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Resumão Clínica Médica N1

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Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
Para realizar o exame clínico do paciente idoso, é preciso 
entender alguns conceitos relacionados com as 
características anatômicas e fisiológicas do 
envelhecimento. Uma das principais preocupações 
sempre foi distinguir quais seriam as modificações 
estruturais e funcionais provocadas exclusivamente pelo 
processo de envelhecimento ê e daquelas 
causadas por doenças que podem acometer o idoso 
 Desse modo, 
é ç . Aspectos próprios 
do paciente idoso constitui: tendência a ter múltiplas 
doenças (multimorbidade), tendência a ter doenças 
crônicas, os sintomas da doença atuam podem ser 
alterados por doenças preexistentes, as primeiras 
manifestações de uma doença podem aparecer 
somente em fases avançadas, tendência a ter doenças 
agudas mais graves e de recuperação mais lenta, 
tendência a ter doenças com apresentação clínica atípica, 
tendência a ter incapacidades funcionais que 
comprometam sua autonomia e independência e o maior 
risco de sofrer danos por tratamentos ou investigações 
diagnósticas (iatrogenia). 
A anamnese do paciente idoso é mais difícil do que em 
um paciente normal, por isso a AGA vem como um 
auxílio. Algumas queixas comuns pelos idosos são: 
diminuição da memória, distúrbios de comportamento e 
deambulação, tonturas, alterações na marcha e quedas, 
perda visual, perda de peso, ansiedade e depressão. 
A funciona como um processo diagnóstico 
multidimensional, geralmente interdisciplinar, para 
determinar as deficiências, incapacidades, e desvantagens 
do idoso para planejar o seu cuidado e assistência médica 
a médio e longo prazo. Prioriza o estado funcional e a 
qualidade de vida, utilizando instrumentos de avaliação, 
facilitando a comunicação entre os membros da equipe 
interdisciplinar e a comparação evolutiva. É usada 
principalmente nos idosos frágeis e portadores de 
multimorbidades. 
 – Coexistência, em um mesmo indivíduo, 
de duas ou mais doenças crônicas, sem relação de causa 
e efeito e sem que nenhuma delas possa ser considerada 
um problema principal 
á – Administração/uso de muitos 
medicamentos, considerado 4 ou >. Aumenta o risco de 
terapêutica inadequada, não adesão ao tratamento, 
interações medicamentosas, reações adversas. 
O paciente idoso começa perdendo suas atividades 
básicas de vida instrumental (afazeres, vida em 
sociedade), progredindo para a perda das suas atividades 
básicas de vida diária (comer, tomar banho). – perde sua 
independência. Essa incapacidade está relacionada com o 
aumento no tempo de internação dos mesmos. 
í á – 5Is: Insuficiência cognitiva, 
Incontinência urinária e/ou fecal, Instabilidade postural e 
quedas, imobilidade e iatrogenia. 
Apresentações atípicas dos sinais e sintomas das doenças 
– Incluem confusão mental, inapetência, incontinência, 
declínio funcional, insônia, depressão, desconforto 
abdominal e quedas. 
A Avaliação Geriátrica Ampla é a forma mais adequada 
de se avaliar o idoso e planejar as intervenções visando 
a manutenção e/ou recuperação da capacidade funcional. 
Envolve os pontos de vista médico, psicossocial e 
funcional. É eficiente, permite diagnóstico funcional, 
completa. 
 
â incluem: equilíbrio, mobilidade e 
risco de quedas, função cognitiva, condições emocionais, 
deficiências sensoriais, capacidade funcional, estado e 
risco nutricional, condições socioambientais, polifarmácia 
e medicação inapropriada, comorbidades e 
multimorbidades. 
í
• Teste de Romberg 
• Teste de Levantar e Andar (Get up and go) 
• Teste de Levantar e Andar Cronometrado (Timed 
Get up and go) 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
< 10s – Independente, sem alterações 
Entre 11 e 20s – Independente em transferências básicas, 
baixo risco de quedas 
>20s – dependente em várias atividades de vida diária, 
alto risco de quedas 
Essas avaliações são fundamentais para avaliação de uma 
vida independente, tendo em vista que o envelhecimento 
causa importantes modificações no aparelho locomotor 
dos idosos. Avaliação neurológica com base no teste de 
Romberg (paciente com olhos fechados em posição 
ereta) 
Escala da Avaliação do Equilíbrio – Í 
 
