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1ª CONSULTA GINECOLÓGICA S) – Identificação (idade, profissão, escolaridade e estado civil) – QP / HDA – HPP (HAS, DM, comorbidades...) – Medicamentos em uso – Cartão de vacina – Hábitos e vícios – História ginecológica: DUM/ciclos menstruais; métodos contraceptivos utilizados; DST; cirurgia ginecológica prévia; menarca, coitarca, último COT; patologias da mama; – História obstétrica (GPA): número de gestações; vias de parto (indicação?); abortos (motivo, quanto tempo? curetagem?); intercorrências em gestações anteriores; último parto com quantas semanas? IG do parto? Peso do RN? Isoimunização Rh? – História familiar O) – Geral: Ectoscopia / Peso / altura/ IMC – ACV PA: –MMII – Exame ginecológico: - Inspeção das mamas (estática/dinâmica) - Palpação de linfonodos (axilar/supraclavicular) - Abdome - Inspeção vulva (estática/dinâmica) - Exame especular - colposcopia (colo epitelizado? Saída de secreção?...) - Toque (colo fechado? Consistência nasal? Dor à palpação? Posição útero? Anexos?) A) (Depende da queixa / motivo da consulta) P) Depende da queixa / motivo da consulta) _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA PRÉ-NATAL S) – Identificação (idade, profissão, escolaridade, estado civil) – GPA DUM: IG: (1°USG:___________) DPP: – Queixa / HDA / Aceitação da gestação atual (planejado?) / Rede de suporte familiar. – HPP (HAS, DM, Comorbidades...) / cartão de vacina – Medicamentos em uso – Hábitos e vícios – História ginecológica: DUM/Ciclos menstruais; métodos contraceptivos utilizados; DST; cirurgia ginecológica prévia; menarca, coitarca, último COT; patologias da mama; – História obstétrica: número de gestações; vias de parto (indicação?); abortos (motivo, quanto tempo? curetagem?); intercorrências em gestações anteriores; último parto com quantas semanas? IG do parto? Peso do RN? Isoimunização Rh? – História familiar O) – Geral: Ectoscopia/ Peso / altura/ IMC – ACV PA: – MMII – Exame ginecológico* – Exame obstétrico: - Manobras de Leopold: 1) Situação (palpa fundo do útero) 2) Posição fetal (dorso) 3) Apresentação (mobilidade polo) 4) Altura AFU: MF: BCF: MS: – Exames laboratoriais: 1º trimestre: 2º trimestre 3º trimestre 1) Hemograma 2) TS 3) Fator Rh 4) Glicemia de jejum 5) VDRL 6) Anti-HIV 1 e 2 7) HBsAg 8) EAS 9) Urocultura + antibiograma 10) Toxoplasmose IgM/IgG 1) Coombs indireto (Rh -) 2) Toxoplasmose IgM/IgG (suscetível) 3) TTGO 75g (entre 24 e 28 semanas, se glicemia de jejum alterada ou FR) 1) Hemograma 2) Glicemia de jejum 3) VDRL 4) Anti-HIV 1 e 2 5) HBsAg 6) EAS 7) Urocultura + antibiograma 8) Toxoplasmose IgM/IgG 9) Coombs indireto (Rh -) – USG (não preconizada pelo MS) (1ª) 11-14 semanas: IG, TN...; (2ª) 18-20 semanas: morfológica; (3) Se suspeita/risco CIUR/ avaliação de ILA. A) Gestação (1º; 2º ou 3º trimestre) P) – Ácido f ólico (3 meses antes até 3 meses de gestação): dose = 0,4 mg/dia (4-5mg/dia se alto risco – usuária de anticonvulsivante). – Sulfato ferroso (a partir de 20 semanas): 200 mg = 1 drágea (40-60mg Fe elementar) MEDICAÇÕES - PRIMEIRA CONSULTA PRÉ-NATAL: USO INTERNO/ORAL: 1) Ácido fólico 5 mg – (profilático) Tomar 01 comp. por dia (3 meses antes de engravidar até 3 meses de gestação) 2) Sulfato ferroso 40 mg – (profilático) A partir de 20 semanas até 3 meses pós-parto. Tomar 01 comprimido 30 min antes do almoço. 