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Introdução
A hipertensão é a elevação da pressão arterial acima dos valores considerados normais. É uma doença do sistema cardiovascular, associada a fatores internos e externos. Uma doença de alto risco, pode ser na atualidade o principal fator de morte e de incapacidade dos indivíduos do país. Caracteriza-se pelo aumento da pressão arterial acima dos níveis normais, que, nos primeiros anos de doença, instalado normalmente, não apresenta sintomas ou sinais característicos; porém, no decorrer dos anos a hipertensão pode provocar lesão dos vasos sanguíneos e dos principais órgãos vitais, como coração, cérebro e rins. A hipertensão arterial, popularmente chamada de pressão alta, atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). No Brasil, aproximadamente 35% da população tem a enfermidade, segundo dados do Ministério da Saúde, grande parte desconhece possuir a doença. Das pessoas que têm conhecimento, 50% fazem uso de medicação, e, dessas, apenas 45% têm a pressão controlada. No ano de 2017, ocorreram 84 mortes por hora, 829 por dia e mais de 302 mil em todo o ano. Esses são os números das doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral no Brasil e que têm como principal fator de risco a hipertensão arterial. De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos. Para combater à hipertensão, o ministério da saúde recomenda mudança de estilo de vida desde a infância até a terceira idade e a realização de exames de rotina pelo menos uma vez por ano. A prática de exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta do ministério. 
Parâmetros da pressão alta 
A pressão arterial tem como função corpórea manter a perfusão de órgãos vitais. É a pressão que o sangue exerce sobre a parede das artérias durante a sua circulação na luz do vaso. Considera-se a hipertensão valores previamente determinados como normais, nos quais se encontram a medida da pressão arterial em milímetros de mercúrio. (mmHg).
Valores dados para parâmetro da pressão arterial:
120 mmHg x 80 mmHg – Normal
120 a 139 mmHg x 80 a 89 mmHg – Pré-hipertensivo 
140 a 179 mmHg x 90 a 109 mmHg – Estágio 1
≥ 180 mmHg x ≥ 110 mmHg – Estágio 2
Fatores de risco 
São vários os fatores que podem levar o quadro de hipertensão, por se tratar de uma doença multifatorial, que associa diversos fatores como causa de sua elevação. Segundo o ministério da saúde 90% dos casos está relacionado a hereditariedade, mas existe vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, consumo elevado de sal, níveis elevados de colesterol, alimentação inadequada, sedentarismo, estresse e envelhecimento, também estão associados a pressão alta. 
Tratamento da hipertensão: mudanças no estilo de vida 
O tratamento da hipertensão requer mudanças de estilo de vida, por se tratar de uma doença de evolução lenta e silenciosa. As recomendações de mudança têm finalidade de auxiliar no tratamento da hipertensão com base em todas as diretrizes publicadas atualmente. As mudanças no estilo vida também podem evitar a incidência de hipertensão (Whelton et al., 2002). Além das evidências de seu potencial preventivo ainda serem fragmentadas, não há provas de que, individualmente ou em conjunto, essas mudanças poderão reduzir a morbidade e a mortalidade induzidas pela hipertensão. Entretanto, são incontestáveis as evidências de que conseguirão baixar a pressão arterial e reduzir outros fatores importantes de risco cardiovascular (Elmer et al., 2006). O risco de desenvolver hipertensão ao longo da vida é muito alto, é necessário planejamento de saúde pública que implementem boas práticas para a população. Existe evidências que a prática de atividade física regular protege o desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares. Níveis aumentados de atividade física durante a vida normal ou com exercícios estruturados podem baixar a pressão arterial e evitar o início de hipertensão e diabetes, pelo menos em parte, por meio da prevenção da obesidade (Hu et al., 2003). A combinação de uma alimentação saudável, atividade física e perda de peso reduzem o risco de complicações na saúde dos hipertensos, proporcionando uma melhor qualidade de vida. 
Hipertensão e atividade física
Todo hipertenso deve praticar atividade física, desde que esteja com sua pressão controlada e os exercícios sejam realizados de forma adequada para sua condição. A pratica regular de exercícios físicos traz benefícios para os pacientes acometidos pela hipertensão. A atividade física praticada com regularidade faz com que a pressão arterial seja reduzida aproximadamente 6 a 10 mmHg, agindo preventivamente em pessoas com predisposição à hipertensão. O exercício físico estimula um aumento nas redes de capilares sanguíneos (pequenos vasos que transportam o sangue) nos músculos, facilitando a difusão (distribuição) do sangue pelo corpo. A atividade física auxilia na redução da pressão e a dosagem de medicamentos, em alguns casos eliminando a necessidade de uso. Além disso, ajuda a controlar outros fatores de risco associados à hipertensão. A regularidade na prática de exercícios físicos reduz a pressão arterial, além de produzir benefícios adicionais, como diminuir o peso corporal, atuar como coadjuvante no tratamento das dislipidemias e apresentar benefícios na resistência à insulina, no abandono do tabagismo e no controle do estresse. Contribui, também, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão. 
São diversos os benefícios diretos e indiretos da atividade física no controle da pressão (Matsudo, 1999): 
Alterações cardiovasculares: diminuição da frequência cardíaca de repouso, débito cardíaco no repouso e resistência periférica. 
Alterações endócrinas e metabólicas: diminuição da gordura corporal, dos níveis de insulina e da atividade do sistema nervoso simpático, aumento da sensibilidade à insulina, melhora da tolerância à glicose. 
Composição corporal: efeito diurético, aumento da massa muscular e aumento da força muscular. 
Comportamento: diminuição do estresse e ansiedade.

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