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Treinamento Operador Suporte Médico SOAer e SAMU (1)

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Legislação e Políticas de Urgências e Emergências nas Operações Aeromédicas
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Apresentação
Jessyca Almeida
Enfermeira
Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Operador de Suporte Médico (Curso de Tripulante Operacional) 
Especialização em Enfermagem Aeroespacial
Especialização em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica
Especialização em Urgências e Emergências 
Especialização em Emergência com ênfase em APH – em curso
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Legislação Aeromédica
É importante destacar que não existe uma lei específica para o tema
Mas sim, um conjunto de leis e normas pertinentes ao serviço de transporte aeromédico
Destacam-se as seguintes legislações:
Portaria n° 2048/2002
Portaria n° 1863/2003
Portaria n° 1864/2003
Portaria n° 2657/2004
Portaria n° 1600/2011
Portaria n° 1010/2012
RBAC 90
IAC Nº 3134-0799
Resoluções CFM
Resoluções COFEN
 
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Definições
Atendimento de Urgência: conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata, porém não há risco eminente de morte.
 
Atendimento de Emergência: conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata, por apresentarem risco de morte. 
Atendimento em Urgências e Emergências: cuidados imediatos frente a agravos às funções vitais orgânicas do indivíduo, visando a estabilização do quadro clínico até o início dos cuidados especializados.
Atendimento pré-hospitalar: atendimento prestado por profissionais da saúde, que sejam treinados e capacitados para prover atendimento inicial sistematizado e transporte até a unidade de saúde referenciada pela central de regulação. Ex: SAMU, Corpos de Bombeiros Estaduais.
Resgate: retirada da vítima de um local, algumas vezes tem difícil acesso, e em que a mesma não consiga sair sozinho em segurança. Exige uso de materiais e equipamentos especiais e treinamento específico para ser realizado. Ex: Corpos de Bombeiros Estaduais, Forças Armadas.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Definições
Transporte aeromédico: trata-se do emprego de aeronaves de asas rotativas ou fixas para o resgate ou a remoção de vítimas em estado crítico, devido a inviabilidade do transporte terrestre ou que a condição da vítima requer um transporte rápido entre hospitais.
Resgate aeromédico: transporte da vítima desde o local da ocorrência até a unidade de saúde. Primeiro atendimento. Realizada pelas equipes de resgate.
Remoção aeromédica: transporte secundário realizado pelas unidades de saúde, devido ao pouco recursos (humanos, diagnósticos, terapêuticos) necessários para o tratamento do paciente em estado crítico, e desde que tenha condições de ser transportado. 
Membros da tripulação: piloto em comando, piloto segundo em comando, comissário de voo, instrutor de voo e examinador credenciado.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Definições
Operador de suporte médico: profissional da saúde capacitado com atribuições específicas a bordo e apto para a realização de operações aeromédicas, resgates, salvamentos e similares.
Profissional de saúde embarcado (PSE): profissional de saúde, distinto do operador de suporte médico, que em situações excepcionais é imprescindível à realização de operações aeromédicas para manutenção e/ou restauração da saúde do paciente.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência no Brasil - Portaria n° 2048/2002
Estabelece os princípios e diretrizes dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, as normas técnicas e critérios de funcionamento, classificação e cadastramento dos serviços e envolve temas como:
Plano Estadual de Atendimento às Urgências e Emergências: estrutura das redes regionalizadas de atenção, segundo suas atribuições, complexidade e distribuição;
Regulação Médica das Urgências e Emergências: centrais estruturadas nos níveis estadual, regional e/ ou municipal que tem como objetivos principais:
atender a demanda hospitalar, através da regulação das transferências inter-hospitalares;
atender a demanda direta da população, através de número específico (192)
Recursos humanos (centrais de regulação):
Médico regulador
Técnico Auxiliar Regulação Médica (TARM)
Rádio Operador
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência no Brasil - Portaria n° 2048/2002
Atendimento Pré-hospitalar Fixo:
PSF (atenção primária)
UPA (média complexidade)
Atendimento Pré-hospitalar Móvel (SAMU):
atendimento que procura chegar precocemente à vítima de um agravo a saúde, de natureza clínica, cirúrgica, traumática, gineco-obstetrícia, psiquiátrica;
atendimento secundário a partir de um serviço de saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário a estabilização do quadro de urgência;
atribuição da área da saúde, sendo vinculada a uma central de regulação, com equipe e frota de veículos compatíveis;
deve contar com a retaguarda da rede de serviços de saúde, devidamente regulada, disponibilizada conforme critérios de hierarquização e regionalização formalmente pactuada entre os gestores do sistema loco-regional;
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência no Brasil - Portaria n° 2048/2002
Atendimento Pré-hospitalar Móvel:
Capacitação Específica dos Profissionais de Transporte Aeromédico:
noções de aeronáutica:
noções de fisiologia e fisiopatologia de voo
Definição dos veículos de atendimento pré-hospitalar móvel
Tipo E - aeronave de transporte médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil (atual ANAC)
Tripulação:
Aeronaves - considerado sempre como suporte avançado de vida: piloto, médico e enfermeiro
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência no Brasil - Portaria n° 2048/2002
Transferências e Transporte Inter-hospitalar:
Transferência de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitais de atendimento às urgências e emergências, unidades de diagnóstico, terapêutica ou outras unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes graves, de caráter público ou privado.