3) Paracetamol 500 mg – Tomar 01 comp de 6/6h, se dor e/ou febre. 4) Escopolamina 10 mg ou Buscoduo – Tomar 01 comp de 6/6h, cólica. 5) Hidróxido de alumínio (Simecoplus / Mylanta Plus) – Tomar uma colher de chá até 3x ao dia em caso de azia. (1 e 3h após as refeições e ao deitar). Máximo de 7 doses diárias. 6) Dramin / Vonau – 1 comp de 4/4hs - 8/8h, se náuseas e/ou vômitos. 7) Naturetti – 1 cápsula 1x ao dia, se prisão de ventre. USO EXTERNO: 1) Repelente: Aplicar fina camada nas áreas expostas até 3x ao dia. _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA PUERICULTURA S) – Informante: – Queixa/HDA – Medicamentos em uso – HPP (tipo de parto; intercorrências na gestação? IG; Peso ao nascer; Apgar; internações? UTIN? Fototerapia...?) – História alimentar – Eliminações – Cartão de vacina – DNPM – HBPS: Água filtrada? Animais de estimação? Tapetes? Pelúcias? Fumantes em casa? – História familiar: atopias? Rinite? Asma? O) – Peso: – Ganho ponderal/dia (triplicar o peso de nascimento até 1 ano) 1º TRIM. 25-30 g/dia 2º TRIM. 15-20 g/dia 3º TRIM. 10-15 g/dia – Comprimento/Estatura: – PC: – Geral (ectoscopia, pele...) – ACV – AR – Abdome – Neurológico (fontanelas, reflexos...) – Oroscopia – Otoscopia – Rinoscopia – Genitália externa A) – Puericultura – Identificar condições de risco (Prematuro; Baixo peso ao nascer; RN indesejado; RN de mãe adolescente; RN mãe HIV+; RN de mãe portadora de distúrbio psiquiátrico...) P) – Orientações (Prevenção de morte súbita – colocar bebê para dormir de barriga para cima) – Verificar/solicitar: teste do pezinho (3º ao 7º dia – até 30º dia) / Teste da orelhinha / Teste do olhinho / Teste do coraçãozinho – Ideal: aleitamento materno exclusivo até 6 meses. – Fórmula se: < 6 meses: 200 ml/Kg/dia (25 ml/Kg/mamadeira) de 3/3h (8x/dia) 1 medida para 30 ml água > 7 meses: no mínimo 2 refeições/dia – Ferro profilático (6 meses até 2 anos): 1 mg/Kg/dia* *Prematuros: dose a partir de 15 dias de acordo com peso de nascimento: 2,5 – 1,5 Kg: 2 mg/Kg/dia 1,5 – 1 Kg: 3 mg/Kg/dia < 1 Kg: 4 mg/Kg/dia – Vitamina D (Dose D ou Grow D) (Pela SBP): 2 gotas até 1 ano / 3 gotas de 1 ano até 2 anos – Exames laboratoriais com 1 ano de vida: hemograma, ferritina e EPF. – Rotina de consultas (1°semana / 1m / 2m / 4m / 6m / 12m / 18m / 24m). _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA PUERPÉRIO S) – Queixas/HDA – Dados do parto (data do parto/tipo de parto/indicação) – Condições da gestação (intercorrências – febre, hemorragia, hipertensão, sensibilização Rh, realizou triagem para HIV/sífilis?) – Medicações em uso – Aleitamento materno (dificuldades? Frequência das mamadas...) – Alimentação / sono / atividade – Dor/ fluxo vaginal / sangramento / febre / queixas urinárias...? – Planejamento familiar: Deseja outros filhos? Método contraceptivo (quais já usou? Preferência?); desestimular intervalo entre filhos < 6m. – Condições psicoemocionais (humor, preocupações, desânimo...) – Condições sociais (rede de apoio, enxoval do bebê...?) O) – Geral: ectoscopia/ Peso / altura/ IMC – ACV PA: –MMII – Cicatriz de Pfannenstiel? – Exame das mamas (ingurgitamento, sinais inflamatórios...?) – Observar e avaliar mamada (pega adequada) A) Puerpério P) – Prescrever sulfato ferroso 40 mg por 3 meses após o parto. – Orientações (higiene, alimentação, atividade física/sexual, prevenção DST, cuidados com