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Aluna: Maria Isabel Diniz – matrícula: 202203094238 
Matéria: orientação profissional 
Professor: Fragoso 
 
O filme “O circo borboleta” retrata a história de um homem integrante de 
uma companhia de circo nada convencional, pois promove espetáculos de 
horrores ao invés de uma apresentação de circo igual todos os outros circos. O 
homem não possui os membros, por isso é apresentado como uma pessoa de 
pouca sorte e esquecida por Deus, ou seja, nesse circo em que ele trabalha o 
apresentado (dono) do circo não valoriza o ser humano potente que ele é, 
enxerga-o como uma pessoa inútil. Dessa forma, em um dia de espetáculo, o 
dono de outro circo, o Circo Borboleta, foi conhecer e assistir o espetáculo do 
circo das apresentações de horrores e nesse momento fica maravilhado quando 
conhece o homem sem membros e logo enxerga-o com outros olhos, vê nele a 
potencialidade do ser humano. Assim, no decorrer da história o showman do 
circo borboleta permite que o homem acompanhe seu circo e passa a incentivá-
lo com palavras e atitudes reforçadoras, evidenciando que ele não é todas 
aquelas coisas e atributos ruins que as pessoas diziam e faziam ele acreditar 
que ele era, ou seja, o showman apresentava caminhos para que ele acreditasse 
que era capaz, que a deficiência não fazia dele uma pessoa diferente e com 
menos chance e capacidade que as outras, mas sim que ele mesmo com as 
dificuldades e diferenças é um ser humano com potencialidades para mudar o 
seu modo de vida e sua realidade. 
Dado o exposto, pode-se relacionar o filme com a disciplina de orientação 
profissional em diferentes aspectos como: a atitude do showman ao incentivar e 
reconhecer a potencialidade do homem independente de suas limitações; a partir 
do momento em que ele analisa as condições e disponibiliza meios para que o 
homem desenvolva sua potência, essa atitude pode ser comparada com o 
processo de orientação profissional no sentido em que o orientador também 
busca desenvolver e promover o descobrimento e o uso das potencialidades na 
vida do orientando, fazendo-o com que o orientando se descubra e 
consequentemente torne-se consciente do seu poder de mudar a realidade. 
Além disso, nota-se a vontade que o homem sem membros tinha de 
mudar a realidade, ele demonstra que queria mudar de circo e ser realmente 
valorizado, portanto pode-se comparar a postura do homem com o orientando 
no processo de orientação vocacional, pois quando a pessoa chega para a 
orientação ela também apresenta uma vontade de mudar a situação dela, ou 
seja, busca por uma “resposta” para suas dúvidas acerca do mercado de 
trabalho, disponibilidade de cursos e sobre suas potencialidades. Portanto, tanto 
o homem sem membros como o orientando reconhecem que possuem o desejo 
de mudar a realidade e seguir novos caminhos, mas que precisam de ajuda, 
orientação e auxílio, podendo vir de parentes, profissionais ou de pessoas 
externas que enxerguem a potencialidade de cada pessoa.

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