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PLANEJAMENTO DE MÍDIA AULA 1 Profª Ana Paula Heck 2 CONVERSA INICIAL Olá, bem-vindo (a)! Para começar nossa jornada e fazer com que você entenda como funciona o Planejamento de Mídia, vamos trabalhar com uma analogia. Imagine que as dinâmicas de uma agência funcionam como um restaurante. Quando você está sentado(a) à mesa e recebe seu delicioso prato, às vezes, não tem ideia de todo o trabalho por trás daquela refeição. Da mesma forma, muitas pessoas, sejam clientes que solicitam campanhas ou o próprio target, não imaginam todo o trabalho dos(as) os(as) profissionais envolvidos(as) no preparo do prato que ordenaram. Nesse sentido, saborear uma refeição é como ver as peças de uma campanha na mídia. Todo o trabalho do pessoal no backstage, que nessa analogia incluiria os(as) profissionais do restaurante, da cozinha ao atendimento, não está à vista. Mas, muitas pessoas dedicaram o seu tempo pensando e criando os pratos do menu, selecionando ingredientes, preparando a refeição e entregando-a a você. E, dessa mesma maneira, funcionam os departamentos de uma agência. Poderíamos comparar, por exemplo, os(as) profissionais de atendimento com os garçons ou garçonetes, que retiram os pedidos, fazem os briefings, e incluem nesses todos os detalhes necessários ao desenvolvimento do prato, da campanha. Na cozinha, temos os(as) chefs e seus(suas) auxiliares, que vão preparar as refeições, as peças da campanha, de acordo com o que foi solicitado. Ali, entre panelas, ingredientes e demais utensílios, atuam os departamentos de criação, planejamento e mídia. Todo esse trabalho é colaborativo, e um(a) profissional depende do(a) outro(a). Se o pedido é retirado de maneira equivocada, por exemplo, a entrega do prato não vai agradar o(a) cliente. Isso também pode acontecer com uma campanha, se não forem levantadas informações suficientes, a ideia pode não chegar de maneira adequada ao target. Assim, quem trabalha com mídia deve colaborar na criação do menu, contribuindo para selecionar os melhores meios e veículos de comunicação para entregar a mensagem ao público. Mas também colabora com a seleção dos ingredientes, compreendendo as especificidades de cada receita – ou de cada objetivo mercadológico e de comunicação – para que estes tenham 3 harmonia e produzam sabores deliciosos. Apesar de ser considerado o departamento com aspectos mais racionais e técnicos, sua função é primordial no preparo de qualquer campanha. É, definitivamente, o trabalho do(a) mídia que torna todos os pratos – ou peças – viáveis de serem criados, produzidos e entregues (consumidos). De nada adianta uma boa criação se a ideia não é compatível com a verba disponível para produção e veiculação da campanha, bem como não se pode ofertar no menu pratos cujas receitas não atendam às necessidades, ou à fome de quem solicita uma campanha. Por isso, é com base no Planejamento de Mídia que toda estratégia se torna ação, toda receita se concretiza em uma refeição adequada e apetitosa de saborear. Para introduzir o trabalho do departamento de Mídia, frente às exigências de clientes famintos(as) por resultados, e as diversas opções de combinação de pratos com meios e veículos diferentes, vamos entender como se organiza o setor e as principais atividades que desenvolvem. Boa leitura, ou “bon appetit”! CONTEXTUALIZANDO Para “colocar a mise en place”, o departamento de mídia deve considerar as necessidades de cada cliente, seja para selar, marinar, gratinar, caramelizar ou flambar receitas que gerem resultados. Seu maior objetivo é trabalhar orientando marcas para o preparo de banquetes comunicativos. Neste sentido, os(as) profissionais devem analisar as melhores estratégias e táticas para saciar a fome de empresas por bons resultados. Para difundir uma campanha, dependemos do conhecimento das melhores opções de veiculação disponíveis de acordo com uma série de pré-requisitos, como: público-alvo, objetivos de marketing e comunicação da campanha, budget, e a vasta oferta de possibilidades para levar as mensagens ao target por meio de diferentes meios e veículos. Assim, cada receita comunicativa exige a análise cuidadosa dos fatores supracitados. Enquanto profissional de mídia, você será responsável pelo planejamento da programação, produção, veiculação e execução de uma campanha publicitária. Deverá sugerir os meios e veículos, negociar a compra dos espaços na