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Infecções vaginais

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Dispareunia
Ressecamento vaginal
Prurido
Ardor e dor
Irritação
Corrimento amarelado pastoso
Whiff-test (-)
pH > 5.0
VAGINITE ATRÓFICA
Tratamento
Reposição estrogênica; lubrificantes não hormonais;
permanecer sexualmente ativa e laserterapia.
INFECÇÕES VAGINAIS
Amanda Vieira Sampaio - Medicina UFMA PHO
Sintoma da fase lútea - cíclico
pH < 4.5
Corrimento branco e pastoso
Prurido, ardor, dispareunia e disúria
Corrimento grumoso branco a esverdeado
pH < 4.5
Whiff-test (-)
Prurido vulvar associado ou não a fissuras vulvares e
edema
"Perda urinária espontânea"
Dispareunia de intróito vaginal
Exame a fresco
Tratamento
Alcalinização do meio vaginal: asseios vaginais com
bicarbonato de sódio 2x/sem; banhos de assento e
corticoide tópico de baixa potência.
CANDIDÍASE
Candidíase Vulvovaginal (CVV) é uma infecção da vulva e
vagina causada por um fungo do gênero Candida, Gram-
positivo, dimorfo, saprófita do trato genital e
gastrointestinal, com virulência limitada. A Candida é
capaz de se proliferar em ambiente ácido, apesar da ação
dos lactobacilos.
A CVV é a segunda causa mais comum de corrimento
vaginal, representando 23% dos casos de vulvovaginites.
Tratamento
Clotrimazol 1% VV 7 a 14d
Miconazol 2% VV 7d
Butoconazol 1% VV 1d
Fluconazol 150 mg VO DU
Menopausa
Radioterapia
Quimioterapia
Ooforectomia
Pós-parto
Medicamentos: tamoxifeno, danazol,
medroxiprogesterona, leuprolide, nafarelina
Síndrome de supercrescimento lactobacilar
Prevalência de 5 a 7%
Vaginite que surge em consequência da deficiência de
estrogênio. Após a menopausa, seja ela natural ou cirúrgica
(remoção dos ovários), os níveis circulantes de estrogênio
(principalmente estradiol) são drasticamente reduzidos. O
epitélio vaginal e uretral são estrogênio-dependentes.
Fatores de risco
VAGINOSE CITOLÍTICA
Corrimento vaginal caracterizado por aumento excessivo de
lactobacilos, citólise importante e escassez de leucócitos.
Dieta
Estresse
Predisposição genética
Doenças sistêmicas (DM/Autoimunes)
Antibioticoterapia
ACHO alta dosagem
Pensar em Candida não albicans - exame a fresco e
cultura específica
Corrimento bolhoso acinzentado
pH > 4.5
Whiff-test
Colo em aspecto framboesa/tigroide
Diagnóstico - exame a fresco; cultura
Rastrear outras ISTs
Controle de cura em 3 meses
Não é DST
Critérios de Amsel
Corrimento bolhoso* acinzentado
CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO
Tratamento
Probióticos; Fluconazol 150 mg - dose de ataque (1cp a cada
72h/3 doses); manutenção - 1cp/sem por 6m; ácido bórico
600 mg 1cp/14 dias.
TRICOMONÍASE
Consiste em uma infecção causada por Trichomonas
vaginalis, um protozoário flagelado anaeróbico facultativo,
que possui os seres humanos como os únicos hospedeiros
conhecidos.
Tratamento
Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO, dose única (dose
total de tratamento 2 g)
Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dias, por 7 dias
Tinidazol 2g VO DU
VAGINOSE BACTERIANA
A Vaginose Bacteriana (VB) é um conjunto de sinais e
sintomas resultante de um desequilíbrio da flora, que culmina
com uma diminuição dos lactobacilos e um crescimento
polimicrobiano de bactérias anaeróbias estritas e de
anaeróbias facultativas, cujo fator desencadeante é
desconhecido. Entre os anaeróbios, a Gardnerella vaginalis é o
que predomina na VB.
INFECÇÕES VAGINAIS
Amanda Vieira Sampaio - Medicina UFMA PHO
Metronidazol 500 mg VO 2x/d 7d
Metronidazol gel VV 5d
Clindamicina 2% VV 7d
Tinidazol 2 g VO 1x/d 2d
Tinidazol 1 g VO 1x/d 5d
Clindamicina 300 mg VO 2x/d 7d
Tratamento
a) Recomendado
b) Alternativo
SECREÇÃO VAGINAL
Muco cervical
Células vaginais
Secreção das células de Bartholin e Skene
Transudato vaginal
Proteínas e glicoproteínas
CONTEÚDO OU RESÍDUO VAGINAL
COMPOSIÇÃO HABITUAL
Lactobacilus acidophilus, Staphylococcus epidermidis,
Streptococcus agalactiae, E. coli, Gardnerella vaginalis,
Enterococcus, Prevotella ssp, Bacteroides ssp,
Peptostreptococcus, Ureaplasma urealyticum,
Mycoplasma hominis, Candida ssp.

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