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1 
 
 
 
 
01 - (Unicamp) Os imperadores romanos que reinaram 
no século II administraram um vasto império. Eles se 
tornaram mais abertamente monárquicos e dinásticos, 
particularmente fora de Roma, onde não precisavam se 
preocupar com os humores do Senado. Emergiu uma 
corte itinerante que competia por influência. 
Comunidades provinciais enviavam um embaixador 
atrás do outro para acompanhar o imperador onde 
quer que ele pudesse estar. Poderiam encontrar 
Adriano às margens do Nilo ou supervisionando a 
construção da grande muralha que cruzava o norte da 
Britânia; ajudando a projetar seu templo de Vênus 
diante do Coliseu; fazendo um discurso para soldados 
na África. O império era governado de onde o 
imperador estivesse. 
(Adaptado de Greg Woolf, Roma. São Paulo: Cultrix, 2017, p. 204.) 
 
A partir da leitura do texto, assinale a alternativa 
correta. 
a) O Senado, composto por notáveis, fazia oposição à 
centralização do poder do Imperador e garantia a 
centralidade do governo em Roma e a democratização 
das decisões governamentais. 
b) O Império romano foi marcado pelas disputas de 
poder entre o Imperador e o Senado. Os conflitos entre 
eles acabaram por resultar na diminuição do poder do 
Senado no que diz respeito à administração pública. 
c) O Senado, composto por notáveis, apoiava a 
centralização do poder nas mãos do Imperador. A nova 
estrutura política do Império permitia a mobilidade da 
administração pública representada pelo Imperador. 
d) O Império, governado por militares, opunha-se às 
comunidades provinciais. Isso levou ao 
desaparecimento do Senado como instituição 
responsável pela administração pública. 
 
02 - (Acafe) Roma antiga legou muitos aspectos 
culturais ao mundo ocidental atual. Os romanos 
antigos chegaram a ter um dos grandes impérios do 
mundo europeu. Acerca de Roma antiga e suas 
características históricas, todas as alternativas estão 
corretas, exceto a alternativa: 
a) A partir do século III, o Império Romano começou a 
vivenciar um período de crise. Entre as causas desta 
crise podem-se citar: queda da produção de alimentos, 
desorganização do Exército e queda da arrecadação de 
impostos. 
b) O aumento do número de escravos, o aumento das 
propriedades dos patrícios e o grande fluxo de riquezas 
para Roma foram consequências das conquistas 
militares romanas. 
c) A primeira reforma agrária da história aconteceu em 
Roma, com os irmãos Graco. Teve sucesso e contou 
com o apoio dos patrícios e com grande distribuição de 
terras para a plebe. 
d) O cristianismo viveu duas fases distintas no mundo 
romano: inicialmente foi alvo de intensas perseguições 
e, posteriormente, no século IV tornou-se a religião 
oficial do Estado romano. 
 
 
 
 
03 - (Ufpr) Para assegurar a ordem entre os 
conquistados, os romanos tinham que manter postos 
avançados e acampamentos militares espalhados pelo 
território imperial. Era preciso alimentar e armar os 
soldados onde estivessem. 
(FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora Contexto, 
2001, p. 91.) 
 
Sobre o exército romano, no período imperial, é 
correto afirmar: 
a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o 
período republicano, perdendo seu prestígio durante o 
período imperial. 
b) Permaneceu distante das atividades de manutenção 
das fronteiras dos territórios. 
c) Deixou de exercer sua influência no governo após as 
reformas de Augusto. 
d) Desempenhou diferentes papéis administrativos e 
econômicos na manutenção do poder imperial. 
e) Era limitado em tamanho, o que refletiu num papel 
político secundário. 
 
 
 
 
www.professorferretto.com.br
ProfessorFerretto ProfessorFerretto
História Antiga - Roma 
2 
 
04 - (Uel) Analise a figura a seguir. 
 
 
 
Com base na figura e nos conhecimentos sobre o 
período de transição da República para o Império 
Romano, assinale a alternativa correta. 
a) Após a desestruturação da República, os 
imperadores romanos legitimaram sua posição sobre 
fundamentos políticos laicos. 
b) Com o término da República e a ascensão do Império 
ao longo do primeiro século a.C., os imperadores 
passaram a ser considerados como escolhidos pelos 
deuses. 
c) Durante o colapso da República, ocorreu 
inexpressiva participação popular, tendo em vista que 
a escravidão tinha sido abolida no período de 
Espártaco. 
d) No Império, Roma iniciou sua expansão territorial 
para regiões mediterrânicas da atual Europa, do 
Oriente Médio e do norte da África. 
e) No final da República, os atores históricos ligados 
aos triunviratos buscaram legitimar seu poder por 
intermédio do fortalecimento da liberdade do Senado. 
 
05 - (Ufpr) Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho 
de Hipona (354-430) em 410, sobre a devastação de 
Roma: 
 
Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas 
horríveis nos são anunciadas: devastação, incêndios, 
rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. 
Ouvimos muitos relatos, gememos e muito choramos 
por tudo isso, não podemos consolar-nos ante tantas 
desgraças que se abateram sobre a cidade. 
(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução 
de Jean Lauand. Disponível em: 
<http://www.hottopos.com/mp5/agostinho 1.htm#_ftn2>. Acesso 
em 11 de agosto de 2018.) 
Considerando os conhecimentos sobre a história do 
Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as informações 
do trecho acima, assinale a alternativa que situa o 
contexto histórico em que ocorreram os problemas 
relatados sobre Roma e a sua consequência para o 
Império, entre os séculos IV e V. 
a) Trata-se do contexto das invasões dos povos 
visigodos, sendo uma das causas do final do Império 
Romano do Oriente. 
b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, 
sendo uma das causas do final do Sacro Império 
Romano-Germânico. 
c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos 
ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império 
Bizantino. 
d) Trata-se do contexto das incorporações de povos 
vikings, sendo uma das causas do final do Sacro Império 
Romano do Oriente. 
e) Trata-se do contexto das invasões de povos 
bárbaros, sendo uma das causas do final do Império 
Romano do Ocidente. 
 