mídia, programar as inserções, planejar ações e acompanhar o desenvolvimento da campanha. Quanto à produção, você também é 4 responsável pela confecção de todos os materiais necessários para a veiculação, seja a impressão de panfletos ou produção de vídeos, a contratação de um(a) fotógrafo(a), ou locação de espaços para eventos, por exemplo. Todas essas funções são a base para a criação de pratos saborosos. TEMA 1 – INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE MÍDIA: FUNÇÕES, PRINCIPAIS ATIVIDADES E ESTRUTURA De nada adianta uma peça bonita, um prato apetitoso, se ela não é produzida e veiculada (ou entregue) de maneira adequada ao público. Da mesma maneira que determinadas comidas ou bebidas supõem certos tipos de talheres ou copos para o consumo, diferentes estratégias de comunicação vão pressupor planos de mídia específicos. Assim, o Planejamento de Mídia é parte essencial de qualquer campanha. É este que define seu tamanho e visibilidade (Públio, 2008), que colabora para sua eficácia. Segundo Benedetti (citado por Ribeiro et al., 1985, p. 177), “A atividade de mídia situa-se no ponto terminal da entrega da mensagem ao público-alvo de uma marca. Toda sua estruturação tem de ser absolutamente rigorosa com o planejamento de marketing e comunicação”. Assim, a função básica do departamento de mídia é analisar e propor receitas, um conjunto de estratégias e táticas, para que a mensagem chegue da maneira mais adequada ao público-alvo, buscando saciar a fome das empresas por resultados comunicativos. Mas, tudo isso deve acontecer levando em conta a “mistura” que confere os melhores saldos em termos de custo vs benefícios. Desta forma: Ao olhar mais atento, é a mídia que convence o anunciante de que toda a ideia de marketing e de comunicação proposta pela agência é compatível à sua capacidade de investimento. É o momento em que a inteligência de todo o projeto torna-se evidente, quando estratégia torna-se ação. (Nakamura, 2009, p. 25) Estudar, planejar, selecionar meios e veículos, produzir e executar uma campanha depende do conhecimento das melhores opções de veiculação disponíveis de acordo com uma série de pré-requisitos, como: público-alvo, objetivos de marketing e comunicação da campanha, budget, e as possibilidades e limites dos diferentes meios e veículos de comunicação. Cada receita comunicativa exige a análise detalhada desses ingredientes. 5 Segundo Benedetti (citado por Ribeiro et al., 1985, p. 177) a “função básica da mídia, em face dos objetivos/ estratégias de mercado e comunicação, é propor caminhos (estratégias e táticas), para que a mensagem chegue ao público-alvo”. Entretanto, para o sucesso da campanha, o Departamento de Mídia deve trabalhar em conjunto com o planejamento e a criação. É necessário que estes(as) profissionais façam as escolhas certas para colocar a mensagem no local (meios e veículos) e na hora exata em que o(a) consumidor(a) estará mais atento(a) à comunicação. E, para isso, precisam ser precisos(as) nas opções. (Nakamura, 2009). Desta forma, uma boa veiculação é aquela que: Atinge a quantidade adequada de pessoas do público-alvo, com intensidade suficiente e em período compatível. À primeira vista, o ideal parece ser o de atingir a maioria do público-alvo, com alta intensidade e durante o ano todo; porém, para viabilizar esse ideal a verba necessária seria de vários milhõesde Reais, o que não parece ser a realidade da maioria dos anunciantes. (Tamanaha, 2011) Dentre as principais funções e atividades do(a) profissional de mídia, estão: Analisar o(a) cliente (posicionamento e objetivos com a campanha) e a concorrência, informações de mercado e pesquisas de mídia e consumo; Traçar a estratégia de mídia; Discutir as indicações de veículos; Responder pela reserva e execução da programação; Administrar a verba e rever o planejamento se necessário; Apresentar ao(à) cliente os resultados (pós-veiculação) da campanha. 1.1 Hierarquia das funções no departamento Dependendo do tamanho da agência, a equipe de mídia vai ser formada por um(a) ou vários(as) profissionais. Cada pessoa pode ocupar diferentes cargos que implicam funções e remuneração diferenciadas. De acordo com Tamanaha (2011, p. 10), existem 3 níveis hierárquicos que retratam, de modo geral, as funções dentro do departamento: 1. Diretor(a) de mídia: Como o nome já indica, é responsável pelo comando da área. Norteia o departamento, busca estreitar relações com clientes e veículos na busca por informações, participa das decisões 6 estratégicas da campanha e também representa a agência junto às entidades relacionadas à área, como o Grupo de Mídia. 