Poderá ser aéreo, aquaviário ou terrestre, de acordo com as condições geográficas de cada região, observando-se as distâncias e vias de acesso, como a existência de estradas, aeroportos, helipontos, portos e condições de navegação marítima ou fluvial, bem como a condição clínica de cada paciente.
Se aéreo, poderá ser indicado:
aeronaves de asa rotativa, quando o quadro clínico do paciente exigir uma intervenção rápida e as condições de trânsito tornem o transporte terrestre muito demorado;
ou aeronaves de asa fixa, para percorrer grandes distâncias (acima de 400km) em um intervalo de tempo aceitável, diante das condições clínicas do paciente.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Política Nacional de Atenção às Urgências - Portaria n° 1863/2003
Instituir e estabelecer a Política Nacional de Atenção às Urgências ao ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão permitindo:
garantir a universalidade, eqüidade e a integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos não-intencionais, violências e suicídios)
Definir que a Política Nacional de Atenção às Urgências, de que trata o artigo 1º desta Portaria, deve ser instituída a partir dos seguintes componentes fundamentais:
organização de redes loco regionaisde atenção integral às urgências, enquanto elos da cadeia de manutenção da vida, tecendo-as em seus diversos componentes:
Pré-Hospitalar Fixo
Pré-Hospitalar Móvel
Hospitalar;
Pós-Hospitalar
instalação e operação das Centrais de Regulação Médica das Urgências, integradas ao Complexo Regulador da Atenção no SUS;
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro (SAMU- 192)- Portaria n° 1864/2003
Instituir:
o componente pré-hospitalar móvel previsto na Política Nacional de Atenção às Urgências, por meio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU-192, 
suas Centrais de Regulação (Central SAMU-192) e 
seus Núcleos de Educação em Urgência, em municípios e regiões de todo o território brasileiro, como primeira etapa da implantação da Política Nacional de Atenção às Urgências
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192- Portaria n° 2657/2004
Atribuições Gerais:
ser instância operacional onde se processa a função reguladora, em casos de urgências clínicas, pediátricas, cirúrgicas, traumáticas, obstétricas e psiquiátricas;
ser capaz de refletir a relação entre a oferta disponível e as necessidades demandadas;
subsidiar o planejamento das correções necessárias para adequar a relação acima mencionada, sempre que se observar deficiência de oferta no exercício cotidiano da regulação médica das urgências;
articular ações harmonizadoras e ordenadoras buscando a resposta mais eqüitativa possível frente às necessidades expressas e devidamente hierarquizadas;
pactuar ações conjuntas com outros atores envolvidos na atenção integral às urgências, como a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Policia Militar, a Polícia Rodoviária, os Departamentos de Trânsito, as Concessionárias de Rodovias, as Empresas Privadas de Transporte e Atendimento de Urgência, entre outros; e 
participar da formulação dos Planos de Saúde, de Atenção Integral às Urgências e de Atenção a Eventos com Múltiplas Vítimas e Desastres, do município ou região de sua área de abrangência, fornecendo dados epidemiológicos, contextualizando os agravos atendidos e identificando os fatores facilitadores e de estrangulamento das ações.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192- Portaria n° 2657/2004
Atribuições específicas:
manter escuta médica permanente e qualificada para este fim, nas 24 horas do dia, todos os dias da semana, pelo número gratuito nacional das urgências médicas: 192;
identificar necessidades, por meio da utilização de metodologia adequada, e classificar os pedidos de socorro oriundos da população em geral, a partir de seus domicílios ou de vias e lugares públicos;
identificar, qualificar e classificar os pedidos de socorro oriundos de unidades de saúde, julgar sua pertinência e exercer a telemedicina sempre que necessário. Discernir sobre a urgência, a gravidade e o risco de todas as solicitações;
hierarquizar necessidades;
decidir sobre a resposta mais adequada para cada demanda;
monitorar e orientar o atendimento feito pelas equipes de Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida;
providenciar os recursos auxiliares de diferentes naturezas necessários para complementar a assistência, sempre que necessário;
notificar as unidades que irão receber pacientes, informando às equipes médicas receptoras  as condições clínicas dos pacientes e possíveis recursos necessários;
