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Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 1 Respicio A. Espirito Santo Jr., D.Sc. Professor em Transporte Aéreo, Universidade Federal do Rio de Janeiro Presidente, Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo – Instituto CEPTA Palestra para a AMCHAM–SP São Paulo, 20 de Outubro de 2008 TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL: ALGUNS DESAFIOS E MUITAS OPORTUNIDADES Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 2 “The real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes.” Marcel Proust ”Imagination will often carry us to worlds that never were. But without it, we go nowhere.” Carl Sagan Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 3 O MUNDO EM 5 SLIDES... Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 4 8% 5% 13% 15% 3% 56% POPULAÇÃO POR REGIÃO (2005) (Proporções calculadas sobre os 100 Países mais populosos) Fonte: CIA – The World Factbook (2006) Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 5 7% 23% 26% 4% 3% 37% PRODUTO INTERNO BRUTO POR REGIÃO (2005) (Proporções calculadas sobre os 100 Países de maior PIB) Fonte: CIA – The World Factbook (2006) Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 6 5% 36% 31% 2% 3% 23% PAX TRANSPORTADOS POR REGIÃO (2005) Fonte: Air Transport World (2006) Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 7 PORQUE O BRASIL, A AMÉRICA LATINA E OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO CHAMAM TANTO ATENÇÃO??... Propensão a viajar de avião, em termos de viagens por habitante Fontes: Bank of America e ICAO, via AIRBUS (2004) Poland Egypt Algeria Pakistan PIB per capita 0.005 0.01 0.05 0.1 0.5 1 5 0 10000 20000 30000 40000 Nigeria India Vietnam Syria Philippines New Zealand Switzerland Norway Japan Iceland USA Germany France Italy Canada NetherlandsU.K. Australia Ireland Iran Greece Saudia Portugal Spain Brazil Argentina Chile Bolivia Peru Mexico Porque estão numa posição em que um pequeno incremento na renda per capita pode se traduzir em um substancial aumento no número de viagens aéreas per capita, por ano. Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 8 COMO A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL PODE AFETAR O TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL? EXEMPLOS DE QUEM FOI OU PODERÁ SER AFETADO NO BRASIL: Uma significativa parte do tráfego internacional a lazer e uma parte do tráfego internacional relacionado a eventos/feiras/congressos que ainda não havia adquirido as passagens, inscrições (no caso dos eventos), etc. Negócios envolvendo carga expressa, além de provedores de logística integrada (que tenham no modal aéreo uma unidade de negócios significativa). Parte do tráfego de managers e middle executives em compromissos internacionais. Investimentos estrangeiros em empresas aéreas e aeroportos (vide concessões). Empresas aéreas, administrações aeroportuárias e provedores de serviços/produtos e/ou tecnologias para o setor aéreo que tenham ou uma significativa parte das suas receitas em dólar ou dos seus custos atrelados ao dólar. EXEMPLOS DE QUEM NÃO FOI, NÃO SERÁ, OU SERÁ POUCO AFETADO: Todos aqueles que já haviam adquirido/pago suas passagens, pacotes, etc. Uma significativa parte do tráfego VFR (Visiting Friends and Relatives). Uma significativa parte do tráfego de senior executives. Uma expressiva parte daqueles sujeitos ao chamado must-go travel. Luxury travel. Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 9 A DEPENDÊNCIA DO MUNDO MODERNO NO TRANSPORTE AÉREO... Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 10 A IMPORTÂNCIA SÓCIO-ECONÔMICA DO TRANSPORTE AÉREO Obs.: A “aviação civil” vai muito além destes números! Mais de 15,5 milhões de empregos diretos e indiretos na indústria do Turismo (destes, cerca de 6,7 milhões de empregos no turismo dependem diretamente do transporte aéreo). Responsável por mais de 40% dos deslocamentos dos turistas internacionais. Impactos sócio-econômicos mundiais diretos na ordem de US$ 3 trilhões. Produtividade por trabalhador cerca de 3,5 vezes superior a outros setores de capital intensivo. Mais de 2 bilhões de passageiros transportados. Estima-se cerca de 4,5 bilhões de passageiros para 2025. Responsável pelo transporte de cerca de 40% do total de mercadorias exportadas, por valor. 25% de todos os negócios das empresas no mundo são dependentes diretamente do transporte aéreo. São cerca de 900 empresas aéreas, mais de 22 mil aeronaves e perto de 1670 aeroportos servidos por estas… Só na América Latina e Caribe, o transporte aéreo representa mais de US$157 bilhões em impactos sócio- econômicos, contribuindo com mais de 27 milhões de empregos diretos e indiretos. Alguns países em que a chegada/partida da maioria dos turistas estrangeiros depende diretamente do transporte aéreo: Todas as ilhas do Caribe, Costa Rica, Panamá, México, Chile, Brasil, Peru, República Dominicana, Colômbia, etc. Fontes: Air Transport Action Group (2006), IATA (2007), ALTA (2007). Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 11 Fonte: Airbus GMF (2007). AMÉRICA LATINA É UMA REGIÃO-CHAVE COM AS SUAS MEGA-CIDADES Fonte: Airbus GMF (2007). A GRANDE SÃO PAULO É UMA DAS 32 CIDADES QUE MAIS SE DESTACAM NO MUNDO COMO O/D DE VIAGENS AÉREAS DE LONGO-CURSO. E ISSO TENDE A AUMENTAR… Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 12 BRASIL OU BRAZIL... NÃO IMPORTA! Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 13 4,6% 0,5% 2,3% 3,7% 5,4%4,9% 2003 2004 2005 2006 2007 2008E 9.498 12.437 11.662 10.692 8.378 13.515 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 2-jan 2-out-03 2-jul 4-abr-05 2-jan 3-out 9-jul 1-abr CRESCIMENTO DO PIB: Errático, mas positivo há 5 anos; Cenário macro-econômico promissor; Falta de infra-estrutura, educação e saúde; gastos públicos em alta; manutenção do “o- governo-é-o-principal-ente-que-conduz-a- economia”; status quo da burocracia estatal; crises externas; etc., podem limitar este crescimento. AUMENTO DA RENDA: Concentração ainda é muito alta; Necessidade de uma melhor classificação das faixas de renda e suas designações; Turismo a lazer e VFR e o transporte aéreo associado a estes têm muito mais concorrentes “fora” do que “dentro”. CÂMBIO: Para alguns executivos do setor, até US$1=R$2,10 tem-se, de uma forma geral, impactos mais positivos do que negativos; Influência direta sobre leasings e seguros, combustíveis, peças e manuten- ção, treinamento, tecnologias de ponta, etc.; Influência direta nos fluxos turísticos (receptivo, exportativo e doméstico). Fontes dos dados e gráficos: Banco Central (Outubro, 2008) e apresentação da Gol Linhas Aéreas (CNC, Setembro, 2008). Autoria das análises itemizadas: Instituto CEPTA (2008). Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 14 UM BRASIL CADA VEZ MAIS ‘CONECTADO’... COMO O PAÍS TEM CRESCIDO E SE DESTACADO NA FRENTE ‘DIGITAL’: 47% dos brasileiros têm algum tipo de acesso à Internet (Fonte: Datafolha, via Carta Capital, 13.08.2008). Existem mais de 50 milhões de computadores, entre os em residências, em locais públicos e no ambiente corporativo (Fonte: FGV, via Carta Capital, 13.08.2008). Somos o 1o país no ranking das horas/mês de navegação, por internauta = 22,5 horas/mês (Fonte: Ibope/Netradings, via Carta Capital, 13.08.2008). Mais de 50% dos domicílios com conexão à Internet têm banda-larga(Pesquisa Sobre o Uso das TIs e Comunicação 2007, Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2008). Entre 2000 a 2008 somos o 6o país em taxa de crescimento de ‘internautas’ = 900% (perdemos para Turquia [1o], Indonésia [2o], Índia [3o], China [4o] e Rússia [5o]) (Fonte: www.internetworldstats.com, 2008). De acordo com a Gol, atualmente 90% das suas vendas são via Internet (30% venda direta; 60% vendas via agentes de viagem on-line). De acordo com a Webjet, entre 25% e 35% das suas vendas B2C são via Internet. Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 15Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 15 15.000 1.015.000 2.015.000 3.015.000 4.015.000 5.015.000 6.015.000 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Chegada de Turistas - Vias de Acesso (MTUR, 2008) Via Aérea Via Maritima Via Terrestre Via Fluvial Total Total Aéreo Rodoviário Aquaviário A IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE AÉREO PARA O TURISMO RECEPTIVO NO BRASIL: CHEGADA DE TURISTAS ESTRANGEIROS POR MEIO DE TRANSPORTE (1999–2007) Fonte: Ministério do Turismo/EMBRATUR (2008) Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 16 TRÁFEGO DOMÉSTICO – PAX EMB PAGOS: 1990–2007 Fonte: Departamento de Aviação Civil (DAC, agora ANAC). 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000 35.000.000 40.000.000 45.000.000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Passageiros Embarcados Pagos - Vôos Domésticos Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 17 TRÁFEGO INTERNACIONAL – PAX EMB PAGOS: 1990–2007 Fonte: Departamento de Aviação Civil (DAC, agora ANAC). 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Passageiros Embarcados Pagos - Vôos Int'nais / APENAS EMPRESAS BRASILEIRAS Passageiros Embarcados Pagos - Vôos Int'nais / TODAS AS EMPRESAS AÉREAS Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 18 EVOLUÇÃO DA FROTA DAS EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS: 1990–2007 Fonte: Departamento de Aviação Civil (DAC, agora ANAC); Dados de 2006 incompletos, segundo ANAC. 