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Atividade de TICS H PYLORI

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Atividade de TICS 
Aluna: Maria Clara Meneses E Silva Carneiro 
4º Período 
Professora: Ana Rachel Oliveira De Andrade
Envie aqui uma resenha sobre as diretrizes atuais referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori.
O Helicobacter pylori (HP) é uma bactéria presente em cerca de 50% da população mundial, é adquirido na infância e permanece como causa primária de enfermidades gastroduodenais, incluindo úlcera, dispepsia e câncer gástrico1-5 . A infecção persiste por toda a vida do hospedeiro, porém a maioria dos indivíduos infectados permanece assintomático. Cerca de 10 a 20% desenvolvem doença ulcerosa péptica, 1% desenvolvem adenocarcinoma gástrico e menos de 1% desenvolverão linfoma do tecido linfoide associado à mucosa (linfoma MALT). Em comparação com adultos, crianças e adolescentes, raramente desenvolvem essas complicações1-5 .(BLANCHARD TG, 2017)
A patogênese do Helicobacter pylori e os resultados da doença são mediados por uma interação complexa entre fatores de virulência bacteriana, hospedeiro e fatores ambientais. Depois que o H. pylori entra no estômago do hospedeiro, quatro etapas são críticas para que as bactérias estabeleçam colonização bem-sucedida, infecção persistente e patogênese da doença: (1) Sobrevivência no estômago ácido; (2) movimento em direção às células do epitélio por motilidade mediada por flagelos; (3) fixação às células hospedeiras por interação adesinas/receptores; (4) causando dano tecidual por liberação de toxina. Por meio desses fatores de virulência a bactéria rompe as barreiras protetoras da mucosa gástrica, o que pode provocar: gastrite, úlcera péptica, linfoma de tecido linfóide associado à mucosa e câncer gástrico. Com isso, os tratamentos de erradicação do H. pylori são amplamente realizados para melhorar a inflamação da mucosa gástrica, promover a cicatrização de úlceras e reduzir a incidência de câncer gástrico e a mortalidade associada (CROEW SE, 2016). 
Além da azia, um outro problema evidenciado na pessoa em decorrência do uso de medicamento que podem agravar a saúde é a gastrite. Há décadas anteriores a patogênese da gastrite, também da úlcera gástrica, duodenite e úlcera duodenal estava relacionada diretamente apenas a um desequilíbrio entre o mecanismo de defesa do hospedeiro e da secreção ácida presente no estômago humano. O Helicobacter pylori está presente na mucosa gástrica e é vista como uma bactéria Gram-negativa em formato de espiral com distribuição universal, é uma das principais causadoras das infecções crônicas nos humanos, estudos apontam que cerca de 60% da população mundial é acometida pela bactéria (QUINTAÍROS et al., 2020).
Vários regimes de tratamento de erradicação do H. pylori são usados em todo o mundo, com o regime de tratamento padrão variando com a região e o país devido a diferenças na disponibilidade de drogas e resistência antimicrobiana do H. pylori. O tratamento de primeira linha deve ser feito com amoxicilina 1g + claritromicina 500 mg + omeprazol 20 mg (ou outro IBP – por exemplo: pantoprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, esomeprazol 20 mg, dexlansoprazol 60 mg), todos os medicamentos a cada 12 horas, por 14 dias (COELHO, 2018). 
Os inibidores da bomba de prótons agem no bloqueio da H+/K+ ATPase (bomba de prótons), enzima localizada nas células parietais, que é responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de ácido gástrico (BRUNTON, 2006). No Brasil essa classe dispõese de cinco representantes para uso clínico: o omeprazol e seu Sisômero, o esomeprazol, o lansoprazol, o rabeprazol e o pantoprazol (BRUNTON, 2006; KATZUNG, 2006; WANNMACHER, 2004). 
 Atualmente, são usados na pratica clínica em distúrbios relacionados com a hipersecreção de ácido-gástrico, incluindo a doença de refluxo gastresofágico, nas terapias adjuvantes de úlcera péptica (UP) e erradicação de H. pylori, a dispepsia e a profilaxia de úlcera de stress (LUO et al., 2018).
 Além disso, a resistência antimicrobiana do Helicobacter pylori é uma questão urgente e global. Por isso, em 2017, a Organização Mundial da Saúde designou o H. pylori resistente à claritromicina como uma bactéria de alta prioridade para pesquisa e desenvolvimento de antibióticos. Além da claritromicina, a resistência ao metronidazol e fluoroquinolonas também aumentou em todo o mundo. Diretrizes internacionais recentes para o manejo da infecção por H. pylori recomendam a terapia quádrupla com bismuto ou sem bismuto por 14 dias como tratamento de primeira linha para H. pylori em áreas de alta resistência à claritromicina e/ou metronidazol (HU Y, 2020).
REFERENCIAS: 
FERREIRA, Ronald Cristian. Análise de prescrições e o impacto econômico de inibidores da bomba de prótons em um hospital universitário. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
ROSARIO, Marcela Nascimento; SANTOS, Mariane Nunes da Silva; DOS SANTOS, José da Paixão Neres. Consequências do uso abusivo de medicamentos para a saúde do indivíduo. 2022.
DE LIMA ROCHA, Maria Carolina Feres et al. Tratamento da infecção pelo Helicobacter Pylori em crianças e adolescentes. 2018.
COELHO, Luiz Gonzaga Vaz et al. IVTH BRAZILIAN CONSENSUS CONFERENCE ON HELICOBACTER PYLORI INFECTION. Arquivos de Gastroenterologia [online]. 2018
Crowe SE. Treatment regimens for Helicobacter pylori. Waltham (MA): UpToDate; 2016.

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