respeitar os preceitos constitucionais do País, a legislação do SUS, as leis do exercício profissional médico, o Código de Ética Médica, bem como toda a legislação correlata existente.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS) - Portaria n° 1600/2011
Revoga a Portaria nº 1863/GM/MS
A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade:
 de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
 
A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados:
cardiovascular, 
cerebrovascular e 
traumatológica.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências - Portaria n° 1010/2012
Seção III
Das Unidades Móveis
Art. 6º As Unidades Móveis para atendimento de urgência podem ser das seguintes espécies:
I - Unidade de Suporte Básico de Vida Terrestre: tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;
II - Unidade de Suporte Avançado de Vida Terrestre: tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;
III - Equipe de Aeromédico: composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;
IV - Equipe de Embarcação: composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida;
V - Motolância: conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância; e
VI - Veículo de Intervenção Rápida (VIR): tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro.
Parágrafo único. Situações excepcionais serão analisadas pela área técnica da Coordenação-Geral de Urgências e Emergências do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Atenção à Saúde (CGUE/DAE/SAS/MS), no sentido de se disponibilizar o tipo de Unidade Móvel mais adequado às peculiaridades regionais.
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
Requisitos para Operações Especiais de Aviação Pública.
são aquelas realizadas por órgãos e entes da administração pública, no exercício de suas atribuições estabelecidas em lei e segundo a seção 90.5, com aeronaves registradas na categoria civil pública e desempenhadas em consonância com este Regulamento.
As atribuições dos órgãos e entes públicos alcançadas por este Regulamento são:
(4) operações aéreas de urgência e emergência médica: destinadas ao atendimento à saúde, compreendendo resgate, salvamento e atendimento pré-hospitalar móvel, de caráter emergencial e urgente em consonância com legislação e/ou regulamentação específica; 
(9) operações aéreas de promoção e proteção à saúde: destinada às atividades de saneamento, prevenção e controle de doenças e ações inerentes ao Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental em consonância com legislação e/ou regulamentação específica;
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Requisitos para exercício de função na UAP (Unidade de Aviação Pública)
Requisitos gerais para tripulação:
(a) Para os efeitos deste Regulamento: 
(1) tripulação mínima: tripulação definida no certificado de aeronavegabilidade da aeronave; e 
(2) tripulação operacional: tripulação mínima acrescida do pessoal requerido para a realização das operações especiais de aviação pública. 
Nota: operadores aerotáticos e de suporte médico, embora componham a tripulação operacional, não são membros da tripulação (tripulantes).
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Requisitos gerais para tripulação:
(b) Exceto como previsto nos parágrafos (c), (d), (e), (h) e (i) desta seção,a tripulação operacional para helicópteros deverá ser composta por, no mínimo: 
(1) um piloto em comando;
(2) um piloto segundo em comando; e 
(3) um operador aerotático ou operador de suporte médico
(c) Não obstante o previsto na legislação complementar do Ministério da Saúde, a tripulação operacional para helicópteros com configuração aeromédica certificada pela ANAC e com restrição na cabine de pilotagem para atuação do piloto segundo em comando, deverá ser composta por, no mínimo: 
(1) um piloto em comando
(2) um operador aerotático ou operador de suporte médico, segundo a seção 90.31 e 90.43 deste Regulamento, respectivamente
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Requisitos gerais para tripulação:
(f) Exceto como previsto nos parágrafos (g), (h) e (i) desta seção, a tripulação operacional para aviões deverá ser composta por, no mínimo: (1) um piloto em comando; (2) um piloto segundo em comando; (3) um operador aerotático ou operador de suporte médico, segundo as seções 90.31 e 90.43 deste Regulamento, se aplicável; e (4) o número de comissários de voo, segundo o RBHA 91, ou RBAC que venha a substituí-lo, conforme aplicável.