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Total JATOS Total TURBOHÉLICES Total FROTA Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 19 EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE MÉDIA DAS AERONAVES: BRASIL, EUA E MÉXICO (2000–2007) Fonte: BACK Aviation Solutions. 100 104 108 112 116 120 124 128 132 136 140 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 BRASIL ESTADOS UNIDOS MÉXICO Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 20 NEGÓCIOS, EVENTOS, TURISMO A LAZER, COPA 2014, OLIMPÍADAS 2016, NEGÓCIOS, EVENTOS... ...MAS E OS AEROPORTOS?!? Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 21 PASSAGEIROS E ACOMPANHANTES. VISITANTES CONSTANTES OU EVENTUAIS. EMPRESAS AÉREAS. EMPRESAS DE APOIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ÀS EMPRESAS AÉREAS. A PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO DO AEROPORTO. EMPRESAS DE APOIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À ADMINISTRAÇÃO DO AEROPORTO. ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE. EMPRESAS QUE GARANTEM O FUNCIONAMENTO DO AEROPORTO PARA OS DEMAIS ‘USUÁRIOS’. OS ‘USUÁRIOS’ DE UM AEROPORTO CLIENTES!!! CLIENTES!!! Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 22 ANSPs e fabricantes de aeronaves, além de provedores de equipamentos, softwares, etc., para aeroportos Empresas aéreas Operadores e Consolidadores Provedores de produtos e serviços para empresas aéreas, AvG e AvEx (catering, handling, rampa, combustível, MROs, FBOs, etc.) Agências de viagem CLIENTE FINAL AUTORIDADE AEROPORTUÁRIA OU ADMINISTRAÇÃO DO AEROPORTO Relações B2B tradicionais (mas que podem ser mais exploradas!). Relações B2C tradicionais (mas que também podem ser mais exploradas!). Relações B2B e B2C a serem muito mais exploradas. ELABORAÇÃO/CONCEPÇÃO: Instituto CEPTA, adaptado e expandido sobre Jarach (2001). AEROPORTOS, SEUS CLIENTES E ATORES INFLUENTES: RELAÇÕES B2B E B2C ATUAIS E POTENCIAS, SIMPLIFICADAS S O C IE D A D E E C O N O M IA L O C A L, R E G IO N A L, N A C IO N A L Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 23 FORMAS DE SE ADMINISTRAR UM AEROPORTO... “Tradicional”: Aeroporto é, por obrigação, um local de pouso, decolagem, estacionamento, manobras, abastecimento e manutenção de aeronaves. “Moderna”: O aeroporto é muito mais do que aquela visão “tradicional” limitada e obtusa... Há foco nos clientes diretos e indiretos, além de parcerias com empresas aéreas e outros atores do setor. “Multiplicadora”: A visão “Moderna” + boas relações e parcerias com as comunidades do entorno + alianças com outros aeroportos + atuação como consultoria e referência no segmento aeroportuário + parcerias além do setor aéreo + ações pró-ativas e inovadoras em diversas frentes + etc. E o Futuro: “Aerotrópolis” e muito, muito mais... Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 24 Transporte aéreo cresce acima do PIB e é “auxiliado” por diversos fatores internos e externos ao setor. COPA DO MUNDO 2014 pode trazer dezenas de eventos internacionais para o Brasil - -- Se as OLIMPÍADAS 2016 forem confirmadas no Rio, esta “onda” pré- e pós-mega- eventos mundiais pode durar cerca de 7 anos (de 2012 a 2018). As empresas regionais respondem por cerca de 4 a 5% do transporte aéreo regular de passageiros no Brasil; mas poderia ser muito, muito mais... ‘Degraus’ tecnológicos e mudanças comportamentais não devem ser “surpresas”, mas tratados como excelentes oportunidades para mudar para melhor. Governo precisa agir (muito) mais e reagir (muito) menos. Governo precisa entender que os prestadores de serviços aéreos não são ‘inimigos’. Medidas que resultem em maiores eficiência e desempenho devem ser tomadas com o intuito de melhor atender aos anseios e necessidades da sociedade e da economia brasileira e, por fim, aos anseios e necessidades do setor aéreo como um todo. Os principais aeroportos não pertencem ao governo federal, assim como não pertencem à Infraero: pertencem à sociedade brasileira. CONCLUSÃO: AS OPORTUNIDADES SÃO INFINITAS E AS LIMITAÇÕES SÃO MAIS DO QUE VENCÍVEIS!!! Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 25 “Quando você está com muita sede, já é tarde demais para pensar em cavar um poço.” Provérbio Japonês “A única coisa que devemos temer é o próprio medo.” Franklin D. Roosevelt Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo 26 MUITO OBRIGADO! Respicio A. Espirito Santo Jr., D.Sc. Professor de Transporte Aéreo, Universidade Federal do Rio de Janeiro Presidente, INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS E DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM TRANSPORTE AÉREO – Instituto CEPTA respicio@institutocepta.org Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26
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