06 - (Ufrgs) Considere as seguintes afirmações sobre a 
história antiga de Roma. 
 
I. Com o fim do período monárquico, a hierarquia social 
na República deixou de estar fundada na descendência 
familiar e na propriedade de terras, valorizando as 
ocupações ligadas ao comércio urbano e à prática da 
magistratura. 
II. No contexto dos séculos III e II a.C., a manumissão 
de estrangeiros, escravizados a partir de conquistas 
bélicas, possibilitava a tais indivíduos liberdade social e 
cidadania política. 
III. Entre as principais causas do fim da República, estão 
a invasão de tribos normandas oriundas do norte da 
Europa, a difusão do cristianismo e a crise econômica 
provocada pela chamada “Conspiração de Catilina”. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e II. 
e) I, II e III. 
 
07 - (Espm) O ano de 509 a.C., uma das datas mais 
importantes na história de Roma, marcou o fim da 
Monarquia e o começo da República, a qual significou 
uma mudança radical na forma de governar Roma. O 
governo passou a ser exercido pelos magistrados, pelo 
Senado e pelas assembleias. Os magistrados detinham 
o poder executivo. A mais importante das 
magistraturas era exercida por dois elementos que 
atuavam como os representantes do conjunto dos 
3 
 
cidadãos. Suas funções eram comandar o exército, 
convocar o senado e presidir os cultos públicos. Eram 
os verdadeiros chefes da República e deveriam atuar 
sempre de comum acordo. Nenhum deles podia tomar 
uma decisão sem consultar o seu colega (o termo 
colega significa associado a outro). 
(Bárbara Pastor. Breve História de la Antigua Roma: Monarquia y 
República) 
 
O texto deve ser relacionado a: 
a) pretores; 
b) questores; 
c) tribunos da plebe; 
d) cônsules; 
e) ditadores.08 - (Fuvest) (…) o “arco do triunfo” é um fragmento de 
muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de 
uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos 
documentados são estruturas do século II a.C., mas os 
principais arcos de triunfo são os do Império, como os 
arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, 
todos no foro romano, e todos de grande beleza pela 
elegância de suas proporções. 
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século 
XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81. 
 
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, 
destaca-se a monumentalidade de suas construções. A 
relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma 
está baseada 
a) no processo de formação da urbe romana e de 
edificação de entradas defensivas contra invasões de 
povos considerados bárbaros. 
b) nas celebrações religiosas das divindades romanas 
vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais 
etruscos. 
c) nas celebrações das vitórias militares romanas que 
permitiram a expansão territorial, a consolidação 
territorial e o estabelecimento do sistema escravista. 
d) na edificação de monumentos comemorativos em 
memória das lutas dos plebeus e do alargamento da 
cidadania romana. 
e) nos registros das perseguições ao cristianismo e da 
destruição de suas edificações monásticas. 
 
 
09 - (Mackenzie) No processo histórico da Roma 
Antiga, a República, como regime político foi 
substituída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é 
correto afirmar que a 
a) concentração dos poderes na figura do imperador 
tranquilizava a classe dos patrícios e senadores que 
concordavam com esse tipo de regime que, de acordo 
com eles, seria o único capaz de sufocar a anarquia e 
as rebeliões de escravos. 
b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e 
Segundo Triunvirato, expressou o triunfo da vontade 
dos generais, para os quais o regime imperial seria o 
tipo de governo ideal, para controlar a crise social do 
final da República. 
c) base do império foi sustentada pelo poder dos 
camponeses romanos, nos campos, e pela plebe nos 
centros urbanos, principais interessados na existência 
de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da terra 
e a permanência da prática do pão e circo. 
d) vitória da participação popular no cerne da vida 
política marcou, profundamente, o novo regime 
político, diferente do que ocorreu tanto no período 
monárquico, quanto no período republicano. 
e) crise econômica pelo qual Roma passava nos últimos 
anos da República, decorrente das inúmeras derrotas 
militares enfrentadas pelos romanos e os gastos 
despendidos para consolidar a conquista do 
Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime. 
 
 
 
 
 
10 - (Famerp) Enquanto nas cidades o poder ficou nas 
mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos 
grandes proprietários. O governo romano perdeu 
força: já não era capaz de cobrar os impostos de 
maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. 
Em 476, o último imperador romano foi deposto. Era o 
fim do Império Romano e do mundo antigo e o início 
de uma nova era, a Idade Média. 
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. 
Adaptado.) 
 
A queda do Império Romano do Ocidente foi 
provocada, entre outros fatores, 
a) pela fragilização do poder central, que gradualmente 
perdeu o controle das províncias que compunham o 
Império. 
b) pelo declínio econômico das colônias asiáticas, que 
deixaram de fornecer matérias-primas à capital do 
Império. 
c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que 
passou a combater militarmente os imperadores 
pagãos. 
d) pelo desenvolvimento militar dos impérios 
macedônio e persa, que se tornaram rivais de Roma e 
a derrotaram. 
e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o 
Império Romano e, assim, facilitaram sua conquista 
pelos hunos. 
 
 
 
4 
 
11 - (Unesp) 
 
 
 
O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 
a.C. – 14 d.C.) demonstra 
a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre 
territórios da África e a concentração dos domínios 
imperiais no continente europeu. 
b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram 
impedir o avanço romano sobre seus territórios. 
c) a conformação do maior império da Antiguidade e a 
imposição do poder romano sobre os chineses e 
indianos. 
d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da 
tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos 
cristãos. 
e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão 
imperial e para a circulação entre as áreas de 
hegemonia romana. 
 
