e garantia de acessibilidade plena. O cidadão em questão, que apresenta deficiência física, não pode ter acesso a unidade básica de saúde, tanto para ingresso, quanto para sua saída, pois, não foi implantada rampa de acesso ao prédio, o que demandou o auxílio de terceiros para seu ingresso na unidade. Outro ponto que indica a ausência de acessibilidade no espaço, foi a dificuldade de acesso ao banheiro, tanto, pela ausência de portas ampliadas, quanto, das barras de proteção. De acordo, com a Lei nº Nº 13.146, de 06/07/2015, que instituiu a Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência, artigo 53, “A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.”. Outro artigo da referida legislação, é 57, que prevê que “As edificações públicas e privadas de uso coletivo já existentes devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes. Deste modo, observa-se que a situação demanda, ação do órgão competente, no que tange, a eliminação das barreiras arquitetônicas, no caso para acesso ao prédio, que se dá apenas por escadas, se fazendo necessário a construção de rampas de acesso ou elevadores para PCD, e no banheiro, que possuía portas estreitas e não dispunha de barras de proteção, através do alargamento das portas e colocação de barras. No entanto, é importante destacar, que a importância de que o Órgão competente, encaminhe equipe técnica de engenharia, para avaliar as demais adequações necessárias para que se garanta a acessibilidade plena do espaço. Importante destacar, que Lei nº 8080/1990, que dispôs sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, estabeleceu em seu artigo 2º, que “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. ”, estabelecendo ainda em seu parágrafo 1º, que “O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”. Por fim, ainda há que se mencionar os princípios do SUS, estabelecidos pela Lei nº 8080/1990, que previu em seu artigo 7º, o disposto a seguir. Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencialdos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: Deste modo, é direito do cidadão, ter seus direitos garantidos, com a implementação da acessibilidade plena na Unidade Básica de Saúde. - Referenciais: AMARAL, F. L. J. dos S. et al. Acessibilidade de pessoas com deficiência ou restrição permanente de mobilidade ao SUS. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2012, v. 17, n. 7 [Acessado 7 Outubro 2022] , pp. 1833-1840. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000700022>. BRASIL. Lei nº Nº 13.146, de 06/07/2015, que instituiu a Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm. Acessado em 01/10/2022. BRASIL. Lei nº 8080/1990, que dispôs sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e deu outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acessado em 01/10/2022. FERREIRA, S. e PORTO, D. Deficiência e acessibilidade: a discussão nacional é indispensável. Revista Bioética [online]. 2018, v. 26, n. 2 [Acessado 7 Outubro 2022] , pp. 159-162. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1983-80422018262000>. MATTOS, R. A. de. Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e a humanização das práticas de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2009, v. 13, suppl 1 [Acessado 7 Outubro 2022] , pp. 771-780. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000500028>. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
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