Avaliação da Sarcopenia – Perda de massa muscula, 
associada a baixa função muscular Mensurada através de 
medidas antropométricas da circunferência da panturrilha, 
bioimpedância ou densitometria corporal. O desempenho 
muscular é avaliado pelo teste da marcha e pelo andar e 
sentar cronometrado. Já a avaliação da massa muscular 
é feita pela circunferência da panturrilha e a força 
muscular avaliada com a preensão palmar (dinamômetro). 
çã çã
Idosos tem declínio cognitivo ao longo dos anos, 
associado a causas patológicas ou não. É necessário 
quantificar essa perda de função cognitiva a partir do 
. Limitado em relação à 
alfabetização do paciente. Seu resultado é variável 
dependendo do grau de escolaridade do paciente. 
(pontuação máxima de 30) 
ó – Avalia a memória, funções 
executivas, habilidades visuconstrutivas, compreensão 
verbal e abstração. Pessoas com Parkinson tendem a 
micrografia e tremor no desenho do relógio, pacientes 
com Alzheimer geralmente esquecem dos ponteiros. 
ã á – Utilizada para rastreio e 
acompanhamento da depressão na população idosa. >5 
pontos é uma possível depressão. 
É a capacidade de manter as habilidades físicas e mentais 
para uma vida com autonomia e independência, ou seja, 
capaz de realizar atividades de vida diária, tanto básicas 
quanto as instrumentais, sendo mensuradas por 
instrumentos de avaliação específicos. 
As á á são tarefas como 
tomar banho, vestir-se, comer, e a incapacidade em 
executá-las indica um alto grau de dependência com 
consequente complexidade. Utiliza-se a Escala de Katz e 
de Barthel para avaliação. 
As á são as 
necessidades para a vida independente e ativa na 
comunidade. Utiliza-se a Escala de Lawton e o 
Questionário Pfeffer. 
ê
As deficiências visual e auditiva tem importância 
fundamental na funcionalidade do idoso. A avaliação da 
visão pode ser feita solicitando que o paciente leia 
palavras impressas de diversos tamanhos, em uma revista 
ou jornal. A melhor opção, no entanto, é a utilização do 
Cartão de Jaeger, colocado a 35cm do paciente, testa-
se os dois olhos. 
A avaliação da audição pode ser realizada com o ‘’teste 
do sussurro’’. Examinador se posiciona fora do campo de 
visão do paciente ficando a uma distância de 33cm do 
paciente e sussurra uma pergunta simples ‘’qual é seu 
nome’’. 
çõ
Redes de suporte social são definidos por conjuntos 
hierarquizados de pessoas que mantêm entre si laços 
típicos das relações de dar e receber. Uma forma de 
avaliação do suporte social é a utilização do APGAR da 
família e APGAR dos amigos, que são utilizados para 
avaliar a satisfação do individuo com a família e amigos. 
São compostos por 5 perguntas. 
É realizada pela história clínica, exame físico, medidas 
antropométricas, exames laboratoriais e escalas. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
É importante avaliar a perda ou ganho de peso, 
alterações na alimentação, sintomas gastrointestinais, 
avaliação da capacidade funcional, demanda metabólica, 
antecedentes patológicos, uso de medicamentos. Utilizar 
a Escala de Miniavaliação Nutricional 
Avaliar peso, altura, IMC, circunferência abdominal, da 
cintura, braço e panturrilha. 
Não existem grandes diferenças em relação ao exame físico 
normal, apenas alguns achados/particularidades. 
çã – Pele fina, enrugada, perda de tecido 
subcutâneo, cabelos brancos, perda de músculos, opacidade dos 
olhos (catarata), ouvidos (tendência a produzir mais cerume e ter 
obstrução), alongamento do nariz. Observar a cavidade oral 
(dentes), faringe (perda da capacidade de deglutição) 
 – Placas amareladas que surgem na superfície da 
pele ao redor dos olhos, é um pequeno depósito de gordura. 
Associados a níveis altos de colesterol no sangue. 
– Movimentos 
anormais/involuntários apresentados pelopaciente, 
principalmente em pacientes com déficit cognitivo. Pode ser 