a mama/RN...). – Incentivar aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. – Contracepção (a partir de 21/30 dias do parto). Comprimido: Noretisterona 0,35mg – Tomar 01 comp. por dia sem intervalos. Início no primeiro dia da menstruação/ 30 dias após parto. Injetável trimestral: Medroxiprogesterona 150 mg (IM) Depo Provera – Aplicar intramuscular profunda e lenta em glúteo no 1º dia de menstruação/30 dias após parto e doses subsequentesem intervalos fixos de 3 meses. _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA TUBERCULOSE S) - Identificação: Nome completo; nome do pai e da mãe; grau de escolaridade; profissão; estado civil; data de nascimento; cartão do SUS; telefone para contato. - QP: tosse há mais de 3 semanas? / perda ponderal / febre com calafrios no fim do dia; - HDA: pontos mais importantes: Quem e como encaminhou o paciente para o programa? O paciente já teve tuberculose em outra época da vida (se sim, identificar se tratou, se abandonou o primeiro tratamento e há quanto tempo isso aconteceu)? Quando começaram os sintomas atuais? Teve perda ponderal (quantos Kg e em quanto tempo)? Qual a característica da tosse? Qual o aspecto do escarro? Apresenta dispneia? A febre ocorre mais no fim do dia? Presença de inapetência? Percebeu a presença de algum gânglio aumentado? O paciente é contactante de algum bacilífero? - HPP: identificar fatores de risco que possam estar presentes: HIV; hepatites; uUso de drogas ilícitas; etilismo crônico; tabagismo; situação privada de liberdade; pessoa institucionalizada; situação de morador de rua; uso de imunossupressores; história de múltiplos parceiros sexuais; presença de comorbidades (HAS, DM, dislipidemia, hipotireoidismo...) - Medicamentos em uso: lembrar sempre das interações medicamentosas que podem interferir no tratamento da TB. (ex.: mulheres em uso de ACO, recomendar utilizar um método de barreira, pois as medicações para TB podem reduzir a eficácia contraceptiva do ACO). - História sexual: parceiro fixo? Promiscuidade? - História familiar - Contatos: quais são os contatos íntimos desse paciente? (exposição frequente = no mínimo 200 horas junto ao paciente enquanto ele é bacilífero); Anotar na ficha de contatos: nome, data de nascimento, cartão do SUS, idade, profissão e qual o grau de relacionamento com o caso-índice (esposa, filhos, mãe, pai, etc.). O) Exame físico completo: - Peso - Geral - Neurológico - Respiratório - Cardiovascular - Abdome - Oroscopia - Cadeias ganglionares: principalmente cervical posterior e anterior e supraclaviculares. - MMII Exames complementares: anotar resultados de radiografias de tórax prévias; baciloscopias de escarro; exames laboratoriais de rotina (principalmente sorologias). A) Tuberculose pulmonar (primária, secundária ou miliar), ganglionar, meníngea, latente... Comorbidades/fatores de risco presentes P) Início do tratamento – qual esquema iniciou (geralmente é RHZE) Solicitar laboratório de rotina: hemograma, glicemia de jejum, TGO/TGP, ureia e creatinina, perfil lipídico. Solicitar sorologias: anti-HIV 1 e 2, HBsAg, anti-HBS, anti-HCV E VDRL. Solicitar radiografia de tórax PA e perfil, se o paciente ainda não tiver feito. Agendar o retorno (próxima consulta) e anotar a data: no prontuário, na agenda, no cartão de tratamento supervisionado e no receituário do paciente. ESQUEMA BÁSICO PARA TRATAR TB