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Complementos Estradas Aula 1

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Prof. Wilson Zanon
COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E 
AEROPORTOS
PLANO DE ENSINO
I - EMENTA
Estabelecimento de conceitos e aplicações práticas do projeto e da construção de
Rodovias e Aeroportos.
II - OBJETIVOS GERAIS
Conceituar os sistemas de transporte terrestre e aéreo, por meio da abordagem de
aspectos de projeto e aspectos construtivos de estradas e aeroportos.
III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar a elaboração de projetos geométricos, de terraplenagem, de pavimentação,
drenagem e sinalização em obras viárias e quais conceitos devem ser adaptados no
dimensionamento geral de um aeroporto. Conceituar o aeroporto e seus subsistemas.
PLANO DE ENSINO
IV - COMPETÊNCIAS
Desenvolver a capacidade de formular e conceber soluções na área de Engenharia Civil,
analisando e compreendendo as necessidades dos usuários e seu contexto.
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à área de
Engenharia Civil.
Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica.
Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares.
Utilizar conhecimentos técnicos para conceber e projetar obras civis.
Integrar conhecimentos para planejar, supervisionar, elaborar, coordenar e executar
projetos e serviços de Engenharia Civil.
Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Civil.
Desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas para aplicação na área de
Engenharia Civil.
Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais na Engenharia Civil.
Avaliar o impacto das atividades inerentes à Engenharia Civil no contexto social e
ambiental.
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia Civil.
PLANO DE ENSINO
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Desenvolver atribuição técnica e gerencial para se responsabilizar legalmente por
projetos e gerenciamento de obras no âmbito de sua especialização.
V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Projeto de Terraplenagem:
• Cálculo de volumes acumulados
• Diagrama de distribuição de volumes – Bruckner
Projeto de Pavimentação:
• Materiais
• Estudos de Tráfego
• Dimensionamento
• Aspectos construtivos
PLANO DE ENSINO
Projeto de Sinalização:
Aeroportos:
• Pavimentos aeroportuários
• Sinalização aeroportuária
• Componentes do lado terra
• Sistemas de acesso e estacionamento de veículos
• Terminais de passageiros.
VI - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente em metodologia ativa de ensino, apoiadas
nas diretrizes do plano de ensino. O desenvolvimento dos conceitos e
conteúdos ocorre com apoio de bibliografia, propostas de leituras, exercícios,
textos complementares e sugestão de literatura e filmes, quando possível. Em
conjunto com a atividade do professor da disciplina, ocorrem discussões
relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o conteúdo
programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos como:
artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras, que permitam
aos alunos compreenderem na prática a teoria apresentada.
PLANO DE ENSINO
VII - AVALIAÇÃO
A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações
parciais e exames, conforme previsto no Regimento Institucional.
VIII – BIBLIOGRAFIA
Básica
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: Materiais, Projeto e
Restauração. São Paulo. Oficina de Texto. 2007. ISBN: 978-85-86238-56-7 e
978-85-7975-103-5
PINTO, Salomão.; PINTO, Isaac. Eduardo. Pavimentação Asfáltica:
conceitos fundamentais sobre materiais e revestimentos asfálticos. Rio
de Janeiro. LTC. 2015. ISBN 978-85-216-2915-3
ASHFORD, Norman J.; STANTON, H. P. Martin; MOORE, Clifton A; COUTU,
Pierre; BEASLEY, John R. Operações Aeroportuárias: as melhores prá-
ticas. 3ª ed. Porto Alegre. Editora Bookman. 2015. ISBN 978-85-8260-331-4
PLANO DE ENSINO
Complementar
SUZUKI, Carlos Yukio; AZEVEDO, Angela Martins.; KABBACH JUNIOR,
Felipe Issa. Drenagem Subsuperficial de Pavimentos. Conceitos e
Dimensionamento. São Paulo. Oficina de textos. 2013. ISBN: 978-85-7975-
075-5 e ISBN 978-85-7975-141-7.
HOEL, Lester. A.; GARBER, Nicholas. J.; SAKET, Adel. W. Engenharia de
Infraestrutura de Transportes: uma integração multimodal. São Paulo.
Cengage Learning. LTC. 2011.
MEDINA, Jacques.; MOTTA, Laura Maria Goretti da. Mecânica dos
pavimentos. 3ª ed. Rio de Janeiro. Editora Interciência. 2015. ISBN:
9788571933668
ALBANO, João Fortini. Vias de Transporte. Porto Alegre. Bookman Editora
LTDA. 2016. ISBN 978-85-8260-389-5.
CERATTI, Jorge Augusto Pereira; DE REIS, Rafael Marçal Martins. Manual de
Dosagem de Concreto Asfáltico. São Paulo. Editora Oficina de Textos. 2011.
PIMENTA, C.R.T., SILVA, I., OLIVEIRA, M.P., SEGANTINE,P.C.L. Projeto
Geométrico de Rodovias, Elsevier, 2017.