2. Planejador(a) de mídia/ coordenador(a) de pesquisas/ comprador(a): responsável pelo planejamento, programação e administração da verba de veiculação para a campanha. 3. Assistente: contribui com o(a) planejador(a) na montagem da programação, autorizações para veículos e colabora com a realização do relatório de pós-veiculação. Para quem pretende atuar na área, o início da carreira parte do cargo de assistente, cujo salário depende do tamanho da agência. A progressão dentro da agência se dá até chegar ao nível de diretor(a) (Tamanaha, 2011, p. 10). Além desses níveis, estes(as) profissionais podem estar divididos(as) entre alguns departamentos: planejamento, pesquisa, compra e veiculação/ checking. De acordo com Veronezzi (2009), por muito tempo a atividade de mídia se limitou a um papel meramente burocrático nas agências, período que, no Brasil, durou até o fim da década de 1960. Nessa época, aos(às) abnegados(as) profissionais de mídia cabiam os serviços de execução das campanhas: como emissão de autorizações de publicação (APs) ou mapas de veiculação de mídia, pedidos de inserção (PIs), atendimento aos veículos e checking das veiculações. O desenvolvimento intelectual e estratégico das ações era feito pelos(as) diretores(as) de atendimento nos planos de comunicação. Não havia planos de mídia, pois as opções de veiculação eram poucas. Todavia, a atividade começou a ficar cada vez mais complexa em função do surgimento e evolução de novas opções de mídia (Veronezzi, 2009, p. 15-16), bem como da evolução do mercado e da concorrência. Figura 1 – Estrutura do departamento de mídia Fonte: Veronezzi, 2011, p. 16 7 Esse tipo de divisão, de acordo com Tamanaha (2011), tem como base um modelo surgido na década de 1970, época da especialização, e ainda continua influenciando a organização das agências contemporâneas. Essa estrutura continua válida para a determinação de atividades, porém não são todas as agências que dispõem de um profissional para cada um dos setores. Nos próximos temas você vai compreender um pouco mais sobre esta divisão na busca saciar o apetite dos(as) clientes. TEMA 2 – DEPARTAMENTOS: O PLANEJAMENTO Quando você decide cozinhar algo, deve planejar os ingredientes que vão compor seu prato. Não vai ser legal começar a botar a “mão na massa” e só depois descobrir que um dos elementos principais está faltando, certo? Por isso, é necessário planejar, seja com o objetivo de preparar uma receita ou divulgar uma mensagem publicitária. Dessa forma, o(a) profissional que desempenha a função de planejamento pode atender à uma conta específica, ou a um conjunto de clientes, e tem como objetivo elaborar o plano de mídia para as campanhas. Analisa informações, como verba, recomendações de como atingir o target, apresenta o plano ao anunciante e administra todo o processo de envio de documentos ao cliente e veículos para autorizar a veiculação da campanha, além de realizar o trabalho de pós-veiculação (Tamanaha, 2011). Dessa forma, com base em estudos, determina onde e quando as peças serão veiculadas, e formaliza essas definições via documentos enviados a clientes e veículos. O documento enviado ao veículo é normalmente chamado de “Pedido de Inserção” ou “PI” ou mapas de veiculação, e contém informações sobre o período de veiculação, números de inserções e custos. A partir deste, os veículos emitem suas faturas em nome dos(as) clientes aos cuidados da agência. Já o documento enviado aos clientes possui conteúdo similar e é conhecido como “Autorização de Publicação” ou “AP”, que o(a) cliente deve assinar. Cada um desses documentos é redigido direcionado a um veículo, por exemplo, se você vai usar duas emissoras de TV para veiculação de um comercial de 30 segundos, devem ser produzidos dois PIs e duas APs, pois se tratam de empresas diferentes. 