(g) Não obstante o previsto na legislação complementar do Ministério da Saúde, a tripulação operacional para aviões com configurações aeromédica ou de combate a incêndios certificadas pela ANAC e com restrição na cabine de pilotagem para atuação do piloto segundo em comando, deverá ser composta por, no mínimo, um piloto em comando, segundo a seção 90.23 deste Regulamento. 
(h) A tripulação operacional para voos IFR deverá ser composta por: (1) um piloto em comando, segundo a seção 90.23 deste Regulamento; (2) um piloto segundo em comando, segundo a seção 90.25 deste Regulamento; (3) um operador aerotático ou operador de suporte médico, se aplicável; e (4) número de comissários de voo, segundo o RBHA 91, ou RBAC que venha a substituí-lo, conforme aplicável.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Requisitos para exercício da função de operador de suporte médico 
(a) São requisitos mínimos para exercício da função de operador de suporte médico: 
(1) ser profissional da saúde, segundo a legislação e/ou regulamentação específica; 
(2) ter concluído o treinamento para operador de suporte médico, segundo a subparte O deste Regulamento; 
(3) ser detentor de autorização médica que certifique sua condição psicofísica para exercício da referida função; e 
(4) cumprir com a legislação e/ou regulamentação específica. 
(b) Para operações aéreas de carga externa viva (rapel, guincho, puçá, fast rope ou McGuire) ou NVIS (sistema de imagem de visão noturna), o operador de suporte médico deverá: 
(2) cumprir com o programa de treinamento referente ao tipo de operação que irá realizar a critério da UAP.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Profissional de saúde embarcado (PSE) deverá: 
(1) ser profissional da saúde, segundo a legislação e/ou regulamentação específica; e 
(2) ter recebido briefing de segurança do piloto em comando da aeronave ou dos membros da tripulação (ou outra pessoa com função a bordo) por ele designado, no mínimo nos seguintes assuntos: 
(i) familiarização com o modelo de aeronave e das saídas de emergências; (ii) instruções sobre o uso do cinto de segurança ou outro dispositivo de amarração da tripulação, das pessoas com função a bordo e do paciente; (iii) procedimentos normais, anormais e de emergências; (iv) procedimentos para evacuação de emergência; (v) comunicação com a tripulação e com as outras pessoas com função a bordo; (vi) uso do sistema de comunicação interna da aeronave; (vii) localização dos extintores de incêndios e dos equipamentos de sobrevivência; (viii) embarque e desembarque do paciente; (ix) critérios de segurança dentro e ao redor da aeronave; (x) orientações sobre os equipamentos médicos embarcados, conforme aplicável; (xi) pouso na água e uso do equipamento de flutuação, conforme aplicável; (xii) aspectos fisiológicos relacionados ao voo, conforme aplicável; (xiii) procedimentos normais e de emergência para uso do oxigênio para voos realizados acima de 12.000 pés AGL, conforme aplicável; e (xiv) outras condições especiais julgadas pertinentes pela UAP.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Treinamento Para Operador De Suporte Médico
 Requisitos gerais :
(c) O treinamento inicial para operador de suporte médico será composto pelas seguintes etapas: 
(1) currículo de solo, segundo o parágrafo (d) desta seção; 
(2) currículo de exercício prático, segundo o parágrafo (e) desta seção; e 
(3) avaliação teórica e/ou prática da UAP, segundo esta seção
(d) O currículo de solo do treinamento inicial será constituído de, no mínimo, os seguintes componentes curriculares:
(1) fisiologia de voo; (2) atribuições e responsabilidades do operador de suporte médico; (3) legislação e/ou regulamentação aplicável à função, incluído este Regulamento; (11) procedimentos para transporte aéreo de artigos perigosos; (12) uso de EPI; (13) cuidados especiais para embarque e desembarque de pacientes, objetos, animais, conforme aplicável; (14) procedimentos para uso dos cintos de segurança e outros acessórios de amarração; (17) conceitos básicos de desempenho da aeronave, incluindo peso e balanceamento; (18) critérios de segurança dentro e ao redor da aeronave; (23) procedimentos e cuidados especiais para pouso em área não cadastrada ou em aeródromo com restrição a pouso ou decolagem; (24) uso dos equipamentos médicos embarcados;
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Treinamento Para Operador De Suporte Médico
 Requisitos gerais :
(e) O currículo de exercício prático será constituído de instruções simuladas de:
(1) embarque e desembarque do paciente; (2) evacuação de emergência; (3) extinção de fogo e controle de fumaça; (4) operação e uso das saídas de emergência; (5) procedimentos para pouso em área não cadastrada ou em aeródromo com restrição a pouso ou decolagem, conforme aplicável; (7) pouso e evacuação de emergência na água em UTEPAS, conforme aplicável;
