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1 01 - (Unicamp) Os imperadores romanos que reinaram no século II administraram um vasto império. Eles se tornaram mais abertamente monárquicos e dinásticos, particularmente fora de Roma, onde não precisavam se preocupar com os humores do Senado. Emergiu uma corte itinerante que competia por influência. Comunidades provinciais enviavam um embaixador atrás do outro para acompanhar o imperador onde quer que ele pudesse estar. Poderiam encontrar Adriano às margens do Nilo ou supervisionando a construção da grande muralha que cruzava o norte da Britânia; ajudando a projetar seu templo de Vênus diante do Coliseu; fazendo um discurso para soldados na África. O império era governado de onde o imperador estivesse. (Adaptado de Greg Woolf, Roma. São Paulo: Cultrix, 2017, p. 204.) A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta. a) O Senado, composto por notáveis, fazia oposição à centralização do poder do Imperador e garantia a centralidade do governo em Roma e a democratização das decisões governamentais. b) O Império romano foi marcado pelas disputas de poder entre o Imperador e o Senado. Os conflitos entre eles acabaram por resultar na diminuição do poder do Senado no que diz respeito à administração pública. c) O Senado, composto por notáveis, apoiava a centralização do poder nas mãos do Imperador. A nova estrutura política do Império permitia a mobilidade da administração pública representada pelo Imperador. d) O Império, governado por militares, opunha-se às comunidades provinciais. Isso levou ao desaparecimento do Senado como instituição responsável pela administração pública. 02 - (Acafe) Roma antiga legou muitos aspectos culturais ao mundo ocidental atual. Os romanos antigos chegaram a ter um dos grandes impérios do mundo europeu. Acerca de Roma antiga e suas características históricas, todas as alternativas estão corretas, exceto a alternativa: a) A partir do século III, o Império Romano começou a vivenciar um período de crise. Entre as causas desta crise podem-se citar: queda da produção de alimentos, desorganização do Exército e queda da arrecadação de impostos. b) O aumento do número de escravos, o aumento das propriedades dos patrícios e o grande fluxo de riquezas para Roma foram consequências das conquistas militares romanas. c) A primeira reforma agrária da história aconteceu em Roma, com os irmãos Graco. Teve sucesso e contou com o apoio dos patrícios e com grande distribuição de terras para a plebe. d) O cristianismo viveu duas fases distintas no mundo romano: inicialmente foi alvo de intensas perseguições e, posteriormente, no século IV tornou-se a religião oficial do Estado romano. 03 - (Ufpr) Para assegurar a ordem entre os conquistados, os romanos tinham que manter postos avançados e acampamentos militares espalhados pelo território imperial. Era preciso alimentar e armar os soldados onde estivessem. (FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 91.) Sobre o exército romano, no período imperial, é correto afirmar: a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o período republicano, perdendo seu prestígio durante o período imperial. b) Permaneceu distante das atividades de manutenção das fronteiras dos territórios. c) Deixou de exercer sua influência no governo após as reformas de Augusto. d) Desempenhou diferentes papéis administrativos e econômicos na manutenção do poder imperial. e) Era limitado em tamanho, o que refletiu num papel político secundário. www.professorferretto.com.br ProfessorFerretto ProfessorFerretto História Antiga - Roma 2 04 - (Uel) Analise a figura a seguir. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o período de transição da República para o Império Romano, assinale a alternativa correta. a) Após a desestruturação da República, os imperadores romanos legitimaram sua posição sobre fundamentos políticos laicos. b) Com o término da República e a ascensão do Império ao longo do primeiro século a.C., os imperadores passaram a ser considerados como escolhidos pelos deuses. c) Durante o colapso da República, ocorreu inexpressiva participação popular, tendo em vista que a escravidão tinha sido abolida no período de Espártaco. d) No Império, Roma iniciou sua expansão territorial para regiões mediterrânicas da atual Europa, do Oriente Médio e do norte da África. e) No final da República, os atores históricos ligados aos triunviratos buscaram legitimar seu poder por intermédio do fortalecimento da liberdade do Senado. 05 - (Ufpr) Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410, sobre a devastação de Roma: Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são anunciadas: devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. Ouvimos muitos relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não podemos consolar-nos ante tantas desgraças que se abateram sobre a cidade. (Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível em: <http://www.hottopos.com/mp5/agostinho 1.htm#_ftn2>. Acesso em 11 de agosto de 2018.) Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as informações do trecho acima, assinale a alternativa que situa o contexto histórico em que ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua consequência para o Império, entre os séculos IV e V. a) Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final do Império Romano do Oriente. b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano-Germânico. c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império Bizantino. d) Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano do Oriente. e) Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final do Império Romano do Ocidente. 06 - (Ufrgs) Considere as seguintes afirmações sobre a história antiga de Roma. I. Com o fim do período monárquico, a hierarquia social na República deixou de estar fundada na descendência familiar e na propriedade de terras, valorizando as ocupações ligadas ao comércio urbano e à prática da magistratura. II. No contexto dos séculos III e II a.C., a manumissão de estrangeiros, escravizados a partir de conquistas bélicas, possibilitava a tais indivíduos liberdade social e cidadania política. III. Entre as principais causas do fim da República, estão a invasão de tribos normandas oriundas do norte da Europa, a difusão do cristianismo e a crise econômica provocada pela chamada “Conspiração de Catilina”. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 07 - (Espm) O ano de 509 a.C., uma das datas mais importantes na história de Roma, marcou o fim da Monarquia e o começo da República, a qual significou uma mudança radical na forma de governar Roma. O governo passou a ser exercido pelos magistrados, pelo Senado e pelas assembleias. Os magistrados detinham o poder executivo. A mais importante das magistraturas era exercida por dois elementos que atuavam como os representantes do conjunto dos 3 cidadãos. Suas funções eram comandar o exército, convocar o senado e presidir os cultos públicos. Eram os verdadeiros chefes da República e deveriam atuar sempre de comum acordo. Nenhum deles podia tomar uma decisão sem consultar o seu colega (o termo colega significa associado a outro). (Bárbara Pastor. Breve História de la Antigua Roma: Monarquia y República) O texto deve ser relacionado a: a) pretores; b) questores; c) tribunos da plebe; d) cônsules; e) ditadores.08 - (Fuvest) (…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções. PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81. Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca-se a monumentalidade de suas construções. A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada a) no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros. b) nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais etruscos. c) nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista. d) na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana. e) nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas. 09 - (Mackenzie) No processo histórico da Roma Antiga, a República, como regime político foi substituída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a a) concentração dos poderes na figura do imperador tranquilizava a classe dos patrícios e senadores que concordavam com esse tipo de regime que, de acordo com eles, seria o único capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos. b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e Segundo Triunvirato, expressou o triunfo da vontade dos generais, para os quais o regime imperial seria o tipo de governo ideal, para controlar a crise social do final da República. c) base do império foi sustentada pelo poder dos camponeses romanos, nos campos, e pela plebe nos centros urbanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da terra e a permanência da prática do pão e circo. d) vitória da participação popular no cerne da vida política marcou, profundamente, o novo regime político, diferente do que ocorreu tanto no período monárquico, quanto no período republicano. e) crise econômica pelo qual Roma passava nos últimos anos da República, decorrente das inúmeras derrotas militares enfrentadas pelos romanos e os gastos despendidos para consolidar a conquista do Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime. 10 - (Famerp) Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o último imperador romano foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo antigo e o início de uma nova era, a Idade Média. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.) A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores, a) pela fragilização do poder central, que gradualmente perdeu o controle das províncias que compunham o Império. b) pelo declínio econômico das colônias asiáticas, que deixaram de fornecer matérias-primas à capital do Império. c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que passou a combater militarmente os imperadores pagãos. d) pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio e persa, que se tornaram rivais de Roma e a derrotaram. e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império Romano e, assim, facilitaram sua conquista pelos hunos. 