EM ADULTOS E > 10 ANOS: ESQUEMA BÁSICO PARA TRATAR TB EM CRIANÇAS: INVESTIGAÇÃO DOS CONTATOS > 10 ANOS: INVESTIGAÇÃO DOS CONTATOS < 10 ANOS: QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA: RN de mãe bacilífera TRATAMENTO DE TB LATENTE: Isoniazida 5 a 10 mg/Kg de peso até dose máxima de 300 mg/dia (3 comprimidos de 100 mg). _______________________________________________________________________________________ CONSULTA ABUSO DE ÁLCOOL S) - QP/HDA: questionar sobre o uso de álcool e outras drogas, frequência? quando começou? o que o leva a usar? Acha que deve parar? - Questionar sintomas de abstinência (leves/moderados: aparecem de 24-36h após cessação do uso - tremores, insônia, agitação psicomotora...) *Síndrome de abstinência: duração de 7 a 10 dias. Mais graves ocorrem de 3-4 dias após interrupção do uso. *Delirium tremens: obnubilação da consciência + confusão + desorientação temporoespacial + alucinações e ilusões vívidas + tremores marcantes e sudorese profusa. - Outros sintomas: convulsão, inversão do ciclo sono-vigília, hiperatividade autonômica (hipertensão arterial, taquicardia, taquipneia e hipertermia) - Alucinações visuais: zoopsias. - Investigar complicações clínicas: gastrointestinais (pancreatite, gastrite, úlcera gástrica e duodenal, esteatose e cirrose hepática, TU hepáticos), cardiovasculares (hipertrigliceridemia, HAS, aumento do LDL, cardiomiopatia), endócrinas (diminuição da libido, amenorreia, impotência), miopatias periféricas, cognitivas, neurológicas (deficiência de tiamina: neuropatias periféricas, déficits cognitivos, prejuízo da memória, alterações degenerativas cerebelares). *Síndrome de Wernicke (SW): transtorno neurológico agudo: ataxia + confusão mental + alterações na motilidade ocular extrínseca (nistagmo). *Síndrome de Korsakoff (SK): síndrome amnéstica crônica: déficits da memória anterógrada ou recente, podendo haver confabulação. - Sugerir aplicação de questionário CAGE/AUDIT O) Exame físico geral Aplicação dos questionários A) - Definir estágio da motivação: P) Objetivos do tratamento: abstinência + prevenção de recaídas + reabilitação Síndrome de abstinência: BZD + reposição de vitaminas (para evitar síndrome de Wernicke) SW: tiamina 100 mg de 8/8h por 1-2 semanas. SK: SW + fase de manutenção (3 meses a 1 ano). Medicamentos (utilizados quando uso moderado/severo): - Naltrexona (antagonista opioide) 50 – 100 mg/dia: diminui o prazer de beber - Acamprosato: reduz desejo compulsivo que aparece na abstinência. *Cuidado em pacientes com IR. - Dissulfiram: inibe enzima acetaldeído desidrogenase = cefaleia, tonturas, náuseas, vômitos, fraqueza, sonolência, sudorese... Conduta de acordo com pontuação do AUDIT: _______________________________________________________________________________________ CONSULTA AMENORREIA (INVESTIGAÇÃO) AMENORREIA PRIMÁRIA = nunca menstruou 14 anos sem caracteres sexuais secundários / 16 anos com desenvolvimento sexual secundário S) -QP/HDA - Questionar cronologia dos caracteres sexuais, olfato preservado (síndrome de Kallman), dor cíclica em baixo ventre, traumatismo craniano, internações em UTI, prematuridade extrema, idade menarca dos familiares, cirurgias prévias, QT/RT. O) - Peso - Altura - IMC - DNPM - Presença de caracteres sexuais - Estigmas de síndrome de Turner (baixa estatura, velocidade de crescimento reduzida, retardo