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BIOGRAFIA DO NOSSO PATRONO 
 
Dorival Alves nasceu em Araraquara aos 18 de setembro de 1894. 
Cursou o Colégio Diocesano de São Paulo de 4 de fevereiro de 1906 a 10 de 
março de 1910. Aos 23 de março de 1910 matriculou-se na Escola de 
Farmácia e Odontologia de São Paulo e aos 5 de fevereiro de 1911 transferiu-
se para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 
Em 1913 mudou-se para Silvestre Ferraz, nas Minas Gerais, cursando 
ali a Escola de Farmácia e lecionando no Ginásio Municipal. Em 1914 formou-
se em Odontologia pela Escola de Farmácia e odontologia de Ouro-Fino, 
sendo o orador da turma. Presidiu em Ouro Fino, por 4 anos, o Centro 
Acadêmico “Conde Affonso Celso”. Foi catedrático de História do Brasil, 
Corografia e Cosmografia do Ginásio Brasil. 
Como notável e reconhecido orador que o era, saudou Wenceslau Braz, proferiu dezenas de conferências 
representando Araraquara, sua terra natal em memoráveis campanhas civilistas. Em nome de Araraquara recebeu 
e saudou entre outros; Embaixadores Conde de Bosdari e Hugo Sola; generais franceses Ganelim e Nerel; Vasco 
Seco, Newton Draga, Guiomar Novais, Coelho Netto, Martins Fontes, Menotti Del Picchia (este seu delicado 
compadre e amigo), cônsules do Japão e da Grécia e sua casa era o porto seguro para todos os artistas e intelectuais 
como Juraci Camargo, Procópio Ferreira, Ângela Vargas Barbosa Vianna, Frank Smith, Pery Machado e Elcita 
Machado. 
Discursou no lançamento da Pedra Fundamental da Beneficência Portuguesa e do Hotel Municipal. Na 
Morada do Sol ocupou os mais diversos cargos no magistério, afinal era Professor, Farmacêutico e Cirurgião 
Dentista. Em 1921, como jornalista, representou o Correio Paulistano, importante órgão de imprensa da época. O 
professor Dorival Alves, foi também ativo colaborador de “A GAZETA” o de “O ESTADO DE SÃO PAULO”. Era um 
homem impossível. Quase não se acreditava pudesse ele existir. 
Com intensa atividade benemérita foi um dos fundadores da União Operária, do Tiro de Guerra, da Escola 
de Farmácia e Odontologia de Araraquara, do Conservatório Dramático e Musical da Gota de Leite e um dos maiores 
apoiadores da incorporação do patrimônio da Estrada de Ferro ao do Governo do Estado. Da mocidade até os idos 
de 1938, formou nas gloriosas fileiras do Partido Republicano Paulista, onde conquistou grandes amizades: dr. 
Washington Luiz, dr. Ataliba Leonel, Atino Arantes, com quem se correspondeu até à morte. 
Ele tinha as mais variadas amizades; era com militares, médicos, advogados, engenheiros e, ainda, com 
artistas de todos os gêneros, sendo sua casa permanentemente visitada por todos. Sempre manteve assídua 
correspondência com as maiores expressões da inteligência brasileira tais como: Escragnolle Doria, Escragnolle 
Taunay, Conde Affonso Celso, Ruy Barbosa, Olegário Mariano, Gustavo Barroso, Menotti Del Picchia, Catulo da 
Paixão Cearense, Barão de Teffé e tantos outros vultos da grande pátria brasileira. 
Há alguns anos esteve em Araraquara, o ministro do Supremo Tribunal Federal, dr. Pedro Chaves e, levado 
à casa de Dorival, para conhecer sua biblioteca e seu famoso arquivo, entrou em debate sobre história, e disse-nos 
ter ali ficado quase dez horas, mas que já tinha aprazado nova visita para o dia inteiro. Despedindo-se, no Fórum, 
S. Exa. Dr. Pedro Chaves falou-nos estar verdadeiramente maravilhado com a biblioteca, com o arquivo e os 
impressionantes conhecimentos históricos de Dorival Alves. 
Deixou DORIVAL ALVES grande círculo de amizade, e ainda hoje seu nome é lembrado pela sua inteligência, 
pela sua magnífica cultura, pela sua insuperável memória e, sobretudo, pelo grande e largo coração. Era um 
brasileiro de quatro costados e o principal para o professor Dorival Alves, a moeda que ele mais prezava não era a 
moeda dos homens. Era a inteligência, esse traço de união entre Deus e os homens”. É de inteira justiça se dê o 
nome de “Professor Dorival Alves” a atual via pública na sede do município conhecida como “Caminho da Clayton” 
e tempos depois, tornou-se o patrono de nossa escola. Hoje o espírito do Mestre e amigo caminha ao lado de tantos 
outros amigos queridos através do célico país do etéreo.

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