12 - (Fgv) A vida privada dos escravos romanos à época 
do Império é um espetáculo pueril que se olha com 
desdém. No entanto, esses homens tinham vida 
própria; por exemplo, participavam da religião, e não 
apenas da religião do lar que, afinal, era o seu: fora de 
casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como 
sacerdote pelos fiéis de alguma devoção coletiva; 
podia também se tornar padre dessa Igreja cristã que 
nem por um momento pensou em abolir a escravidão. 
Paganismo ou cristianismo, é possível que as coisas 
religiosas os tenham atraído muito, pois bem poucos 
outros setores estavam abertos para eles. Os escravos 
também se apaixonavam pelos espetáculos públicos do 
teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de festa, 
tinham folga, assim como os tribunais, as crianças das 
escolas e... os burros de carga. 
(Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul Veyne (org.). História da 
vida privada v. 1: do Império Romano ao ano mil, 2009. Adaptado) 
 
A partir da discussão presente no trecho, é correto 
afirmar: 
a) a característica fundante do escravismo romano era 
a origem étnica, o que fazia com que a escravização dos 
povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do 
Império proporcionassem a grande maioria da mão de 
obra servil, ao mesmo tempo em que a escravidão 
entre os próprios romanos havia caído em desuso 
desde a crise da República. 
b) os escravos na sociedade romana não eram uma 
coisa, mas seres humanos, na medida em que até os 
senhores que os tratavam desumanamente 
impunham-lhes o dever moral de ser bons escravos, de 
servir com dedicação e fidelidade, características 
necessariamente humanas; no entanto, esses seres 
humanos eram igualmente um bem cuja propriedade 
seu amo detinha. 
c) a escravidão caracterizava as relações de produção 
em Roma e os escravos, em sua inferioridade jurídica, 
desempenhavam uma função produtiva, marcados por 
um lugar social de pobreza, privação e precariedade, 
estando associados às formas braçais de trabalho e à 
produção de bens materiais em uma sociedade 
altamente hierarquizada. 
d) a justificativa moral da escravidão sofreu uma 
intensa transformação ao longo dos séculos, de tal 
forma que a própria sociedade romana passou a 
questioná-la, tornando mais brandas as relações 
escravistas em meio à transformação do cristianismo 
em religião oficial do Império, o que contribuiu para o 
aprofundamento da crise do escravismo. 
e) as relações escravistas caracterizaram os tempos da 
República romana, muito associadas ao poder dos 
patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes 
proprietários, mas entraram em decadência na 
passagem para o Império, pois os generais que 
centralizaram o poder reconheciam na escravidão um 
mecanismo de enfraquecimento do exército. 
 
13 - (Uel) Durante o século II, o Império Romano atingiu 
sua máxima extensão territorial, dominando quase 
toda a atual Europa, o norte da África e partes do 
Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa 
unidade começaria a ser desfeita com a divisão do 
império em duas porções: a ocidental, com a capital em 
Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio. Nos 
séculos IV e V, a fragmentação territorial se 
aprofundou ainda mais e o Império Romano do 
Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a 
diversos reinos germânicos. 
Quanto à desagregação e queda do Império Romano 
do Ocidente, assinale a alternativa correta. 
a) O êxodorural causado pelos ataques dos povos 
germânicos resultou num crescimento desordenado 
das cidades, criando instabilidade e desordem política 
nos centros urbanos e forçando a abdicação do último 
imperador romano. 
5 
 
b) O paganismo introduzido no Império Romano pelas 
tribos germânicas enfraqueceu o cristianismo e causou 
a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos, 
encerrando o apoio da Igreja ao imperador e 
consequentemente fazendo ruir o império. 
c) A língua oficial do Império Romano, o latim, ao se 
fundir com os idiomas falados pelos invasores, deu 
origem às línguas germânicas, dificultando a 
administração dos territórios que se tornaram cada vez 
mais autônomos até se separarem de Roma. 
d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas 
terras férteis facilitou a invasão do império pelos 
“povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado 
a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os 
proprietários das terras das constantes rebeliões. 
e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e 
a produção entraram em declínio, somado às “invasões 
bárbaras” e à ascensão do cristianismo, que 
aceleraram a fragmentação e queda de Roma. 
 
14 - (Ufpr) Leia o texto a seguir: 
Foi a República Romana que primeiro uniu a grande 
propriedade agrícola com a escravidão em grupos no 
interior em maior escala. O advento da escravidão 
como um modo de produção organizado inaugurou – 
como na Grécia – a fase clássica que distinguia a 
civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua 
cultura. Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido 
com a estabilização da pequena agricultura e de um 
compacto corpo de cidadãos, em Roma foi 
sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já 
gozava de um domínio social e econômico sobre a 
cidade. O resultado foi a nova instituição rural do 
latifundium escravo extensivo. A mão de obra para as 
enormes explorações que emergiam do século III a.C. 
em diante era abastecida pela espetacular série de 
campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo 
mediterrâneo. 
(ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São 
Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.) 
 
Tendo como alvo a República Romana, assinale a 
alternativa correta. 
a) A desestruturação agrária em Roma, que 
estabeleceu sistemas de latifúndios, beneficiou os 
grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam 
abandonar o campo e se estabelecer em cidades. 
b) As guerras constantes ajudaram as classes 
dominantes da Roma republicana a desviar a atenção 
dos problemas fundiários derivados do latifundium nos 
séculos seguintes. 
c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o 
problema da reforma agrária foi resolvido no século II, 
pois os poderes políticos foram transplantados ao 
senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. 
d) Os tribunos da plebe tiveram um papel importante 
no processo da reforma agrária romana, possibilitando 
a transformação do modo de vida de maneira a 
permitir que todo pequeno agricultor transformasse 
sua propriedade em um Domus. 
e) O domínio social e econômico das cidades provinha 
de delicada relação entre a manutenção de sistemas 
agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada 
de forma esporádica e a utilização ocasional de grandes 
extensões de terra. 
 