puberal, olhos e região periocular: ptose palpebral, estrabismo, pregas epicânticas, hipertelorismo ocular e sobrancelhas espessas; orelhas com implantação baixa, rodadas; boca de peixe, palato em ogiva, alterações dentárias; cabelos com implantação baixa, micrognatia, pescoço curto e/ou alado, tórax em escudo, escavado, hipertelorismo mamário, escoliose e cifose, genu valgo, 4º metacarpo curto, linfedema em mãos e pés, displasias ungueais, nevus pigmentares). - Abdome / região inguinal - Virilização - Exame ginecológico/especular A) Amenorreia primária P) - Caracteres sexuais PRESENTES =ovário funcionante: avaliar anatomia útero-vaginal - Exame especular / USG TV - Caracteres sexuais AUSENTES = - Dosar LH e FSH: RESULTADO: ↑ Normal ↓ O QUE FAZER: Cariótipo (disgenesia gonadal) Investigar como amenorreia 2ª Teste GnRH (hipotálamo/hipófise) _______________________________________________________________________________________ CONSULTA AMENORREIA (INVESTIGAÇÃO) AMENORREIA SECUNDÁRIA = 3 ciclos ou 6 meses sem menstruar S) - QP/HDA - Questionar sinais/sintomas de gestação, antecedentes obstétricos/abortos/curetagem, endometriose, sangramento pós-parto, padrão de sangramento vaginal prévio, galactorreia, alterações visuais, cefaleia, ganho de peso, hirsutismo, QT/RT, cirurgias ginecológicas prévias, idade damenopausa em familiares, uso de medicações (ACO = amenorreia até 6 meses após o último comp. / injetável = até 12 meses após a última administração). O) - Geral (acne, presença de pelos?) - Peso - Altura - IMC - Exame das mamas (saída de secreção à expressão mamilar – descarga papilar? Galactorreia?) - ACV - Abdome A) Amenorreia secundária P) 1º) Beta-HCG 2º) Dosar prolactina e TSH 3°) Teste da progesterona - medroxiprogesterona 10 mg por 5-10 dias (avalia níveis de estrogênio e trato de saída) Sangramento = anovulação (hiperandrogenismo, SOP?...) SEM sangramento = Lesão endometrial? Estrogênio baixo? Obstrução? 4º) Teste estrogênio + progesterona - 21 dias de estrogênio conjugado (1,25 mg/dia) + 10 dias de medroxiprogesterona 10 mg/dia Sangramento = hipoestrogenismo = 5º SEM sangramento = alteração do trato de saída 5º) Dosar FSH RESULTADO: ↓ ou Normal ↑ (> 20) PROVÁVEL CAUSA: Central (Hipotálamo/ Hipófise) Causa ovariana (hipogonadismo hipogonadotrófico = falência ovariana; história de RT/QT; história familiar de falência ovariana precoce O QUE FAZER: 6º) Teste GnRH 6º) Teste GnRH: administrar GnRH e dosar LH e FSH AUMENTADOS: causa hipotalâmica (estresse, exercício físico, anorexia...) NÃO aumentados: causa hipofisária. ________________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA DIABÉTICO S) – Queixa/HDA – Questionar sintomas principais – Triagem periódica (3/3 anos): – HPP/comorbidades CONTROLE DAS COMORBIDADES HAS < 130/80 mmHg 125/80mmHg (se DM com microalbuminúria/disfunção renal) Dislipidemia LDL < 50 HDL: > 40 (H) / > 50 (M) Triglicerídeos < 150; se > 500 = risco de pancreatite (iniciar FIBRATO) – Hábitos e vícios (tabagismo/etilismo) – Medicamentos em uso – Monitorização da glicemia (Pacientes em uso de insulina): Glicemia capilar 2/3x ao dia ou +. - Checar glicemia: antes do almoço / Antes do jantar / Ao deitar. CONTROLE METABÓLICO / METAS (P/ ↓ complicações): Hb Glicada ≤ 7% Glicemia Jejum (pré-prandial) 70 – 130mg/dl Glicemia pós-prandial < 180 mg/dl Se história de hipoglicemia / diagnóstico