Traumas em Membros Inferiores

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Traumas em Membros Inferiores
As lesões em membros inferiores são bem recorrentes na idade adulta, sendo por práticas laborais, desportivas, recreacionais, como também estando associadas acidentes automobilísticos e algumas doenças que estão intimamente relacionadas ao tecido ósseo.
Fêmur Proximal
As fraturas do fêmur proximal são comuns somente nos idosos por causa da osteoporose, mais de 95% dessas fraturas ocorrem em pacientes com mais de 50 anos, e a incidência aumenta à medida que a população envelhece.
Noventa e nove por cento das fraturas do fêmur proximal são causadas por quedas simples.
Mesmo um fêmur com osteoporose é resistente às forças compressivas e de tensão que surgem durante a sustentação de peso normal, mas há uma grande vulnerabilidade ao estresse por torção ou cisalhamento. 
Os pacientes apresentam um membro dolorido, encurtado e com rotação lateral, incapaz de sustentar peso. As fraturas femorais em pessoas com menos de 40 anos resultam do trauma de alta energia e, em geral, têm lesões associadas.
Fraturas de Diáfise e Fêmur Distal
As fraturas da diáfise femoral ocorrem tipicamente em adultos jovens como resultado de um trauma de força brusca maior, como em batidas automobilísticas.
Como o fêmur é o maior osso e o mais forte do corpo humano e é protegido pelos grupos musculares maiores e mais fortes, uma força considerável é necessária para fraturá-lo.
Joelhos
As radiografias são frequentemente obtidas na avaliação inicial das lesões do joelho. As radiografias podem mostrar fraturas, efusão articular e luxação ou subluxação. 
As fraturas por avulsão pequenas, em particular da cabeça fibular, côndilo femoral médio, margem tibial lateral ou espinhas tibiais, podem indicar rompimentos ligamentares maiores.
Joelhos – Mecanismos Extensores
O mecanismo extensor do joelho é composto pelos músculos e tendões do quadríceps, da patela e do tendão infrapatelar. 
Grande sobrecarga sobre a patela (tendões de quadríceps e infrapatelares).
Tíbia – Platô Tibial
A maioria das fraturas do platô tibial ocorre em colisões automobilísticas, mas as fraturas do platô tibial também podem ocorrer em indivíduos idosos durante quedas com torções.
 As fraturas do platô tibial lateral isoladas são as mais comuns (55 a 70%).
Essas lesões consistem em fraturas de compressão do osso esponjoso subcondral com depressões da superfície articular, divisões verticais (fraturas por cisalhamento) da margem articular ou uma combinação de depressão e divisão vertical.
 As lesões associadas incluem rompimentos meniscais laterais (50% dos casos), fraturas condilares femorais laterais, rompimentos do ligamento cruzado e fraturas da cabeça fibular.
Tíbia – Diáfise Tibial
As fraturas da diáfise tibial transversas e segmentares costumam ocorrer em colisões por veículos motores de alta energia, particularmente em pedestres e motociclistas.
Fratura de lenta consolidação.
Tornozelo
A perna se articula com o pé no tálus. O tálus é um osso rígido e escorregadio com grande parte de sua superfície coberta pela cartilagem articular. Como o tálus não têm controle muscular direto, seus movimentos seguem a pressão e a tração dos ossos e ligamentos adjacentes.
A maioria das lesões no tornozelo decorre de uma carga indireta quando a perna angula ou gira ao redor de um pé mal posicionado ou estacionário.
A maioria das lesões do tornozelo é reduzida ou parcialmente reduzida.