secundário ao uso de medicamentos antipsicóticos ou 
antiparkinsonianos. 
 – São mais comuns devido a redução no reflexo de 
deglutição, alteração no músculo da faringe. Pode-se fazer o teste 
com água para avaliar a deglutição. 
 – Avaliar se há algum evento obstrutivo, 
estridor. Podemos auscultar um sopro carotídeo. 
 – Anemia 
 – Fumantes 
 – Pacientes com gota 
çã – dedos em pescoço de cisne são 
característicos de artrite reumatoide. 
ó – Desaparecimento dos sons durante a 
ausculta da deflação do manguito, geralmente se ouve o som da 
sistólica mas não se ouve a diastólica. 
ã – Ocorre devido ao endurecimento da 
parede das artérias. Aumento da PA secundariamente ao 
enrijecimento dos vasos 
 – Detecção de artérias palpáveis quando o 
esfigmomanômetro estiver a nível superior da PAS durante a 
aferição da PA. Auxilia na identificação de Pseudo-Hipertensão. As 
artérias continuam palpáveis decorrente da calcificação do vaso. 
HAS do Jaleco Branco 
ã á – Avaliamos a PA do paciente idoso em 
decúbito e ortostatismo. 
O RGE é uma condição fisiológica normal, quando não 
associada a sinais e sintomas. É o deslocamento do 
conteúdo gástrico, sem esforço, para o esôfago. Ocorre 
em todas as pessoas e várias vezes ao dia sem causar 
consequências. Já a Doença do Refluxo Gastroesofágico 
é quando o refluxo causa sinais e sintomas e prejuízos 
nas atividades diária. A doença pode ser dividida em 
Doença do Refluxo não erosiva ou Esofagite Erosiva. Os 
aspectos das lesões incluem esofagite, estenose, esôfago 
de barret e adenocarcinoma. É uma doença multifatorial, 
pode envolver alterações na 
çã ê
í é
 – Envolve a redução do 
tônus do EEI. O relaxamento não relacionado com a 
deglutição é chamado de relaxamento transitório do EE, 
sendo considerado o principal mecanismo fisiopatológico 
da DRGE. Junto ao esfíncter esofágico inferior, 
externamente há o esfíncter esofágico externo, 
formado pelas fibras musculares do diafragma, 
contornando o esôfago e funcionando como uma válvula. 
Em pacientes com forma grave de DRGE, a pressão em 
repouso do EEI está diminuída. 
Linha Z – Junção Escamocolunar, transição entre os 
epitélios esofágicos e gástricos. 
Os mecanismos que atuam sobre os esfíncteres 
esofágicos são: Colecistocinina, Óxido Nítrico e Peptídeo 
Intestinal Vasoativo. Reduzem a força do esfíncter 
 – 
Envolvem os mecanismos que reduzem a acidez dentro 
do esôfago, mecanismo mecânico (peristalse) e químico 
(saliva). A depuração ou ‘’clareamento’’ do material 
refluxado decorre dos mecanismos mecânicos (retira a 
grande quantidade do conteúdo refluxado através do 
peristaltismo e gravidade) e químicos (a saliva e 
componentes da mucosa neutralizam conteúdo residual). 
Casos em que o paciente tem uma menor quantidade 
de saliva, como na Xerostomia (boca seca, ausência de 
saliva) e a diabetes (reduz a produção de saliva) são 
fatores que aumentam as chances de desenvolvimento 
de diabetes. 
De noite, se diminui a produção de saliva, não tendo mais 
a correção do pH – por isso a DRGE é mais intensa a 
noite. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
 – Depende 
muito de cada indivíduo e seus hábitos. A ingesta de 
alimentos ou líquido quentes podem causar um impacto 
no epitélio esofágico lesionando, além disso estar 
relacionado ao desenvolvimento de esôfago de Barret 
çõ í í – Pirose (queimação 
retroesternal) e Regurgitação. Ocorre alívio dos sintomas 
ao uso de antiácidos e ingestão de alimento. 
í – Disfagia e dor torácica. Muitas vezes essa dor 
pode ser indistinguível de uma dor de IAM, sendo 
importante excluir as causas cardiovasculares 
primeiramente. 
á – Tosse crônica, laringite, exacerbação 
da asma, erosões dentárias, fibrose pulmonar, 
rinossunisite crônica, pneumonia de aspiração repetida, 
rouquidão, globus, pigarro, alteração das cordas vocais. 
 