após 60/65 anos = controle menos rigoroso (Hb glicada 7-7,9%). – Identificar fatores que podem interferir no tratamento: O) – Exame físico geral – Diagnóstico (2 ocasiões / 2 exames): - Se resultados discrepantes, repetir o que deu alterado – EXAMES LABORATORIAIS AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO: Creatinina sérica EAS / Proteinúria 24h ou relação albumina/creatinina Fundo de olho – encaminhar ao oftalmologista Colesterol total e frações Triglicerídeos ECG – Calcular TFG A) - DM - Comorbidades - Alto risco cardiovascular - Classificação DRC P) – Plano de cuidados: - Alimentação (↓peso) - Dose de hipoglicemiante - Atividade física (mín. 3/5x por semana) - ↓ nível de estresse – INSULINOTERAPIA - DM1 - Glicemia ≥ 300 (HbA1C ≥ 10%) – gravidade - Gravidez - Estresse (cirurgia/infecção) - Doença hepática e renal avançada - Dose: 0,5 – 1 UI/Kg/dia - Iniciar: 0,2 UI/Kg/dia ou 10 UI de NPH à noite e medir glicemia de jejum 1x/semana. - Reajuste semanal: ↑ 2 UI/semana se glicemia de jejum > 130 ↓ 4 UI/semana se glicemia de jejum < 70 - Se glicemia de jejum: OK, mas Hb glicada acima da meta: realizar glicemia capilar à tarde 1x/sem - Ajuste semanal: ↑ 2 UI/semana se glicemia de fim da tarde > 180 ↓ 4 UI/semana se glicemia de fim da tarde < 70 Glicemia Jejum ≥ 126 100-125 = Pré-diabético: Avaliar com TTGO Glicemia casual ≥ 200 + sintomas TTGO (75 gramas de glicose) ≥ 200 após 2h 140 – 199 = intolerância à glicose Hb Glicada ≥ 6,5% 5,7 – 6,4% = pré-diabético Níveis entre 7-8% são aceitáveis em: idosos, pacientes com > 15 anos de doença, dificuldades psicossociais de controle, ↑ risco de hipoglicemia _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA HIPERTENSO S) – Queixa/HDA – 1ª verificação = 2 braços (caso haja diferença, considerar o maior valor e utilizá-lo como referência / diferenças > 20 mmHg (sistólica) ou 10 mmHg (diastólica) = investigar doenças arteriais. – PA ≥ 140/90 mmHg = repetir + 2 momentos com intervalo de 1-2 semanas. – Para confirmar diagnóstico = verificar PA pelo menos 3 dias diferentes com intervalo mínimo de 1 semana entre as medidas. – Avaliar possibilidade de HAS secundária / pseudo-HAS** – Identificar Fatores de Risco Cardiovascular / Escore de Framingham *Se apenas 1 FR baixo/ intermediário = não há necessidade de calcular escore, pois é considerado BAIXO RISCO. *Se 1 FR alto = não precisa calcular, pois já é ALTO RISCO. ** AVALIAÇÃO DE HAS SECUNDÁRIA: - Início antes dos 30 anos - HAS estágio II e/ou resistente à terapia CAUSAS: SINAIS: RENAIS - Rins policísticos - Doenças parenquimatosas - ↑ Cr, EAS com proteinúria/hematúria acentuada RENOVASCULARES - Coarctação de aorta - Estenose de artéria renal - Massa ou sopro abdominal ENDÓCRINAS - Hiperaldosteronismo 1º = hipopotassemia sérica espontânea (< 3 mEq/l) - Feocromocitoma (palpitação/sudorese/cefaleia em crise) - Síndrome de Cushing (↑peso, hirsutismo, edema, fácies típica) - Acromegalia - Hiper/hipotireoidismo EXÓGENAS - Fármacos (ACO, corticoide, AINE, descongestionantes nasais, ATD tricíclicos...) - Álcool - Tabagismo - Cafeína - Intoxicação por metais pesados ** Pseudo-HAS - Ansiedade - Calcificação da parede arterial (se pulso radial palpável com manguito inflado acima da PAS = sinal de Osler +). O) – Exame físico geral – Altura – Peso – IMC – Circunferência abdominal – PA – ACV/AR – MMII – EXAMES