8 Esses documentos têm como finalidade estabelecer um contrato entre anunciantes e veículos intermediado pela agência. Além disso, conforme supracitado, este(a) profissional deve realizar o serviço de pós-veiculação apresentando ao(à) cliente os resultados da campanha com base na veiculação planejada e efetivada. (Tamanaha, 2011). TEMA 3 – DEPARTAMENTOS: PESQUISA Da mesma maneira que você prova suas receitas antes de servir (para verificar o sal ou se a massa está al dente, por exemplo), investigando se tudo está de acordo como foi ordenado, você deve levantar informações sobre meios e veículos, consumo de mídia e tendências antes de elaborar um planejamento. O setor de pesquisa, de acordo com Veronezzi (2009, p. 16), é encarregado de manter contato com institutos de pesquisa, receber, processar e distribuir de forma eficaz e prática os dados, além de elaborar estudos especiais solicitados pelos(as) planejadores(as). Compete ao(à) profissional desta área produzir e distribuir relatórios regulares e especiais sobre mídia, comprar boletins de pesquisa, verificar tendências de consumo de meios. Mas, principalmente, cabe a este(esta) contribuir para a interpretação dos dados e aplicação adequada das informações. (Veronezzi, 2009) Existem alguns softwares de pesquisa disponíveis no mercado, como o Sisem suíte Integrada ou o Ipsos Marplan, e este profissional deve saber operá-los. Ademais, deve negociar a compra de relatórios regulares de pesquisas com os institutos, como os relatórios de audiência de televisão e circulação de revistas, por exemplo (Tamanaha, 2011). Existem também algumas pesquisas disponíveis de forma gratuita na internet, como é o caso do Mídia Dados Brasil, desenvolvido pelo Grupo de Mídia de São Paulo, e a Pesquisa Brasileira de Mídia realizada pela Secretaria de Comunicação do Brasil, realizada pelo governo do país. Ambas versam sobre o mercado e demografia, consumo midiático, investimento em comunicação por meios, perfil e penetração destes junto aos(às) consumidores(as) etc. Elas trazem dados valiosíssimos para avaliar as possibilidades de investimento nos diferentes meios. 9 TEMA 4 – DEPARTAMENTOS: COMPRAS Assim como para fazer uma receita é necessário comprar ingredientes, para veicular uma campanha é necessário comprar espaços para inserção de peças. Esse departamento responde, desta forma, com o contato e relacionamento com veículos de comunicação, pela negociação e contratação de espaços midiáticos. Nesta função, o(a) encarregado(a) deve manter sempre atualizadas as tabelas de preços dos veículos (que mudam a cada 3 ou 6 meses) e fazer relatórios de negociação. Todavia, são poucas as agências que têm um(a) profissionalvoltado(a) somente a esta atividade, cabendo ao planejamento esta função. De acordo com Tamanaha (2011, p. 7), também compete à área de compras avaliar os projetos oferecidos pelos veículos no que diz respeito ao custo, volume de veiculação, adequação e vantagens percebidas. Com base nisso, o(a) responsável deve compreender as oportunidades de mídia comparando diferentes veículos – como duas emissoras de rádio, por exemplo –, buscando sempre a melhor relação custo vs benefício para cumprir os objetivos do(a) anunciante. Mas, não pense que o(a) cliente vai entregar para você a verba de campanha em espécie e você vai comprar os espaços, ou itens da sua lista de compras. Este(a) profissional é responsável pela negociação, pode enviar também os PIs, mas quem efetua o pagamento é a empresa cliente. TEMA 5 – DEPARTAMENTOS: VEICULAÇÃO OU EXECUÇÃO/ CHECKING Existem várias maneiras de checar se um prato foi aprovado ou entregue de acordo com o pedido do(a) cliente. Alguns restaurantes disponibilizam pesquisas de satisfação, ou você pode avaliar a empresa nas redes sociais, por exemplo. Todavia, no que diz respeito ao trabalho de checking, cabe ao(à) profissional que atua nessa área verificar a veiculação das peças nos meios e veículos elencados para a campanha. Assim, a este departamento cabe conferir se as inserções programadas foram, de fato, veiculadas pelas empresas contratadas, “de acordo com o relatório obtido junto às empresas prestadoras desse serviço de fiscalização, 10 como o Ibope, ou com a própria informação de exibição fornecida pelo veículo”. (Tamanaha, 2011, p. 7-8). Dessa forma, essa conferência identifica se houve falhas, como se um comercial não foi veiculado no horário e programação estipulados, por exemplo, e, assim, é necessário negociar a compensação deste “erro” pelo veículo. As ocorrências de falhas verificadas são informadas ao planejador para que decida entre abater da fatura o que não foi veiculado ou compensar a falha marcando outro dia ou outro programa. [...] No mercado, encontramos empresas especializadas nos serviços de fiscalização de televisão, rádio, cinema internet e mídia exterior. (Tamanaha, 2011, p. 8) De acordo