15 - (Uece) As Guerras Púnicas, que se constituíram por 
uma série de combates entre Roma e Cartago no 
período entre o século III e o século II a.C., assinalaram 
uma mudança radical na história de Roma e do mundo 
antigo, porque 
a) mesmo tendo Roma sofrido algumas derrotas, 
triunfou com as vitórias de Aníbal. 
b) os conflitos entre Roma e Cartago duraram mais de 
um século. 
c) após o fim do conflito, Roma se aproximou de uma 
civilização mais avançada e rica. 
d) redesenhou toda a organização do mundo antigo e 
Roma transformou-se na grande potência do 
Mediterrâneo. 
 
16 - (Espm) Durante o seu governo, Otávio apoiado 
pelos equestres e conciliando com a aristocracia 
senatorial, enfeixou em suas mãos imensos poderes. 
No plano da organização militar criou-se uma guarda 
especial, a Guarda Pretoriana. 
(Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das 
comunidades primitivas às sociedades medievais) 
 
A Guarda Pretoriana citada no texto era encarregada: 
a) de defender as fronteiras e as províncias afastadas; 
b) da segurança pessoal do imperador e da vigilância 
da capital; 
c) da expansão territorial e da obtenção de mão de 
obra escrava; 
d) de garantir a reunião da Assembleia Curiata, da qual 
participavam todos os patrícios; 
e) de garantir a arrecadação dos tributos e proteger os 
questores. 
 
17 - (Enem) TEXTO I 
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente 
quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo 
depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em 
Atenas, com poderes sem precedentes, porque a 
exigência de redistribuição de terras e o cancelamento 
das dívidas não podiam continuar bloqueados pela 
oligarquia dos proprietários de terra por meio da força 
ou de pequenas concessões. 
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: 
WMF Martins Fontes, 2013 (adaptado). 
6 
 
TEXTO II 
A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos 
fundamentais do direito romano, uma das principais 
heranças romanas que chegaram até nos. A publicação 
dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o 
conhecimento das “regras do jogo” da vida em 
sociedade é um instrumento favorável ao homem 
comum e potencialmente limitador da hegemonia e 
arbítrio dos poderosos. 
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 
(adaptado). 
 
O ponto de convergência entre as realidades 
sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de 
que a 
a) discussão de preceitos formais estabeleceu a 
democracia. 
b) invenção de códigos jurídicos desarticulou as 
aristocracias 
c) formulação de regulamentos oficiais instituiu as 
sociedades. 
d) definição de princípios morais encerrou os conflitos 
de interesses. 
e) criação de normas coletivas diminuiu as 
desigualdades de tratamento. 
 
18 – (Unicamp) 
 
 
 
A imagem acima retrata parte do mosaico romano de 
Nennig, um dos mais bem conservados que se 
encontram até o momento no norte da Europa. A 
composição conta com mais de 160 m2 e apresenta 
como tema cenas próprias de um anfiteatro romano. 
https://fr.wikipedia.org/wiki/Perl_(Sarre)#/media/File:Retiarius_st
abs_secutor_(color).jpg. 
Acessado em: 12/08/2016. 
 
A partir da leitura da imagem e do conhecimento sobre 
o período em questão, pode-se afirmar corretamente 
que a imagem representa 
a) uma luta entre três gladiadores, prática popular 
entre membros da elite romana do século III d. C, que 
foi criticada pelos cristãos. 
b) a popularidade das atividades circenses entre os 
romanos, prática de cunho religioso que envolvia os 
prisioneiros de guerra. 
c) uma das ações da política do pão e do circo, 
estratégia da elite romana que usava cidadãos 
romanos na arena, para lutarem entre si e, assim, 
divertir o povo. 
d) uma luta entre gladiadores, prática que tinha 
inúmeras funções naquela sociedade, como a diversão, 
a tentativa de controle social e a valorização da guerra. 
 
 
19 - (Upf) A expansão de Roma durante a República, 
nos séculos III e II a.C, com o consequente domínio da 
bacia do Mediterrâneo, provocou importantes 
transformações políticas, sociais e econômicas, dentre 
as quais: 
a) Acentuado processo de industrialização, êxodo 
urbano, endividamento do Estado. 
b) Fortalecimento da classe dos plebeus, expansão da 
pequena propriedade agrícola, propagação do 
cristianismo. 
c) Influência intensa da cultura grega, domínio político 
dos plebeus, grande moralização dos costumes. 
d) Fortalecimento do Estado romano, surgimento de 
uma poderosa classe de comerciantes, aumento do 
número de escravos. 
e) Aumento do trabalho livre, maior concentração 
populacional nos campos, enriquecimento da elitepatrícia. 
 
 
20 - (Famerp) Durante o século IV, a velocidade da 
expansão do cristianismo aumentou muito, 
especialmente nas cidades [romanas]. As antigas 
crenças continuaram existindo, mas o número de fiéis 
diminuiu muito. Os cristãos passaram a chamar os 
adeptos das outras religiões de pagãos e, em algumas 
ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e as 
estátuas dos deuses antigos. 
Isso não significa que as religiões tenham vivido em 
conflito. O cristianismo tomou diversas ideias e 
características do paganismo para si. Os livros escritos 
no início do Império e na época da República eram 
considerados obras-primas da literatura, e mesmo os 
que falavam de outros deuses eram lidos e apreciados 
pelos cristãos. 
Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. 
Adaptado. 
 
Segundo o texto, a ascensão do cristianismo na Roma 
Antiga 
7 
 
a) não impediu o avanço de outras formas de 
religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido, 
continuou a crescer e manteve-se hegemônico. 
b) deu-se a partir das conquistas romanas na Palestina 
e revelou a correção e a supremacia religiosa da fé 
cristã frente às antigas religiões. 
c) não impediu a manifestação de outras formas de 
religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões, 
algumas antigas práticas religiosas persistiram. 
d) deu-se a partir das cruzadas, que levaram a fé cristã 
aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as 
terras do Oriente Próximo. 
e) deu-se a partir do extermínio dos grupos que 
professavam crenças antigas e da eliminação dos 
materiais que contivessem referências ao paganismo. 
 