 – Sugerem formas mais agressivas ou 
complicações da doença: odinofagia, disfagia, 
sangramento, anemia e emagrecimento. 
Diagnóstico – A identificação dos sintomas cardinais 
(pirose e regurgitação) permite um diagnóstico 
presuntivo de DRGE sem a necessidade de realização de 
exames complementares. Em caso de sinais de alarme, 
é importante realizar endoscopia. Além disso há pHmetria 
esofágica (padrão ouro da DRGE), impedância com 
pHmetria. 
 
 – É um distúrbio da digestão 
caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas 
relacionados ao , como 
dor, queimação ou desconforto na região superior do 
abdome, que podem estar associados à saciedade 
precoce, empachamento pós-prandial, náuseas, vômitos, 
timpanismo, sensação de distensão abdominal. A 
dispepsia por si só é comum a diversas doenças, porém 
a é ó a parte, quando a 
presença destes sinais e sintomas não tem relação ou 
correlação com nenhum outro problema. 
Sinais de Alarme – Hematêmese, melena (sangue 
digerido nas fezes), dispepsia com vômitos persistentes. 
Na anamnese deve realizar pensando na gravidade do 
quadro, fatores de melhora ou piora, duração, curso dos 
sintomas, relação com o padrão de defecação. Perguntar 
sobre uso de medicamentos (AINEs) que podem estar 
associados a sintomas dispépticos, perguntar sobre 
fatores de risco para carcinoma gástrico ou esofágico 
(histórico familiar, hábitos de vida), histórico de queixas 
estomacais. 
No exame físico pode haver dor a palpação do 
epigástrico, hipertimpanismo à percussão e distensão 
abdominal. Poucas alterações são encontradas no exame 
físico, o que é mais marcante são as complicações como 
úlceras gástricas, podendo causar peritonite 
Dispepsia funcional é uma desordem heterogênea 
caracterizada por períodos de abrandamentos e 
exacerbações, e seu diagnóstico é em geral empregado 
quando em uma avaliação completa em um paciente 
com sintomas dispépticos, não se consegue identificar a 
causa. 
ó – Necessário consultar os critérios de ROMA 
III e IV. 
 – Apresentação dos sintomas por pelo menos 
12h contínuos ou intermitentes nos últimos 12 meses. Inclui 
sintomas recorrentes ou persistentes (dor ou 
desconforto que ocorre no abdome superior), nenhuma 
evidência de outra doença. 
 – Queixas dispépticas durante os últimos 3 
meses que se iniciaram no mínimo 6 meses antes. É 
fundamental a presença de 1 ou + dos seguintes 
sintomas: empachamento pós-prandial, saciedade 
precoce, dor epigástrica e queimação epigástrica. É 
fundamental também a ausência de lesões estruturais 
(incluindo a realização de endoscopia) que possam 
justificar os sintomas. 
Para uma melhor orientação propedêutica, os pacientes 
portadores de dispepsia funcional devem ser classificados 
de acordo com o sintoma principal em duas síndromes: 
 Síndrome do Desconforto Pós-Prandial (sintomas 
desencadeados pelas refeições) 
É fundamental a presença de pelo menos 1 dos seguintes 
critérios: empachamento pós-prandial, que acontece 
necessariamente após as refeições habituais, ocorrendo 
várias vezes por semana, nos últimos 3 meses. Saciedade 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
precoce que impossibilita o término normal das refeições 
ocorrendo várias vezes por semana, nos últimos 3 
meses. 
 – Síndrome da Dor Epigástrica (sintomas de dor ou 
queimação epigástrica) 
Fundamental a presença de todos os seguintes critérios: 
dor ou queimação localizada no epigástrio, pelo menos 
moderada, ocorrendo no mínimo 1x na semana nos 
últimos 3 meses. Dor intermitente, dor não generalizada 
ou localizada em outras regiões do abdome ou tórax, dor 
não aliviada pela defecação ou eliminação de flatos. As 
características da dor não preenchem critérios para 
diagnóstico dos distúrbios funcionais da vesícula biliar ou 
esfíncter de Oddi. Outros sintomas que se presentes 
reforçam o diagnóstico são dor em característica de 
queimação mas sem irradiação retroesternal, dor 
induzida ou aliviada pela ingestão de alimentos. 
 – Também leva em consideraçãoa divisão 
entre síndrome da dor epigástrica e síndrome do 
desconforto pós-prandial, podendo haver sobreposição 
entre elas. Em ambas, os sintomas devem estar presente 
nos últimos 3 meses e com início a pelo menos 6 meses. 
Deve ainda ser afastada evidência de doença estrutural 
que justifique os sintomas, incluindo a realização de 
endoscopia digestiva alta. 
Síndrome do Desconforto Pós-Prandial – Caracteriza-se 
por sensação de plenitude pós-prandial após refeições 
habituais e/ou saciedade precoce, impedindo o término 
da refeição, pelo menos 3x na semana, com ou sem 
empachamento e eructações. Pode estar relacionada 
com a ingestão de determinados alimentos ou bebidas. 
Os sintomas podem apresentar intensidade que interfira 
nas atividades habituais ou impeça o término das 
refeições. 
Síndrome da Dor Epigástrica – Caracteriza-se por dor 
ou queimação epigástrica intermitente, por pelo menos 
1x na semana, de moderada a forte intensidade, podendo 
estar relacionada ou não com a alimentação, não 
generalizada nem localizada em outras regiões 
abdominais ou torácicas, não aliviada pela defecação ou 
eliminação de flatos e que não preenche critérios para 
distúrbios da vesícula biliar ou esfíncter de Oddi. 
 
