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Neurotransmissores e Potencial de Ação

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1 
 
 
Aula de Farmacologia II – Neurotransmissores, benzodiazepínicos e barbitúricos 
 
 
Anatomia 
 
− Sistema nervoso central: encéfalo e medula espinhal 
− Cérebro = telencefalo (giros + núcleos da base) e diencéfalo (tálamo e hipotálamo) 
− Cerebelo e tronco encefálico (mesencéfalo, bulbo e ponte) 
− Medula espinhal 
 
Produção de impulso nervoso 
 
− Vai se dar a partir de um estimulo (elétrico, químico ou físico) que vai desencadear alterações elétricas e 
iônicas. As iônicas precedem as elétricas. 
− A quantidade de íons dos dois lados da membrana que vai determinar o potencial de repouso e o potencial 
de ação. 
− Potencial de repouso: Potencial em que a célula está em repouso. Negativa no interior e positiva no exterior. 
 
1. Estímulo 
2. Entrada do sódio 
3. Despolarização (inversão de carga elétrica por causa da entrada do sódio) 
4. Interior da membrana positivo e o exterior negativo 
5. Potencial de ação (liberação do neurotransmissor) 
6. Repolarização (saído do potássio) 
7. Hiperpolarização (o potássio continua saindo – logo após a repolarização) 
8. Potencial de repouso 
 
− A medida que esse impulso vai caminhando, a célula vai se repolarizando. Retomando o potencial de 
repouso. 
− Saída de potássio: responsável pela repolarização e hiperpolarização que acontece após o potencial de ação. 
− Hiperpolarização: Importante para proteger o cérebro de novas descargas elétricas para não ter um potencial 
de ação um atrás do outro. Durante esse período a célula fica refratária a entrada do sódio, ou seja, ela não é 
capaz de fazer um novo potencial de ação. 
− Potencial de ação: Momento que a célula está 
desorganizada do ponto de vista eletrolítico. 
transmitindo estimulo nervoso. A célula se encontra 
− O objetivo do potencial de ação é causar a liberação de neurotransmissor na fenda sináptica. 
− Liberação de neurotransmissor na fenda sináptica. O neurotransmissor vai ser responsável pela transmissão 
do estímulo para outro neurônio e qual neurotransmissor é liberado depende da fibra que está sendo 
estimulada Ele pode agir em receptores pré e pós sinápticos. 
2 
 
 
 
 
 
 
Neurotransmissão 
 
− Interface entre os dois neurônios = sinapses 
− Sinapse neuromuscular (junção entre neurônio e placa motora) 
− Sinapse neuroglandular (neurônio e gânglio) 
− Sinapse: Tem os neurônios, a fenda sináptica (onde os neurotransmissores serão liberados) e os 
neurotransmissores. 
 
Neurotransmissores 
 
− Excitatórios: Estimulam a depolarização, a condução do impulso. Inversão de carga elétrica. 
▪ Adrenalina e noradrenalina (também agem no SNC e SNP no simpático) 
▪ Acetilcolina (também age no SNP parassimpático) 
▪ Glutamato (neurotransmissor excitatório mais abundante no sistema nervoso central e está envolvido em 
várias doenças que se caracterizam por excitabilidade do SNC). 
− Inibitórios: Dificultam a despolarização, impedem a condução do impulso 
▪ GABA (principal neurotransmissor inibitório do SNC) 
▪ Glicina 
3 
 
 
* Principais mecanismos de proteção cerebral: Hiperpolarização e GABA (impede descargas excessivas). 
 