21 - (Mackenzie) Leia o texto a seguir. 
Esta refundação efetua-se sob o signo do cristianismo. 
Trata-se menos de uma conversão de Constantino do 
que da vontade de reunificação do Império sob um 
dogma, cujo monoteísmo é bastante conveniente à 
concepção de poder absoluto que o imperador 
encarna. Constantinopla é, portanto, ao mesmo tempo 
a cidade epônima de Constantino, o berço da dinastia 
que ele fundou e a sede de sua nova religião. 
Stéphane Yérasimos. La nouvelle Rome. Disponível em: 
www.histoire.presse.fr. 
Acesso em 15 ago. 2015 
 
Assinale a alternativa que corresponde, corretamente, 
ao excerto e ao contexto. 
a) A partir de Constantino, a política romana liga-se à 
religião cristã, atendendo a interesses de 
fortalecimento da figura do imperador e a contenção 
da crise até então vivida pelo Império. 
b) A fundação de Constantinopla, com a consequente 
transferência da capital, atendeu a interesses religiosos 
de fortalecimento do Cristianismo na parte oriental do 
Império. 
c) A transferência da capital do Império para 
Constantinopla e a perseguição aos cristãos, 
promovida pelo imperador Constantino, conseguiram 
conter as crises vividas em Roma. 
d) O crescimento do monoteísmo, as contestações ao 
poder do imperador e a conversão de Constantino ao 
Cristianismo forçaram à perseguição a outras religiões 
e à transferência da capital. 
e) A oficialização do Cristianismo e a transferência da 
capital para Constantinopla, ambas realizadas por 
Constantino, atenderam a interesses políticos e 
religiosos do governo romano. 
 
22 - (Uece) Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, 
Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres 
de Roma: 
“As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada 
uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem 
pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra 
coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam 
com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus 
generais quando, nas batalhas, os estimulam a 
combater pelos templos de seus deuses, pelas 
sepulturas de seus pais. Isto porque, de um grande 
número de romanos, não há um só que tenha o seu 
altar doméstico nem seu jazigo familiar. Eles 
combatem e morrem para alimentar a opulência e o 
luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de 
todo o mundo, eles não são donos sequer de um 
pedaço de terra”. 
Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P. 209-210. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select
_action=&co_obra=6712 
 
Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos 
informa que Roma 
a) possuía uma grande camada social desprovida de 
acesso à propriedade, contudo, era essa camada que 
garantia o sucesso militar e o poderio das elites 
romanas. 
b) tinha uma organização social baseada numa justa 
distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio 
militar. 
c) tinha uma sociedade baseada na tradição de culto 
aos antepassados e todos os romanos tinham sua terra 
e um lugar para cultuar seus entes. 
d) vivia sobre uma constante tensão social em função 
do apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que 
estes garantiam ao povo a propriedade da terra, 
mesmo a contragosto dos latifundiários. 
 
23 - (Utfpr) No período imperial, a cidade de Roma, 
atingiu algo em torno de um milhão de habitantes, mas 
boa parte dessa população vivia em condições 
precárias, já que o sistema escravista a impedia de 
arrumar trabalho. Para diminuir as tensões sociais os 
imperadores adotavam a Política de Pão e Circo, que 
pode ser definida como: 
a) distribuição de cereais e grandes espetáculos 
públicos em que gladiadores lutavam entre si ou com 
animais ferozes. 
b) distribuição de alimentos como pães, frutas e 
hortaliças, além da realização de jogos variados. 
c) distribuição de alimentos em geral e representações 
teatrais, mas somente de comédias, com o objetivo de 
alegrar a assistência. 
d) distribuição de pães e outros alimentos, além da 
realização de corridas de biga pelas ruas centrais da 
cidade. 
e) distribuição de alimentos variados e grandes 
espetáculos de circo, com a presença de mágicos, 
palhaços e malabaristas. 
8 
 
24 - (Enem) TEXTO I 
Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram 
denunciados como cristãos: perguntei a eles mesmos 
se eram cristãos; aos que respondiam 
afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira 
vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que 
persistiram, mandei executá-los, pois eu não duvidava 
que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação 
inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos 
romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos 
que devem ser enviados a Roma. 
Correspondência de Plínio, governador de Bitínia, província 
romana situada na Ásia Menor, ao imperador Trajano. Cerca do 
ano 111 d.C. Disponível em: www.veritatis.com.br. Acesso em: 17 
jun. 2015 (adaptado). 
 
TEXTO II 
É nossa vontade que todos os povos regidos pela nossa 
administração pratiquem a religião que o apóstolo 
Pedro transmitiu aos romanos. Ordenamos que todas 
aquelas pessoas que seguem esta norma tomem o 
nome de cristãos católicos. Porém, o resto, os quais 
consideramos dementes e insensatos, assumirão a 
infâmia da heresia, os lugares de suas reuniões não 
receberão o nome de igrejas e serão castigados em 
primeiro lugar pela divina vingança e, depois, também 
pela nossa própria iniciativa. 
Édito de Tessalônica, ano 380 d.C. In: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. 
História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 
2000. 
 
Nos textos, a postura do Império Romano diante do 
cristianismo é retratada em dois momentos distintos. 
Em que pesem as diferentes épocas, é destacada a 
permanência da seguinte prática: 
a) Ausência de liberdade religiosa. 
b) Sacralização dos locais de culto. 
c) Reconhecimento do direito divino. 
d) Formação de tribunais eclesiásticos. 
e) Subordinação do poder governamental. 
 
