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Eletrocardiograma ECG BMF 2

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@JESSICALECRIM
Eletrocardiograma 
1. ECG 
Tem por função medir a atividade elétrica do 
coração. Por meio de distúrbios no padrão 
elétrico, é possível diagnosticar problemas 
cardíacos diferentes. 
Seu registro é feito num papel milimetrado, com 
velocidade de leitura padronizado. Produz 
deflexões positivas (acima da linha da base) e 
negativas (abaixo da linha da base), além de 
segmentos e intervalos. Tempo medido em ms, 
voltagem medida em mV. 
1.2. Despolarização 
Quando ocorre a despolarização, o estímulo é 
conduzido pelo complexo estimulante do 
coração e por meio das junções comunicantes 
(GAPs) que estão localizadas entre as células 
cardíacas (formando um sincício – conexão 
citoplasma com citoplasma das células vizinhas). 
A atividade elétrica fica atrasada já que encontra 
resistência entre átrios e ventrículos. 
Cardiomiócitos podem criar diversos vetores 
elétricos, apontando para diversas posições. 
Como os vetores elétricos podem: 
- Serem somados, caso tenham a mesma 
direção; 
- Serem subtraídos, caso tenham direções 
opostas; 
- Ou encontrar o vetor resultante pela regra do 
paralelogramo. 
Assumindo que a despolarização ocorrerá do nó 
sinoatrial em direção ao ápice do coração 
teremos um vetor elétrico resultante, com 
direção de cima para baixo, da direita para a 
esquerda, sendo a cabeça desse vetor positiva. 
A despolarização inicia-se no endocárdico e vai 
avançando pelas camadas cardíacas. Até o 
pericárdio realizar sua contração, as demais 
camadas têm de se manter contraídas. Para isso, 
o influxo de sódio e o platô de cálcio das 
primeiras camadas é mais longo. 
1.3. Repolarização 
Como a repolarização ocorre nas camadas mais 
próximas ao epicárdio e retorna em direção as 
camadas mais próximas ao endocárdio, o 
sentido da repolarização é de fora para dentro, 
de baixo para cima. Contudo, o vetor elétrico na 
repolarização tem direção contrária. 
As camadas mais externas repolarizam primeiro, 
ficando eletronegativas em seu interior. E a 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
@JESSICALECRIM
sequência da repolarização segue em direção ao 
endocárdio. Assim, as camadas mais próximas 
do endocárdio estão recebendo as cargas 
elétricas depois. 
2. Derivações 
Eletrodo colocado na superfície corporal detecta 
a corrente elétrica sendo propaganda do polo 
negativo para o positivo. Gera pontos de vista 
diferentes para um mesmo momento, que 
mostram o estímulo elétrico passando no 
coração. 
Quando o vetor elétrico se aproxima do 
eletrodo, ocorre a formação de uma deflexão 
positiva. Quando o vetor elétrico se afasta 
Vista frontal (derivações bipolares) 
D1 (I): da direita para a esquerda 
D2 (II): da direita para baixo à esquerda 
D3 (III): da esquerda para baixo à esquerda 
Amplificado 
AVL: da esquerda para o coração 
AVR: da direita para o coração 
AVF: de baixo para o coração 
Derivações pré-cordiais 
V1: localizada no 4º espaço intercostal direito na 
linha paraesternal 
V2: localizada no 4º espaço intercostal esquerdo 
na linha paraesternal 
V3: localizada entre as derivações V2 e V4 
V4: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo 
na linha hemiclavicular 
V5: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo 
na linha axilar anterior 
V6: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo 
na linha axilar média 
3. Ondas, segmentos e intervalos 
Linha de base: é sempre reta, divide as deflexões 
em positivo e negativo (linha isoelétrica). 
Onda P: representa a contração dos átrios pela 
despolarização atrial, é uma junção de duas 
ondas (AD e AE). Derivações D2 e V1 têm melhor 
visualização. Tem duração de 2 a 3 quadradinhos 
(0,08 a 0,12s) . 
Sobrecarga do AD gera uma onda P 
elevada, sobrecarga do AE gera uma onda 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
@JESSICALECRIM
P com corcova. Quando formada de 
maneira correta, marca o ritmo sinusal 
(marca-passo no nó sinoatrial). 
Complexo QRS: representa a despolarização dos 
ventrículos (onda negativa, onda positiva, onda 
negativa). Dura entre 2 e 3 quadradinhos (0,08 a 
0,12s). 
Algumas conformações são: R; Rs; rS; qRs; 
QR; QS; Qr; rsR’ 
Onda T: Repolarização dos ventrículos, 
assimétrica e positiva. Dura entre 3 e 4 
quadradinhos (0,10 e 0,15s). 
Segmento: todo segmento é parte de uma reta. 
P R : d u r a a p r o x i m a d a m e n t e 2 
quadradinhos (0,08s). 
ST: dura entre 3 e 4 quadradinhos (0,10 a 
0,15s). 
Intervalo: inclui uma onda e um intervalo. 
PR: de 3 a 5 quadradinhos (0,12 a 0,20s). 
4. Cálculo da frequência cardíaca 
Existem diversas formas de realizar o cálculo da 
FC no EC, a depender de quando o ritmo 
cardíaco é regular e quando é irregular. 
Ritmo regular: o intervalo entre as ondas Rs são 
equidistantes. Utilizamos a derivação DII longa 
do ECG. 
- Identifique a primeira onda R e marque a 
próxima R sequencial 
- Conte os quadradinhos localizadas entre R-R 
- Aplique a fórmula 
 