(f) Ao final das instruções do currículo de solo e dos exercícios práticos previstos nesta seção, o operador de suporte médico deverá realizar avaliação teórica e/ou prática pela UAP. ;
(g) A avaliação teórica e/ou prática para operador de suporte médico da UAP deverá:
(1) ser realizada no modelo de aeronave na qual serão desempenhadas as operações aéreas da UAP; (2) ser realizada no formato definido pela UAP; 
(j) O treinamento periódico de operador de suporte médico deverá ser realizado com frequência definida pela UAP, não podendo ultrapassar o intervalo de 36 (trinta e seis) meses.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Artigos Perigosos e Produtos Controlados Embarcados
(a) Em condições excepcionais e desde que atendidas as disposições desta seção, a UAP poderá realizar o transporte dos seguintes artigos perigosos e produtos controlados:
(3) alguns medicamentos imprescindíveis às operações aeromédicas; (4) material biológico e/ou infectante; (5) sinalizadores; (9) cilindros de gás; (10) baterias de íon lítio (UN 3480) e lítio metálico (UN 3090) desde que sob aprovação da ANAC, conforme norma específica; e (11) outros artigos perigosos ou produtos controlados desde que autorizados pela ANAC
(d) O transporte dos artigos perigosos descritos no parágrafo (a) desta seção poderá ser realizado desde que: 
(1) o transporte seja estritamente necessário ao cumprimento da operação especial pública e sem prejuízo à referida missão; (14) o manuseio dos cilindros de gás seja conduzido por pessoa qualificada; (18) os medicamentos, além dos presentes no kit de primeiros socorros, sejam transportados sob a responsabilidade de umprofissional qualificado da área médica ou dentro de recipiente apropriado e corretamente identificado; 
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Pouso ou Decolagem em Local Não Cadastrado pela Anac
Requisitos gerais para pouso ou decolagem em local não cadastrado pela ANAC
(a) Considera-se local não cadastrado pela ANAC:
(1) o local que não possui cadastro da ANAC; 
(2) qualquer local em território ou mar territorial brasileiro utilizado para pouso e/ou decolagem para atendimento da missão aérea pública; e 
(3) qualquer local em território ou mar territorial brasileiro, dedicado à exposição estática da aeronave visando atender eventos programados
(b) As operações especiais de aviação pública com aviões deverão ser realizadas em aeródromos cadastrados pela ANAC, salvo se o pouso ou decolagem em local não cadastrado for estritamente necessário ao cumprimento da referida operação especial de aviação pública.
(c) O requisito inicial para realização do pouso ou decolagem em local não cadastrado pela ANAC é que o controle do risco inerente à operação, incluindo a proteção das aeronaves, tripulação, outras pessoas com função a bordo, passageiros e terceiros, esteja dentro no NADSO (nível aceitável de desempenho da segurança operacional).
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Pouso ou Decolagem em Local Não Cadastrado pela Anac
Requisitos gerais para pouso ou decolagem em local não cadastrado pela ANAC
(f) São requisitos para decolagem ou pouso em locais não cadastrados pela ANAC:
(1) que esteja sob VMC (condições meteorológicas de voo visual); (2) que o local possua as dimensões adequadas para o pouso e a decolagem seguros conforme envelope operacional da aeronave e o devido gerenciamento risco; (3) que haja uma avaliação quanto à inclinação e à natureza do terreno; (4) que as rotas de aproximação e de subida escolhidas minimizem a exposição da aeronave a fenômenos meteorológicos adversos; (5) que a capacidade de carga (estática e dinâmica) da superfície em que será realizado o pouso, possua resistência suficiente para permitir o pouso, estacionamento e/ou taxiamento no solo sem danos à aeronave, aos ocupantes e a terceiros; (6) que haja uma avaliação quanto ao risco de colisão dos rotores, hélices ou qualquer componente da aeronave com obstáculos, pessoas ou animais; (7) que a tripulação e outras pessoas com função a bordo estejam devidamente treinadas para este tipo de operação, incluídos os componentes curriculares para se evitar colisão com fios e obstáculos próximos ao solo; (11) que haja uma avaliação quanto ao risco de colisão da aeronave com objetos soltos no terreno; (12) que seja realizado um briefing com os passageiros sobre os procedimentos normais e de emergência, bem como a orientação sobre a forma adequada de embarque e desembarque na aeronave, caso seja possível; 
(i) É vedado o pouso ou a decolagem em locais não cadastrados pela ANAC em IMC (condições meteorológicas por instrumento) ou sob IFR (voo por instrumentos).