25 - (Fgv) “Não descreverei catástrofes pessoais de 
alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a 
humanidade, pois é com horror que meu espírito segue 
o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos 
anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o 
sangue romano vem sendo diariamente vertido. A 
Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, 
Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelosgodos, 
sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. 
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a 
Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão 
dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres 
assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as 
igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos 
antigos altares de Cristo (…).” 
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida 
pública e vida privada. 2000) 
O excerto, de 396, remete a um contexto da história 
romana marcado pela 
a) combinação da cultura romana com o cristianismo, 
além da desorganização do Estado Romano, em meio 
às invasões germânicas e de outros povos. 
b) reorientação radical da economia, porque houve o 
abandono da relação com os mercados mediterrâneos 
e o início de contato com o norte da Europa. 
c) expulsão dos povos invasores de origem não 
germânica, seguida da reintrodução dos organismos 
representativos da República Romana. 
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões 
fronteiriças do Império, porque o governo romano 
acusava os cristãos de aliança com os invasores. 
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da 
perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave 
crise política do Império Romano. 
 
26 - (Enem) Os escravos tornam-se propriedade nossa 
seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos 
povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de 
mais de vinte anos permitir a venda de si própria com 
a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço 
da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são 
nossos escravos aqueles que foram capturados na 
guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas. 
CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: 
Graal, 2003. 
 
A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III 
d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No 
direito e na sociedade romana desse período, os 
escravos compunham uma 
a) mão de obra especializada protegida pela lei. 
b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos. 
c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos 
povos. 
d) condição legal independente da origem étnica do 
indivíduo. 
e) comunidade criada a partir do estabelecimento das 
leis escritas. 
 
27 - (Ifce) “Consideremos o significado da palavra 
república. Ela vem do latim res publica, que quer dizer 
‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de 
governo em que o Estado e o poder pertencem ao 
povo. 
No entanto, o que se observou na fase inicial da 
república romana foi a instalação de uma organização 
política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a 
distribuição do poder entre todos, pois a maioria da 
população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o 
direito de participar das decisões políticas. Isso gerou 
grandes conflitos.” 
9 
 
(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. 
São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124). 
 
Por conta da situação acima mencionada, os plebeus 
iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, 
sobre a qual é incorreto afirmar-se que 
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os 
patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos 
costumes. 
b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre 
patrícios e plebeus. 
c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de 
decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos 
interesses de ambos. 
d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a 
condição de ascenderem, aos poucos, aos principais 
cargos públicos. 
e) a proibição da escravização por dívidas fez com que 
nenhum romano fosse mais escravizado por conta de 
dívidas existentes. 
 
28 - (Ifsp) Segundo o historiador Marvin Perry, a partir 
de 27 a.C. “a brilhante habilidade política de Otávio 
Augusto deu início à maior era romana. Nos duzentos 
anos seguintes o mundo mediterrâneo desfrutou as 
bênçãos da”: 
(PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 
2002, p. 104). 
 
a) ação política do Triunvirato que elegeu três 
governantes para o Império. 
b) riqueza do Império Romano viabilizada por meio de 
guerras e conquistas. 
c) Pax Romana que gerou um longo período de paz. 
d) reforma agrária promovida pelos irmãos Tibério e 
Caio Graco. 
e) aprovação do Édito de Milão que colocou fim as 
perseguições aos cristãos. 
29 - (Fuvest) Os impérios do mundo antigo tinham 
ampla abrangência territorial e estruturas 
politicamente complexas, o que implicava custos 
crescentes de administração. No caso do Império 
Romano da Antiguidade, são exemplos desses custos: 
a) as expropriações de terras dos patrícios e a geração 
de empregos para os plebeus. 
b) os investimentos na melhoria dos serviços de 
assistência e da previdência social. 
c) as reduções de impostos, que tinham a finalidade de 
evitar revoltas provinciais e rebeliões populares. 
d) os gastos cotidianos das famílias pobres com 
alimentação, moradia, educação e saúde. 
e) as despesas militares, a realização de obras públicas 
e a manutenção de estradas. 
 
30 - (Enem) A Lei das Doze Tábuas, de meados do 
século V a.C., fixou por escrito um velho direito 
costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código 
permitia, em última análise, matar o devedor; ou 
vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” – isto 
é, fora do território de Roma. 
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de 
Janeiro: Graal, 1984. 
 
A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma 
Antiga, pois possibilitou que os plebeus 
a) modificassem a estrutura agrária assentada no 
latifúndio. 
b) exercessem a prática da escravidão sobre seus 
devedores. 
c) conquistassem a possibilidade de casamento com os 
patrícios. 
d) ampliassem a participação política nos cargos 
políticos públicos. 
e) reivindicassem as mudanças sociais com base no 
conhecimento das leis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
notas
10 
 
Gabarito: 
 
Questão 1: B 
 
As disputas entre os senadores romanos marcaram a 
República Romana, contribuindo para uma crise que 
levou ao surgimento de Triunviratos, o que levou a 
República a chegar ao fim a partir do Principado de 
Otávio Augusto, que inaugurou o Império Romano. 
Durante esse período, a concentração de poder na mão 
dos Imperadores cresceu, fazendo com que o poder do 
Senado diminuísse. 
 
Questão 2: C 
 
No contexto da República Romana, 509-27 a.C, os 
irmãos Gracos, em especial Tibério, tentaram 
implantar um projeto de reforma agrária visando evita 
o êxodo rural e melhorar a vida dos camponeses. O 
projeto desagradou a elite agrária romana que matou 
Tibério Graco. Gabarito C. 
 
Questão 3: D 
 
O povo romano na antiguidade era caracterizado pelo 
seu aspecto militarista, belicoso, expansionista e 
prático. Desta forma, o exército romano teve um papel 
fundamental tanto no contexto da República quanto 
do Império, exercendo as mais diversas funções sociais: 
defesa do território, administração, manutenção do 
poder imperial, etc. Gabarito D. 
 