 
− Peptídeos: Endorfina, substância P, vasopressina, etc. 
− Aminas biogênicas: Colina (acetilcolina) e monoaminas (serotonina/5HTP, histamina e catecolaminas) 
▪ Catecolaminas: Dopamina, adrenalina e noradrenalina 
− Aminoácidos: GABA, glicina, glutamato 
− Outros: Óxido nítrico e ATP (são mediadores/neuromoduladores) 
 
Liberação de neurotransmissores 
 
1. O potencial de ação chega ao terminal axônico (se o potencial e ação está chegando houve despolarização, 
entrada do sódio e inversão de carga elétrica). 
▪ O potencial de ação vai chegando e vai produzir uma alteração que vai levar a liberação do 
neurotransmissor 
▪ Ele causa abertura dos canais de Ca+. 
2. Abertura dos canais de cálcio voltagem-dependentes 
3. Entrada de cálcio na membrana e na célula 
4. O cálcio sinaliza para as vesículas que está na hora de liberar os neurotransmissores 
5. O neurotransmissor se aproxima das proteínas de ancoragem 
6. Exocitose (liberação do neurotransmissor na fenda sináptica) 
7. Na fenda sináptica, o neurotransmissor se difunde e se liga a receptores 
8. Ele pode se ligar ao receptor pós-sináptico ou voltar e se ligar ao pré-sináptico. 
 
− Quando o neurotransmissor se liga ao receptor pré-sináptico ele geralmente tem um efeito de feedback negativo 
diminuindo a produção e a saída dele da fenda. 
4 
 
 
 O neurotransmissor também pode sofrer inativação na fenda ou pode sofrer receptação para a membrana pré- 
sináptica ou para outras células (ex: as gliais). A receptação é um mecanismo de parada de ação do 
neurotransmissor. 
 Depois que ele é recaptado ele pode sofrer uma inativação (geralmente enzimática) e pode acontece na fenda, na 
membrana que recaptou ele. Depende de cada neurotransmissor. 
 
 
GABA 
 
− Origem: Sintetizado a partir do Glutamato (através da glutamato-descarboxilase) 
− Vias: Abundantes 
− Localização: Presente em todo o cérebro 
− Receptores: Inibitórios (impede a despolarização); principalmente A e B 
▪ GABA-a 
▪ GABA-b 
▪ GABA-c 
− Ação: Os receptores do GABA estão nos canais de cloreto. O GABA se liga ao receptor no canal de cloreto 
(A ou B) e ele aumenta a entrada do Cl para dentro do canal. Cl é negativo, então a membrana vai ficar 
hiperpolarizada. Logo, o impulso nervoso não vai para frente. Aquele tanto de cloreto impede a 
despolarização 
− Término de ação: Degradação enzimática (gaba-transaminase) 
− Participa dos efeitos dos ansiolíticos, hipnóticos e anticonvulsivantes. 
 
 
 Os benzodiazepínicos e barbitúricos vão potencializar o GABA, mas cada um em seu local de ligação e cada um 
age de uma forma diferente nele. 
 
Glicina 
 
− Origem: Sintetizado a partir da glicerina. 
− Receptores: Maior parte presente na medula espinhal 
− Mecanismo de ação: Ação semelhante ao GABA sobre os canais de cloreto hiperpolarizando a membrana 
e impedindo a despolarização 
5 
 
 
Glutamato 
 
− Origem: Sintetizado a partir da glutamina (principalmente) ou da glicose (menos). Neurotransmissor 
aminoácido 
− Vias: Abundantes. 
− Localização: Presente em todo o cérebro 
− Receptores: NMDA (hipocampo, córtex e ME) 
AMPA (hipocampo e córtex) 
− Ação: Principal mediador excitatório (ele estimula a despolarização e a condução de impulsos nervosos). 
− Relacionado a patologias associadas ao aumento da susceptibilidade a convulsões (dá origem a descargas 
elétricas anormais, excessivas, que são as crises de convulsões). 
− Quando em grande quantidade na fenda, ele pode levar à morte neuronal por excitotoxicidade (ele estimula 
as enzimas a digerirem a própria célula). Então ele também está muito envolvendo em algumas doenças 
degenerativas do sistema nervoso. 
− Não atravessa a BHE, só é sintetizado dentro do SNC. 
− Excitotoxicidade 
− Epilepsia 
− Anestesia 
− Aprendizado e memória 
− Término de ação: Recaptação 
 
