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Diarreia Viral Bovina

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as Infecciosas
Diarreia Viral BovinaDiarreia Viral Bovina
U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L D O C E A R Á
F A C U L D A D E D E V E T E R I N Á R I A
A N A V I T O R I A S A L E S
C I B E L L E P E R E I R A
J U L Y A N N A M A C I E L
Introdução
Doença infectocontagiosa causada por vírus do gênero Pestivirus
que acomete principalmente ruminantes e suínos, caracterizados por
febre, inapetência, diarreia, ulcerações no sistema gastrintestinal,
sindrome hemorrágica, morte embrionária e abortamentos.
02
Mortalidade
Gastroenterite Leucopenia grave Vírus
Familia Flaviviridae
RNAs +
Esféricos - 40 a 60nm
Inativação por
solventes e detergentes
Etiologia
Pestivirus 03
Etiologia
CSFV BVDV BDV
04
Pestivirus
Etiologia
CSFV BVDV BDV
05
Pestivirus
Vírus altamente mutagênico
Classificação Genotípica
Etiologia
BVDV1 BVDV2
Clássica
Infecção branda/moderada
Recente
Infecção mais grave 06
Classificação em Cultura Celular
Etiologia
NCP CP
Não citopatogênico
Não ocorre lise celular
NS2-3
Citopatogênico
Ocorre lise celular
NS3
07
Possibilidades Virais
Etiologia
NCP BVD1
08
CP BVD1 NCP BVD2 CP BVD2
Epidemiologia
Notificação Compulsória
Distríbuida em todo o mundo
Soroprevalência de 60 a 85%
Bovinos de 6 a 24 meses
09
Epidemiologia
Notificação Compulsória
Distríbuida em todo o mundo
Soroprevalência de 60 a 85%
Bovinos de 6 a 24 meses
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Epidemiologia
Notificação Compulsória
Distríbuida em todo o mundo
Soroprevalência de 60 a 85%
Bovinos de 6 a 24 meses
1 - 2% de animais
Persistentemente Infectados
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Epidemiologia
Notificação Compulsória
Distríbuida em todo o mundo
Soroprevalência de 60 a 85%
Bovinos de 6 a 24 meses
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Fonte de Infecção
Epidemiologia
Transplacentária
Direta
Indireta
Secreções
Excretas
Fetos abortados
Insetos
Fômites
Material
Água e alimentos
13
PI NCP
Varia de acordo com diversos fatores
Depende do tipo viral e da via de infecção
INFECÇÃO
PÓS NATAL
Patogenia e Clínica
INFECÇÃO
PRÉ NATAL PI
14
Fonte de infecção
Patogenia e Clínica
15
Vaca prenhe Outros bovinos
Infecção fetal
Morte fetal Bezerro PI Bezerro (+) Aguda Subclínica
Liberação do vírus
Infecção Oronasal
NCP
Viremia
Subclínica
Aguda Hiperaguda
Patogenia e Clínica
Infecção Pós-Natal
TRS
Tecido Linfóide
Resposta
Imune
16
Viremia
Subclínica
Aguda
Hiperaguda
Infecção Pós-Natal
Patogenia e Clínica
Cura Clínica
Assintomático
Febre leve
Inapetência
Diarreia
Depressão
17
Viremia
Subclínica
Aguda
Hiperaguda
Patogenia e Clínica
Infecção Pós-Natal
Cura Clínica
Febre alta
Erosões
Diarreia
Taquipneia
Leucopenia
Corrimento nasal
18
Síndrome Hemorrágica
Imunossupressão
Hemorragia na pele e mucosas
Epistaxe
Desidratação
Trombocitopenia
Fonte de
Infecção
Vaca prenhe
soropositiva
Vaca prenhe
soronegativa
Não ultrapassa
a placenta
Ultrapassa a
placenta
Feto livre
de infecção
Infecção
fetal
Patogenia e Clínica
Infecção Pré-Natal
Fase da Gestação
Virulência da Cepa
19
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Abortamento
Fetos PI
Má formação fetal Clinicamente Normais
Patogenia e Clínica
Reabsorção
Infecção Pré-Natal
20
Patogenia e Clínica
Persistentemente Infectados
BVDV NCP
Bezerro PI
Imunotolerante
Soronegativo
Virêmico
Doença das mucosas
21
Doença das
Mucosas
Reinfecção Letal
Aguda Crônica
Doença das Mucosas
NCP
CP
Forma mais grave
PI
6m a 24m
22
Doença das
Mucosas
Reinfecção Letal
Aguda Crônica
Doença das Mucosas
Sinais da Infecção pós natal
Edema de córnea
Tenesmo
Taquicardia
Leucopenia severa
Trombocitopenia
Infertilidade
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Doença das
Mucosas
Reinfecção Letal
Aguda Crônica
Doença das Mucosas
Diarreia continua
Depressão
Infertilidade
Erosões nas mucosas
Sobrevida de até 24 meses
24
Isolamento do vírus
Detecção antigênica
RT-PCR
Detecção sorológica
Diagnóstico
Caracterização do agente
25
Isolamento do vírus
Detecção antigênica
RT-PCR
Detecção sorológica
Diagnóstico
Detecção do antígeno de BVDV pelo método de imunoistoquímica. Cromógeno DAB; 
contracoloração por hematoxilina de Mayer. 1A - células epiteliais de criptas intestinais, 55,0×; 
1B – detalhe de marcação específica em células epiteliais de criptas intestinais, 550,0×26
Isolamento do vírus
Detecção antigênica
RT-PCR
Detecção sorológica
Diagnóstico
27
Isolamento do vírus
Detecção antigênica
RT-PCR
Detecção sorológica
Diagnóstico
Soroneutralização
ELISA
28
Não há tratamento
específico para BVD
Suporte
Prevenção de infecção
bacteriana secundária
Antimicrobianos
Fluidoterapia
Vitaminas
Eletrólitos
Transfusão sanguínea
Tratamento
29
Detecção e remoção
de animais PI
Cuidados com animais
recém adquiridos
Seleção de reprodutores
Vacinação
Controle e Profilaxia
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Detecção e remoção
de animais PI
Cuidados com animais
recém adquiridos
Seleção de reprodutores
Vacinação
Controle e Profilaxia
31
Detecção e remoção
de animais PI
Cuidados com animais
recém adquiridos
Seleção de reprodutores
Vacinação
Controle e Profilaxia
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Detecção e remoção
de animais PI
Cuidados com animais
recém adquiridos
Seleção de reprodutores
Vacinação
Controle e Profilaxia
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Vacinação
Todos os animais
>6m
Vírus ativo modificado
Vírus inativo
Dose única anual
Vacinação semanas
antes do parto
Imunidade Passiva
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Considerações Finais
 A Diarreia Viral Bovina é uma das mais frequentes doenças presentes nos rebanhos ao
redor do mundo, causando grandes prejuízos a toda a cadeia produtiva.
 A grande variabilidade antigênica do vírus, a precária estrutura de suporte ao diagnóstico
existente no país e grande variedade de manifestações clínica ou a ausência destas, 
 representam um grande desafio aos médicos veterinários, produtores rurais e autoridades
sanitárias do Brasil.
 Apesar das dificuldades, o conhecimento sobre o vírus e sobre as diversas formas da
doença vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, permitindo melhorias nas
estratégias e ferramentas de combate e prevenção. Isto é algo que proporciona uma boa
perspectiva de melhoria da saúde e rentabilidade dos rebanhos, mas ainda estamos longe
de poder pensar na erradicação.
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as Infecciosas
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