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Acesso Venoso Central e Periférico - Clínica Cirúrgica I

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Clínica Cirúrgica I
Amanda Barreiros
Medicina Ufes 107
Prof. Luzielio
07/10/2022
Acessos Venoso Central e Periférico
O acesso venoso central é ligado diretamente aos vasos da base do coração e o calibre do cateter é maior. Seu risco de infecção e sepse é maior. É o acesso de escolha quando preciso infundir aos poucos, ou para substâncias hiperosmolares, pois podem lesar o vaso e causar flebite. Também é usado para infundir potássio, noradrenalina e nutrição parenteral total. 
O acesso venoso periférico é utilizado quando preciso de acesso rápido. Seu calibre é maior e tamanho/comprimento é menor. É utilizado em situações de trauma e emergência, pois consegue difundir grandes volumes em um tempo curto.
Primeiro deve-se explicar o procedimento ao paciente e pedir sua autorização. Depois lavar as mãos e secar, colocar o garrote no paciente, e em seguida fazer a antissepsia com algodão e álcool. 
Deve-se preparar o soro, e ter atenção para não confundir o equipo do soro com equipo de dieta. O soro vem tampado, destampa-se ele e introduz sua parte estéril no paciente, deixa o soro escorrer para retirar o ar e não ocorrer embolia gasosa. 
Cada cor dos fracos representa uma coisa diferente. Para o soro temos alguns dispositivos, chamados de Jelco ou Abocath.
Usa-se muito o transofix, para colocar mais de um medicamento, e deve-se retirar o ar de todos.
O dispositivo pode ficar no paciente por no máximo 72h, segundo a norma da Anvisa, depois disso deve ser trocado.
Scalp é um outro dispositivo, utilizado para medicações rápidas, por ser menos traumático. 
Acesso venoso periférico
Primeiro palpa, depois limpa o local e fura. Para veias periféricas, o ângulo da agulha deve ser de 30º. Depois da punção deve-se colocar um micropore e identificação, caso o paciente vá receber algum medicamento.
Punção de acesso venoso central 
Tem como referência o esternocleidomastóideo, para punção na jugular interna. 
O paciente deve ficar deitado, e o profissional deve explicar o procedimento e pedir sua autorização, após isso realizar a antissepsia das mãos, colocar óculos, capote e luvas. 
Para deixar a veia mais ingurgitada deve-se colocar o paciente na posição de Trendelenburg, com os membros inferiores levantados. 
Paciente geralmente está anestesiado ou entubado
· Acesso anterior: anterior ao esternocleidomastóideo, com a agulha de 30 a 45º, e miro no mamilo contralateral. Quando encho de sangue tiro a agulha, passo o fio guia, e retiro a agulha. Depois uso o dilatador, dilato um pouco o trajeto, e passo o cateter. O fio guia só deve ser solto depois que seguro ele na outra extremidade. Importante ressaltar que deve ser aspirado o cateter para retirar o ar. 
Na imagem temos agulha, fio guia, dilatador e cateter, nessa ordem.
· Acesso posterior: no triângulo formado com a jugular externa e o esternocleidomastóideo
· Outro tipo de acesso anterior, é feito entre as duas cabeças do esternocleidomastóideo 
Riscos: acertar a carótida, pneumotórax e infecção. 
· Acesso na subclávia: dive a clavícula em 3, entre o terço médio e lateral, no sulco deltopeitoral, anestesio e miro a fúrcula esternal. O problema é mover e perder a veia, além do risco de puncionar o tronco braquiocefálico, pneumotórax, hemotórax e lesão da subclávia. 
· Técnica de acesso da femoral: na região inguinal a artéria passa lateralmente à veia. Palpo a artéria e protejo ela, depois punciono no sentido da barriga do paciente.
O cateter pode ter um ou 2 lúmens.
O cateter de hemodiálise é a mesma técnica, no entanto, há o ramo venoso e o ramo arterial, em um puxo o sangue e no outro devolve o sangue.
O cateter arterial pulmonar mede a pressão do capilar pulmonar. Hoje não é muito utilizado, usa-se ultrassom, por ser menos invasivo.

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