 
 
 
Hemorragia Digestiva significa qualquer 
sangramento/hemorragia que ocorre no decorrer do 
TGI. 
 – Ocorre oralmente, antes do ângulo de Treitz 
(ângulo formado ao nível da junção duodenojejunal). As 
MC mais comuns incluem hematêmese e melena. 
 – Ocorre após o ângulo de Treitz. Hematoquezia 
é a MC mais comum. 
Sinais e sintomas que podem auxiliar na determinação de 
hipóteses diagnósticas são dor abdominal, náuseas, 
vômitos, epigastralgia, mudança no hábito intestinal, 
propensão a ter úlcera péptica, anorexia e perda de 
peso. É importante saber diferenciar hemorragias altas e 
baixas. 
ê – Vômitos em sangue vivo, ou em borra de 
café. Significa presença de sangue no vômito, podendo 
ocorrer devido a ruptura de varizes esofágicas. 
 – Fezes escurecidas, extremamente mal 
cheirosas. Remete a perda de 50 a 100ml de sangue nas 
últimas 14h, tendo em vista que o sangue já foi digerido. 
 – Sangue vivo nas fezes. Remete HDB. 
 – Mais 
frequente em homens. As principais causas incluem 
úlcera péptica, gastrite ou duodenite erosivas, varizes 
esofagogástricas, gastropatia portal hipertensiva, 
angiodisplasias e telangiectasias, Mallory-weiss (laceração 
da mucosa do esôfago devido ao esforço ao vomitar). 
• Úlcera Péptica – Taxa de sangramento significativa. 
Principais fatores envolvidos incluem infecção por H. 
pylori, AINEs, estresse fisiológico, sepse, choque e 
hipersecreção ácida. 
• Varizes Esofagogástricas – Ocorrem devido 
hipertensão portal. 
A partir do momento que se tem uma lesão no 
hepatócito, e ele não se regenera, ele é substituído 
por tecido conjuntivo e se perde a função dos 
hepatócitos. Os sinusoides de um paciente com cirrose 
estão lesados. Ocorre anastomoses portossistêmicas, 
formando veias colaterais: cabeça de medusa ou 
esofagogástricas. 
 
• Manifestações Vasculares – Neoformação vasculares 
(displasia dos vasos) que é uma proliferação de vasos 
sanguíneos. O sangramento neste caso é pequeno, 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
sem repercussão hemodinâmica, normalmente 
identificados em casos de exame de sangue oculto 
nas fezes. 
• Mallory-Weiss – É uma síndrome relacionada a 
êmese incoercíveis, causando ruptura da mucosa. 
Ocorre principalmente em gestantes, alcoólatras e 
pacientes com intoxicação alimentar grave. Ocorre 
laceração da mucosa do esôfago em pacientes que 
estão vomitando repetidamente. A complicação mais 
temida é a ruptura do esôfago, a í
 rara, que causa dor retroesternal forte e 
súbita, com irradiação para MSD, podendo ocorrer 
pneumoperitôneo ou mediastinite. 
• Lesão de Dieulafoy – Presença de uma artéria 
proeminente que tem propensão a sangrar. 
A anamnese e o exame físico são importantes para 
tentar definir a etiologia e a gravidade da HDA, sabe-se 
que a melena é associada ao sangramento digestivo alto 
em 90% dos casos. 
A queda da PA sistólica em mais de 10mmHg ou aumento 
do pulso em mais de 10bpm com o paciente indica uma 
perda significativa de pelo menos 1l de sangue. Temos 
que nos atentar na possibilidade de choque hipovolêmico 
– caracterizado por taquicardia e hipotensão. 
No exame físico o toque renal é indicado em todos os 
pacientes e pode demostrar sangue em dedo de luva. Já 
a presença de linfonodos supraclaviculares esquerdos 
(firme, endurecido, pouco móvel) é o 
 que indica neoplasia maligna. 
Pode-se palpar o abdome do paciente e encontrar 
massas. 
Achados como aranhas vasculares e telangiectasias, 
hepatomegalia, esplenomegalia ou presença de 
encefalopatia hepática sugerem sangramento varicoso 
por cirrose ou hipertensão portal. 
Síndromes que sugerem hemorragia digestiva alta são a 
Síndrome de (manchas pigmentadas nos 
lábios e mucosas associadas a polipose) e síndrome de 
, que são telangiectasias em lábios e 
língua derivado de proliferação vascular. 
 
Causas variam 
em relação ao adulto e a criança. No adulto ocorre devido 
a doença diverticular, angiodisplasia, DII, doenças 
anorretais, neoplasias malignas de cólon, colite isquêmica, 
sangramento gastrointestinal alto e pólipos. 
• Doença Diverticular – Geralmente indolor, resulta da 
erosão de uma artéria penetrante do divertículo. A 
maioria dos divertículos estão localizados no cólon 
esquerdo, mas os divertículos do cólon direito têm 
maior probabilidade de sangrar. 
• Angiodisplasias – Formação de vasos proeminentes 
que podem sangrar. 
• Doenças anorretais – Doença hemorroidária é a 
principal causa de hemorragia digestiva baixa. 
Causas Infantis de HDB – Fissura anorretal, diverticulite 
de Merckel, colite infeciosa, pólipos juvenis, 
intussuscepção. 
 
