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Cetoacidose Diabética em Cão A cetoacidose diabética é a emergência médica mais frequente em cães e gatos diabéticos. O diabetes melito (DM) é uma doença endócrina que acomete cães e gatos e apresenta efeitos sistêmicos decorrentes da deficiência de secreção ou resistência à insulina, causando hiperglicemia e glicosúria, com sinais clínicos como poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso (NELSON;COUTO, 2010). Pacientes em crise cetoacidótica apresentam acidose metabólica, distúrbios eletrolíticos e desidratação grave que podem culminar em óbito quando não revertido. Este distúrbio metabólico ocorre secundariamente à deficiência absoluta ou relativa de insulina em cães e gatos diabéticos, resultando em hiperglicemia, glicosúria, cetonemia e cetonuria. Sinais Clínicos · Poliúria · Polidipsia · Polifagia · perda de peso · letargia · anorexia · vômitos · sinais neurológicos Diagnostico O diagnóstico de cetoacidose diabética baseia-se nos sinais clínicos e na presença de altas concentrações sorológicas de glicose e corpos cetônicos na urina, além de concentrações sorológicas reduzidas de bicarbonato na corrente sanguínea. Tratamento Caso os sinais clínicos da doença forem ausentes ou discretos, como em acidose metabólica leve, pode ser feita aplicação de insulina de ação rápida. Casos mais graves o tratamento de cães diabéticos deve ser bastante intensivo. O tratamento primário da baseia-se na restauração do volume intravascular, correção da desidratação, dos distúrbios eletrolíticos e ácido-base, e redução das concentrações de glicose sanguínea. É realizada fluidoterapia e insulinoterapia com ajuste da dose necessária de acordo com cada animal. REFERENCIAS NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Alterações Endócrinas do Pâncreas. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.Cap. 52, p. 765-811.
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