Arteriosclerose e tabagismo

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SOI 1º PERÍODO
ATEROSCLEROSE E
TABAGISMO
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ANGELICA ALVES DE ALCÂNTARA
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INTRODUÇÃO
A aterosclerose é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias
nas artérias. Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o
que chega a causar infartos, derrames e até morte súbita.
Aterosclerose e tabagismo
Lesões no endotélio arterial, hipercolestorolémia, com aumento das
lipo-proteínas de baixa densidade, ativação das plaquetas e dos leucócitos,
aumento do fibrinogénio e formação de placas infllamatórias, trombos e
embolias podem ser efeitos do tabagismo.
A nicotina, substancia presente no cigarro, estimula a liberação de
catecolaminas, estimula as lesões no endotélio arterial e promove a
aterogênese. Radicais livres e compostos aromáticos presentes no cigarro
diminuem a síntese de óxido nítrico, substância protetora do endotélio,
interferindo no mecanismo de contração e relaxamento (resultando em maior
dificuldade para o sangue circular). Além disso, o fumo acelera o processo de
oxidação do colesterol e favorece a formação da placa de ateroma, pois as
artérias ficam mais vulneráveis ao acúmulo de gordura.
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Sabe-se também que a resposta inflamatória é uma componente essencial da
iniciação e evolução da aterosclerose. O consumo de tabaco induz um processo
inflamatório a nível pulmonar, que se traduz sistemicamente por uma resposta
inflamatória generalizada, manifestada por um aumento dos leucócitos e dos
níveis de proteína C-reativa. Fisiologicamente, o acúmulo de lipídios
modificados ativa resposta inflamatória, há o recrutamento de células
musculares lisas que, através da proliferação e síntese da matriz do tecido
conjuntivo e acumulam lipídios, formando uma capa fibrosa
de células “espumosas” (depósitos de gordura)
YUGAR-TOLEDO, Juan Carlos; MORENO JÚNIOR, Heitor. Implicações
do tabagismo ativo e do tabagismo passivo como mecanismos de
instabilização da placa aterosclerótica. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São
Paulo, p. 595-605, 2002.
NUNES, Emília. Consumo de tabaco. Efeitos na saúde. Revista Portuguesa
de Medicina Geral e Familiar, v. 22, n. 2, p. 225-44, 2006.