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Taenia multiceps Coemurus Cerebralis

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Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
Introdução 
 Por um parasita Cestoda. Causando Teníase nos 
canídeos e Cenurose nos ruminantes 
 Corpo cria uma membrana de tecido conjuntivo 
para isolar o parasita do restante do corpo. 
 Apresenta duas fases clínicas: aguda e crônica 
 Hospedeiro intermediário: Ruminantes = presença 
da larva cística Cenuro 
 Hospedeiros definitivos: Canídeos 
Etiologia 
 Filo:Platyhelminthes 
 Classe: Cestoda 
 Espécie: Taenia multiceps, Coemurus Cerebralis 
 Cisto circular/ esférico, membrana espessa, 
membrana germinativa disforme com 3 pares de 
gancho 
 Oncosfera: Membrana interna, massa 
germinativa e os 3 pares de gancho 
 Embrião Hexacanto: Massa germinativa e os 3 
pares de gancho 
Ciclo de vida 
 Ciclo indireto, eurixeno 
 Hospedeiro definitivo: canídeos 
 Hospedeiros intermediários: ruminantes 
1. Canídeos não protegidos contra anti-helmínticos 
ingerem carne contaminada com os cistos 
2. Se localizam no intestino delgado 
3. Libera ovos no ambiente 
4. Hospedeiro intermediário se contaminam por via 
oral com esses ovos devido as pastagens 
5. No pH ácido, no abomaso, será liberado a 
oncosfera 
6. E ao chegar no intestino delgado com o seu pH 
mais básico, será estimulado a liberação do 
embrião hexacanto 
7. Migração ao SNC (encéfalo e medula) > atravessa 
membranas 
8. Apresentará sinais clínicos (devido dos cistos) 
9. Só ocorrerá teníase se as carnes ingeridas pelos 
canídeos estiverem na etapa vesicular ou coloidal) 
Patogenia 
No hospedeiro definitivo 
 No intestino delgado ocorrerá invasão das 
mucosas através das escólex 
No hospedeiro intermediário 
 Lesão focal lentamente progressiva do cérebro, 
geralmente envolvendo um hemisfério cerebral. 
Localização e profundidade variáveis 
 Caso sobreviver a fase aguda, o animal pode 
apresentar um período sem manifestações 
clínicas, porém quando o cisto ao adentrar na 
etapa Granulomatosa e nodular calcificada, 
haverá a exacerbação da resposta imune/ 
inflamatória, classificando a doença como fase 
crônica 
 Não há mais mediadores provenientes do cisto 
que inibem a resposta imune e inflamatória 
 
Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
Diagnóstico 
Hospedeiros definitivo 
 OPG Willis Mollay – Flutuação 
Hospedeiros Intermediários 
 Sorologia – ELISA 
 Molecular 
 Diagnóstico por imagem > tomografia e 
ressonância 
Tratamento 
 Antihelmínticos para os hospedeiros definitivos 
 Antihelmínticos, corticoides, imunoestimulante 
 
 
Profilaxia 
 Evitar presença de cães nas áreas de 
pastejo do rebanho 
 Tratar os cães, principalmente os de serviço 
com anti-helmíntico 
 Não oferecer carne ou vísceras mal cozidas 
ou curas 
Sinais clínicos 
Síndrome Nervosa 
- Alterações comportamentais > hiperexcitabilidade, apatia 
- Dor = compressão em substrato 
- Nistagmo 
- Midríase/ Miose 
- Alterações na vocalização 
- Sialorreia espessa 
- Dificuldade na deglutição 
- Incoordenação 
-Paresia = sinal de torneio 
- Paralisias 
-Mioclonias 
- Dificuldade respiratória: dispneia, taquipneia

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