4 11 - (Unesp) O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu. b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios. c) a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos. d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos. e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana. 12 - (Fgv) A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que se olha com desdém. No entanto, esses homens tinham vida própria; por exemplo, participavam da religião, e não apenas da religião do lar que, afinal, era o seu: fora de casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos fiéis de alguma devoção coletiva; podia também se tornar padre dessa Igreja cristã que nem por um momento pensou em abolir a escravidão. Paganismo ou cristianismo, é possível que as coisas religiosas os tenham atraído muito, pois bem poucos outros setores estavam abertos para eles. Os escravos também se apaixonavam pelos espetáculos públicos do teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de festa, tinham folga, assim como os tribunais, as crianças das escolas e... os burros de carga. (Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul Veyne (org.). História da vida privada v. 1: do Império Romano ao ano mil, 2009. Adaptado) A partir da discussão presente no trecho, é correto afirmar: a) a característica fundante do escravismo romano era a origem étnica, o que fazia com que a escravização dos povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do Império proporcionassem a grande maioria da mão de obra servil, ao mesmo tempo em que a escravidão entre os próprios romanos havia caído em desuso desde a crise da República. b) os escravos na sociedade romana não eram uma coisa, mas seres humanos, na medida em que até os senhores que os tratavam desumanamente impunham-lhes o dever moral de ser bons escravos, de servir com dedicação e fidelidade, características necessariamente humanas; no entanto, esses seres humanos eram igualmente um bem cuja propriedade seu amo detinha. c) a escravidão caracterizava as relações de produção em Roma e os escravos, em sua inferioridade jurídica, desempenhavam uma função produtiva, marcados por um lugar social de pobreza, privação e precariedade, estando associados às formas braçais de trabalho e à produção de bens materiais em uma sociedade altamente hierarquizada. d) a justificativa moral da escravidão sofreu uma intensa transformação ao longo dos séculos, de tal forma que a própria sociedade romana passou a questioná-la, tornando mais brandas as relações escravistas em meio à transformação do cristianismo em religião oficial do Império, o que contribuiu para o aprofundamento da crise do escravismo. e) as relações escravistas caracterizaram os tempos da República romana, muito associadas ao poder dos patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes proprietários, mas entraram em decadência na passagem para o Império, pois os generais que centralizaram o poder reconheciam na escravidão um mecanismo de enfraquecimento do exército. 13 - (Uel) Durante o século II, o Império Romano atingiu sua máxima extensão territorial, dominando quase toda a atual Europa, o norte da África e partes do Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa unidade começaria a ser desfeita com a divisão do império em duas porções: a ocidental, com a capital em Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a fragmentação territorial se aprofundou ainda mais e o Império Romano do Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a diversos reinos germânicos. Quanto à desagregação e queda do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa correta. a) O êxodorural causado pelos ataques dos povos germânicos resultou num crescimento desordenado das cidades, criando instabilidade e desordem política nos centros urbanos e forçando a abdicação do último imperador romano. 5 b) O paganismo introduzido no Império Romano pelas tribos germânicas enfraqueceu o cristianismo e causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos, encerrando o apoio da Igreja ao imperador e consequentemente fazendo ruir o império. c) A língua oficial do Império Romano, o latim, ao se fundir com os idiomas falados pelos invasores, deu origem às línguas germânicas, dificultando a administração dos territórios que se tornaram cada vez mais autônomos até se separarem de Roma. d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas terras férteis facilitou a invasão do império pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os proprietários das terras das constantes rebeliões. e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a produção entraram em declínio, somado às “invasões bárbaras” e à ascensão do cristianismo, que aceleraram a fragmentação e queda de Roma. 14 - (Ufpr) Leia o texto a seguir: Foi a República Romana que primeiro uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no interior em maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – como na Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto corpo de cidadãos, em Roma foi sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social e econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova instituição rural do latifundium escravo extensivo. A mão de obra para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo mediterrâneo. (ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.) Tendo como alvo a República Romana, assinale a