 
Questão 4: B 
 
Ao exigir do Senado sua nomeação como Imperador, o 
general Otávio Augusto exigiu, também, o título de 
Augustus que, em latim, significa sagrado. A partir dele, 
todos os Imperadores romanos foram considerados 
sagrados e/ou enviados pelos deuses. 
 
 
Questão 5: E 
 
Somente a alternativa E está correta. Santo Agostinho, 
354-430, viveu no contexto de uma profunda crise que 
contribuiu para o fim do Império Romano do Ocidente 
no ano de 476. O cenário foi caracterizado por uma 
crise econômica, política, escravista, êxodo urbano, 
etc. Entre tantos problemas, o Império Romano sofreu 
com uma intensa onda de invasões bárbaras marcadas 
por muita violência. Exatamente isso que Agostinho de 
Hipona estava retratando. 
 
Questão 6: B 
 
A afirmativa I está incorreta porque o Período 
Monárquico romano chegou ao fim por iniciativa dos 
Patrícios numa tentativa clara de não perder seus 
privilégios e de não permitir a ascensão social dos 
Plebeuse, por isso, a hierarquia social romana foi 
mantida na República; 
 
A afirmativa III está incorreta porque as invasões 
normandas e a difusão do Cristianismo aconteceram 
durante a fase do Império Romano. A Conspiração de 
Catilina, por sua vez, apesar de ocorrida na República, 
não provocou uma crise econômica, mas sim uma crise 
institucional. 
 
Questão 7: D 
 
Em 509 a.C, ocorreu a proclamação da república 
romana. O rei foi destituído e a elite agrária, 
denominada Patrícios, tomou o poder. A República era 
oligárquica-aristocrática com os altos cargos 
distribuídos entre os patrícios. A Magistratura estava 
dividida em diversas funções, tais como, pretor 
(cuidava da justiça), questor (finanças), edis (assuntos 
urbanos) censor (fazia o censo), ditador (chamado em 
época de crise política para governar por seis meses), 
Cônsules (funções políticas, militares e jurídicas). 
Gabarito D. 
 
Questão 8: C 
 
O militarismo teve papel central na consolidação da 
República romana. A sociedade criou o costume de 
celebrar as vitórias militares – e as consequentes 
expansões territoriais – em uma cerimônia batizada de 
triunfo que, ao longo do tempo, acabou levando à 
construção de edificações em forma de arco. Daí a 
expressão arco do triunfo. 
 
Questão 9: B 
 
O Império foi proclamado após a ocorrência de dois 
Triunviratos, oriundos da ação de generais romanos 
que consideravam que o Exército, responsável direto 
pela expansão territorial, deveria ser o centro de poder 
em Roma. Além disso, tais generais consideravam que, 
através do poder do Exército, os problemas sociais 
existentes em Roma seriam sanados. O general Otávio, 
vitorioso após o Segundo Triunvirato, foi o responsável 
pela mudança na forma de governo em Roma. 
 
Questão 10: A 
 
Durante o Baixo Império Romano, séculos III, IV e V, 
11 
 
ocorreram transformações estruturais no Império 
Romano contribuindo para a crise e a queda de Roma, 
bem como para a transição do mundo Antigo para o 
Medieval ou do escravismo para o feudalismo. O texto 
de Carlos Augusto Ribeiro Machado aponta para a crise 
política do Império Romano com a fragilização do 
poder imperial que culminou no maior poder das 
províncias. Em função da dificuldade de cobrar 
impostos, faltaram recursos para pagar os militares, daí 
que o exército romano foi fragilizado exatamente no 
momento em que ocorreram as invasões bárbaras. 
Gabarito A. 
 
Questão 11: E 
 
Os romanos dominaram as terras em torno no Mar 
Mediterrâneo ainda no período republicano, o que os 
fazia chamar tal mar de Mare Nostrum. A partir desse 
domínio, o Mediterrâneo passou a ser fundamental 
para a circulação dentro de Roma, seja de pessoas ou 
de produtos. 
 
Questão 12: B 
 
As definições da situação dos escravos em Roma eram 
complexas: o escravo era, ao mesmo tempo, aos olhos 
do seu dono, humano e mercadoria (ou propriedade). 
Sendo assim, apesar das imposições relativas ao 
conceito de propriedade, o escravo podia exercer 
atividades de relativa liberdade, como as citadas no 
texto. 
 
Questão 13: E 
 
Somente a alternativa E está correta. Com a Pax 
Romana, interrompe-se a expansão territorial do 
Império. Uma vez que não se conquistam novos 
territórios, os escravos, em geral prisioneiros de 
guerra, começam a escassear, dando início a uma 
profunda crise de mão de obra e produção agrícola. As 
invasões das tribos germânicas se tornam cada vez 
mais comuns, e a ascensão do cristianismo choca-se 
com a tradição religiosa romana. 
 
Questão 14: B 
 
Uma das principais marcas da República romana foi a 
expansão territorial. Tal expansão foi realizada através 
de conquistas bélicas e trouxe, para Roma, a ampliação 
territorial e, principalmente, a ampliação da utilização 
do escravo de guerra. Esse uso impulsionou o latifúndio 
agrícola romano, ajudando no desenvolvimento 
econômico em Roma. 
 
 
Questão 15: D 
 
Somente a alternativa D está correta. Nas Guerras 
Púnicas, 264-146 a.C, Roma e Cartago disputavam, 
principalmente, o mar Mediterrâneo. Roma venceu 
Cartago, expandiu muito conquistando um vasto 
território. A expansão romana gerou inúmeras 
transformações que culminaram na crise e fim da 
República. 
 
Questão 16: B 
 
Antes da ascensão de Otávio ao poder, a Guarda 
Pretoriana era responsável por proteger os oficiais 
alocados no Pretório, centro das operações militares 
romanas. A partir do governo de Otávio, tal Guarda foi 
deslocada para proteger pessoalmente os Imperadores 
romanos. 
 
