Buscar

LARINGECTOMIAS PARCIAIS - VERTICAIS - Fononcologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@projetofonoo
FONONCOLOGIA
LARINGECTOMIAS PARCIAIS - VERTICAIS
- Funções da laringe:
> Fonar
> Respirar
> Deglutir
*as porções remanescentes devem ter
essas funções, sendo possível
alterações nas 3 funções laríngeas;
*o problema será médico quando há
problemas na respiração;
- Atuação do fonoaudiólogo: depende do
plano de ressecção e reconstrução
cirúrgica;
- São cirurgias feitas no plano vertical;
- Indicadas para tumores em nível
glótico → PPVV
→ T1, T2 e T3;
Figura I: Tipos de ressecções verticais parciais. A.
Cordectomia por laringofissura B. Hemilaringectomia C.
Hemilaringectomia fronto-lateral D. Hemilaringectomia
fronto-lateral alargada Bailey, Byron J., Healy, Gerald B.,
Johnson. Head & Neck Surgery – Otolaryngology. 3rd
Edition © 2001 Lippincott Williams & Wilkins
- DISFONIA, queixa maior:
comprometimento da QV (rugosidade
→edema; tensão e/ou soprosidade,
baixa intensidade, aspereza (pitch
agudo), alteração de frequência e
incoordenação
pneumofonoarticulatória;
- Voz mais laringofaríngea;
- DISFAGIA: principalmente em líquidos,
fase faríngea alterada → risco de
penetração/aspiração; podem ter
disfagia no pós-cirúrgico; pode ocorrer
aspiração DURANTE a deglutição →
dificuldade esfinctérica da laringe
remanescente;
- LPVs → apresenta reabilitação
espontânea da deglutição;
→ técnicas quando isso não acontece:
empuxo e manobras de proteção de V.
A. (supraglótica/supersupraglótica)
- FONTE VIBRATÓRIA GLÓTICA: QV
áspera e tensa, pitch agudizado,
loudness reduzida, pior inteligibilidade
de fala.
- FONTE VIBRATÓRIA SUPRAGLÓTICA:
rouca e aperiódica, pitch agravado,
melhor inteligibilidade de fala, melhor
naturalidade da emissão, voz mais
aceita socialmente;
LPVs - CORDECTOMIA
Ressecção de uma prega vocal ou sem
aritenoidectomia → porção da mucosa
e porção muscular da prega vocal;
Alterações vocais variam de discretas a
graves;
Provoca, a curto prazo, QV soprosa;
Após a cicatrização pode haver boa
coaptação glótica por compensação da
PV sadia → boa QV;
Figura II: cordectomia - Enfermagem Cirúrgica
✔ Pode haver melhora da QV por causa da
formação de fibrose no local ressecado →
diminui espaço glótico criado na cirurgia;
formação de uma “neocorda”;
✔ Produção sonora poderá ser glótica - PV
remanescente X tecido cicatricial;
✔ Produção vocal pode ser supraglótica;
✔ Pregas vestibulares se aproximam
medialmente produzindo som - voz de banda
ou fonação ventricular; voz de “boa qualidade
vocal - rouca”;
✔ QV pode permanecer áspera por causa da
rigidez;
✔Pode permanecer áspera-soprosa quando a
fenda glótica permanece;
LPVs - CORDECTOMIA -
reabilitação fonoaudiológica
Superadução da prega vocal que restou
para vocalização;
Enfatiza a produção vocal com
aproximação das pregas vestibulares;
Utilizar exercícios para coaptação
glótica e exercícios para vibração de
mucosa;
Exercícios de ressonância e articulação
para favorecer a inteligibilidade da
comunicação;
LPV FRONTAL ANTERIOR
*Remoção da quilha da cartilagem
tireóide mais parte anterior de
ambas as PPVV;
Figura III: Técnica de Tucker
↪ Queixa vocal discreta
- coaptação glótica não
prejudicada totalmente;
- resultado geralmente não é
bom;
↪ Há elevação da frequência
fundamental (F0);
↪ TRABALHAR:
- exercícios para sustentação
glótica;