1. Introdução
O terreno como se encontra na natureza não é adequado ao tráfego de
veículos por vários motivos:
➢ Irregular, não permite velocidade aceitável;
➢ Poderá apresentar inclinação longitudinal excessiva para o bom
desempenho e segurança dos veículos;
➢ Poderá dificultar a visibilidade conforme sua curvatura;
➢ O escoamento de águas pluviais poderá danificar a superfície de
rolamento;
➢ Baixa capacidade de suportar cargas de tráfego etc.
A superfície natural deverá ser substituída por uma superfície projetada que
forneça condições ao bom funcionamento da estrada, levando em conta a
segurança, conforto e desempenho dos veículos.
Projeto de Terraplenagem
1. Introdução
Terraplenagem é o conjunto de operações que transformam as condições do
terreno natural nas condições de projeto, que consta de:
➢ Desmatamento e limpeza da faixa de estrada;
➢ Raspagem da vegetação superficial;
➢ Execução de estradas de serviço;
➢ Escavação do solo com cota acima do projeto;
➢ Transporte de material escavado;
➢ Aterro dos locais com cota abaixo do projeto;
➢ Compactação dos aterros;
➢ Conformação da plataforma e dos taludes;
➢ Abertura de valas para serviços de drenagem;
➢ Abertura de cavas para fundações de obras civis.
Projeto de Terraplenagem
1. Introdução
Os custos que mais pesam são: escavação (m³), transporte (m³.km) e aterro
compactado (m³).
O custo da terraplenagem normalmente é significativo em relação ao custo total
da estrada, principalmente em terrenos ondulados e montanhosos. Fica evidente
a necessidade de racionalizar a execução para diminuir ao máximo seu custo,
sem comprometer o aspecto técnico.
1.1. Seções transversais
Com a definição do traçado da estrada e o perfil longitudinal do terreno, são
levantadas as seções transversais.
Fig.1 - Levantamento de Seções
Projeto de Terraplenagem
1.1. Seções transversais
Após o projeto do greide, da superelevação e da superlargura, temos a definição
da plataforma da estrada. Plataforma, terreno e taludes formam o polígono
chamado de seção transversal (Fig. 2). Em cada estaca temos uma seção
transversal cujo conjunto definirá os volumes de corte e aterro.
Fig. 2 - Seção transversal
As seções podem ser de três tipos: seções em corte, seções em aterro e seções
mistas.
Projeto de Terraplenagem
1.2. Cálculo das Áreas
O cálculo das áreas das seções é o primeiro passo para a obtenção dos volumes.
Quando a seção é totalmente em corte ou totalmente em aterro, calcula-se
simplesmente a área do polígono e o valor obtido entra no processo de cálculo
dos volumes.
Quando a seção é mista, deve-se calcular separadamente a área de corte e a
área de aterro.
A seguir os dois processos mais eficientes para o cálculo das áreas:
a) Fórmula de Gauss:
A = ½ [ ( y1x2 + y2x3 + ... + ynx1) - (x1y2 + x2y3 + ... + xny1)]
Sendo (xi, yi) as coordenadas dos pontos que definem a seção, tomadas em
sequência sempre em um mesmo sentido ao longo do perímetro.
b) Pela divisão em figuras geométricas: divide-se a seção em vários
trapézios, calcula-se a área de cada um e soma-se.
Existem programas prontos no mercado que fazem o cálculo completo do projeto.
Projeto de Terraplenagem
1.3. Cálculo dos Volumes
Inicialmente, será calculadoo volume de cada segmento compreendido entre
duas seções consecutivas. Se as duas seções forem de corte, teremos um
volume de corte, assim também no caso de aterro. Se houver uma seção de corte
e outra de aterro, ou pelo menos uma for mista, existirá volumes de corte e aterro
calculados separadamente.
O volume do segmento é calculado simplificadamente, multiplicando-se a média
das áreas pela distância entre seções. Se as seções forem mistas, multiplica-se a
média das áreas de corte pela distância, obtendo-se o volume de corte, e
similarmente para obter-se o volume de aterro.
Fig. 3 - Seções transversais
Projeto de Terraplenagem
1.3. Cálculo dos Volumes
Se o terreno entre as seções consideradas não for muito irregular, o erro inerente
ao processo é desprezível. Quando o terreno apresenta uma irregularidade
significativa é necessário criar seções intermediárias em posições convenientes.
Se a seção for mista e a outra não, segue-se o mesmo procedimento,
considerando zero o valor da área inexistente nesta última seção. Esse
procedimento introduz um erro em relação a um cálculo matematicamente
rigoroso, entretanto, como isso ocorre onde normalmente os volumes são
pequenos, o erro é desprezível.
Os volumes dos cortes e dos aterros são obtidos pela soma dos volumes dos
segmentos entre seções.
2. Distribuição do Material Escavado
O material escavado nos cortes, sempre que possível, deve ser reaproveitado nos
aterros para evitar novos cortes e transportes, que aumentam os custos. Esse
aproveitamento de material denomina-se “compensação longitudinal de volumes”,
ou simplesmente: compensação de volumes.
Projeto de Terraplenagem

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