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Repteis Animais ectodérmicos, utilizam de estratégias como exposição ao sol em dias frios e em dias de temperaturas altas, protegem-se em rios, lagos e sombras. Possuem sistema digestório completo e são parecidos com os animais carnívoros. Mesmos níveis de analgesia de mamíferos de companhia Atenção a temp corporal preferida Evitar injeções seriadas IM IM sempre em membros anteriores (metade da frente) Antes da contenção farmacológica, jejum! Tranquilizantes-acepromazina Anestésico- ketamina Proporfol- rápida indução e retorno, requer acesso venoso Manutenção com isoflurano e sevoflurano. Fungos- clotrimazol e itraconazol (imunossupressão) Vírus- aciclovir e ganciclovir (imunossupressão) herpes Parasitas como coccidiose e helmintos são comuns, tratamento com febendazol e praziquantel Analgesicos- meloxicam e cetaprofeno Flunixin para gota úrica Opioides para dor severa: morfina, tramadol, metadona (sempre procurar a origem da dor) Sinais de dor: temperamento, inquietação, redução de mobilidade, claudicação. Repteis levemente desidratados, a imersão em água doce pode ajudar Na anamnese, histórico, manejo, problemas médicos, onde vive (terrário), substrato, nutrição, higiene, termorregulação. Estresse crônico pode levar a imunossupressão Agentes de limpeza, cigarro Excesso de luz e ambiente agitado No exame físico avaliar coloração e lesões nas escamas. Respiração, resposta a estímulos, defesa (micção, vocalização e mordedura) Peso, cavidade oral, olhos, narinas. Lesões superficiais pode ser usado a fluoresceína Palpação Doenças: Alterações de temperatura causa aumento de desidratação e baixa na imunidade de no metabolismo Baixa exposição aos raios UV causa hipoparatireoidismo secundário e alterações osseas por conta dos níveis de d3 Umidade potencializa o crescimento de matéria orgânica e tem baixa nas alterações de muda Eutanásia- overdose de pentobarbitol-intracelomatica Hipoxia por inalação de CO2 MS 222 (mesilato de tricaina, pó branco usado para eutanásia de peixes e repteis) Oftamologia Espaço subespetacular: pálpebras fundidas, terapia tópica, muda Aparelho nasolacrimal nos quelônios Galndula hardeniana Doenças bacterianas sinais: meningoencefalite, estomatite, pneumonia, conjuntivite, abscessos, osteoartite, septicemia, lesões gastro. Tratamento: cultura e antibiograma Antibiótico amplo espectro (enrofloxacina e gentamicina) Abcessos devem ser removidos cirurgicamente e deve-se isolar esses animais, além de mante- los aquecidos Micoplasmose- doença respiratória, swab traqueal em serpentes, causa pneumonia, exsudato nasal e ocular, edema palpebral, estomatite. Em serpente assintomática, letal em crocodilos, também acomete tartarugas. Isolamento dos animais e tratamento com Enrofloxacina Micobacterias- Crescimento lento, quelônios (tartaruga) sao mais susceptíveis, sinais generalistas, diagnosticado principalmente por necropsia. Sem tratamento, indicação de eutanásia Leptospirose em jiboia- bactéria leptospira, contato entre humanos e animais, B. constrictor em regiões periurbanas são reservatórios, tratamento com antibiótico e fluido. Doenças virais- herpesvirose (crocodilianos, serpentes, testudines, squamatas) Animais imunossuprimidos, transmissão por agua compartilhada, estomatite e fibropapiloma. Tratamento com terapias de suporte e aciclovir e gatilciclovir. Doenças parasitarias- sinais inespecíficos de perda de peso, anorexia, regurgitação e diarreia. Entemoeba-metronidazol Nematódeos, cestodeos, trematódeos- praziquantel/febendazole Fipronil, nitempiram, ivermectina (ectoparasitas) Fungos- alterações dermatológicas, sistema digestivo, pulmões, condições ambientais. Hiperqueratose, necrose, alterações de coloração Tratamento com nistanina, cetaconazol e itraconazol. Manejo: lâmpadas uvb e exposição ao sol, a falta pode causar doenças ósseo metabólicas (vit d3) Nutrição correta Peixes • Escamas – presentes em todos os peixes, porém são diferentes a depender do peixe. • Possuem glândulas que produzem muco que protegem a pele revestida por escamas. ➔ Temperatura: Regular temperatura do aquário de acordo com a fisiologia e origem do peixe (23 a 26) ➔ Oxigênio dissolvido • A maioria dos peixes necessita de 1ppm para sobreviver • Ideal > 4pmm • Problemas que diminuem a quantidade de O2 dissolvido: grande densidade de peixes; dejetos; arejamento inadequado ➔ Nitrogênio Se há desequilíbrio no ciclo do nitrogênio, há um aumento do nitrogênio tóxico em forma de amônia ionizada. O ciclo do nitrogênio ocorre tanto em ambiente terrestre quanto no aquático. Esse ciclo funciona quando há todos os elementos em equilíbrio, se isso desequilibra, toda essa amônia toxica pode causar morte súbita nos peixes do aquário. • pH: Varia de 6.2 a 7.5 sendo 7.0 neutro, 6 a 6.8 ácido, 7.2 a 7.8 alcalino. • pH Ideal: entre o neutro e levemente alcalino – ideal para aquários. • Alguns peixes preferem pH um pouco mais ácido, então depende do peixe que está no aquário. Peixes tropicais de agua doce 7 a 8. Qualidade da agua- dureza, cálcio (importante pra reprodução) magnésio, ferro, zinco Níveis elevados de dióxido de carbono pode causar doenças resp DIETA E NUTRIÇÃO DE PEIXE • Adubação/fertilização – uso de substratos ou plantas (peixes onívoros) • Uso de rações • Qualidade (presença de probióticos, imunoestimulantes) • Quantidade (geralmente 3% do peso vivo). • Frequência depende do manejo (engorda, manutenção etc.) • Para escolher uma ração devemos levar em conta a fisiologia do peixe: ➔ Peixes que se alimentam na superfície: ração flocada (que flutua). ➔ Peixes que se alimentam no fundo: ração que afunda. • É importante que o grânulo caiba na boca do peixe, se não, ele não come. • Não devemos deixar ração ‘’velha’’ no aquário, pois ela pode se decompor e atrapalhar o ciclo de nitrogênio, já que ração é matéria orgânica. • Os peixes têm saciedade aparente, quando eles param de comer, é porque estão saciados. • Biometrias periódicas (ajuste da ração) • Observação dos peixes (diariamente) • Densidade adequada • Uso correto de equipamentos (desinfecção de utensílios) EXAME FÍSICO Sinais de anormalidade: • Letargia • Anorexia • Perda de equilíbrio • Agrupamento na superfície • Produção excessiva de muco • Erosão de pele/nadadeiras • Brânquias erodidas ou pálidas DOENÇAS Não infecciosas: • Genéticas – a maioria são limitantes e incompatíveis com a vida. • Nutricionais – devido a dietas muito ricas em gordura por exemplo. • Erros de manejo • Qualidade da água • Contaminação Infecciosas: • Bacterianas Apresentam lesões características (ulcerativas com pontos de hemorragias); exoftalmia; nado assíncrono, aumento da cavidade celomático; desorientação. • Virais • Fúngicas Apresentam lesões que lembram algodão, sendo também muito fáceis de identificar – alguns outros fungos causam lesões mais ulcerativas tendo que confirmar etiologia com exames complementares. • Parasitárias Principalmente por Ichthyophthirius multifilis – protozoários que ficam aderidos ao longo da nadadeira e escamas do peixe. Tratamento: ictio Bacter Aqualife para fungos Roedores e lagomorfos Os lagomorfos se diferem dos roedores nos dentes (anatomia e oclusão) e na alimentação. Dentes- Diferentemente dos roedores, além de uma par de incisivos superiores frontais, os lagomorfos possuem um par de incisivos acessórios (dentes menorzinhos que ficam atrás do incisivos principais). Orelhas Ajudam no processo de termorregulação São extremamente vascularizadas (artérias e viés marginais) – portanto não devemos fazer contenção pelas orelhas Apresentam uma estrutura esquelética frágil, porém uma estrutura muscular forte que protege os órgãos.Os coelhos possuem uma cavidade torácica pequena em comparação a cavidade abdominal, pois por serem animais herbívoros, eles tem estômago muito volumoso e um intestino grosso muito desenvolvido. Os cecotrofos (bolo alimentar fermentado por mais tempo no ceco) são e podem ser consumidos diretamente do ânus, sem mastigação pelos coelhos, porque são considerados alimentos fermentados e enriquecidos pelas bactérias. Então podemos dizer que a cecotrofagia (ato de comer o cecotrofo) serve para manutenção da microbiota. Outra característica