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AVALIAÇÃO DE SENSIBILIDADE

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AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE: 
Função: Informar os centros superiores das alterações do meio externo. 
Principais tipos de sensibilidade: 
- Sensibilidade Superficial 
- Sensibilidade Profunda 
- Sensações Combinadas : Discriminação entre dois pontos e Reconhecimento de textura. 
 
Sensibilidade Superficial 
Receptores: localizados na pele, são específicos para cada modalidade sensorial. 
 Modalidades sensoriais 
- Dor e Temperatura: Trato Espino-Talâmico Lateral 
- Tato e pressão: Trato Espino-Talâmico Anterior 
 
Sensibilidade Profunda 
Receptores: localizados nos tendões, músculos, ligamentos, fáscias e cápsulas articulares. 
 Modalidade sensorial 
- Propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato discriminativo 
VIAS DE CONDUÇÃO: Fascículos Grácil (conduz impulsos provenientes dos MMII e da metade inferior do 
tronco) e Cuneiforme (conduz impulsos originados nos MMSS e na metade superior do tronco). 
 
AVALIAÇÃO: 
Uma das etapas mais difíceis do exame neurológico, por depender de informações do paciente, requer 
habilidade e paciência, muitas vezes necessitando de repetições do exame. A investigação deve ser metódica 
e comparativa, iniciando-se no lado não lesado. 
 
Sensibilidade superficial (exteroceptiva): 
- Tátil: pesquisa-se com algodão ou pincel; 
- Dolorosa: pesquisa-se com agulha; 
- Térmica: pesquisa com tubos de água quente (40º C) e água gelada. 
 
Sensibilidade profunda (proprioceptiva): 
- Noção de posição segmentar (cinético postural): é avaliada colocando passivamente o membro (mão, pé ou 
dedos) em determinada posição e mandando que o paciente diga a posição do membro ou que coloque outro 
membro na mesma posição. Esta manobra só deve ser realizada com os olhos fechados. 
- Sensação vibratória ou palestésica: utiliza-se o diapasão (128 ou 256 ciclos por segundo), colocado nas 
saliências ósseas. A diminuição da sensibilidade vibratória é chamada de hipopalestesia. 
- Tato epicrítico (estereognosia): pede-se ao paciente que identifique um objeto através do tato; Pesquisa pela 
capacidade de localizar um estímulo cutâneo (topognosia) e pela discriminação de dois pontos; pela capacidade 
de reconhecer números ou letras “escritas” na pele com objetos rombos (grafestesia). 
 
- Qualidade da resposta sensitiva: 
Superficial: anestesia, hipoestesia, normoestesia, hiperestesia 
 analgesia, hipoalgesia, normoalgesia, hiperalgesia 
Profunda: Cinestesia de posição (ausente ou presente) 
 Cinestesia de movimento (ausente ou presente) 
 
- Informações obtidas através da avaliação sensitiva: 
 - Local da lesão: central/periférica 
 - Dermátomos envolvidos 
 - Tipo de sensibilidade comprometida 
 - Grau de envolvimento 
 - Áreas corporais envolvidas 
 
- Implicações do Distúrbio Sensitivo 
- Alteração da resposta motora 
- Limitações nas AVDs 
 
- Cuidados a serem tomados durante a avaliação: 
- ter claro a finalidade do teste - o que procura; 
- explicar o que vai ser feito; 
- não induzir a resposta; 
- ter uma seqüência lógica durante o teste; 
- não repetir seguidamente o teste na mesma região; 
- bom senso para avaliar a resposta. 
 
 
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS 
 
Muitos dos sistemas de controle homeostático do organismo tem como base fisiológica uma sequência de estímulo-
resposta, o reflexo. Embora em muitos reflexos o indivíduo tenha consciência do estímulo e/ou da resposta, noutros, 
nomeadamente nos que regulam o meio interno, não existe qualquer consciência por parte do indivíduo. 
Em sentido estrito, um reflexo é uma resposta involuntária, não premeditada, e não aprendida a um determinado estímulo. 
Existem também diversas respostas que parecem ser automáticas e estereotipadas, mas que são de fato o resultado da 
aprendizagem e da prática. 
 
ARCO REFLEXO 
A via que medeia um determinado reflexo constitui o seu arco reflexo. 
O arco reflexo é constituído por um órgão sensitivo, um neurônio aferente, uma ou mais sinapses numa estação de 
integração, um neurônio eferente e um efetor. 
O arco reflexo é a reação involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo, sendo 
originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico, consequentemente, 
antes deste comandar uma resposta. Ocorrendo um estímulo, a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou 
sensitivo) transmite-o até a medula espinal passando pela raiz nervosa dorsal. Na medula, neurônios associativos 
transformam o estímulo em uma ordem de ação. Essa ordem sairá da medula pela raiz nervosa ventral e será enviada 
através das fibras motoras (ou eferente) ao órgão que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse movimento forma 
um arco, que é chamado de arco reflexo. 
 