 
Acetilcolina 
 
− Origem: A partir de acetil-CoA mais a colina 
− Vias: Não são abundantes. 
− Localização: Junções neuromusculares induzindo a contração muscular 
− Sinapse do nervo vago e fibras musculares cardíacas (bradicardia) 
− Sinapse dos gânglios do sistema motor visceral (estomago, intestino, etc). 
− Receptores: Nicotínicos (gânglios autonômicos e junções neuromusculares) 
Muscarínicos (músculo liso e coração) 
M1, M3 e M5: Excitatórios M2 e M4: Inibitório 
 
− Ação: Contração muscular, bradicardia, movimentos dos órgãos como intestino e estômago, atenção, 
aprendizado e memória 
− Término de ação: Degradação enzimática (hidrolise pela acetil-colinesterase) 
− Quem tem Alzheimer geralmente tem a ver com a acetilcolina, pois é uma doença neurodegenerativa que 
tem a ver com o comprometimento da cognição. 
− Primeira substância a ser reconhecida como neurotransmissor 
6 
 
 
Dopamina 
 
− Origem: Fenilalanina -> tirosina (tirosina hidroxilase) -> L-dopa -> dopamina− Localização: Regiões do sistema nervoso envolvido em movimento, humor, atenção e algumas funções 
viscerais (tempo de esvaziamento gástrico, etc.). 
− Receptores: Família D1: Excitatórios. Aumentam o ampciclico 
D1: Estriado e córtex 
D5: hipocampo e hipotálamo 
Família D2: Inibitórios. Diminuem ampcíclico 
Núcleo estriado, substância negra, hipófise 
D3: Tubérculo olfatório, núcleo acunbens, hipotálamo 
D4: córtex frontal, medula 
− Ação: SNC: Envolvidas na fisiologia da depressão. 
− D. Parkinson 
− Antidepressivos 
− Psicoestimulantes 
− Êmese (vômito) 
− Controle hormonal 
− Memória e aprendizado 
− Recompensa e reforço 
− Sensação de prazer e satisfação 
− Controle hormonal 
− Término de ação: Ação enzimática (monoaminoxidase e COMT) e recaptção 
 
 
Serotonina ou 5HTP 
 
− Origem: Triptofano. 
− Vias: Semelhante a NE 
− Localização: Núcleo da Rafe (medula e mesencéfalo e vão para córtex, cerebelo e ME) 
− Receptores: 5HT1: Inibitório. Acionado no processo de ansiedade e depressão. 
5HT2: Inibitórios e excitatórios. Aumento da liberação de GABA. 
5HT3: Excitatórios. Causam êmese. 
5HT4, 6 e 7: Menos importantes do ponto de vista farmacológico. Excitatórios. 
− Ação: Envolvida na fisiopatologia da depressão e da ansiedade 
− Antipsicóticos e antieméticos. 
− Sensação de bom humor, bem-estar. 
− Interfere na atividade sexual e no apetite 
− Término de ação: Recaptação e degradação pela MAO. 
7 
 
 
Noradrenalina ou norepinefrina 
 
− Origem: Fenilalanina -> tirosina (tirosina hidroxilase) -> L-dopa -> dopamina -> noradrenal. -> 
adrenalina 
− Localização: Regiões do sistema nervoso envolvido em movimento, humor, atenção e algumas funções 
viscerais (tempo de esvaziamento gástrico, etc.). 
− Receptores: Alfa e beta 
− a1- Excitatório. Hipertensão. 
− a2- Inibitório (pré-sináptico). Sonolência e hipotensão postural. 
− b1 (coração, aumento de força de contração. Músculo esquelético – tremores) 
− b2 (brônquios – broncodilatação) 
− Os dois betas são excitatórios 
− Ação: SNC: Envolvidas na fisiologia da depressão. 
− Controle da PA 
− Sono e vigília 
− Estado de humor 
− Stress 
− Término de ação: Ação enzimática (monoaminoxidase) e recaptção 
 
 
Psicofármacos 
 
− Drogas que vão agir sobre o SNC deprimindo ou estimulando determinadas atividades do SNC, do 
comportamento mental, agindo em locais diferentes. 
− Os mais usados com finalidade terapêutica são: Ansiolíticos e hipnóticos (drogas capazes de produzir 
hipnose), antipsicóticos ou neurolépticos (tratamento das psicoses, sendo a principal a esquizofrenia), 
antidepressivos. 
 