que difere o coelho de outros mamíferos, é o fato deles conseguirem contrair os testículos para dentro do abdômen quando estão estressados e/ou para regular temperatura. As coelhas apresentam (diferentemente dos outros mamíferos) uma cérvix dupla (bifurcada), sua ovulação é induzida pela cópula. Vivem em média de 6 a 8 anos, Raças anãs podem pesar de 1 a 2 kg, e raças gigantes até 6 kg Temperatura: 38-39ºC Alimentação Em vida livre se alimentam de folhagens, capim, grama, flores, cascas e folhas de arvore. Em cativeiro: feno ou capim (base), ração específica, verduras, frutas. Os coelhos não possuem almofadinhas como os cães e gatos. Porquinhos-da india e Chinchilas – apresentam 4 molares de cada lado da mandíbula, todos os dentes com crescimento contínuo (raízes abertas). capivara; cutia; preá; ouriço- Somente os incisivos têm crescimento contínuo (raízes abertas), os molares têm as raízes fechadas. Capivaras tem hábitos semiaquáticos, maior roedor do mundo. Animais onívoros (hamsters, ratos, camundongos) - 20-27% de proteína • PDI’s necessitam de suplementação de Vitamina C (ou com suplementação ou com legumes que sejam ricos) • Chinchilas não digerem bem verduras; podemos oferecer frutas DESIDRATADAS. Veia marginal da orelha (coelhos) - fica hematoma depois. Cefálica, safena, Veias laterais da cauda e artéria medial da cauda Vermifugação • Febendazol (Panacur*) • Praziquantel • Pirantel + febantel Antiparasitários • Ivermectina • Selamectina Anestesia inalatória de preferencia, mas pode ser feita a normal. Rx para alguns diagnósticos Doenças de roedores: Pasteurelose • Doença respiratória, Infecção do trato respiratório superior, bactéria resistente, maior quantidade de coelhos vivendo juntos. transmissão por contato direto, equipamentos contaminados e sexual. Sintomas: espirros e obstrução nasal; conjuntivite e otite. Diagnóstico: cultura bacteriana, sorologia para identificar o agente (Pasteurella multicida) Tratamento: antibioticoterapia e fluidoterapia Mixomatose Causada por um vírus da família da poxvírus – Leporipoxvírus Causa tumores em tecidos conjuntivos Transmissão indireta (vetores) ou direta (contato entre animais). Sintomas: forma nodular clássica -> edema cefálico e órgãos genitais, tumefação de pálpebras e olhos, sem conjuntivite, doença multifatorial. pode evoluir para forma respiratória, Coriza, Discretas lesões cutâneas congesta em forma de máculas nas orelhas e região genital, tumefação de pálpebras e conjuntivite purulenta Tratamento: não existe (quase 100% de mortalidade) – na forma respiratória (crônica) pode se fazer antibioticoterapia para tratar infecções secundárias. • Profilaxia: vacinação (disponível apenas para granjas e não para animais de companhia); controle de vetores; limpeza do local. Torcicolo Síndrome vestibular; lesão neurológica; coelho chega no consultório com head tilt e andando em círculos. Otites • Deficiência de vitamina B • Tumor cerebral • AVC • Infecções bacterianas e/ou parasitárias Tratamento – a depender da causa: • Vit. B • Antibióticos e/ou antiparasitários • Corticoides Tratamento: não existe (quase 100% de mortalidade) na forma respiratória (crônica) pode se fazer antibioticoterapia para tratar infecções secundárias. • Profilaxia: vacinação (disponível apenas para granjas e não para animais de companhia); controle de vetores; limpeza do local). Doença hemorrágica viral • Causada por uma calicívirus • Hepatite aguda• Diagnóstico: sintomas clínicos e achados de necrópsia. • Não tem tratamento e controle é por vacinação, Sintomas: anorexia, letargia, febre e epistaxe Estase intestinal Doença que ocorre com bastante frequência nos coelhos, ela acontece devido uma diminuição da motilidade do estômago e intestinos, podendo esta ser primária ou estar associada a outras doenças. Causa mais comuns: • Tricobezores • Dietas deficientes em fibras. Sintomas: • Anorexia • Perda de peso • Diminuição das fezes (sinal mais comum) • Distensão abdominal Diagnóstico: raio-x Nota-se densidade estomacal Tratamento: • Fluidoterapia • Substâncias lubrificantes • Metoclopramida • Laxantes • Antibióticos • Anti-inflamatório • Alimentação forçada • Cirúrgico ENTERITES RELACIONADAS AO DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA DO TGI Enterite da desmama • Elevação do pH causa o desequilíbrio • Stress causado pela mudança alimentar (para de tomar o leite da mãe) Desidratação Tratamento: • Aquecer • Hidratar • Antibióticos – para diminuir as bactérias do trato • Probióticos para coelhos (de preferência natural) Fezes moles crônicas • Alimentação pobre em fibras • Acúmulo de matéria fecal (cecotrofos não digeridos) devido a: - Produção excessiva - Alteração na função nervosa , Obesidade - Dor bucal • Tratamento: alimentação com feno (intensifica a oferta de fibras) e água por 10 dias = equilíbrio da alimentação fibras e verduras; além de probióticos naturais (yakult ou o próprio cecotrofo) Eutanasia- anestésicos dissociativos- cetamina Felídeos e Canideos Medicina de Felídeos: Contenção química, dardos anestésicos, IM póstero superior da coxa, garupa, ombro e pescoço Cetamina+xilazina Anestesia inalatória Cinomose-contato com carnívoros infectados-desordens neurológicas Panleucopenia- contato por fômites e aerossóis- vômitos, diarreia (pode ser com sangue), desidratação, coma e morte. Felv- secreçoes em bebedouros e comedouros- neoplasias, linfomas, síndromes mieloproliferativas- evitar contato com gato domésticos e materiais contaminados FIV- saliva-disturbios neurológicos e hematológicos- sepaar soropositivos e evitar contato com gatos domésticos. Leptospirose- pele ou meio contaminado- icterícia e septicemia (inflamação em todo corpo) Salmonelose-agua e alimentos contaminados- gastrenterite e diareia Clamidiose- fezes contaminadas de aves- sinais respiratórios e oculares Pasteurelose- inalação de aerossóis ou ingestão de agua e alimentos contaminados- sinais cutâneos e respiratorios Toxoplasmose- ingestão de oocitos em agua e alimentos- infecção comum, doença rara- higiene, origem do alimento e controle dos animais sinantropicos. Dermafitose- contato direto- dermatite, alopecia, eritema, hiperceratose- antifúngicos tópicos Esporotricose- contato direto, arranhaduras- lesões de pele- antifúngico sistêmico como itraconazol e cetoconazol Ectoparasitas Pulgas e ácaros-contato-prurido, alopecia, anemia- limpeza do ambiente, inseticidas, vassoura de fogo- fipronil, selamectina, imidaclopid Doenças não infec Osteodistrofia- fequentes em animais jovens- desequilíbrio na relação caçcio fosforo na dieta- dificuldade de locomoção, aumento de volume nas articulações, deformações osseas, frturas- correção do manejo alimentar Hiperparatireoidismo nutricional secundário Desordem óssea, distúrbio mineral, desequilíbrio nutricional- filhotes em crescimento- sinais como dificuldade de locomoção claudicação, desmineralização óssea- correção do manejo alimentar e suplementação mineral. Canideos Cinomose- acomete todos os carnívoros-aerossois ou contato com secreções- sensíveis aos desinfetantes comuns- sinais como exsudatos purulentos ocular e nasal, tosse seca, anorexia, febre, vômitos, diarreia- sinais neurológicos como convulsões, paralisias, incoordenação,mioclonias. Parvovirose- contato com fezes- anorexia, hipertemia, letargia- vazio sanitário, resistente a alguns desinfetantes, formaldeídos, glutaraldeido ou cloro, vassoura de fogo- vacinação em filhotes de 6 a 9 semanas e sem colostro na 2 semana- aplicações a cada 2 a 4 semanas e reforço anual. Raiva- zoonose, todos os mamifeos são susceptíveis- contato direto com secreções contaminadas- incubação de dias a meses, sem tratamento. Raiva furiosa- agitação, inapetência, disfagia, vômitos, diarreia encefalite, incoordenação, tremores, convulsão. Raiva paralitica- prostração, letargia, paresia, redução de reflexos espinhais e falência cardiorrespiratória. Doenças parasitarias Leishmaniose- zoonose mosquito- elisa ou imunofluorescência indireta- PCR- parasitológico- sinais como dermatite, esplenomegalia, linfadomegalia, ferimento em ponta de cauda ou orelha. Em humanos tratamento com aluprinol para controle de parasitas.
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