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Câncer de mama 
O câncer de mama é um dos desafios no cenário atual de envelhecimento populacional enfrentamento e das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. 
É o tipo de câncer que mulheres no mais acomete as país, excetuando-se os de pele, e que mais tumores também o mata.
⦁ Estimativa de novos casos: 66.280 (2020 - INCA) Número de mortes: 16.927, sendo 16.724 mulheres e 203 homens (2017 - SIM)) 
⦁ De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, a doença afeta 1 em cada 15 mulheres brasileiras. Os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de mama elevaram as chances de cura para 90% quando descoberto no início. No Brasil, a mortalidade continua alta porque 30% dos casos são diagnosticados em estágios mais avançados, quando o índice de cura é baixo.
⦁ O principal método de diagnóstico precoce ainda é a mamografia, radiografia das mamas (o que reforça a importância de sempre fazer o exame anualmente). 
⦁ Mundialmente, este é o segundo tipo mais frequente de tumor entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
 caracteristica 
Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular (in situ ou invasor) e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito frequentemente acomete as duas mamas; 
 O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.
 fatores de risco 
⦁ Idade: O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos.
 ⦁Fatores endócrinos e História ginecológica: História de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos); menopausa tardia (após os 55 anos); primeira gravidez após os 30 anos; nuliparidade (não ter tido filhos); e uso de contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós- menopausa, especialmente se por tempo prolongado.
⦁Fatores relacionados ao comportamento/ambiente: Etilismo, tabagismo, sobrepeso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação ionizante .
⦁ Fatores genéticos e hereditários: Mulheres que tem parentes de primeiro grau, mães, irmãs ou filhas, com câncer de mama ou ovários, principalmente se elas tiverem este câncer antes da menopausa, são grupo de alto risco para desenvolver este câncer.
⦁ Alterações nas mamas: Ter tido um câncer de mama prévio; 
⦁ Ter feito biópsias mesmo que para condições benignas;
 ⦁ Mamas densas na mamografia está associado a um maior risco para este tumor.
 diagnóstico precose
“autopalpação/observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem nenhuma recomendação de técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.”
Rastreamento :
⦁ “No Brasil, conforme revisão das Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, publicada em 2015, a mamografia é o método preconizado para rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher. 
⦁ A mamografia de rotina é recomendada para as mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos. 
⦁ Em outras faixas etárias e periodicidades, o mamografia e benefícios do é balanço entre riscos rastreamento com desfavorável.”
⦁ Risco elevado de câncer de mama inclui: história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos ou de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; história familiar de câncer de mama masculino; e diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
 prevenção 
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
 Praticar atividade física; 
Alimentar-se de forma saudável
Manter o peso corporal adequado;
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
 Amamentar Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
 sinais e sintomas 
 O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas: 
1. Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher 
2. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
 3. Alterações no bico do peito (mamilo)
 4. Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço 
5. Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos
 diagnóstico 
⦁ Anamnese e exame clínico 
⦁ Mamografia e Ecografia das mamas;
 ⦁ Biópsia: - Após a coleta, o material é examinado por um patologista (exame anátomo-patológico) que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não.
 tratamento 
⦁ O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, suas características biológicas, bem como as condições da paciente (idade, status menopausal, comorbidades e preferências). 
⦁ As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em: 
I. Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
 II. Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológico.
Estagio I e II: Conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor ou mastectomia, reconstrução mamária. com retirada da mama e O tratamento complementar é feito por radioterapia.
Estagio III: Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local (cirurgia e radioterapia). 
 Estádio IV: A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
 Apoio psicológico :
15% das pacientes desenvolvem um episódio de depressão maior em menos de 10 dias após o diagnóstico;
 ⦁ Outros transtornos psicológicos como transtornos de ansiedade e sindrome do pânico também são comuns;
 ⦁ Pacientes depressivas e desesperançosas possuem prognóstico pior mesmo quando as outras variáveis eram levados em conta.

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