alternativa correta. a) A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de latifúndios, beneficiou os grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam abandonar o campo e se estabelecer em cidades. b) As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana a desviar a atenção dos problemas fundiários derivados do latifundium nos séculos seguintes. c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma agrária foi resolvido no século II, pois os poderes políticos foram transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. d) Os tribunos da plebe tiveram um papel importante no processo da reforma agrária romana, possibilitando a transformação do modo de vida de maneira a permitir que todo pequeno agricultor transformasse sua propriedade em um Domus. e) O domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a manutenção de sistemas agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de forma esporádica e a utilização ocasional de grandes extensões de terra. 15 - (Uece) As Guerras Púnicas, que se constituíram por uma série de combates entre Roma e Cartago no período entre o século III e o século II a.C., assinalaram uma mudança radical na história de Roma e do mundo antigo, porque a) mesmo tendo Roma sofrido algumas derrotas, triunfou com as vitórias de Aníbal. b) os conflitos entre Roma e Cartago duraram mais de um século. c) após o fim do conflito, Roma se aproximou de uma civilização mais avançada e rica. d) redesenhou toda a organização do mundo antigo e Roma transformou-se na grande potência do Mediterrâneo. 16 - (Espm) Durante o seu governo, Otávio apoiado pelos equestres e conciliando com a aristocracia senatorial, enfeixou em suas mãos imensos poderes. No plano da organização militar criou-se uma guarda especial, a Guarda Pretoriana. (Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais) A Guarda Pretoriana citada no texto era encarregada: a) de defender as fronteiras e as províncias afastadas; b) da segurança pessoal do imperador e da vigilância da capital; c) da expansão territorial e da obtenção de mão de obra escrava; d) de garantir a reunião da Assembleia Curiata, da qual participavam todos os patrícios; e) de garantir a arrecadação dos tributos e proteger os questores. 17 - (Enem) TEXTO I Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões. FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013 (adaptado). 6 TEXTO II A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos. FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado). O ponto de convergência entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de que a a) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia. b) invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias c) formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades. d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses. e) criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento. 18 – (Unicamp) A imagem acima retrata parte do mosaico romano de Nennig, um dos mais bem conservados que se encontram até o momento no norte da Europa. A composição conta com mais de 160 m2 e apresenta como tema cenas próprias de um anfiteatro romano. https://fr.wikipedia.org/wiki/Perl_(Sarre)#/media/File:Retiarius_st abs_secutor_(color).jpg. Acessado em: 12/08/2016. A partir da leitura da imagem e do conhecimento sobre o período em questão, pode-se afirmar corretamente que a imagem representa a) uma luta entre três gladiadores, prática popular entre membros da elite romana do século III d. C, que foi criticada pelos cristãos. b) a popularidade das atividades circenses entre os romanos, prática de cunho religioso que envolvia os prisioneiros de guerra. c) uma das ações da política do pão e do circo, estratégia da elite romana que usava cidadãos romanos na arena, para lutarem entre si e, assim, divertir o povo. d) uma luta entre gladiadores, prática que tinha inúmeras funções naquela sociedade, como a diversão, a tentativa de controle social e a valorização da guerra. 19 - (Upf) A expansão de Roma durante a República, nos séculos III e II a.C, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou importantes transformações políticas, sociais e econômicas, dentre as quais: a) Acentuado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. b) Fortalecimento da classe dos plebeus, expansão da pequena propriedade agrícola, propagação do cristianismo. c) Influência intensa da cultura grega, domínio político dos plebeus, grande moralização dos costumes. d) Fortalecimento do Estado romano, surgimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. e) Aumento do trabalho livre, maior concentração populacional nos campos, enriquecimento da elitepatrícia. 20 - (Famerp) Durante o século IV, a velocidade da expansão do cristianismo aumentou muito, especialmente nas cidades [romanas]. As antigas crenças continuaram existindo, mas o número de fiéis diminuiu muito. Os cristãos passaram a chamar os adeptos das outras religiões de pagãos e, em algumas ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e as estátuas dos deuses antigos. Isso não significa que as religiões tenham vivido em conflito. O cristianismo tomou diversas ideias e características do paganismo para si. Os livros escritos no início do Império e na época da República eram considerados obras-primas da literatura, e mesmo os que falavam de outros deuses eram lidos e apreciados pelos cristãos. Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado. Segundo o texto, a ascensão do cristianismo na Roma Antiga 7 a) não impediu o avanço de outras formas de religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido, continuou a crescer e manteve-se hegemônico. b) deu-se a partir das conquistas romanas na Palestina e revelou a correção e a supremacia religiosa da fé cristã frente às antigas religiões. c) não impediu a manifestação de outras formas de religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões, algumas antigas práticas religiosas persistiram. d) deu-se a partir das cruzadas, que levaram a fé cristã aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as terras do Oriente Próximo. e) deu-se a partir do extermínio dos grupos que professavam crenças antigas e da eliminação dos materiais que contivessem referências ao paganismo. 21 - (Mackenzie) Leia o texto a seguir. Esta refundação efetua-se sob o signo do cristianismo. Trata-se menos de uma conversão de Constantino do que da vontade de reunificação do Império sob um dogma, cujo monoteísmo é bastante conveniente à concepção de poder absoluto que o imperador encarna. Constantinopla é, portanto, ao mesmo tempo a cidade epônima de Constantino, o berço da dinastia que ele fundou e a sede de sua nova religião. Stéphane Yérasimos. La nouvelle Rome. Disponível em: www.histoire.presse.fr. Acesso em 15 ago. 2015 Assinale a alternativa que corresponde, corretamente, ao excerto e ao contexto. a) A partir de Constantino, a política romana liga-se à religião cristã, atendendo a interesses de fortalecimento da figura do imperador e a contenção da crise até então vivida pelo Império. b) A fundação de Constantinopla, com a consequente transferência da capital, atendeu a interesses religiosos de fortalecimento do Cristianismo na parte oriental do Império. c) A transferência da capital do Império para Constantinopla e a perseguição aos cristãos, promovida pelo imperador Constantino, conseguiram conter as crises vividas em Roma. d) O crescimento do monoteísmo, as contestações ao poder do imperador e a conversão de Constantino ao Cristianismo forçaram à perseguição a outras religiões e à transferência da capital. e) A oficialização do Cristianismo e a transferência da capital para Constantinopla, ambas realizadas por Constantino, atenderam a interesses políticos e religiosos do governo romano. 22 - (Uece) Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma: “As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais quando, nas batalhas, os estimulam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque, de um grande número de romanos, não há um só que tenha o seu altar doméstico nem seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de um pedaço de terra”. Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P. 209-210. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select _action=&co_obra=6712 Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa que Roma a) possuía uma grande camada social desprovida de acesso à propriedade, contudo, era essa camada que garantia o sucesso militar e o poderio das elites romanas. b) tinha uma organização social baseada numa justa distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio militar. c) tinha uma sociedade baseada na tradição de culto aos antepassados e todos os romanos tinham sua terra e um lugar para cultuar seus entes. d) vivia sobre uma constante tensão social em função do apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que estes garantiam ao povo a propriedade da terra, mesmo a contragosto dos latifundiários. 23 - (Utfpr) No período imperial, a cidade de Roma, atingiu algo em torno de um milhão de habitantes, mas boa parte dessa população vivia em condições precárias, já que o sistema escravista a impedia de arrumar trabalho. Para diminuir as tensões sociais os imperadores adotavam a Política de Pão e Circo, que pode ser definida como: a) distribuição de cereais e grandes espetáculos públicos em que gladiadores lutavam entre si ou com animais ferozes. b) distribuição de alimentos como pães, frutas e hortaliças, além da realização de jogos variados. c) distribuição de alimentos em geral e representações teatrais, mas somente de comédias, com o objetivo de alegrar a assistência. d) distribuição de pães e outros alimentos, além da realização de corridas de biga pelas ruas centrais da cidade. e) distribuição de alimentos variados e grandes espetáculos de circo, com a presença de mágicos, palhaços e malabaristas. 