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Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual Todos os delitos deste título são processados mediante Ação Penal Pública Incondicionada. No entanto, há posições doutrinárias discordando disso. Estupro Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. § 1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. § 2º Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. Objetividade Jurídica: A dignidade e a liberdade sexual (crime pluri ofensivo); Objeto Material: A pessoa, sem distinção de gênero; Núcleo do tipo: Constranger; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, entretanto há algumas particularidades, a saber: Vítima com idade igual ou superior a 18 anos – Estupro Simples (art. 213, caput do CP); Vítima menor de 18 e maior de 14 anos – Estupro Qualificado (art. 213, §1º do CP); Vítima menor de 14 anos – Estupro de Vulnerável (art. 217-A, caput do CP). Elemento Subjetivo: Dolo, porém não exige a satisfação da lascívia da parte. Consumação: Na modalidade “ter conjunção carnal” o delito consuma-se com a introdução, parcial ou total, do pênis na vagina. De outro lado, na modalidade “praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”, o delito consuma-se em que a vítima realiza em si mesma, no agente ou em terceira pessoa algum ato libidinoso. Tentativa: Admite tentativa. ELEMENTARES Violência: É o emprego de força física sobre a vítima, consistente em lesões corporais ou vias de fato. Pode ser direta ou imediata, quando dirigida contra o ofendido, ou indireta ou mediata, se voltada contra pessoa ou coisa ligada à vítima por laços de parentesco ou afeto. Grave Ameaça: É a promessa de realização de mal grave, futuro e sério contra a vítima (direta ou imediata) ou pessoa que lhe é próxima (indireta ou mediata). Pode ser veiculada oralmente ou por escrito. Conjunção Carnal: A introdução total ou parcial do pênis na vagina; Ato Libidinoso: É o ato de cunho sexual ligado à satisfação de lascívia; OBS: De acordo com o STJ e STF o beijo lascivo é considerado ato libidinoso, desde que haja violência ou grave ameaça. No entanto, caso não haja, pode ser enquadrado como ato obsceno (art. 214 do CP). CONDUTAS 1. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal: É a prática da conjunção carnal e é necessário que a relação seja heterossexual; 2. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar outro ato libidinoso: A relação pode ser heterossexual ou homossexual. O papel da vítima é ativo, pois ela pratica algum ato libidinoso nela própria ou em terceiro; 3. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Aqui também o relacionamento pode ser heterossexual ou homossexual, mas o papel da vítima é passivo, pois permite que nela se pratique um ato libidinoso. OBS: Condutas dos itens 2 e 3 não exigem contato físico, no entanto, podem ser por meios virtuais. Consentimento: Deve ser manifestado do início ao fim do ato. AUMENTO DE PENA Art. 226. A pena é aumentada: I - De quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; II - De metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; IV - De 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: Estupro coletivo a) mediante concurso de 2 (dois) ou mais agentes; Estupro corretivo b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. Art. 234-A. Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: III - de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta gravidez; IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência. Violação Sexual Mediante Fraude Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. Objetividade Jurídica: a liberdade sexual; Objeto Material: a pessoa física Núcleos do Tipo: ter e praticar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, desde que não se amolde ao conceito penal de vulnerável para fins sexuais; Elemento Subjetivo: é o dolo, não importando a finalidade do agente; Consumação: consuma-se com a conjunção carnal ou a realização de outro ato libidinoso; Tentativa: admite-se tentativa; Importunação Sexual Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave. Objetividade Jurídica: a dignidade e liberdade sexual; Objeto Material: a pessoa física Núcleos do Tipo: praticar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, no entanto caso seja praticado na presença de menor de 14 anos, estará configurado o delito definido no art. 218-A do CP; Elemento Subjetivo: é o dolo, com um objetivo principal de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro; Consumação: consuma-se com a prática de ato libidinoso contra alguém, para benefício próprio ou de terceiros; Tentativa: admite-se tentativa; Assédio Sexual Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. § 2º A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 anos. Objetividade Jurídica: é a liberdade sexual; Objeto Material: a pessoa física Núcleos do Tipo: constranger; Sujeito Ativo: crime próprio, vez que exige condição especial do agente (superior hierárquico; Sujeito Passivo: próprio, vez que exige condição especial da vítima (cargo, emprego, função subalterno a do agente); Elemento Subjetivo: é o dolo, com um objetivo principal de obter vantagem ou favorecimento sexual; Consumação: crime formal, consuma-se no momento do constrangimento com o inmtuito de obter vantagem ou favorecimento sexual; Tentativa: admite-se tentativa; OBS: Este delito não incide em relação de professor e aluno e/ou líderes religiosos e seguidores. Exposição da Intimidade Sexual Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo. Objetividade Jurídica: a dignidade e intimidade sexual; Objeto Material: a pessoa violada; Núcleos do Tipo: produzir, fotografar, filmar e registrar Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, no entanto, se a vítima for criança ou adolescente haverá a incidência do crime tipificado no art. 240 da Lei nº 8.069/1990 (ECA); Elemento Subjetivo: dolo, sem finalidade específica; Consumação: crime formal; Tentativa: admite-se tentativa. Art.218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave. Aumento de pena § 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação. Exclusão de ilicitude § 2º Não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput deste artigo em publicação de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada sua prévia autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos. Objetividade Jurídica: a dignidade sexual; Objeto