 
Diarreia é a passagem de uma quantidade maior do que 
o normal de fezes amolecidas, além do aumento no 
número de evacuações, durando menos de 14 dias. 
Envolve o aumento da frequência (3 evacuações diárias) 
e do volume (diminuição da consistência das fezes, fezes 
líquidas). 
Diarreia Aguda – 7 dias 
Diarreia Prolongada – 7 a 13 dias 
Diarreia Persistente – 2 a 4 semanas 
Diarreia Crônica - >4 semanas 
A maioria dos casos de diarreia aguda são autolimitados, 
com resolução em 3 a 5 dias. 
Ocorre um aumento na quantidade de água e eletrólitos 
nas fezes – fezes malformadas. É esse 
comprometimento no equilíbrio entre reabsorção e 
secreção pela mucosa intestinal que leva a liquidificação 
das fezes. Em 90% dos casos ela se apresenta com 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
causa infecciosa, sendo a ingestão de alimentos ou água 
contaminada a principal fonte de transmissão. 
Crianças, idosos e imunossuprimidos tendem a ter mais 
chance de desidratação e consequências graves da 
diarreia (desidratação, hipovolemia e hiponatremia) 
O principal vírus relacionado é o Norovírus. Causas não 
infecciosas incluem medicações osmóticas, substâncias 
contendo magnésio, síndrome de má absorção, 
medicamentos que causam diarreia, como a Metformina. 
 
é ó - As diarreias associadas a toxinas 
ocorrem devido ao aumento da secreção da mucosa 
intestinal, estimulada pelos produtos bacterianos. Assim, a 
instalação abrupta de um quadro diarreico, de minutos a 
6 horas após a infecção, sugere toxinas pré-formadas 
como causa mais provável o S. aureus e o Bacillus cereus. 
 – Norovírus é a principal causa. Pode cursar 
com quadro hiperagudo de vômitos, com diarreia 
aparecendo horas depois, o que ajuda a diferenciar das 
diarreias mediada por toxinas. 
As diarreias que ocorrem entre 8 e 16h após a infecção 
sugerem quadros virais ou por Clostridium perfringens, e 
os quadros que aparecem em tempo maior sugerem 
infecções virais e principalmente bacterianas. 
Uma evolução com sintomas sistêmicos, incluindo rigidez 
da nuca, é sugestiva de Listeriose, causado pela bactérialisteria. Por isso é importante sempre realizar sinais 
meníngeos no OS. 
ó – Evacuações frequentes, 
usualmente de menor volume, presença de patógenos 
nas fezes, com muco, pus ou sangue. Febre é frequente, 
com temperaturas em torno de 38,5, toxemia, dor 
abdominal intensa e tenesmo. As fezes apresentam uma 
grande quantidade de leucócitos e sangue. As causas 
mais frequentes são bactérias enteroinvasivas, que 
liberam citotoxinas 
ã ó – Fezes em grande volume e 
aquosas, usualmente, se produtos patógenos podem ter 
febre baixa. Causada principalmente por infecções virais. 
Febre Alta – Quadros Bacterianos 
Febre Baixa – Quadros virais 
A diarreia pode ser dividida também conforme a sua 
localização em diarreia alta ou baixa. A alta é proveniente 
do ID, os episódios diarreicos são mais volumosos. Causa 
síndrome disabsortiva associada com esteatorreia. Cursa 
com diarreia não inflamatória. Já a diarreia baixa consiste 
em evacuações de pouca quantidade, frequentes, 
associadas a tenesmo e urgência fecal, associada 
principalmente a colites e quase sempre infamatória. 
 
 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Norovírus – Apresentação aguda e lenta, inicia-se com 
quadro de vômitos que evoluem para diarreia. São 
comuns no inverno. É autolimitado 
Toxinas por S. aureus – Apresentação inicial com 
vômitos e dor abdominal em cólica, diarreia, instalação 
abrupta de 1 a 6h 
Campylobacter – Diarreia sanguinolenta, evolução para 
síndrome de Guillain-Barré 
E. coli – Período de incubação rápido, diarreia 
sanguinolenta, quadro grave, diarreia secretória devido a 
presença de toxinas, diarreia aquosa, em grande volume. 
Clostridium – Pode ocorrer após 6 meses de uso de 
antibióticos, quando se descontinua o antibiótico 
Giardia Lamblia – Quadro crônico ou agudo, ingestão de 
água ou alimentos contaminados, diarreia, perda de peso, 
dor abdominal, alterações no TGI, febre é incomum, 
fezes explosivas. 
 Diarreia aquosa 
profusa com sinais de hipovolemia, presença de produtos 
patógenos e mais de 6 episódios diários de fezes, febre 
>38°, dor abdominal intensa, uso recente de antibióticos 
ou hospitalização, idosos e imunocomprometidos e sinais 
sistêmicos. 
çã – Desidratação (olhos fundos, mucosas secas, 
sinal da prega, pulsos fracos, diminuição do nível de 
consciência). No abdome podemos encontrar distensão 
abdominal, abdome escavado pela intensa perca de 
conteúdo gastrointestinal. 
 – RH aumentados 
ã – Hipertimpanismo 
çã – Dor na região epigástrica em casos de 
vômitos, dor no cólon pode remeter a colite. 
 – Investigação da presença de massa ou 
sensibilidade abdominal, avaliação da mucosa retal e do 
esfíncter anal, que poderá suscitar no diagnóstico 
diferencial de incontinência fecal. Observar fissuras, tônus 
do esfíncter anal, trauma do canal anal 
 – Hemograma (aumento da 
linfócitos em infecções virais, neutrofilia em infecções 
bacterianas e eosinofilia em infecções por parasitas), 
Eletrólitos podem estar diminuídos, alterações no sódio e 
potássio. Função renal diminuída devido a desidratação, 
hemoculturas. 
 
