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ESTUDO DIRIGIDO – FUNDAMENTOS DA REABILITAÇÃO ORAL – PRÉ OFICIAL 2 22.11.2019 1- Em um procedimento endodôntico, explique como ocorre a abertura coronária. Cite a técnica e os instrumentais necessários. Procedimento através do qual expomos a câmara pulpar e removemos todo o seu teto. O campo de trabalho do endodontista é a cavidade pulpar. No tratamento endodôntico, o campo de visão conta com auxílio do exame radiográfico 2- No procedimento de abertura coronária, explique: a) Forma de contorno Forma de Contorno – é realizada com a remoção do teto da câmara pulpar. O formato da cavidade corresponde à forma da câmara pulpar de cada elemento dental. Utiliza-se para tanto, uma broca com ponta inativa para se evitar desgaste indesejado b) Ponto de eleição Ponto de Eleição – é o ponto de partida para o início do desgaste da estrutura dentária. Sendo determinado por um ponto localizado na superfície lingual dos dentes anteriores ou oclusal no caso de dentes posteriores. c) Direção de acesso Direção de Acesso – é a angulagem que se deve dar à broca para que esta atinja a câmara pulpar, devendo-se respeitar a angulagem dos dentes na arcada. d) Desgaste compensatório Desgaste Compensatório – é o desgaste adicional que se realiza para que se consiga um acesso direto aos canais radiculares, sem interferência de projeções dentinárias. 3- Dentre os princípios biológicos da prótese fixa, são descritos: princípios de preservação do órgão pulpar: Exposição dos túbulos dentinários, Calor gerado - preparo e reações exotérmicas, Qualidade das pontas e alta rotação e Infiltração marginal preservação da saúde periodontal: Higiene, Forma, Contorno, Localização do Término Gengival preservação da estética: Forma, Contorno, Cor e Saúde do Periodonto 4- Discorra sobre o procedimento clínico de preparo do conduto radicular para pinos intrarradiculares. ✓ Observar rigorosamente o longo eixo do dente, estando atendo para possíveis inclinações existentes ✓ O instrumento deve entrar e sair acionado do canal radicular ✓ Sempre dar preferência ao uso de instrumentos rotatórios que não possuam corte na extremidade de sua ponta ativa: broca gates-gliden ou broca largo em baixa rotação ✓ Recomenda-se o treinamento em dentes na mão ou manequim antes de utilizálos em pacientes 5- Discorra sobre o procedimento de cimentação de pinos de fibra de vidro, envolvendo o preparo do pino e os diferentes materiais cimentantes. Preparo do pino: Desinfecção do pino com álcool Posteriormente, uma camada do agente Silano será aplicada com auxílio de microbrush por 1 minuto. O excesso de silano será removido e o solvente será evaporado, com jatos de ar por 5 segundos, seguindo as recomendações do fabricante. Preparo da superfície , cimento resino convencional : Aplicar gel de ácido fosfórico 37% por 15 segundos no interior do conduto radicular Lavar rigorosamente com jato de água Remover o excesso de água com cones de papel absorvente Aplicar o sistema adesivo com auxílio de microbrush A cimentação adesiva deve ser feita a 4 mãos A aplicação do adesivo e do cimento deve ser feita ao mesmo tempo, para não correr o risco de o adesivo polimerizar pela exposição a luz e impedir a inserção do pino Manipular o cimento resinoso de acordo com indicação do fabricante Aplicar o cimento no interior do conduto radicular com auxílio da seringa Centrix ou com uma ponta espiral do tipo Lentulo (para permitir que o cimento preencha todo o conduto e diminua a inclusão de bolhas) Posicionar o pino no conduto radicular e remover excessos Fotoativar durante 40 segundos em três inclinações para fixação do pino na posição Preparo da superfície, cimento resino autocondicionante: Limpar com pedra pomes e água (microbrush endodôntico ou lima com algodão) Lavar e secar com cone de papel absorvente Manipular o cimento resinoso manualmente ou utilizar a ponta de automistura Posicionar o pino no conduto radicular e remover excessos Fotoativar durante 40 segundos em três inclinações para fixação do pino na posição Antes de fotoativar, remova os excessos de cimento que cobrem o pino e a superfície dentária Para evitar o prejuízo da adesão do material de preenchimento à dentina prejudicando a retenção entre eles É mais fácil remover o excesso de cimento quando este ainda não tomou presa Corte do excesso do pino Aconselha-se cortar previamente à cimentação ou após a reconstrução Evita-se a impregnação do interior do material de preenchimento com o pó que desprende do seu seccionamento 6- Cite os critérios de comprimento e diâmetro do pino intrarradicular. O pino deve ter cerca de 2/3 do comprimento do remanescente total Deve permanecer pelo menos 5mm de obturação apical Deve estar implantado 1/2 na crista óssea 7- Discorra sobre o ajuste e