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NUTRIÇÃO E DIETETICA PORTFOLIO 2

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NAIARA DE SOUZA 
8043142
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Trabalho apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina Nutrição e Dietética como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professora Alessandra Ribeiro de Freitas Nery Alves.
FLORIANÓPOLIS
2020
Acadêmico: Naiara de Souza - 8043412
Curso: Educação física Bacharelado
Centro Universitário Claretiano
MUITO ALÉM DO PESO
A maior Epidemia Infantil da História
A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. No último levantamento oficial feito pelo IBGE entre 2008/2009, já era percebido o movimento crescente da obesidade (ABESO, 2018).
No Brasil, essa doença crônica aumentou 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018. Diante dessa prevalência, vale chamar a atenção que, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde, a obesidade voltou a crescer entre nós após uma breve trégua. Entre 2015 e 2017, ela ao menos se manteve estável em 18.9%. A maior taxa de crescimento foi entre adultos de 25 a 34 anos (84,2%) e de 35 a 44 anos (81,1%). Hoje, no país, 20,7% das mulheres têm obesidade e 18,7% dos homens. Já em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos (ABESO, 2018).
 É alarmante a incidência de casos de crianças com sobrepeso e obesas na população mundial. A modernidade e a facilidade de oferta de alimentos industrializados e nutricionalmente pobres, têm feito a população ganhar um excesso de tecido adiposo. As crianças estão sendo afetadas de forma absurda por influência familiar, social e dos meios de comunicação. 
No vídeo Além do Peso falou-se muito sobre a relação dos pais, da sociedade, e meios de comunicação no ganho de peso da população infantil. Os hábitos alimentares das crianças estão relacionados a diversos fatores, pois o convívio familiar e social pode influenciar na preferência alimentar dessas crianças, os meios de comunicação têm bombardeado diariamente as crianças com imagens apelativas para aguçar o desejo por alimentos ricos em açúcar e gorduras ruins. 
O fácil acesso a alimentos com alto teor calórico e sedentarismo resultante da inatividade por horas diante de aparelhos eletrônicos, tem feito aumentar o número de crianças com sobrepeso e obesas.
 O consumo desses alimentos não causa somente o excesso de peso, mas, também o desenvolvimento de doenças associadas. Crianças com sobrepeso e obesas tem mais propensão a serem adultos obesos. Doenças que antes eram relacionadas a idosos, hoje com o aumento da obesidade infantil estão sendo diagnosticadas em crianças. 
A família tem um grande papel para diminuir o quadro de obesidade infantil, pois são os que estão mais ligados a criança diretamente, devem observar e também mudar seus hábitos para que, possa colaborar com a mudança alimentar das crianças. A mídia tem sido um dos maiores influenciadores negativamente na alimentação infantil, pois visa somente o lucro e não a saúde da população. Como o poder de decisão deve partir dos pais, a criança deve começar a ver uma mudança de hábitos a partir de quem é mais próximo a ela.
 A OMS promoveu um estudo juntamente com o Imperial College, de Londres, onde se constatou que nas últimas quatro décadas as taxas de obesidade em crianças e adolescentes aumentaram em todo o mundo, e continuam a crescer em países com baixa e média renda. Mas, que isso também tem sido verificado em países de maior renda. Esse aumento tem influência no impacto do marketing e das políticas de consumo alimentar pelo mundo.
 Segundo esse estudo os alimentos nutritivos e mais saudáveis são muitos caros para famílias e comunidades pobres. E que se continuar nesse ritmo até 2022, os níveis globais de obesidade infantil e de adolescentes superarão o de desnutrição. É real a necessidade de mudança, devemos trabalhar em conjunto para que haja uma redução do consumo desses alimentos ultra processados, ricos em calorias e pobres em nutrientes. Deve haver uma redução do tempo que as crianças permanecem em frente aos aparelhos eletrônicos, promover maior participação em atividades físicas e recreativas. Inserir hábitos saudáveis para proporcionar as crianças uma maior qualidade de vida.
CRÍTICA DA RESENHISTA
O Vídeo Muito Além do Peso relata o crescimento da obesidade infantil, e a parcela de “culpa” dos familiares, da população, da violência e dos meios de comunicação. E como estamos negligenciando o aumento do sobrepeso e da obesidade infantil. E por consequência o aumento das doenças, ocasionadas pelo excesso de gordura visceral. Artigos científicos vem de encontro com os assuntos abordados no vídeo.	 
Os artigos OBESIDADE INFANTIL A PARTIR DE UMA PERCEPÇÃO FAMILIAR; FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE INFANTIL; relatam que diferentes fatores influenciam no sobrepeso e na obesidade infantil.
 Esses aumentos de peso podem ser influenciados por fatores biológicos, psicológicos e socioeconômicos, genéticos e ambientais. As preferências alimentares e a inatividade física são influenciadas diretamente pelos hábitos dos pais e de pessoas próximas. 
Com a evolução tecnológica e suas praticidades, as pessoas se tornaram mais sedentárias. As crianças estão passando mais tempo em frente aos aparelhos eletrônicos, consumindo alimentos muito industrializados, e se tornando menos ativas. 
O aumento da violência também pode ser fator determinante para o aumento do excesso de peso nas crianças, por não poderem muitas vezes brincar fora de suas residências, os pais preferem que fiquem em casa com aparelhos eletrônicos, por medo da violência.
 Pude perceber correlacionando vídeo e artigos que se não tratarmos a obesidade como uma doença, que vem afetando não somente as crianças, mas também a população adulta, veremos aumentar de forma absurda o número de doenças associadas a obesidade, e que teremos mais adultos obesos e doentes com o passar dos anos.
 É de extrema importância o conhecimento dos pais e familiares sobre obesidade, e a influência que exercem sobre as decisões alimentares das crianças. O acesso a políticas públicas que promovam hábitos saudáveis e mudanças de estilo de vida a toda a população. O envolvimento da família, escola, sociedade, poderes públicos, pois a obesidade é uma questão de saúde pública que pode afetar a todos.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Obesidade infantil aumentou 10 vezes nas últimas quatro décadas São Paulo: ABESO, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Mapa da Obesidade. São Paulo: ABESO, 2018.
Muito Além do Peso: Obesidade, a maior epidemia infantil da história. Produção: Marcos Nisti. [S.l.]: Juliana Borges, 2012. 6 bobinas cinematográfica. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4>. Acesso: 15 abr. 2020.
SANTOS, J.L. et al. Obesidade infantil a partir de uma percepção familiar. Revista e-ciência, Juazeiro, v. 6, n. 2, p. 77 - 82, 2018. Disponível em: <http://www.revistafjn.com.br/revista/index.php/eciencia/article/view/328.> Acesso em: 15 abr. 2020.
SOUZA, J.C.; NASCIMENTO, D.S. Fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil: revisão integrativa. 2019. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelem Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem, Universidade Católica de Salvador, Bahia, 2019. Disponível em:<http://ri.ucsal.br:8080/jspui/bitstream/prefix/1427/1/tccjoseanesouza.pdf>

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