Questão 17: E 
 
A similaridade buscada pela questão não se estabelece 
por completo, uma vez que a eliminação das 
desigualdades se fez mais presente na aplicação da Lei 
das XII Tábuas, em Roma, do que na Reforma Jurídica 
de Sólon, na Grécia. Mesmo assim, a resposta possível 
é a alternativa E. 
 
Questão 18: D 
 
A luta entre os gladiadores era uma prática comum 
romana, iniciada no fim da República e adotada por 
todo o Império. Os gladiadores provinham das classes 
sociais inferiores ou dos escravos de conquista de 
Roma. Suas lutas faziam parte da política do pão e 
circo. Dito isso, as lutas tinham três funções: entreter o 
povo em espetáculos públicos, estabelecer o controle 
das classes altas sobre as mais baixas e valorizar o 
espírito guerreiro romano. 
 
Questão 19: D 
 
Somente a proposição D está correta. Após as Guerras 
Púnicas entre Roma e Cartago, o exército romano 
venceu e ocorreu uma grande expansão territorial 
provocando inúmeras transformações 
socioeconômicas, tais como, aumentou e escravidão, a 
desigualdade social, surgiu uma nova classe social 
denominada de “Cavaleiros”. A expansão romana 
gerou inúmeros problemas (revoltas de escravos, 
conflitos por terras) culminando com a crise e o fim da 
República romana em 27 a.C. 
 
 
 
12 
 
Questão 20: C 
 
Somente a alternativa C está correta. O texto do 
historiador Carlos Augusto Ribeiro Machado faz 
referência ao surgimento do Cristianismo no contexto 
da passagem da Idade Antiga para a Idade Média 
quando o paganismo e o cristianismo, apesar de alguns 
conflitos, o cristianismo tomou diversas características 
do paganismo para si. 
 
Questão 21: A 
 
Constantino proclamou o Cristianismo religião oficial 
em Roma, trazendo para junto do governo a massa 
cristã que vivia no Império e apaziguando os ânimos 
sociais. 
 
Questão 22: A 
 
Somente a proposição A está correta. O texto de 
Plutarco aponta para a expansão romana ocorrida 
durante a República, 509-27 a.C. Em decorrência desta 
expansão, inúmeras transformações ocorreram na 
sociedade, economia, política e nos valores. Aumentou 
a escravidão, a desigualdade social e a violência. As 
terras conquistadas tonaram-se propriedades públicas, 
ou seja, do Estado. Embora fosse responsável pela base 
material, o homem humilde e pobre foi o maior 
prejudicado com esta expansão, daí a frase “as feras 
que atravessam os bosques da Itália têm cada uma 
seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela 
defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa 
mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus 
filhos e suas mulheres”. 
 
Questão 23: A 
 
Somente a alternativa A está correta. A questão aponta 
para uma estratégia adotada no início do Império 
Romano denominada “Pão e Circo” cujo objetivo era 
desviar a atenção da plebe romana dos assuntos 
políticos discutidos no Senado. Era uma forma de 
alienação política através de espetáculos públicos 
gratuitos distribuindo alimento. 
 
Questão 24: A 
 
No primeiro texto, cristãos são perseguidos no Império 
Romano. No segundo texto, não cristãos são os 
condenados. Ou seja, o que permanece nas duas fases 
históricas romanas é a ausência de liberdade religiosa. 
Em ambas as épocas, os romanos eram obrigados a 
seguir a religião imposta pelo Estado. 
 
 
Questão 25: A 
 
Somente a proposição A está correta. A questão 
remete à crise econômica, social e política no Baixo 
Império Romano século III, IV e V. O texto aponta para 
as invasões bárbaras no século IV, ano de 396. Neste 
cenário,as invasões bárbaras tornaram-se violentas 
devido à pressão dos hunos. O Império Romano estava 
em profundo declínio, em 395 Teodósio dividiu o 
império em duas partes: Império Romano do Ocidente 
capital Roma e o Império Romano do Oriente, 
Constantinopla era a capital. O catolicismo estava se 
propagando tornando uma religião “universal”. Em 313 
através do Edito de Milão Constantino deu liberdade 
de cultos aos cristãos e, em 391, pelo Edito de 
Tessalônica Teodósio oficializou o cristianismo. 
 
Questão 26: D 
 
Na Roma Antiga era praticada a escravidão de guerra, 
podendo existir, também, a escravidão por dívida. 
Logo, independia a origem étnica do escravo: se 
vencido ou endividado, a escravidão teria início. 
 
Questão 27: C 
 
A questão remete a República Romana, 509-27 a.C., 
quando surgiram diversas instituições políticas como 
os Comícios que consistiam em assembleias populares 
que eram encarregados de votar as leis e eleger os 
magistrados. O Comício da Plebe não deu aos patrícios 
a prerrogativa de decidirem pelos plebeus assuntos 
pertinentes a ambos. 
 
Questão 28: C 
 
A Pax Romana foi a forma como ficou conhecida a 
maneira de governar de Otávio Augusto enquanto 
Imperador de Roma: uma articulação entre 
crescimento econômico, fortalecimento político e 
assistencialismo social. 
 
Questão 29: E 
 
Tendo em vista os períodos de grande expansão 
territorial através de Guerras, tanto na fase da 
República quanto na fase do Império, os gastos 
militares ocupavam o topo da lista de despesas de 
Roma. Ao ampliar seu território, a necessidade da 
ampliação de uma rede de estradas que ligasse as 
partes do Império também se fez presente. Por fim, as 
obras públicas também constituíram grande parte das 
despesas. 
 
 
13 
 
Questão 30: E 
 
A Lei das Doze Tábuas transformou o Direito Romano 
de falado em escrito, ou seja, tornou-o fixo, público e 
comum a Patrícios e Plebeus. 
 
 
 
 
 
 
 
notas

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