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90)
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
IAC Nº 3134-0799 - Prover orientações, normas e procedimentos a serem utilizados por operadores engajados ou que pretendam engajar-se na prestação de serviço de transporte aéreo público não regular de passageiros enfermos. 
3. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS
A instalação de qualquer equipamento adicional deve ser requerida ao DAC (leia-se ANAC);
Dependendo do equipamento, sua instalação pode exigir a emissão de um Certificado de Homologação Suplementar de Tipo (CHST) por parte do Centro Técnico Aeroespacial (CTA);
É necessário considerar que os equipamentos médicos também podem ser afetados pelos equipamentos eletrônicos da aeronave, assim sendo, eles também devem ser verificados quanto à sua precisão antes de serem usados em um enfermo;
Os RBHA requerem que qualquer equipamento instalado, incluindo dispositivos portáteis, sejam apropriadamente fixados. A estrutura suportando cada equipamento deve ser projetada para resistir a todas as cargas (até a cargas finais de inércia especificadas para condições de pouso de emergência) requeridas pelos RBHA 23, 25, 27 ou 29 conforme aplicável;
O desfibriladores devem ser testados no solo antes de serem usados em vôo. Visando evitar choques elétricos inadvertidos em tripulantes e outros passageiros, deve ser incorporado meio apropriado para afastar o paciente da estrutura da aeronave.
Outros Regulamentos
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
SOAer – Superintendência de Operações Aéreas
Tem a finalidade de regular os protocolos de ações administrativas e operacionais desta Secretaria, relacionados ao emprego das aeronaves pertencentes a SES/RJ.
Competências no contexto da Saúde Pública:
operações aéreas de urgência e emergência médica: destinadas ao atendimento à saúde, compreendendo resgate, salvamento e atendimento pré-hospitalar móvel, de caráter emergencial e urgente em consonância com legislação e/ou regulamentação específica; 
Ex: TROV – Transporte Órgãos Vitais (Programa Estadual de Transplante – PET)
TIH – Transporte Inter-Hospitalares (neonatal e adulto)
operações aéreas de promoção e proteção à saúde: destinada às atividades de saneamento, prevenção e controle de doenças e ações inerentes ao Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental em consonância com legislação e/ou regulamentação específica;
Ex: Transporte de vacinas contra COVID
SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES AÉREAS – SES/RJ
Legislações e Resoluções do Conselho Federal de Medicina - CFM
Resolução CFM Nº 1352 DE 17/01/1992 (Revogada pela Resolução CFM Nº 2147 DE 17/06/2016)
Resolução CFM Nº 2147 DE 17/06/2016
Estabelece normas sobre a responsabilidade, atribuições e direitos de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de serviço em ambientes médicos.
Art. 1º - Ao profissional médico será permitido assumir a responsabilidade, seja como Diretor Técnico, seja como Diretor Clínico, em no máximo 2 (duas) instituições prestadoras de serviços médicos, aí incluídas as instituições públicas e privadas, mesmo quando tratar-se de filiais, subsidiárias ou sucursais da mesma instituição.
Resolução CFM nº 1.671 de 09/07/2003
Dispõe sobre a regulamentação do atendimento pré-hospitalar, e dá outras providências.
É importante frisar e definir que o sistema de atendimento pré-hospitalar é um serviço médico. Assim, sua coordenação, regulação e supervisão direta e a distância deve ser efetuada unicamente por médico.
Na urgência-emergência deverá haver uma ação integrada com outros profissionais, não-médicos, habilitados para prestar atendimento de urgência-emergência em nível pré-hospitalar, sob supervisão e coordenação médica.
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Legislações e Resoluções do Conselho Federal de Medicina - CFM
Resolução CFM nº 1.672/2003
Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes e dá outras providências. 
Art. 1º - Que o sistema de transporte inter-hospitalar de pacientes deverá ser efetuado conforme o abaixo estabelecido: 
II- Pacientes com risco de vida não podem ser removidos sem a prévia realização de diagnóstico médico, com obrigatória avaliação e atendimento básico respiratório e hemodinâmico, além da realização de outras medidas urgentes e específicas para cada caso. III- Pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe composta por tripulação mínima de um médico, um profissional de enfermagem e motorista, em ambulância de suporte avançado. Nas situações em que seja tecnicamente impossível o cumprimento desta norma, deve ser avaliado o risco potencial do transporte em relação à permanência do paciente no local de origem. IV- Antes de decidir a remoção do paciente, faz-se necessário realizar contato com o médico receptor ou diretor técnico no hospital de destino, e ter a concordância do(s) mesmo(s). 