Material: a pessoa; Núcleos do Tipo: oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender, expor a venda, distribuir, publicar, divulgar; Sujeito Ativo: crime comum. Sujeito Passivo: crime comum. Elemento Subjetivo: dolo, independente da finalidade do agente; Consumação: crime formal; Tentativa: admite-se tentativa. Estupro de Vulnerável Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. § 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. § 3 o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. § 4 o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. § 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. Objetividade Jurídica: dignidade sexual; Objeto Material: a pessoa vulnerável; Núcleos do Tipo: ter e praticar Sujeito Ativo: é crime comum, no entanto, na modalidade “ter conjunção carnal” trata-se de crime próprio, pois pressupõe uma relação heterossexual; Sujeito Passivo: a pessoa vulnerável; Elemento Subjetivo: dolo, independente da finalidade do agente; Consumação: é crime material; Tentativa: admite-se tentativa. OBS: Não há como elementar do delito o verbo “constranger”, que, via de regra, sinaliza a presença de violência presumida. No entanto, caso haja, haverá concurso de crimes (material) com o crime de estupro. Mediação para Servir a Lascívia de Outrem Art. 227 - Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem: Pena - reclusão, de um a três anos. § 1 o Se a vítima é maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente é seu ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de educação, de tratamento ou de guarda: Pena - reclusão, de dois a cinco anos. § 2º - Se o crime é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena - reclusão, de dois a oito anos, além da pena correspondente à violência. § 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. Objetividade Jurídica: a dignidade sexual, bem como a moralidade pública; Objeto Material: a pessoa induzida; Núcleos do Tipo: induzir; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum; Elemento Subjetivo: dolo, com um elemento subjetivo específico de satisfazer a lascívia de outrem; Consumação: crime material; Tentativa: admite-se tentativa. Favorecimento da Prostituição ou outra Forma de Exploração Sexual Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. § 1 o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. § 2 o Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo. § 3 o Na hipótese do inciso II do § 2º, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. Objetividade Jurídica: moralidade pública; Objeto Material: a pessoa vulnerável; Núcleos do Tipo: induzir, atrair, facilitar, impedir, dificultar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, desde que igual ou maior de 18 anos; Elemento Subjetivo: dolo, e não se admite forma culposa; Consumação: Tentativa: Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. § 1º Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. § 2º - Se o crime, é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, além da pena correspondente à violência. § 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. Objetividade Jurídica: moralidade pública; Objeto Material: a pessoa; Núcleos do Tipo: induzir, atrair, facilitar, impedir, dificultar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: crime comum, desde que igual ou maior de 18 anos; Elemento Subjetivo: dolo, e não se admite forma culposa; Consumação: nos núcleos “induzir, atrair, facilitar” consuma-se no momento da habitualidade; nos núcleos “impedir e dificultar” consuma-se no momento em que a vítima decide sair e o agente não permite; Tentativa: admite-se tentativa; Casa de Prostituição Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiros, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Objetividade Jurídica: a moralidade pública, no campo sexual, bem como os valores de integridade da sociedade; Objeto Material: É o estabelecimento em que ocorre a exploração sexual, com ou sem intenção de lucro; Núcleos do Tipo: manter; Sujeito Ativo: crime comum, trata-se do proxeneta; Sujeito Passivo: a coletividade (crime vago) Elemento Subjetivo: É o dolo, com um objetivo principal de manter o estabelecimento para exploração sexual Consumação: crime habitual, consuma-se com a habitualidade da casa de prostituição; Tentativa: admite-se tentativa; OBS: A pessoa maior de idade e capaz que se prostitui não é vítima, pois a prostituição, por si só, é irrelevante para o Direito Penal. Rufianismo Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1 o Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador,preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. § 2 o Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência. Objetividade Jurídica: moralidade pública, no âmbito sexual; Objeto Material: a pessoa explorada pelo rufião ou cafetina; Núcleos do Tipo: tirar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: pessoa que exerce a prostituição de forma explorada; Elemento Subjetivo: o dolo, com objetivo específico de tirar proveito; Consumação: crime material, consuma-se com a habitualidade; Tentativa: admite-se tentativa. Promoção de Migração Ilegal Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. § 1º Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro. § 2º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se: I - o crime é cometido com violência; ou II - a vítima é submetida a condição desumana ou degradante. § 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das correspondentes às infrações conexas. Objetividade Jurídica: a administração pública; Objeto Material: o estrangeiro ilegal; Núcleos do Tipo: promover; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: o Estado, mais precisamente a União; Elemento Subjetivo: é o dolo, com um objetivo específico de “obter vantagem econômica” Consumação: crime material, consuma-se com a entrada ilegal; Tentativa: admite-se tentativa. Ato Obsceno Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Objetividade Jurídica: o pudor público; Objeto Material: pessoa ou coletividade em que se dirige o ato obsceno; Núcleos do Tipo: praticar; Sujeito Ativo: crime comum; Sujeito Passivo: a coletividade (crime vago); Elemento Subjetivo: o dolo, sem definição específica; Consumação: crime de mera conduta, pois o art. Limita-se ao descrever o comportamento ilícito; Tentativa: admite-se tentativa.
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