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Conjunto de macromoléculas que estão do lado de fora da célula Rede de macromoléculas cujas características determinam as propriedades físicas dos tecidos Preenchimento – todo o espaço entre as células Resistencia à compressão e distensão É a forma pela qual chegam nutrientes as células Eliminação de resíduos (“despejados” na mec.) Ponto de fixação celular Meio para migração celular Modulação de substâncias bioativas – fatores de crescimento e citocinas Variedade de formas diferente propriedades mecânicas Constituída de uma variação de macromoléculas organizadas de formas diferentes diversas organizações geométricas Se adaptam as exigências funcionais especificas de cada tecido Se encontra em: Tendões e ligamentos – Função de resistência a distensão Derme (pele) – função de preenchimento Ossos – calcificada função resistência Cartilagens – função resistência a compressão Componentes não fibrilares: Substancia fundamental – gel altamente hidratado (água) Glicosaminoglicanos Proteoglicanos Glicoproteinas adesivas Componentes fibrilares: Fibras colágenas (mais grossas) colágeno tipo 1 – resistência Fibras elásticas (mais finas e ramificadas) elastina – elasticidade Fibras reticulares (finas e ramificadas) colágeno tipo III – conexão de estruturas Componentes microfibrilares: Colágeno tipo IV Microfibrilas de fibrilina associadas à elastina Produzido por fibroblastos, condroblastos e osteoblastos Principais aminoácidos são: glicina, prolina, hidroxiprolina e hidroxilisina Etapa intracelular: DNA é transcrito em RNAm RNAm direcionado ao RER tradução Formação do Pré-pró-colágeno Matriz Extracelular Daniela Maciel Reações de glicosilação e hidroxilação se torna pró- colágeno Sai do RER e migra ao C.G secreta ao meio extracelular Processo dependente de oxigênio e vitamina C Etapa extracelular: fibrilogenese Clivado nas extremidades pela enzima Procolagenopeptidase e são eliminados Resulta em colágeno Ação da enzima Lisil Oxidase que catalisa a fibrilação junta as moléculas de colágeno formando as fibrilas de colágeno Fibrilas se agrupam formando a fibra Fibras se juntam e formam um feixe Três cadeia alfa polipeptídica que se entrelaçam formando uma tripla hélice Colágeno tipo I: duas cadeias alfa 1 e uma cadeia alfa 2 Possui estriações resultantes da defasagem da forma como as fibrilas se associaram importante para conferir resistência mecânica (se uma romper, as demais mantem a integridade) Colágenos fibrilares Força tensil Tendões, ligamentos, ossos, tecido conjuntivo denso Formam arcabouço para cartilagem Colágenos formadores de lâminas: Polimerização em lâmina Lamina basal abaixo dos epitélios e ao redor de células musculares e nervosas Colágenos conectores: Conexão e ancoragem Ligam colágenos fibrilares e formadores de laminas a outras estruturas Do que dependem as propriedades dos tecidos em relação aos colágenos? Número e extensão dos segmentos da tripla hélice Seguimentos que flaqueiam ou interrompem a tripla hélice formando estruturas tridimensionais Modificações covalentes Mais abundantes: Colágeno tipo I – derme, osso, tendão, ligamento resistência a tensão Colágeno tipo II – cartilagem, disco intervertebral resistência a pressão Colágeno tipo III – vasos sanguíneos, derme, intestino manutenção da estrutura Colágeno tipo IV – membranas basais Doenças relacionadas: Escorbuto – falta de vitamina C que é cofator da hidroxilação no RER não há associação de fibrilas, fibras e feixes sangramento de gengivas e perda de dentes Osteogênese imperfeita (síndrome dos ossos de vidro) – alteração na glicosilação não há formação correta da molécula de colágeno Síndrome de Ehlers-Danlos (pele hiperflexivel) – não ocorre a clivagem dos pró-colágenos não há formação da moléculas de colágeno madura Conferem elasticidade a MEC Possuem aminoácidos hidrofóbicos Firas delgadas e ramificadas que formam redes São formadas por: microfibilas de fibrilina arcabouço para deposição da elastina Elastina segmentos altamente hidrofóbicos São sintetizadas por fibroblastos, condrócitos e células musculares Em seu estado natural se encontram contraídas (em baixa energia) e de alta entropia Quando há aplicação de força mecânica alta energia e baixa entropia (por tentar se contrair novamente para “proteger” os aminoácidos hidrofóbicos) Elastina e microfibrilas de fibrilina: São liberadas na MEC Regulação do gene da elastina - Glicocorticoides - Fatores de crescimento - Ácido retinóico Formação do sistema elástico depende de associações: Microfibrilas de fibrilina Redes ou feixes Fibras elásticas Lâminas elásticas Importância do sistema elástico: Síndrome de Marfan – mutação no gene da fibrilina fazendo todo sistema elástico ser alterado, causando: Deslocamento do cristalino – miopia Crescimento excessivo dos ossos Extremamente suscetíveis a aneurisma da aorta à Glicosaminoglicanos: Açúcares ácidos - Cadeias longas não ramificadas - Unidades dissacarídicas repetitivas Monossacarídeos aminados - N-Acetilgalactosamina e N- Acetilglicosamina Ácido Urônico - Glicurônico ou idurônico Caráter negativo: Atração de Na²+ e água Aumento da turgescência Dois tipos: sulfatados e não sulfatados Conferem as propriedades mecânicas Podem formar géis que controlam o tráfego de macromoléculas Atuam na sinalização celular são co— receptores GAGS sulfatados: Ligam-se a uma proteína central Forma: proteoglicano exemplo: heparina – auxilia na coagulação sanguínea GAGS não sulfatados: Hialurana Não se associa a uma proteína central Sua síntese ocorre na membrana plasmática - Complexo enzimático - Liberado no meio extracelular Cadeia longa e flexível Absorção de água deforma-se facilmente e viscoelástico Resistência a forças compressivas Cicatrização formando os géis permite que as células tronco possam migrar para o lugar da lesão (MINUTO 11:29 AULA 2) Ciclos de compressão e relaxamento Na compressão a água retida nos agregados é drenada para o espaço sinovial Com a remoção da força, a água retorna por pressão osmótica (cargas negativas) Glicoproteína Atua na interação entre células e MEC Fibrilas de fibronectina Próximas à superfície celular, associadas à MEC Ligam-se às integrinas, fibras de colágeno, fibrina e heparina Forma solúvel Circula na corrente sanguínea Dímeros de fibronectina Duas cadeias polipeptídicas são similares, mas geralmente não idênticas, ligadas por duas ligações dissulfeto próximas ao C-terminal Possui domínios especializados para se ligarem a uma determinada molécula A arg-gly-asp (RGD) é importante para a ligação das integrinas na superfície celular Folheto de MEC Colágeno tipo IV e laminina Subjacente aos tecidos epiteliais Circunda células musculares, adipócitos e células de Schawann Separa estes tecidos dos demais Conexão mecânica entre estes Determina a polaridade celular (parte de baixo = membrana basal e parte de cima = membrana apical) Promovem a sobrevivência celular, proliferação e diferenciação Atua como via para migração celular Organização e componentes se adaptam as necessidades funcionais Elementos não fibrilares: conferem resistência a compressão, difusãode moléculas e migração celular Elementos celulares: fibras colágenas conferem organização estrutural e força tênsil, já as fibras elásticas conferem resistência Proteínas adesivas: ligação entre as células e a MEC
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