com Veronezzi (2009, p. 18), em algumas agências cabe a esse departamento também avaliar os resultados das campanhas, traçando comparativos entre valores planejados e o que realmente foi veiculado. A checagem em cada mídia segue diferentes premissas (Tamanaha, 2011): Em TV e Rádio é possível solicitar aos veículos um comprovante de veiculação ou contratar empresas especializadas; Em mídia exterior é possível solicitar fotos dos pontos escolhidos para veiculação de outdoors ou outras peças; Em mídia impressa é possível solicitar exemplares do jornal ou revista para conferência; Em mídias digitais é comum o veículo enviar um relatório com acessos (pageviews ou impressões) da página em que a peça foi veiculada. TROCANDO IDEIAS Leia a seguir um trecho do livro Como planejar e executar uma campanha de propaganda (2018, p. 191), de Marcelo Abílio Públio, no qual o autor versa sobre a relação entre o Planejamento de Mídia e a criação: “O Planejamento de Mídia deve ser desenvolvido juntamente com a criação, pois o mau funcionamento do primeiro, inviabiliza completamente a segunda”. Considerando a citação, discuta com seus (suas) colegas como a criação pode interferir no Planejamento de Mídia e vice-versa. 11 NA PRÁTICA Agora que você já conhece o departamento de mídia mais a fundo, a com base nesta aula e nas leituras indicadas, desenvolva um infográfico identificando os principais setores e suas funções dentro de departamento de Planejamento de Mídia. Nele devem constar: Definição e funções do departamento de mídia; Descrição das principais atividades; Divisão em setores; Funções de cada um dos setores. FINALIZANDO Nesta aula você tomou conhecimento que as funções do Planejamento de Mídia incluem a avaliação da situação atual da empresa no mercado, as características do público, objetivos da mensagem e verba disponíveis, buscando levar a mensagem da maneira mais adequada e rentável possível ao target. Conhecendo a hierarquia no departamento e as suas possíveis divisões, foi possível entender as principais atividades dos(as) profissionais de Planejamento de Mídia, também conhecidos(as) como planners. A seguir, você pode conferir a sequência das principais atividades de mídia em uma agência de acordo com Tamanaha (2011, p. 9): O(A) profissional recebe as informações necessárias para montar o plano de mídia do atendimento ou após reunião com cliente; Começa a montar o plano de mídia; A área de pesquisa abastece o planner; A área de compras fornece previsão de descontos e valores; Planner finaliza o plano e mostra ao(à) cliente; Cliente aprova o plano; Planner ou comprador fazem a negociação com veículos; Cliente é informado sobre a negociação e aprova a compra; Planner envia ao veículo uma carta-acordo com as condições acertadas; Planner autoriza as inserções via emissão de pi (pedido de inserção); 12 Planner solicita aprovação formal do cliente enviando APs (autorização de publicação); O setor de faturamento/ administração da agência emite os documentos para que o cliente realize os pagamentos; Planner realiza o trabalho de pós-veiculação; Planner apresenta o resultado do trabalho ao cliente. Saiba mais TAMANAHA, P. Planejamento de Mídia: teoria e experiência. Capítulo 1 – Estrutura e principais atividades de mídia. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. VERONEZZI, J. C. Mídia de A a Z. Verbete Execução (p. 113-119). Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. _____. _____. Verbete Pesquisa (p. 233 a 240). Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. _____. _____. Capítulo Negociação (p. 212 a 213). Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. _____. _____.Verbete Checking (p. 56-60). Disponível na Biblioteca Virtual Pearson. 13 REFERÊNCIAS BONA, N. C. Publicidade e propaganda: da agência à campanha. Curitiba: Ibgpex, 2007. NAKAMURA, R. Mídia: como fazer um planejamento de mídia na prática. São Paulo: Farol do Forte, 2009 PÚBLIO, M. A. Como planejar e executar uma campanha de propaganda. São Paulo: Atlas, 2008. RIBEIRO, J. et al. Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar. São Paulo: Atlas, 1985. TAMANAHA, P. Planejamento de mídia: Teoria e experiência. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. VERONEZZI, J. C. Mídia de A a Z: conceitos, critérios e fórmulas dos 60 principais termos de mídia. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
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