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CÂNCER DE MAMA

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CÂNCER DE MAMA
Glândulas mamárias:
● tem como função a secreção do
leite
● são constituídas de 15 a 25
lóbulos de glândulas
tubuloalveolares compostas, esses
lóbulos são separado por tecido
conjuntivo denso e tecido adiposo
● cada lóbulo atua como uma
glândula individualizada e cada um
apresenta seu ducto excretor
● a estrutura histológica das mamas
tende a variar de acordo com
idade e estado fisiológico
● o lóbulo se desenvolve sendo
formado por vários ductos
interlobulares que se unem a um
ducto interlobular terminal
● esses lóbulos estão imersos em
tecido conjuntivo lobular frouxo e
celularizado
Cerca de 95% das neoplasias malignas
são adenocarcinomas provenientes do
ducto lobular, inicialmente in situ
Existem dois tipos de cânceres de
mamas: os neoplásicos epiteliais e os
estromais.
● Epiteliais: é um carcinoma,
podendo ser ductal (tipo não
especial), carcinoma lobular,
carcinoma mucinoso ou outros.
Para classificar histologicamente o câncer
de mama, devem ser seguidos os
seguintes critérios:
● diferenciação tubular: como o
tecido normal apresenta ductos
tubulares, se o tumor também
estiver formando ductos, ele é
mais diferenciado, se ele não
forma ductos ele se afasta da
histologia habitual, sendo
indiferenciado
● grau nuclear: se o núcleo das
células neoplásicas são pequenos
e redondos ou se são
pleomórficos, diferentes entre si
● índice mitótico
De acordo com esses critérios, o câncer
de mama é classificado em:
● Grau I (bem diferenciado): padrão
tubular, núcleos pequenos e
arredondados, baixo índice
mitótico.
● Grau II (moderadamente
diferenciado): agrupamentos
sólidos ou células isoladas estão
presentes, discreto pleomorfismo
nuclear, mitoses atípicas.
● Grau III (pouco diferenciado):
ninhos desorganizados, marcado
pleomorfismo, alto índice
proliferativo, necrose tumoral.
CÂNCER DE MAMA
Não é possível observar a formação de
ductos, há um padrão sólido, células
dispostas em agrupamentos, nesse caso,
a lâmina é pouco diferenciada, os núcleos
são diferentes entre si, mostrando o
pleomorfismo nuclear e o índice mitótico é
alto. Essa figura se caracteriza como grau
III.
O estudo imuno-histoquímico é essencial
tanto para o diagnóstico quanto para o
tratamento. Ele é uma reação baseada
entre antígeno e anticorpo.
No câncer de mama são feitas reações
para:
● Receptor de estrógeno (reação
positiva nos núcleos das células)
● Receptor de progesterona (reação
positiva nos núcleos das células)
● Expressão de HER2 (proteína,
produto de um oncogene, que
regula as vias de proliferação e
diferenciação celular, é expresso
na membrana das células
● Ki67 (índice de proliferação celular,
mostra quais células estão
proliferando naquele momento)
Com o resultado dessas reações, o
câncer de mama é classificado em:
● Luminal A
● Luminal B
● HER2
● Triplo negativo
A partir disso será possível avaliar o
prognóstico e indicar o melhor tratamento
● Estadiamento do câncer de
mama (TNM e BI-RADS)
O estadiamento em câncer de mama
pode ser caracterizado por TNM ou
BI-RADS.
O TNM, se caracteriza da seguinte
maneira:
● T: características da neoplasia
(tamanho, localização…)
● N: se tem ou não
comprometimento de linfonodos
● M: se há ou não metástase a
distância.
O estadiamento BI-RADS é classificado
em 7 categorias que orientam os
possíveis tratamentos. É sempre
importante que haja a comparabilidade
com o resultado de exames anteriores
para identificar se a lesão do exame mais
recente é nova ou se houve alteração em
uma lesão que já existia anteriormente.
● 0 – Resultado inconclusivo.
Necessita a realização de
uma nova mamografia ou
de outros exames, como o
ultrassom ou a ressonância
magnética.
● 1 – Nenhuma alteração nas
mamas foi encontrada.
Próximo exame pode ser
realizado em 1 ano.
CÂNCER DE MAMA
● 2 – Alteração de
característica radiológica
benigna foi encontrada.
Próximo exame pode ser
realizado em 1 ano.
● 3 – Alteração
provavelmente benigna.
Necessário
acompanhamento a cada 6
meses.
● 4 – Suspeita de
malignidade. Necessita de
biópsia para confirmação.
Subdivididos em: A(suspeita
menor), B (suspeita média),
C (suspeita maior)
● 5 – Maior suspeita de
malignidade. Necessita de
biópsia para confirmação.
● 6 – Resultado comum em
exames realizados durante
o tratamento de um câncer
de mama já diagnosticado.
Necessário para
acompanhamento da
paciente
● Carcinoma ductal in situ: cerca de
20% dos novos casos de câncer
de mama serão de carcinoma
ductal in situ. É importante
mencionar que quase todas as
mulheres diagnosticadas nesse
estágio da doença podem ser
curadas.
O carcinoma ductal in situ, também
conhecido como carcinoma intraductal, é
considerado não invasivo ou câncer de
mama pré-invasivo. Isso significa que as
células que revestem os ductos são
cancerígenas, mas não se disseminaram
através das paredes dos ductos para o
tecido mamário adjacente.
Como o carcinoma ductal in situ não se
disseminou para o tecido mamário
adjacente, não pode se espalhar para
outros órgãos (metástase).
No entanto, o carcinoma ductal in situ, às
vezes, pode se tornar um câncer invasivo.
Nesse momento, a doença se dissemina
para o tecido adjacente e se dissemina
para outros órgãos (metástase).
Atualmente, não existe uma forma de
prever quando um tumor se tornará
invasivo. Portanto, todas as mulheres com
carcinoma ductal in situ devem ser
tratadas.
Tratamento do carcinoma ductal in situ
Na maioria dos casos, a mulher com
carcinoma ductal in situ pode optar entre
cirurgia conservadora da mama e
mastectomia simples.
CÂNCER DE MAMA
● Política de rastreio do câncer
de mama:
A avaliação das Diretrizes para a
Detecção Precoce do Câncer de Mama no
Brasil é de que, na faixa etária de 50 a 69
anos e com periodicidade bienal, os
possíveis benefícios do rastreamento
superam seus riscos.

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