Ansiedade 
− Acontece tanto diante de situações ruins e boas, fisiologicamente. Não é obrigatoriamente uma patologia. 
− Nem toda ansiedade merece tratamento. 
− Estado de excessiva excitação do SNC, por isso que geralmente as drogas usadas para tratar ansiedade 
deprimem o SNC. 
− Ansiedade patológica: O paciente passa a apresentar sintomas que atrapalham as atividades/vida diária do 
paciente. Aí precisa de tratamento. Também pode tratar numa ansiedade pontual que possa atrapalhar algo. 
− Sintomas psicológicos: Medo, temor, preocupação, angústia. 
− Sintomas somáticos: Taquicardia, sudorese, diarreia, cefaleia, dor epigástrica, palpitação, náuseas, etc. 
− Tratamento: Q 
8 
 
 
Principais hipnóticos e ansiolíticos 
 
− Benzodiazepínicos e barbitúricos. 
− Vão produzir graus variados de depressão do SNC: 
1. Leve (sedação, paciente sonolento, lerdo, mantém a consciência, acordado, consegue conversar) 
2. Hipnose (sono medicamentoso) 
3. Anestesia (inconsciência, ausência de reflexos, relaxamento muscular, depressão respiratória, 
mantém os dados vitais desde que seja ventilado/entubado) 
4. Coma (inconsciência, ausência de reflexos, relaxamento muscular, hipotensão, bradicardia, 
hipotermia, morte) 
 
− Toda droga depressora do SNC pode induzir ao vício, e o vício passar pelas seguintes etapas: 
1. Tolerância (necessidade de doses progressivamente maiores para ter o mesmo efeito). 
2. Dependência psicologia (paciente se sente bem com a droga e tem uma necessidade psicológica ou 
emocional de toma-la. Pode acontecer com pequeno número de doses). 
3. Dependência física (se o paciente fica sem tomar ele tem sinais de abstinência). 
 
 
Benzodiazepínicos 
 
− Introduzidas na década de 60 e são mais novas que os barbitúricos. 
− Eles causam dependência muito rápido, então a tendência é usar menos 
− Tem efeito negativo sobre a cognição 
− Preferir usar para: 
▪ Ansiedade aguda/rápida 
▪ Agressividade 
▪ Sedativo hipnótico (indutores do sono para insônia – facilitam o início e aumentam o sono, 
aumentam o sono não REM, sono leve; e diminui o sono REM) 
▪ Relaxantes musculares (útil em paciente tenso, indução da anestesia, pacientes com doenças que se 
caracterizam por hipertonia, por exemplo, paralisia cerebral) 
▪ Anticonvulsivante em estado epiléptico (evento agudo, não previne – exceção do clonazepan) 
▪ Amnésia anterógrada (para cirurgias, por exemplo). 
 
* O uso de benzodiazepínicos para insônia deve ser de curta duração porque vai induzir ao vício e insônia de rebote 
(exacerbação dos sintomas). 
 
− Dor: Midazolan 
− Irritabilidade e agressão: Drogas de ação curta ou intermediária (porque é para tratar o episódio) 
− TRATAR ANSIEDADE AGUDA, não cronicamente por causa do risco de dependência. 
9 
 
 
Farmacocinética 
 
− Podem ser usados por via oral (boa absorção) 
− Via parenteral (venosa) 
− Tem ligação forte (> 80%) às proteínas plasmáticas 
− Tendem a se acumular na gordura 
− Atravessam a BHE e a placenta 
− Metabolizados no fígado e excretados na urina 
− Alguns possuem metabólitos ativos (mesmo depois de metabolizados), por isso serão responsáveis por 
efeitos cumulativos e ressaca medicamentosa prolongada. 
 