VI- Todo paciente removido deve ser acompanhado porrelatório completo, legível e assinado (com número do CRM), que passará a integrar o prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também assinado pelo médico receptor
VIII- A responsabilidade inicial da remoção é do médico transferente, assistente ou substituto, até que o paciente seja efetivamente recebido pelo médico receptor.
IX- O transporte de paciente neonatal deverá ser realizado em ambulância do tipo D, aeronave ou nave contendo: a) incubadora de transporte de recém-nascido com bateria e ligação à tomada do veículo (12 volts), suporte em seu próprio pedestal para cilindro de oxigênio e ar comprimido, controle de temperatura com alarme. A incubadora deve estar apoiada sobre carros com rodas devidamente fixadas quando dentro da ambulância; b) respirador de transporte neonatal; c) nos demais itens, deve conter a mesma aparelhagem e medicamentos de suporte avançado, com os tamanhos e especificações adequadas ao uso neonatal.
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Legislações e Resoluções do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN
Resolução COFEN Nº 290/2004
Aprova a Especialidade em Enfermagem Aeroespacial
Resolução COFEN Nº 633/2020 (revogada pela Resolução COFEN Nº 655/2020)
Resolução COFEN Nº 655/2020
Normatiza a atuação dos profissionais de enfermagem no Atendimento Pré-hospitalar (APH) móvel Terrestre e Aquaviário, quer seja na assistência direta, no gerenciamento e/ou na Central de Regulação das Urgências (CRU).
Art. 2º A assistência direta de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de morte no atendimento pré-hospitalar, no âmbito da equipe de enfermagem, no Suporte Avançado de Vida, é privativo do Enfermeiro.
Art. 3º Os serviços de APH que optarem por ampliar a capacidade resolutiva do Suporte Básico de Vida (inclusive sobre motos), a partir da incorporação do enfermeiro, devem manter o Técnico de Enfermagem na composição da equipe.
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Legislações e Resoluções do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN
Resolução COFEN Nº 656/2020
Normatiza a atuação do enfermeiro na assistência direta e no gerenciamento do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel e Inter-hospitalar em veículo aéreo.
Art. 3º Para o exercício das atividades previstas nesta resolução deverá o Enfermeiro atender a pelo menos um dos seguintes critérios.
I – ser egresso de programa de pós-graduação lato sensu em Enfermagem Aeroespacial, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), com título registrado no Conselho Regional de sua jurisdição; ou
II – possuir título emitido por sociedade de especialista em Enfermagem Aeroespacial, com título registrado no Conselho Regional de sua jurisdição.
Resolução COFEN Nº 660/2021
Altera a Resolução Cofen nº 656, de 17 de dezembro de 2020, que normatiza a atuação do enfermeiro na assistência direta e no gerenciamento do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel e Inter-hospitalar em veículo aéreo.
Art. 3º §1º Os enfermeiros de voo em exercício, ou que tenham exercido atividade aeroespacial, comprovados através de documentos oficiais (escalas, declarações, contrato/carteira de trabalho ou outros), que não atendam aos incisos I ou II à data da presente publicação “poderão continuar a exercer às suas funções”. 
§2º Os enfermeiros que venham iniciar a atividade aeroespacial e que não atendam o disposto neste artigo na data da presente publicação, excepcionalmente, poderão exercer às suas funções por até 36 (trinta e seis) meses, período no qual deverão cumprir as exigências nos incisos I e II deste artigo. 
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Referências Bibliográficas
ARAUJO, Valéria Gonçalves de. Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar.  Caderno de Estudo e Pesquisa do Curso de Educação a Distância em Enfermagem Aeroespacial da UNILEYA. Brasilia – DF.
BRASIL, Agência Nacional de Aviação Civil. Instrução de Aviação Civil Nº 3134-0799 (IAC Nº 3134-0799) - Prover orientações, normas e procedimentos a serem utilizados por operadores engajados ou que pretendam engajar-se na prestação de serviço de transporte aéreo público não regular de passageiros enfermos. Disponível em: < https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/iac-e-is/iac/iac-3134/@@display-file/arquivo_norma/IAC3134.pdf >. Acesso em: 25/05/2022.
BRASIL, Agência Nacional de Aviação Civil. Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n°90 (RBAC 90) - Requisitos para Operações Especiais de Aviação Pública. Disponível em: < https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-90/@@display-file/arquivo_norma/RBAC90EMD00.pdf >. Acesso em: 29/05/2022.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n° 2048/2002 - Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência no Brasil. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html>. Acesso em: 29/05/2022.
