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DEFINIÇÃO A radiação infravermelha é um agente térmico superficial usado para alívio da dor e rigidez, para aumentar a mobilidade articular e favorecer a regeneração de lesões de tecidos moles e problemas da pele. As radiações infravermelhas (IV) produzem aquecimento ao serem absorvidas pela matéria. Os comprimentos de onda usados na prática clínica são aqueles entre 0,7 μm e 1,5 μm. A radiação precisa ser absorvida para facilitar as mudanças dentro dos tecidos do corpo e a absorção depende de vários fatores, como a estrutura e tipo do tecido, vascularidade, pigmentação e comprimento de onda. A penetração de energia para dentro de um meio depende da intensidade da fonte de infravermelho, do comprimento de onda, do ângulo com que a radiação atinge a superfície e do coeficiente de absorção do material. As radiações infravermelhas produzem alterações térmicas devido à absorção da radiação, que leva a vibração molecular e esse movimento gera as alterações térmicas. Algum aquecimento pode ocorrer mais profundamente devido à transferência de calor dos tecidos superficiais, tanto por condução direta como por convecção, em grande parte através do aumento da circulação local. O infravermelho é considerado uma modalidade de aquecimento superficial. PRINCIPAIS EFEITOS TERAPÊUTICOS • Aquecimento local do tecido; • alteração no comportamento metabólico; • alteração no comportamento circulatório na atividade celular. COMO UTILIZAR / APLICAR Na prática clínica é normal estimar o nível de aquecimento da superfície através do relato sensitivo do paciente. A quantidade de energia recebida pelo paciente depende da potência da lâmpada, da distância entre a lâmpada e o paciente e da duração do tratamento. Para iniciar o tratamento a pessoa deve estar em uma posição confortável, mantendo o membro a ser tratado em repouso, podendo estar sentado ou deitado. A pele deve estar exposta, limpa e seca, e os olhos fechados durante o tratamento, pois pode causar ressecamento ocular. A luz deve incidir sobre a área tratada diretamente, formando um ângulo reto o que permite uma maior absorção da energia. A distância entre a lâmpada e o corpo varia entre 50-75 cm, e a pessoa poderá afastar a lâmpada da pele se houver sensação de ardência ou de queimadura, especialmente porque o uso por tempo prolongado é prejudicial à saúde. Após o fim do tratamento, a temperatura da pele deve parecer levemente ou moderadamente quente ao toque. O grau de eritema induzido deve ser anotado na ficha do paciente e devem ser avaliadas quaisquer alterações inesperadas. Devem ser mantidos registros de cada sessão de tratamento e das mudanças induzidas pela radiação, à fim de verificar a eficácia do tratamento. RISCOS • Podem ocorrer lesões agudas (queimaduras) após uma única exposição excessiva; • Quando aplicado sobre os testículos, há uma diminuição temporária da contagem de espermas; • Bebês expostos a aquecedores radiantes podem ser sujeitos a apnéia; • Em idosos não deve ser usado em grandes áreas. Pode haver desidratação, redução temporária da pressão, tontura, dor de cabeça; • Podem ocorrer queimaduras de córnea, lesões da retina e do cristalino. INDICAÇÕES • Alívio da dor; • Diminuição de edema • Aumentar a mobilidade das articulações; • Relaxamento muscular; • Favorecer a cicatrização da pele e dos músculos; • Alterações na pele, como infecção por fungos e em caso de psoríase; • Aumenta a circulação sanguínea. CONTRAINDICAÇÕES • Não deve ser usada em caso de feridas abertas na pele; • Não se deve incidir diretamente sobre os testículos; • Não deve ser usado em bebês; • Em idosos não deve ser usado em grandes áreas; • Não deve ser usado em caso de lesão na pele causada por tecido desvitalizado por radioterapia profunda ou outras radiações ionizantes; • Não deve ser usado em cima de lesão cancerosa na pele; • Em caso de febre; • Em pessoa inconsciente ou com pouca capacidade de compreensão; • Não usar em caso de dermatite ou eczema.
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