Mecanismo de ação 
 
− Potencializador dos receptores de GABA 
− Ao se ligar ao seu receptor ele aumenta a frequência de abertura dos canais de cloreto, fazendo com que 
haja mais cloro levando a uma hiperpolarização da membrana = não há transmissão do impulso nervoso. 
− Intensifica a ação do GABA. 
 
 
Principais Medicamentos 
 
− Midazolan (Dormonid) – curta – pré-anestésico, caso agudo de ansiedade, coadjuvante da anestesia 
− Alprazolam (Frontal) – média – ansiedade, fobias 
− Lorazepam (Lorax) – média – ansiedade, anestesia e antiepiléptico nos EUA 
 
* Não têm efeito antidepressivo, pelo contrário, tendem a levar a uma depressão (sonolência, lerdeza, aprendizado 
retardado. Dá impressão de paciente depressivo). 
 
Efeitos adversos 
 
− Overdose – superdosagem = estado de sono prolongado, porém não costuma causar depressão respiratória. 
− Tolerância e vício 
− Causa depressão variável do SNC 
− Sonolência, confusão mental e amnésia anterógrada 
− Coordenação motora prejudicada 
− Disartria (incapacidade de articular bem as palavras – fala enrolada) e ataxia (andar cambaleante do tonto) 
− Ressaca farmacológica (maior nos medicamentos de longa duração) 
− Dependência (interrupção abrupta leva a síndrome de abstinência – irritação, sem sono, nervoso, cefaleia, 
sintomas de ansiedade, tremores, tontura, perda de peso, convulsões raras) – Meia vida curta. 
− Devem ser evitados nos idosos por causarem deficiência cognitiva 
Impresso por Jorge Velasquez, CPF 296.389.339-68 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e 
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/04/2022 10:53:21 
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Barbitúricos 
 
− Menos usados porque os benzodiazepínicos têm maior eficácia, efeitos colaterais menos graves, etc. 
− Anestésico e crise convulsiva. 
− Produzem grau maior de depressão com comprometimento inclusive de centros vitais, representando um 
maior risco de intoxicação e de dependência, assim como sintomas mais graves na hora da abstinência. 
− Não possuem efeito de relaxamento muscular e de amnesia anterógrada 
− A overdose é mais gravepois pode levar à morte 
− Perigoso em altas doses e uso prolongado -> tolerância e dependência. 
 
 
Mecanismo de ação 
 
− Também potencializam a ação do GABA. 
− Eles se ligam ao seu receptor aumentando o tempo de abertura dos canais de cloreto e inibem os receptores 
de glutamato! 
 
Farmacocinética 
 
− Pode por via oral (prevenção de epilepsia) e por via endovenosa (anestesia). 
− Ligação variável a proteínas plasmáticas 
− Metabolismo hepático e excreção na urina 
− Sofrem redistribuição tecidual – término do efeito – quando a droga sai do cérebro e vai pra outros tecidos. 
− Altamente lipossolúveis -> entram muito rápido no SNC, mas também se acumulam no tecido adiposo 
− São indutores enzimáticos (ativa o sistema de enzimas hepático aumentando o metabolismo de outras 
drogas, diminuindo seus efeitos). Aceleram o metabolismo de: Anticoagulantes, anticoncepcional, 
antifúngico (griseofulvina) e broncodilatador (teofilina) 
 
Efeitos adversos 
 
− Depressão do SNC 
− Tolerância e vício (suspensão gradual) 
− Sindrome de abstinência (com sintomas mais graves que os benzo, como convulsão e parada cardíaca) 
− Overdose e intoxicação (depressão resp., depressão CV, choque, bradicardia, queda de PA) 
− Ressaca farmacológica 
− Comprometimento cognitivo em uso prolongado 
− Excitação em idosos (efeito paradoxal em idosos é comum) 
− NÃO POSSUEM ANTAGONISTA

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