- exercícios de vibração com e
sem modulação - melhora o
ciclo vibratório das PPVV e
melhora da F0 e extensão
vocal;
LPV FRONTOLATERAL
● Ressecção da quilha da
cartilagem tireóide + 1 PV, com
ou sem aritenoidectomia;
Figura IV: laringectomia parcial vertical frontolateral -
UFCE
↪ Resultado depende da
reconstrução feita - nova
anatomofisiologia;
↪ Voz perde harmônicos e
intensidade;
↪ QV tende a ser áspera quando há
aritenoidectomia;
- área ressecada vira tecido
enrijecido - estiramento;
- Voz desagradável por conta da
estridência associada;
↪ QV tende a ser rouca quando não
há aritenoidectomia;
- colabamento dos tecidos
remanescentes;
- mais massa em vibração;
- vozes roucas são mais aceitas
socialmente;
↪ Paciente pode evoluir com queixa
de disfagia;
- compensada rápida e
espontaneamente;
- disfagia na fase faríngea;
↪ Aspiração DURANTE a deglutição;
- incompetência esfincteriana;
↪ Deve-se trabalhar exercícios de
coaptação glótica, elevação laríngea e
movimentação ântero-posterior de
língua;
- maximizar fase faríngea da
deglutição;
- Favorecer proteção de VAs
inferiores;
↪ Manobras posturais durante a
deglutição ajudam:
- virar a cabeça para o lado
ressecado;
- Há diminuição no espaço
laríngeo criado pela cirurgia;
LPV FRONTOLATERAL AMPLIADA
● Mesma cirurgia da
Frontolateral + remoção da
região subglótica anterior e/ou
ventrículo;
● Mesmas queixas da
frontolateral em grau mais
acentuado;
● Reabilitação também visa
coaptação glótica para facilitar
fonação e deglutição;
● QV geralmente é rouca/tensa e
soprosa - dependendo da
quantidade de tecido da
reconstrução colocado em
vibração;
LPVs - HEMILARINGECTOMIA
↪ PV e vestibular ipsilateral são
ressecadas com inclusão ou não da
aritenóide;
↪ Ressecada a quilha da cartilagem
tireóidea mais uma de suas lâminas
laterais;
↪ Ressecado terço anterior da PV
contralateral;
↪ Resultado vocal tende a ser
melhor do que nas LPV
frontolaterais; tendência ao
colabamento das estruturas;
- vibração em bloco;
- voz disfônica, mas aceita
socialmente;
↪ Maioria dos pacs é homem
- voz rouca com pitch agravado
permite correta identificação
do gênero do falante;
↪ Aspiração é rara
- pode ser prevenida pelo uso de
retalhos musculares quando a
aritenóide for removida;
↪ Para que ocorra a deglutição
normal, o lado reconstruído deve
estar ao nível da PV normal;
↪ Ocasionalmente os pacientes
podem apresentar dificuldades no
pós-operatório;
- facilmente reabilitados pela
maximização da mobilidade da
laringe remanescente;
HEMILARINGECTOMIA AMPLIADA
↪ Ampliação da hemilaringectomia
com ressecção da subglote anterior
e cricoidectomia parcial;
↪ QV semelhante à
hemilaringectomia
- intensidade vocal mais
reduzida;
- menor potência e projeção
vocal;
- dificulta comunicação em locais
ruidosos;
↪ Tentativa de elevar a intensidade
pode causar:
- fadiga fonatória cansaço físico
tontura devido à
hiperventilação;
LPV SUBTOTAL
↪ Cirurgia de maior porte cirúrgico
dentre as LPVs;
↪ Equivale a hemilaringectomia
bilateral com ressecção da
cartilagem tireoidea, PPVV,
ventrículos e pregas vestibulares;
↪ Pode haver ressecção da região
subglótica anterior;
↪ Uma aritenóide é preservada;
↪ Pode ser necessária
cricoidectomia parcial;
Figura V: LPV Subtotal
↪ Voz tende a ser astênica ou
rugosa acentuada. Deve-se
trabalhar:
- aproveitamento de ressonância;
- Melhoria da precisão
articulatória;

Outros materiais