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Referências Bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.1863 - Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2003/prt1863_26_09_2003.html>. Acesso em: 30/05/2022.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.1864 - Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192. DF: 29 de setembro de 2003. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.2657 - Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192. DF: 16 de dezembro de 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.1010 - Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. DF: 21 de maio de 2012.
BRASIL, Ministério da Saúde. Regulação Médica das Urgências - Séria A Normas e Manuais técnicos. Brasília: 2006.
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Referências Bibliográficas
CFM. Resolução CFM Nº 1352 DE 17/01/1992 - Estabelece normas sobre a responsabilidade, atribuições e direitos de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de serviço em ambientes médicos. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=1637>. Acesso em: 15/06/2022.
CFM. Resolução CFM nº 1.671 de 09/07/2003 - Dispõe sobre a regulamentação do atendimento pré-hospitalar, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=99225>. Acesso em: 15/06/2022.
CFM. Resolução CFM nº 1.672/2003 - Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes e dá outras providências. Disponível em: < https://sistemas.cfm.org.br/normas/arquivos/resolucoes/BR/2003/1672_2003.pdf>. Acesso em: 15/06/2022.
CFM. Resolução CFM Nº 2147 DE 17/06/2016 – Revoga a Resolução CFM Nº 1352 DE 17/01/1992 que Estabelece normas sobre a responsabilidade, atribuições e direitos de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de serviço em ambientes médicos. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=330399>. Acesso em: 15/06/2022.
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Referências Bibliográficas
COFEN. Resolução COFEN n°. 290/ 2004 – Aprova a Especialidade em Enfermagem Aeroespacial. Rio de Janeiro, 2004.
COFEN. Resolução COFEN Nº 633/2020 – Normatiza, “ad referendum” do Plenário do Cofen, até ulterior decisão, a atuação dos profissionais de enfermagem no Atendimento Pré-hospitalar (APH) móvel Terrestre e Aquaviário, quer seja na assistência direta e na Central de Regulação das Urgências (CRU). Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-0633-2020_78203.html>. Acesso em: 15/06/2022.
COFEN. Resolução COFEN Nº 655/2020 - Normatiza a atuação dos profissionais de enfermagem no Atendimento Pré-hospitalar(APH) móvel Terrestre e Aquaviário, quer seja na assistência direta, no gerenciamento e/ou na Central de Regulação das Urgências (CRU). Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-655-2020_84045.html#:~:text=Normatiza%20a%20atua%C3%A7%C3%A3o%20dos%20profissionais,Regula%C3%A7%C3%A3o%20das%20Urg%C3%AAncias%20(CRU)l>. Acesso em: 15/06/2022.
COFEN. Resolução COFEN Nº 656/2020 – Normatiza a atuação do enfermeiro na assistência direta e no gerenciamento do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel e Inter-hospitalar em veículo aéreo. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-656-2020_84196.html>. Acesso em: 15/06/2022.
COFEN. Resolução COFEN Nº 660/2021 - Altera a Resolução COFEN nº 656, de 17 de dezembro de 2020, que normatiza a atuação do enfermeiro na assistência direta e no gerenciamento do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel e Inter-hospitalar em veículo aéreo. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-660-2021_85716.html>. Acesso em: 15/06/2022.
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Referências Bibliográficas
FONTINELE JÚNIOR, Klinger e SARQUIS, Sávio Ignácio de Jesus dos Santos. Urgência e Emergência em Enfermagem. Goiânia: AB, 2004.
GOMES, Marco Antônio Viana et al. Aspectos históricos do transporte Aeromédico e da medicina aeroespacial – revisão. Rev Med Minas Gerais, 2013; 23 (1): 116-123.
LIBARDI, Mônica Beatriz Ortolan. Transporte do Paciente Crítico e Resgate Aeromédico. Caderno de Estudo e Pesquisa do Curso de Educação a Distância em Enfermagem Aeroespacial da UNILEYA. Brasilia – DF.
RACHED, Chennyfer Dobbins Abi. Transporte Aeromédico em Missões Humanitárias e Desastres. Caderno de Estudo e Pesquisa do Curso de Educação a Distância em Enfermagem Aeroespacial da UNILEYA. Brasilia – DF.
SUEOKA, Junia Shizue, FREIXO, José Alexander de Albuquerque e TAVERNA, Michelle. Transporte e resgate aeromédico. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.

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