8 24 - (Enem) TEXTO I Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram denunciados como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram, mandei executá-los, pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma. Correspondência de Plínio, governador de Bitínia, província romana situada na Ásia Menor, ao imperador Trajano. Cerca do ano 111 d.C. Disponível em: www.veritatis.com.br. Acesso em: 17 jun. 2015 (adaptado). TEXTO II É nossa vontade que todos os povos regidos pela nossa administração pratiquem a religião que o apóstolo Pedro transmitiu aos romanos. Ordenamos que todas aquelas pessoas que seguem esta norma tomem o nome de cristãos católicos. Porém, o resto, os quais consideramos dementes e insensatos, assumirão a infâmia da heresia, os lugares de suas reuniões não receberão o nome de igrejas e serão castigados em primeiro lugar pela divina vingança e, depois, também pela nossa própria iniciativa. Édito de Tessalônica, ano 380 d.C. In: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. Nos textos, a postura do Império Romano diante do cristianismo é retratada em dois momentos distintos. Em que pesem as diferentes épocas, é destacada a permanência da seguinte prática: a) Ausência de liberdade religiosa. b) Sacralização dos locais de culto. c) Reconhecimento do direito divino. d) Formação de tribunais eclesiásticos. e) Subordinação do poder governamental. 25 - (Fgv) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelosgodos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).” (São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000) O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos. b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representativos da República Romana. d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores. e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império Romano. 26 - (Enem) Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas. CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003. A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma a) mão de obra especializada protegida pela lei. b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos. c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos. d) condição legal independente da origem étnica do indivíduo. e) comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas. 27 - (Ifce) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de participar das decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.” 9 (COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124). Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos costumes. b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos interesses de ambos. d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais cargos públicos. e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta de dívidas existentes. 28 - (Ifsp) Segundo o historiador Marvin Perry, a partir de 27 a.C. “a brilhante habilidade política de Otávio Augusto deu início à maior era romana. Nos duzentos anos seguintes o mundo mediterrâneo desfrutou as bênçãos da”: (PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 104). a) ação política do Triunvirato que elegeu três governantes para o Império. b) riqueza do Império Romano viabilizada por meio de guerras e conquistas. c) Pax Romana que gerou um longo período de paz. d) reforma agrária promovida pelos irmãos Tibério e Caio Graco. e) aprovação do Édito de Milão que colocou fim as perseguições aos cristãos. 29 - (Fuvest) Os impérios do mundo antigo tinham ampla abrangência territorial e estruturas politicamente complexas, o que implicava custos crescentes de administração. No caso do Império Romano da Antiguidade, são exemplos desses custos: a) as expropriações de terras dos patrícios e a geração de empregos para os plebeus. b) os investimentos na melhoria dos serviços de assistência e da previdência social. c) as reduções de impostos, que tinham a finalidade de evitar revoltas provinciais e rebeliões populares. d) os gastos cotidianos das famílias pobres com alimentação, moradia, educação e saúde. e) as despesas militares, a realização de obras públicas e a manutenção de estradas. 30 - (Enem) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” – isto é, fora do território de Roma. CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus a) modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio. b) exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores. c) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios. d) ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos. e) reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis. notas 10 Gabarito: Questão 1: B As disputas entre os senadores romanos marcaram a República Romana, contribuindo para uma crise que levou ao surgimento de Triunviratos, o que levou a República a chegar ao fim a partir do Principado de Otávio Augusto, que inaugurou o Império Romano. Durante esse período, a concentração de poder na mão dos Imperadores cresceu, fazendo com que o poder do Senado diminuísse. Questão 2: C No contexto da República Romana, 509-27 a.C, os irmãos Gracos, em especial Tibério, tentaram implantar um projeto de reforma agrária visando evita o êxodo rural e melhorar a vida dos camponeses. O projeto desagradou a elite agrária romana que matou Tibério Graco. Gabarito C. Questão 3: D O povo romano na antiguidade era caracterizado pelo seu aspecto militarista, belicoso, expansionista e prático. Desta forma, o exército romano teve um papel fundamental tanto no contexto da República quanto do Império, exercendo as mais diversas funções sociais: defesa do território, administração, manutenção