cimentação do Núcleo Metálico Fundido. Isolamento do campo Lavagem e secagem do conduto com cone de papel absorvente. Não usar apenas jato de ar. A persistência de água reduz a união. Caso haja alguma interferência do pino no interior do canal, utilize evidenciadores de contato como líquido corretivo ou carbono líquido e desgaste da porção interferente marcada, deixando a adaptação passiva, porém com alguma retenção friccional Realizar possíveis ajustes da coroa, se necessário Com conduto devidamente limpo e seco, cimentação do pino com CIV ou cimento de fosfato de zinco ou cimento resinoso O cimento deve ser manipulado de acordo com as especificações do fabricante Aplicar o cimento apenas no pino para reduzir a pressão hidrostática Inserção com leves movimentos de vai-e-vem para expulsar ar do interior do conduto Pressão digital mantida por 1 minuto Não utilizar vibração do motor por pelo menos 1 hora Em 20 minutos ocorre 90% da presa do cimento, permitindo leves ajustes. Porém não pode realizar refinamento completo do preparo 8- Discorra sobre as técnicas de moldagem para prótese fixa. Dupla mistura (duas viscosidades de um mesmo material) Técnica de tempo único: molda com o denso e o fluido ao mesmo tempo - Trabalho a 4 mãos - Auxiliar manipula o material denso - Operador inicia a remoção do segundo fio retrator e leva o material fluido Sem luva de látex, auxiliar inicia a mistura do material denso Operador inicia a remoção do segundo fio retrator e leva o material fluido (no injetor de elastômero), insere no sulco gengival e aplica leves jatos de ar Acrescenta o restante do material leve, até que cubra toda a extensão do dente preparado Moldeira com o material denso é levado em posição para moldagem de toda a arcada Após o tempo de presa, remove o conjunto moldeira-denso-fluido O material fluido é pressionado pelo material denso, penetra em toda a extensão do sulco e resulta em excelente reprodução das estruturas dentogengivais Técnica de dois tempos: molda com o denso e depois molda com o fluido Primeiro passo: moldagem prévia com material denso Não é responsável pela reprodução de detalhes das estruturas Customiza a moldeira, funciona como uma moldeira individualizada, perfeitamente adaptada ao caso Prepara a moldeira – permitir fluxo adequado ao material leve e facilita a reinserção da moldeira em boca Sulcos de escape – fresa ou instrumento manual Aliviar a região do molde – remover regiões retentivas que impediriam o reposicionamento da moldeira Retração e afastamento dos tecidos moles Inserção de fios retratores Remoção do fio mais calibroso Material fluido é aplicado, leve jato de ar Preenche a porção coronário por completo Pequena quantidade de material fluido é aplicado dentro da moldeira – preencher as regiões previamente aliviadas Reinsere a moldeira na cavidade bucal – atenção ao total reposicionamento pela sensação de encaixe à arcada Após tempo de presa, remove o molde total e avalia a qualidade da moldaem. Caso o primeiro fio esteja em posição, remover o fio do sulco gengival. Caso ele seja deslocado junto com o molde, deixe e realize o vazamento do gesso normalmente Preconiza-se uso de dois fios retratores para proteção do espaço biológico e para afastamento mecânico da gengiva, empreparos com términos cervicais em nível gengival ou levemente intrassulcular. A moldagem com fio retrator exige utilização de dois fios Primeiro, de menor calibre, é totalmente inserido no sulco gengival, onde permanece ao longo de todo o procedimento, a fim de iniciar o afastamento, proteger o espaço biológico e controlar exsudação do fluido tissular Segundo fio, mas calibroso, afasta lateralmente os tecidos gengivais que circundam o dente e é removido instantes antes da injeção do elastômero. Não pode ser totalmente inserido no sulco – metade de sua espessura permanece exposta Pode-se usar agente hemostático – reparação tecidual e controle de pequenos sangramentos 9- Discorra sobre a resina acrílica, evidenciando as fases de reação química de presa e as variações de cada fase. Requisitos para resina acrílica: Biológicos: Insípta, inodora, atóxica, não irritar os tecidos orais Estético: translucidez, passível de pigmentação, sem alteração de cor ou aparência após a confecção Manipulação: não produzir gases ou pó durante a manipulação, facilidade de manuseio, fácil polimento, passível de reparo Polimerização: série de reações químicas na qual uma macromolécula (polimero) é formada a partir da união de um grande número de moléculas simples (monômeros)” Tipos de resina acrílica: • Ativação térmica • Termopolimerizável • Ativação química • Autopolimerizável • Ativação por luz visível Fases: 1 – Arenoso 2 – Pegajosa 3 – Plástico ou gel 4 – Borrachóide 5 – Rígida
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