Plano A – Prevenir desidratação no domicílio, aumentar 
a ingestão de líquido e soros caseiros. Manter a 
alimentação habitual. Ficar atento aos sinais de perigo. 
 
Plano B – Tratamento por via oral na UBS, administração 
de solução de reidratação oral continuamente até que 
se desapareça os sinais de desidratação, a quantidade da 
ingestão de soro depende da sede do paciente. Durante 
a reidratação avaliar o paciente, se ele continuar 
desidratado indicar sonda nasogástrica (gastróclise) 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Plano C – Desidratação grave, na unidade hospitalar. Fase 
rápida e a fase de manutenção e reposição 
 
 
Em geral as hepatites são classificadas nas formas agudas, 
das quais a Hepatite A (transmissão fecal-oral) é a 
principal causadora, e nas formas crônicas, entre as quais 
se sobrepõe a Hepatite B e C (transmissão vertical, 
parenteral, sexual). 
Normalmente o quadro clínico das hepatites virais agudas 
é semelhante, independente do agente etiológico 
causador, podendo variar desde formas 
assintomáticas/oligoassintomáticas, formas anictéricas, 
ictéricas. 
Dividido em 3 fazes: Fase de Incubação (normalmente 
assintomático), Fase Pré-Ictérica ou Prodrômica, Fase 
Ictérica e Fase de Convalescença (quando cronifica) 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
çã – Geralmente assintomático, quando a 
infecção está se desenvolvimento. 
ô – Dura em torno de 1-2 semanas. O paciente 
tem sinais e sintomas inespecíficos. Febre, mal-estar, 
astenia, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia. 
é – Surge com a regressão dos sintomas 
prodrômicos (durante uma melhora clínica do paciente 
em relação aos sintomas prodrômicos), apresenta 
icterícia, colúria, hipocolia fecal e icterícia, com ou sem 
prurido. 
Nesse momento, em decorrência do processo 
inflamatório hepático, o hepatócito encontra-se inflamado, 
no exame físico podemos observar discreta 
hepatomegalia dolorosa, causa edema dentro do fígado, 
que se distende a cápsula de Glisson e isso causa dor. 
Mucosas amareladas, mucosa jugal (bochecha), esclera e 
mucosa ocular, colúria. 
 – Uma pequena parte dos casos 
pode entrar em uma fase grave, que é a hepatite 
fulminante. Tem uma apresentação clínica variável e 
inespecífica. Pode haver mialgia, náuseas, fadiga, mal-
estar, hiporexia, desconforto abdominal, cefaleia, diarreia, 
hepatomegalia, distensão abdominal por ascite, colúria e 
acolia. 
Sinais e Sintomas Relacionados a insuficiência hepática – 
ocorre quando o fígado para de funcionar. Resposta 
exacerbada ao vírus que lesa o hepatócito de forma 
intensa. 
Paciente que tem um quadro longo de disfunção 
hepática começa ter alterações no nível de consciência, 
causando encefalopatia hepática 
 
Flapping – Aspecto de ‘’bater asas’’ das mãos, chamado 
de arterixis. É característico de encefalopatia hepática. 
Ocorre devido ao acumulo de bilirrubina. 
 