do poder imperial, etc. Gabarito D. Questão 4: B Ao exigir do Senado sua nomeação como Imperador, o general Otávio Augusto exigiu, também, o título de Augustus que, em latim, significa sagrado. A partir dele, todos os Imperadores romanos foram considerados sagrados e/ou enviados pelos deuses. Questão 5: E Somente a alternativa E está correta. Santo Agostinho, 354-430, viveu no contexto de uma profunda crise que contribuiu para o fim do Império Romano do Ocidente no ano de 476. O cenário foi caracterizado por uma crise econômica, política, escravista, êxodo urbano, etc. Entre tantos problemas, o Império Romano sofreu com uma intensa onda de invasões bárbaras marcadas por muita violência. Exatamente isso que Agostinho de Hipona estava retratando. Questão 6: B A afirmativa I está incorreta porque o Período Monárquico romano chegou ao fim por iniciativa dos Patrícios numa tentativa clara de não perder seus privilégios e de não permitir a ascensão social dos Plebeuse, por isso, a hierarquia social romana foi mantida na República; A afirmativa III está incorreta porque as invasões normandas e a difusão do Cristianismo aconteceram durante a fase do Império Romano. A Conspiração de Catilina, por sua vez, apesar de ocorrida na República, não provocou uma crise econômica, mas sim uma crise institucional. Questão 7: D Em 509 a.C, ocorreu a proclamação da república romana. O rei foi destituído e a elite agrária, denominada Patrícios, tomou o poder. A República era oligárquica-aristocrática com os altos cargos distribuídos entre os patrícios. A Magistratura estava dividida em diversas funções, tais como, pretor (cuidava da justiça), questor (finanças), edis (assuntos urbanos) censor (fazia o censo), ditador (chamado em época de crise política para governar por seis meses), Cônsules (funções políticas, militares e jurídicas). Gabarito D. Questão 8: C O militarismo teve papel central na consolidação da República romana. A sociedade criou o costume de celebrar as vitórias militares – e as consequentes expansões territoriais – em uma cerimônia batizada de triunfo que, ao longo do tempo, acabou levando à construção de edificações em forma de arco. Daí a expressão arco do triunfo. Questão 9: B O Império foi proclamado após a ocorrência de dois Triunviratos, oriundos da ação de generais romanos que consideravam que o Exército, responsável direto pela expansão territorial, deveria ser o centro de poder em Roma. Além disso, tais generais consideravam que, através do poder do Exército, os problemas sociais existentes em Roma seriam sanados. O general Otávio, vitorioso após o Segundo Triunvirato, foi o responsável pela mudança na forma de governo em Roma. Questão 10: A Durante o Baixo Império Romano, séculos III, IV e V, 11 ocorreram transformações estruturais no Império Romano contribuindo para a crise e a queda de Roma, bem como para a transição do mundo Antigo para o Medieval ou do escravismo para o feudalismo. O texto de Carlos Augusto Ribeiro Machado aponta para a crise política do Império Romano com a fragilização do poder imperial que culminou no maior poder das províncias. Em função da dificuldade de cobrar impostos, faltaram recursos para pagar os militares, daí que o exército romano foi fragilizado exatamente no momento em que ocorreram as invasões bárbaras. Gabarito A. Questão 11: E Os romanos dominaram as terras em torno no Mar Mediterrâneo ainda no período republicano, o que os fazia chamar tal mar de Mare Nostrum. A partir desse domínio, o Mediterrâneo passou a ser fundamental para a circulação dentro de Roma, seja de pessoas ou de produtos. Questão 12: B As definições da situação dos escravos em Roma eram complexas: o escravo era, ao mesmo tempo, aos olhos do seu dono, humano e mercadoria (ou propriedade). Sendo assim, apesar das imposições relativas ao conceito de propriedade, o escravo podia exercer atividades de relativa liberdade, como as citadas no texto. Questão 13: E Somente a alternativa E está correta. Com a Pax Romana, interrompe-se a expansão territorial do Império. Uma vez que não se conquistam novos territórios, os escravos, em geral prisioneiros de guerra, começam a escassear, dando início a uma profunda crise de mão de obra e produção agrícola. As invasões das tribos germânicas se tornam cada vez mais comuns, e a ascensão do cristianismo choca-se com a tradição religiosa romana. Questão 14: B Uma das principais marcas da República romana foi a expansão territorial. Tal expansão foi realizada através de conquistas bélicas e trouxe, para Roma, a ampliação territorial e, principalmente, a ampliação da utilização do escravo de guerra. Esse uso impulsionou o latifúndio agrícola romano, ajudando no desenvolvimento econômico em Roma. Questão 15: D Somente a alternativa D está correta. Nas Guerras Púnicas, 264-146 a.C, Roma e Cartago disputavam, principalmente, o mar Mediterrâneo. Roma venceu Cartago, expandiu muito conquistando um vasto território. A expansão romana gerou inúmeras transformações que culminaram na crise e fim da República. Questão 16: B Antes da ascensão de Otávio ao poder, a Guarda Pretoriana era responsável por proteger os oficiais alocados no Pretório, centro das operações militares