Ritmo irregular: utilizaremos a mesma derivação 
para análise, o DII longo. Caso a distâncias entre 
as ondas Rs não seja equidistante, com ondas 
mais próximas e outras mais afastadas, devemos 
utilizar um outro método, por se tratar de um 
ritmo irregular. 
- Localize a primeira onda R 
- Conte os primeiros 30 quadrados maiores 
(bolinhas vermelhas), equivalem a 6s 
- Contar o número de vezes em que as ondas R 
aparecem 
- Multiplicar por 10 
 
5. Eixo cardíaco (QRS) 
Refere-se ao vetor resultante final (direção 
principal) da despolarização ventricular. Para 
calcular o eixo, usa-se apenas as derivações 
periféricas (bipolares e amplificadas). Quando o 
estímulo se afasta ele produz um desvio 
 
 
1500
quadradinhos
ondas − R × 10
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
@JESSICALECRIM
negativo, quando se aproxima ele produz um 
desvio positivo e quando é perpendicular a 
derivação será bifásica. 
 
O método acima permite identificar em que 
quadrante se encontra o eixo elétrico do 
coração. Para isso, determinamos se os 
complexos QRS nas derivações D1 e aVF são 
positivos ou negativos. 
D2 é perpendicular ao eixo de normalidade 
(entre -30º e 90º). 
6. Passo a passo do ECG 
- Nome do paciente 
- Calibração: 25mm/s 
- Ritmo: regular ou irregular 
- Frequência cardíaca: alta ou baixa 
- D2 longa 
- Eixo QRS: padrão ventricular 
Ritmo sinusal: onda P positiva em D1, D2 e aVF e 
negativa em aVR. 
1) O que o eletrocardiograma reflete? 
2) A onda P se refere à? 
3) O complexo QRS representa? 
4) Qual fase do c ic lo cardíaco ocorre 
imediatamente após o início da onda QRS? 
5) O que a onda T representa? 
6) Quais são as derivações mais importantes 
usadas na determinação do eixo elétrico do 
coração? 
7) O eixo cardíaco se refere ao vetor resultante 
final do quê? 
8) O método dos quadrantes para determinar o 
eixo cardíaco utiliza basicamente quais 
derivações do ECG? 
9) Se observarmos um ECG com QRS positivo 
em D1 e positivo em aVF teremos um eixo 
cardíaco? 
10) Quando o vetor resultante está positivo em 
D1 e negativo em aVF, com registro negativo 
em D2 teremos um eixo cardíaco? 
DESVIO D1 aVF D2
Normal
➕ ➕ ➕
➕ ➖ ➕
Esquerda
➕ ➖ ➖
➕ ➕ ➖
Direita ➖ ➕ ➖
Extremo ➖ ➖ ➖
MEDICINA NOVE DE JULHO 
JÉSSICA SANTANA SILVA
REVISÃO
@JESSICALECRIM
11) Quando o vetor resultante está negativo em 
D1 e em aVF positivo, teremos um eixo 
cardíaco? 
12) Quando o vetor resultante está negativo em 
D1 e negativo em aVF, teremos um eixo 
cardíaco? 
GABARITO 
1) Atividade elétrico do coração 
2) Despolarização atrial 
3) Despolarização ventricular 
4) Contração isovolumétrica 
5) Repolarização ventricular 
6) DII e DIII 
7) Despolarização ventricular 
8) D1 + aVF 
9) Normal 
10) Com desvio para a esquerda 
11) Com desvio para a direita 
12) Com extremo desvio 
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JÉSSICA SANTANA SILVA

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