 
Corresponde a fase de convalescença. Pode ser 
assintomática ou oligoassintomática. A hepatite crônica 
geralmente tem como sintomas comuns fadiga, anorexia, 
perda de peso. Com frequência manifesta-se já com 
evidências de doença hepática avançada, com ascite, 
edema de MMII, encefalopatia hepática e hemorragia 
digestiva. Isso acontece até que muitos hepatócitos sejam 
lesados, e fibrose seja depositada levando a um quadro 
de insuficiência hepática progressiva e cirrose. 
Manifestações Clínicas – Icterícia, ascite, hepatomegalia, 
esplenomegalia, circulação colateral proeminente, edema 
de MMII, diminuição da PA, aranhas vasculares 
(telangiectasias), ginecomastia, atrofia testicular, eritema 
palmar, contratura de Dupuytren (atrofia da fáscia 
palmar), baqueteamento digital, osteoartropatia 
hipertrófica, distrofia ungueal (unhas de Muehercke e 
unhas de Terry), flapping. 
As aranhas vasculares e a ginecomastia surgem devido a 
disfunção do fígado em metabolizar a testosterona, 
sendo assim, a testosterona não metabolizada é 
convertida em estrógeno e isso causa a ginecomastia e 
aranhas vasculares. 
Ascite e edema nos MMII se dão em grande parte devido 
a hipoalbuminemia. 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
 – Sinais e sintomas relacionados com o 
sistema digestório, incluem náuseas, vômitos, disfagia, 
odinofagia, hematêmese, dor abdominal. 
çã
Tipo – Normal ou atípico (plano, simétrico e sem 
alterações de volume), globoso (predomínio do diâmetro 
anteroposterior, ascite, tecido adiposo), gravidez 
(abdome gravídico), retraído, escavado, em ventre de 
batráquio (em decúbito dorsal predomínio do diâmetro 
transversal), em avental. 
Observar movimentos respiratórios, presença de 
cicatrizes, lesões na pele, abaulamentos, retrações, 
hérnias, presença de circulação colateral. 
Aranhas vasculares – principalmente no tronco. 
Pancreatite necro-hemorrágica, gravidez ectópica rota e 
outras causas de hemorragiaretroperitoneal cursam com 
sinal de Cullen (pancreatite necrosante), sinal de Grey-
turner (hemorragias no retroperitônio), sinal de fox.. 
Sinal da Irmã-Maria-José – Linfonodo umbilical, indicativo 
de metástases. 
çã â – Em casos de dúvida para saber se 
é linfonodo ou hérnia, faz-se a manobra de valsalva, que 
aumenta a pressão intra-abdominal e torna evidente as 
herniações. 
Manobra de Smith Bates – Elevação dos MMII para 
contrair a musculatura abdominal. Se a massa 
desaparecer significa que ela está abaixo da parede 
abdominal. 
– Normal é de 5-35 RH por min ou borborigmos 
a cada 4/5 incursões. Hiperperistaltismo ou 
Hipoperistaltismo.. Começa no quadrante inferior direito e 
segue a ordem (4 quadrantes ou os 9 quadrantes). 
Tempo mínimo de ausculta 1 minuto, idealmente 3min. 
Caso não ouvir nada, passa-se até 5 min auscultando os 
quadrantes. 
Ausculta de sons vasculares – sopros, estenoses de 
artérias renais, aterosclerose, aneurismas de aorta, 
insuficiência aórtica. 
ã - Avaliar estruturas no interior do abdome, 
distribuição dos gases, presença de gases e líquidos, 
hepatimetria. Realizada nas 9 regiões, avaliando presença 
de timpanismo ou macicez. 
Espaço de Traube - – Timpanismo. Macicez ou 
submacicez investiga-se esplenomegalia. Limites do 
espaço de traube (6° EIE, linha axilar anterior e rebodo 
costal esquerdo) 
Identificação de Líquido Livre na Cavidade Peritoneal – 
Ascite. 
Ascite Discreta – Macicez móvel 
Sinal da Poça – Quantidade pequena de líquido, ascite 
pequena (150ml). Percussão de baixo para cima. 
Semicírculo de Skoda – Líquido vai para os flancos ou 
andar inferior, percussão que delimina uma linha 
semicurcular 
Hepatimetria – De cima para baixo. Delimita-se o limite 
superior (som submacicço/transição), limite inferior 
(macicez hepática e inicio do timpanismo abdominal). 
Tamanho normal de 6-12 cm lobo direito, 4-8cm lobo 
esquerdo. 
çã
Superficial (pele, subcutâneo e parede) 
Profunda (massas, nodulações, abaulamentos) 
Sinais de Irritação Peritoneal – Hipersensibilidade a 
palpação superficial, abdome em tábua ou rígido, dor ao 
mínimo toque, ar livre na cavidade por rotura de alças, 
sinal de Jobert (hipertimpanismo em área hepática) sinal 
de Pneumoperitôneo 
Sinal de Blumberg – Ponto de McBurney, dor a 
descompressão brusca 
Sinal de Lapinsky – Eleva o MID pressionando a fossa 
ilíaca direta, em caso de dor, responde flexionando a 
perna. 
Sinal do Obturador – Flete a coxa do paciente em ângulo 
de 90° 
Sinal de Rovsing – Comprimir a fossa ilíaca esquerda de 
maneira que o ar seja direcionado ao ceco. 
Sinal do Psoas – DLE, traciona o MID dele ou flexão da 
coxa contra resistência. 
Sinal de Murphy 
Sinal ou Regra de Corvousier-terrier

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