romanas. A partir do governo de Otávio, tal Guarda foi deslocada para proteger pessoalmente os Imperadores romanos. Questão 17: E A similaridade buscada pela questão não se estabelece por completo, uma vez que a eliminação das desigualdades se fez mais presente na aplicação da Lei das XII Tábuas, em Roma, do que na Reforma Jurídica de Sólon, na Grécia. Mesmo assim, a resposta possível é a alternativa E. Questão 18: D A luta entre os gladiadores era uma prática comum romana, iniciada no fim da República e adotada por todo o Império. Os gladiadores provinham das classes sociais inferiores ou dos escravos de conquista de Roma. Suas lutas faziam parte da política do pão e circo. Dito isso, as lutas tinham três funções: entreter o povo em espetáculos públicos, estabelecer o controle das classes altas sobre as mais baixas e valorizar o espírito guerreiro romano. Questão 19: D Somente a proposição D está correta. Após as Guerras Púnicas entre Roma e Cartago, o exército romano venceu e ocorreu uma grande expansão territorial provocando inúmeras transformações socioeconômicas, tais como, aumentou e escravidão, a desigualdade social, surgiu uma nova classe social denominada de “Cavaleiros”. A expansão romana gerou inúmeros problemas (revoltas de escravos, conflitos por terras) culminando com a crise e o fim da República romana em 27 a.C. 12 Questão 20: C Somente a alternativa C está correta. O texto do historiador Carlos Augusto Ribeiro Machado faz referência ao surgimento do Cristianismo no contexto da passagem da Idade Antiga para a Idade Média quando o paganismo e o cristianismo, apesar de alguns conflitos, o cristianismo tomou diversas características do paganismo para si. Questão 21: A Constantino proclamou o Cristianismo religião oficial em Roma, trazendo para junto do governo a massa cristã que vivia no Império e apaziguando os ânimos sociais. Questão 22: A Somente a proposição A está correta. O texto de Plutarco aponta para a expansão romana ocorrida durante a República, 509-27 a.C. Em decorrência desta expansão, inúmeras transformações ocorreram na sociedade, economia, política e nos valores. Aumentou a escravidão, a desigualdade social e a violência. As terras conquistadas tonaram-se propriedades públicas, ou seja, do Estado. Embora fosse responsável pela base material, o homem humilde e pobre foi o maior prejudicado com esta expansão, daí a frase “as feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres”. Questão 23: A Somente a alternativa A está correta. A questão aponta para uma estratégia adotada no início do Império Romano denominada “Pão e Circo” cujo objetivo era desviar a atenção da plebe romana dos assuntos políticos discutidos no Senado. Era uma forma de alienação política através de espetáculos públicos gratuitos distribuindo alimento. Questão 24: A No primeiro texto, cristãos são perseguidos no Império Romano. No segundo texto, não cristãos são os condenados. Ou seja, o que permanece nas duas fases históricas romanas é a ausência de liberdade religiosa. Em ambas as épocas, os romanos eram obrigados a seguir a religião imposta pelo Estado. Questão 25: A Somente a proposição A está correta. A questão remete à crise econômica, social e política no Baixo Império Romano século III, IV e V. O texto aponta para as invasões bárbaras no século IV, ano de 396. Neste cenário,as invasões bárbaras tornaram-se violentas devido à pressão dos hunos. O Império Romano estava em profundo declínio, em 395 Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano do Ocidente capital Roma e o Império Romano do Oriente, Constantinopla era a capital. O catolicismo estava se propagando tornando uma religião “universal”. Em 313 através do Edito de Milão Constantino deu liberdade de cultos aos cristãos e, em 391, pelo Edito de Tessalônica Teodósio oficializou o cristianismo. Questão 26: D Na Roma Antiga era praticada a escravidão de guerra, podendo existir, também, a escravidão por dívida. Logo, independia a origem étnica do escravo: se vencido ou endividado, a escravidão teria início. Questão 27: C A questão remete a República Romana, 509-27 a.C., quando surgiram diversas instituições políticas como os Comícios que consistiam em assembleias populares que eram encarregados de votar as leis e eleger os magistrados. O Comício da Plebe não deu aos patrícios a prerrogativa de decidirem pelos plebeus assuntos pertinentes a ambos. Questão 28: C A Pax Romana foi a forma como ficou conhecida a maneira de governar de Otávio Augusto enquanto Imperador de Roma: uma articulação entre crescimento econômico, fortalecimento político e assistencialismo social. Questão 29: E Tendo em vista os períodos de grande expansão territorial através de Guerras, tanto na fase da República quanto na fase do Império, os gastos militares ocupavam o topo da lista de despesas de Roma. Ao ampliar seu território, a necessidade da ampliação de uma rede de estradas que ligasse as partes do Império também se fez presente. Por fim, as obras públicas também constituíram grande parte das despesas. 13 Questão 30: E A Lei das Doze Tábuas transformou o Direito Romano de falado em escrito, ou seja, tornou-o fixo, público e comum a Patrícios e Plebeus. notas