LABORATORIAIS ANUAIS: ECG Glicemia jejum Colesterol total e frações Triglicerídeos Creatinina EAS Potássio* (se uso de diurético) Fundoscopia – encaminhamento ao oftalmologista A) - HAS - Classificação de Risco Cardiovascular P) CONSULTA HIPERDIA (TÉCNICOS DE ENFERMAGEM/ENFERMEIRO/MÉDICO) – RENOVAÇÃO DE RECEITAS E IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES EM RISCO/ MAL CONTROLADOS – PRESSÃO ARTERIAL ≥ 140/90 mmHg = entregar folha para realizar controles por 2 semanas e agendar HIPERDIA. – Identificar Fatores de Risco Cardiovascular / Escore de Framingham: APLICATIVO PARA SMARTPHONE: CALCULADORA DE RISCO CARDIOVASCULAR – TELESSAÚDE. *Se apenas 1 FR baixo/ intermediário = não há necessidade de calcular escore, pois é considerado BAIXO RISCO. *Se 1 FR alto = não precisa calcular pois já é ALTO RISCO. IMPACTO DAS MUDANÇAS DO ESTILO DE VIDA: **EXAME FÍSICO GERAL – ALTURA – PESO – IMC (UTILIZAR APLICATIVO PARA SMARTPHONE): IMC CALCULADORA – PRESSÃO ARTERIAL: – FREQUÊNCIA CARDÍACA: – MEMBROS INFERIORES: CONDUTAS: - Identificar pacientes com Pressão Arterial alterada = Solicitar controles por 1 semana e já deixar agendado HIPERDIA para 2 semanas. (FOLHA MODELO CONTROLES HIPERDIA) * EM DIABÉTICOS: - Identificar pacientes com HGT alterada: SE USO DE INSULINA E EM JEJUM: HGT > 130 OU A QUALQUER MOMENTO > 200 = Consulta médica no dia. SE NÃO USA INSULINA E HGT > 200 = Consulta médica no dia. SE NÃO USA INSULINA E HGT ENTRE 110 – 126 OU > 126 = Consulta médica no dia. SE HGT < 110 = Orientações enfermagem sobre mudanças de estilo de vida / alimentação. - Orientar a todos medidas de mudanças de estilo de vida/ alimentação / atividade física - Orientar sobre complicações da doença (pé diabético, cegueira...) - Avaliar se paciente diabético está com alguma complicaçãoda doença, sinais de descompensação (SEDE, POLIÚRIA, PERDA DE PESO...) = Consulta médica no dia. - Identificar pacientes que estão tomando medicação diferente da prescrita em última consulta médica = orientar a forma correta (FOLHA MODELO DE FORMA DE USO DE MEDICAÇÕES) - Calcular IMC (UTILIZAR APLICATIVO) para identificar pacientes acima do peso = orientar que o aumento do peso influencia no risco cardiovascular. SE IMC > 30 e MAIS DE UM ANO SEM EXAMES LABORATORIAIS = Consulta médica no dia. - Identificar pacientes com queixas clínicas = orientar que o HIPERDIA é apenas para questões relacionadas à PRESSÃO ARTERIAL/ DIABETES. Queixas clínicas devem ocupar vagas da fila. - Calcular Risco Cardiovascular (UTILIZAR APLICATIVO) SE RISCO ALTO = Consulta médica no dia. - Identificar pacientes que estão há mais de UM ANO sem EXAMES LABORATORIAIS = Consulta médica no dia. CONDUTA MÉDICA: – REFORÇAR ORIENTAÇÕES DA EQUIPE – FAZER AJUSTES DE MEDICAÇÕES – FAZER ENCAMINHAMENTOS (FUNDO DE OLHO, NUTRICIONISTA...) – SOLICITAR EXAMES LABORATORIAIS ANUAIS: ECG Glicemia jejum Colesterol total e frações Triglicerídeos Creatinina EAS Potássio* (se uso de diurético) Fundoscopia – enc. ao oftalmo _______________________________________________________________________________________ CONSULTA QUEIXA ANORRETAL S) – Queixa/HDA – Hábitos intestinais – Mulher: nº gestações/tipo de parto – Prática de sexo anal – Fatores de risco: aumento da pressão abdominal – gravidez, ascite, obesidade, ficar sentado muito tempo, fazer muita força ao defecar... PATOLOGIA: SINAIS/SINTOMAS: Doença hemorroidária Prolapso + Sangramento: Indolor/ sangue vivo/ gotejamento após evacuação + Prurido *Pacientes constipados, fezes endurecidas *Idade média: 45-65 anos Plicoma - Visível na margem anal - Tecido cutâneo redundante e residual *Típico em adultos jovens e meia-idade Hemorroida externa Assintomática *Durante higiene: Irritação local + Prurido + Incômodo/ tecido redundante Complicação: Trombose (Congestão + Edema + Dor (Aguda, latejante, em queimação + Intensidade crescente + Plenitude anal) Fissura anal Aguda: 3 – 6 semanas Crônica: > 6 semanas Úlcera longitudinal Dor anal durante evacuação (lâmina cortante, queimação) + Sangue Vivo *Associado a plicoma (edemaciado, doloroso) *Dor persiste mesmo após evacuação Condiloma acuminado Verrugas Pólipo retal Sangramento / prolapso Abscesso retal Dor intensa / Saída de secreção purulenta O) Exame proctológico: - Posicionar paciente em decúbito lateral E (posição de Simns) - Inspeção: > Estática: afastar nádegas/procurar lesões visíveis > Dinâmica: manobra de Valsalva - Toque retal: dedo indicador enluvado/lubrificado. Afastar nádegas e palpa-se inicialmente região perineal. Introduz-se o dedo até a resistência do esfíncter ser vencida, avaliando tônus esfincteriano. Identificar presença de tumoração ou irregularidades da mucosa. *Observar luva após exame (Procurar sangue, muco ou pus). - Anuscopia - Retossigmoidoscopia A) P) ** FIBRAS FORMADORAS DE MASSA** - Doença Hemorroidária / Fissuras - METAMUCIL: Diluir 1 sachê ( 1 colher de sobremesa) em 240 ml de água e ingerir 1 a 3x/dia - PLANTABEN: Dissolver 1 envelope em água – ingerir 1 a 3x/dia **FLAVONOIDES** - Doença Hemorroidária: - PERIVASC - Posologia usual: 1cp de 12/12h *Hemorroida aguda: - 1º ao 4º dia: 6 cp/dia - 5º ao 7º dia: 4 cp/dia - ≥ 8 dias: 1cp de 12/12h por 3 meses - DIOSMIN - FLAVONID Fissura anal aguda (3-6 semanas): - Fibras formadoras de massa - Banho de assento com água morna - Analgésicos: orais (Evitar narcóticos – constipantes); tópicos – manipular: diltiazem tópico (2%); dinitrato de isossorbida a 0,2%. Fissura anal crônica (> 6 semanas): - Alteração hábito intestinal - Analgésico tópico (manipulados) – se falha: tratamento cirúrgico EXAMES COMPLEMENTARES: < 40 ANOS SE achados clínicos no toque retal (verrugas, nódulos...): - Retossigmoidoscopia >40 ANOS COM sangue vivo: - Retossigmoidoscopia ou colonoscopia >60 ANOS Ausência de sangue não exclui doença: - Prosseguir investigação _______________________________________________________________________________________ 1ª CONSULTA SUSPEITA DE TDAH Sinais/sintomas relacionados ao comportamento da criança (CIAP – P22) S) - QP/HDA (surgimento dos sintomas anterior aos 12 anos) - Questionar 3 pilares principais: - Desatenção - Impulsividade (falta de autocontrole) - Hiperatividade motora (inadequado para faixa etária) É necessário que haja prejuízo funcional (dificuldades no convívio familiar e social ou queda no desempenho acadêmico/trabalho) - Questionar diagnósticos diferenciais: - Mudanças no ambiente familiar - Uso de medicações - Déficit auditivo - Déficit visual - Epilepsia/ausência - Apneia do sono (hipertrofia adenoamigdaliana) - Intoxicação por chumbo O) P) - Mudanças comportamentais: - Em casa: A) Sinais/sintomas relacionados ao comportamento da criança (CIAP – P22) P)
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