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HK B Complicaçõe� d� Diabete� Profª. Loren� Amat� Complicaçõe� crônica� ❤ Epidemiologia ➺ Todos os tipos de diabetes estão associados a complicações ➺ Pacientes com DM2: • 1,5 a 3,6x mais risco de mortalidade geral • 3 a 4x mais risco de doença coronariana • Principal causa de cegueira tratável no mundo • 2a maior causa de doença renal crônica no Brasil • Grande impacto socioeconômico - queda de produtividade • Redução da expectativa de vida de 4 a 8 anos ❤ Rastreio das complicações ➺ DM1: 5 anos após o diagnóstico ➺ DM2: desde o diagnóstico ❤ Etiologia HK B Complicaçõe� macrovasculare� As complicações macrovasculares são: doença arterial periférica (aterosclerose e trombose); doença arterial coronariana (IAM) e doença cerebrovascular (AVC) ❤ Estratificação de risco A estratificação de risco é por idade, na ausência de: ➺ Fatores de risco ➺ Doença aterosclerótica subclínica ➺ Doença aterosclerótica subclínica HK B Retinopati� diabétic� A retinopatia diabética é uma das principais causas de perda visual irreversível no mundo, acometendo, majoritariamente, a população entre 16 e 64 anos. ➺ O paciente com retinopatia tem maior risco de outras complicações ➺ O rastreio sintomático e precoce pode evitar a evolução para a cegueira irreversível ❤ Fatores de risco ❤ Rastreamento: Fundo de olho ➺ Quando rastrear: • Diabetes tipo 2: imediatamente após o diagnóstico, e manter anualmente • Diabetes tipo 1: 5 anos do início do diabetes, manter anualmente ➺ Fundo de olho normal: Nervo óptico (seta azul), vasos arteriovenosos com aspecto normal (seta verde), tecido retiniano e mácula (seta vermelha) normais. HK B ➺ Fundo de olho com retinopatia: ❤ Quadro clínico ➺ Edema macular diabético (7%): principal alteração responsável por perda irreversível de acuidade visual ➺ Catarata e glaucoma: frequentes e precoces em indivíduos com diabetes ➺ Sintomas: visão embaçada, perda de visão e distorção das imagens ➺ Exame oftalmológico completo por oftalmologista especializado ❤ Tratamento O tratamento da retinopatia é especializado de acordo com o estágio da doença e envolve, além do sintomático, otimizar o controle glicêmico, pressão arterial e dislipidemia ➺ Tipos de tratamento: fotocoagulação a laser, fármaco modulação com antiangiogênico, infusão intravítrea de medicamento anti-inflamatório, implante intra-vítreo de polímero farmacológico de liberação controlada e cirurgia vitreorretiniana Nefropati� Diabétic� “A nefropatia diabética corresponde a esclerose e fibrose glomerulares causadas por alterações metabólicas e hemodinâmicas do diabetes mellitus.” ❤ Rastreamento O rastreamento deve ser anual • Diabetes tipo 2: imediatamente após o diagnóstico • Diabetes tipo 1: 5 anos do início do diabetes • Pacientes DM1 na puberdade ou francamente descompensados ➺ Relação albumina/creatinina ➺ TFG HK B ❤ Diagnóstico ❤ Classificação ❤ Avaliação adicional Esses parâmetros, em DM1, indicam necessidade de realizar avaliação para outras causas de nefropatia ➺ início da proteinúria em diabéticos há < 5 anos ➺ início abrupto da proteinúria ➺ doença rapidamente progressiva ➺ Alterações no sedimento urinário ➺ manifestações clínicas de outra doença sistêmica ➺ ausência de retinopatia Obs: Em pacientes com DM2, a ausência de retinopatia e de neuropatia não exclui DRD ❤ Tratamento O tratamento da nefropatia visa normalizar a albuminúria, desacelerar o declínio da TFG e prevenir a ocorrência de eventos cardiovasculares ➺ Medicamento: Inibidores do SGLT2 ➺ Associados: • Controle pressórico: alvo: PA ≤ 140/80 mmHg • Controle glicêmico: alvo HbA1c < 7% • Controle da dislipidemia • Uso de agentes com efeito renoprotetor (IECA e BRA) • Restrição moderada de proteínas: 0,8 g/kg/dia HK B Neuropati� diabétic� Complicação crônica mais prevalente entre indivíduos diabéticos, caracterizado por perda da sensibilidade nas extremidades, principalmente no pé. ➺ Rastreio anual ➺ 4Ps: precoce; prevalente; progressiva (se não diagnosticada); prevenível ➺ Disfunção dos nervos do sistema nervoso periférico somático ou autonômico, associado a diabetes, após a exclusão de outras causas. ➺ Fatores de risco idênticos aos cardiovasculares ❤ Formas de apresentação ➺ Polineuropatia difusa simétrica (80%) • Início insidioso • Reversível ou permanente • Assintomática (50%) ou formas dolorosas graves • Disautonomias concomitantes • Distribuição simétrica • Exacerbação noturna • Sem dor à estímulos nociceptivos, mas com dores neuropáticas (parestesias ou hiperestesias) • Exame físico: déficit sensitivo nas regiões plantares e direcionando-se para as pernas. Sinais de disfunção motora podem estar presentes: fraqueza dos músculos menores e reflexos ausentes no tornozelo • Diagnóstico clínico ➺ Neuropatia autonômica Apresentação clínica variável, com diagnóstico por exclusão, sendo subdiagnosticada HK B ❤ Alterações possíveis ➺ Fibras nervosas finas (tipos C e delta): insensibilidade à dor e temperatura ➺ Fibras nervosas grossas (alfa e beta): toque, alteração da propriocepção (risco de quedas) ➺ Disautonomia periférica: hipoidrose (pele seca), calos, hemorragia subcutânea e ulceração ➺ Hipotrofia dos músculos dos pés: desequilíbrio entre tendões flexores e extensores, e surgimento gradual das deformidades neuropáticas ❤ Diagnóstico Não há exame diagnóstico específico para neuropatia, sendo feito a partir do exame físico neurológico do pé, sendo + para dois parâmetros alterados ➺ Sensibilidade térmica Realiza-se o teste encostando 2 tubos de ensaio na pele, sendo um com água fria e outro com água quente, para identificar se o paciente consegue diferenciar ➺ Sensibilidade dolorosa Encosta-se o monofilamento nas regiões representadas, e pede-se ao paciente para sinalizar quando sentir o contato. Deve ser realizado sem que a pessoa veja o momento do toque Obs: a sensibilidade é considerada ausente quando 2 de 3 aplicações não forem identificadas HK B ➺ Reflexo: • Aquileu: nervo tibial (L5 a S2) • Patelar: nervo femural (L2 a L4) • Tricipital: nervo radial (C6 a C8) ➺ Sensibilidade vibratória “ O examinador coloca o dedo sob a articulação interfalângica distal e percute levemente com um diapasão de 128 Hz no lado oposto da articulação. O paciente deve perceber o fim da vibração ao mesmo tempo que o examinador, que a sente pela articulação do paciente” ❤ Tratamento O tratamento visa amenizar os sintomas, prevenir lesões nos pés, reduzir sequelas e melhorar a qualidade de vida. Este deve ser associado à suporte psicológico e orientação das práticas. HK B ➺ Deve-se otimizar o controle glicêmico e controle metabólico ➺ Medicamentos direcionados ➺ Tratamento associado • Em casos de alteração do TU: controle voluntário das micções por horários pré definidos; sondagem vesical intermitente; ressecção do esfíncter interno da bexiga P� diabétic� Infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores ➺ A destruição dos tecidos moles pela perda de sensibilidade, associada ao mal funcionamento do sistema imune e de reparação do diabético, leva à amputação não traumática de membros inferiores ➺ Fatores de predisposição à formação de úlceras do pé: • Neuropatia periférica • Doença vascular • Deformidade do pé HK B❤ Rastreamento HK B Referência� bibliográfica� Goldman-Cecil Medicina, 229: Diabetes melito| Lee Goldman and Andrew I. Schafer Diretrizes de Diabetes - SBD - 2019-2020 IDF: International Diabetes Federation (Federação Internacional de Diabetes). https://saude.goiania.go.gov.br/wp-uploads/sites/3/2020/12/POP_19_EXAME_ DE_PE_DIABETICO.pdf https://pt.slideshare.net/pauloalambert/reflexos-35243727 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3 %B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-sensibilidade#:~:text=Para %20testar%20a%20sensibilidade%20vibrat%C3%B3ria,sente%20pela%20articula%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente. https://saude.goiania.go.gov.br/wp-uploads/sites/3/2020/12/POP_19_EXAME_DE_PE_DIABETICO.pdf https://saude.goiania.go.gov.br/wp-uploads/sites/3/2020/12/POP_19_EXAME_DE_PE_DIABETICO.pdf https://pt.slideshare.net/pauloalambert/reflexos-35243727 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-sensibilidade#:~:text=Para%20testar%20a%20sensibilidade%20vibrat%C3%B3ria,sente%20pela%20articula%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-sensibilidade#:~:text=Para%20testar%20a%20sensibilidade%20vibrat%C3%B3ria,sente%20pela%20articula%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-sensibilidade#:~:text=Para%20testar%20a%20sensibilidade%20vibrat%C3%B3ria,sente%20pela%20articula%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exame-neurol%C3%B3gico/como-avaliar-a-sensibilidade#:~:text=Para%20testar%20a%20sensibilidade%20vibrat%C3%B3ria,sente%20pela%20articula%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente
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