 
REFLEXOS MIOTÁTICOS 
SINONÍMIA: 
Reflexos Proprioceptivos ou Reflexos Osteotendíneos 
- NORMORREFLEXIA: integridade do arco reflexo simples (tipo de reflexo excepcionalmente monossináptico) 
 
Avaliação dos Reflexos Miotáticos 
Percutir sob o tendão muscular. 
- Reflexo Bicipital 
Teste: Percussão sobre o tendão do bíceps c/ braço levemente fletido 
Resposta: flexão do cotovelo 
Inervação: C5 e C6 
 
- Reflexo Tricipital 
Teste: Percussão sobre o tendão do tríceps c/ abdução de 90° de ombro e flexão de 90° de cotovelo 
Resposta: extensão do cotovelo 
Inervação: C6,C7 e C8 
 
- Reflexo Estiloradial (ou Braquiorradial) 
Teste: Percussão sobre o processo estilóide do rádio com antebraço neutro 
Resposta: Leve pronação e flexão dos dedos 
Inervação: C5 e C6 
 
 
 
- Reflexo Patelar 
Teste: Percussão sobre o tendão patelar c/ joelho fletido à 90° 
Resposta: extensão do joelho 
Inervação: L2 a L4 
- Reflexo Aquileu 
Teste: Percussão sobre o tendão do calcâneo c/ tornozelo neutro 
Resposta: flexão plantar do tornozelo 
Inervação: L5 a S2 
Classificação dos Reflexos 
0 ausente 
+ hiporreflexia 
++ normorreflexia 
+++ hiperreflexia 
++++ hiperreflexia com aumento da área reflexógena 
 
REFLEXO DE RETIRADA ou REFLEXO FLEXOR: 
Estímulo: Cutâneo nociceptivo 
Resposta: Flexão do membro afetado 
As fibras aferentes nociceptivas, através de interneurônio excitatório, estimulam os neurônios motores flexores causando 
a contração dos músculos flexores do membro afetado do mesmo lado. 
Função: Proteção contra estímulos nociceptivos 
(Tipo de reflexo polissináptico) 
 
 
REFLEXO PATOLÓGICO: 
- Sinal de Babinski 
Lesão do trato piramidal 
 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR 
Tônus Muscular: 
Pode ser definido como o estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o músculo em repouso, e que lhe 
permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento 
completo (“sem tônus”), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração. 
 Pode ser influenciado por: 
- Posição e interação dos reflexos tônicos; 
- Estresse e ansiedade; 
- Esforço / movimento voluntário; 
- Medicamentos / Bloqueios Químicos; 
- Lesões do SNC e SNP. 
 
Alteração do Tônus Muscular: 
- Hipotonia ou flacidez: 
- Resistência ao movimento passivo diminuída; 
- Hiporreflexia ou arreflexia; 
- Membros facilmente deslocados / hiperextensibilidade das articulações. 
- Espasticidade (hipertonia elástica): 
- Resistência ao movimento passivo aumentada; 
- Dependente da velocidade imposta pelo examinador; 
- Sinal do canivete; 
- 3 sinais clássicos: 
- Hiperreflexia 
- Clônus 
- Sinal de Babinski 
 
- Rigidez (hipertonia plástica): 
- Resistência aumentada para todos os movimentos / constante; 
- Independente da velocidade imposta pelo examinador; 
- Sinal da Roda Denteada; 
- Atetose, Coréia, Distonia: 
- Tônus flutuante; 
- Movimentos involuntários. 
- Avaliação: 
Busca identificar a tensão de repousoe a reatividade dos músculos ao alongamento passivo 
COMO AVALIAR? Através da: 
- Observação 
- Palpação 
- Controle motor voluntário 
- Movimento passivo + reflexos 
 
Avaliação: Movimentação Passiva 
- Revela informações sobre a reatividade dos músculos ao alongamento; 
- Paciente deve estar relaxado; 
- Membros hipertônicos: impressão de rigidez / resistência ao movimento; 
- Membros Hipotônicos: flácidos / pesados; 
- Normal: o membro se move facilmente / é possível alterar a direção e velocidade sem sentir resistências anormais. 
- Classificação da Espasticidade 
- Especificar músculos espásticos 
- Graduar em: 
- Severa 
- Moderada 
- Utilizar a Escala de Ashworth Modificada 
ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA 
0 – não há aumento do tônus 
1 – discreto aumento do tônus, manifestado por uma resistência mínima ao final do movimento, quando a articulação 
afetada é fletida ou estendida 
1+ – discreto aumento do tônus, manifestado por contração associada a uma resistência mínima durante o restante do 
movimento (menos da metade da amplitude de movimento) 
2 – aumento mais pronunciado do tônus durante a maior parte da ADM, mas a movimentação passiva é facilmente realizada 
3 – aumento considerável do tônus durante a maior parte da ADM, mas a movimentação passiva é realizada com 
dificuldade 
4 – articulação afetada rígida em flexão ou extensão 
 
Avaliação: Movimentação Voluntária 
- Avaliar durante o sentar, andar, fletir o ombro... 
- Avaliar a qualidade do movimento 
- Velocidade X Tempo Despendido 
Observar se há seletividade no movimento realizado.

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